Ano: 2020

Chamar médicos cubanos de terroristas, é mole; quero ver Bolsonaro roncar grosso com os assassinos de Marielle

Bolsonaro fala grosso com os médicos cubanos e fala fino com os milicianos. Chama de terroristas os médicos cubanos que tanto ajudaram a população pobre no Brasil e se cala sobre os milicianos que assassinaram Marielle. Ou alguém já viu Bolsonaro dizer alguma coisa contra os assassinos de Marielle? Pergunta que chega a ser ridícula.

Se há uma coisa que Bolsonaro não quer é remexer nesse assunto, assim como no de Queiroz, se é que não está tudo junto e misturado. O fato é que o Brasil ou pelo menos os 80% de brasileiros que o Datafolha diz não acreditarem em Bolsonaro, sabem de cor e salteado quem matou e quem foram os mandantes da morte de Marielle, tal a quantidade escancarada de provas surgidas tanto no condomínio Vivendas da Barra quanto na Alerj durante o mandato de Flávio Bolsonaro, assim como na Câmara de vereadores do Rio da qual Carlos Bolsonaro e Marielle faziam parte.

Mas o problema de Bolsonaro são os cubanos, os terroristas, os comunistas e não os milicianos. Os cubanos que tanto bem fizeram ao povo brasileiro são caluniados por Bolsonaro. E os assassinos de Marielle a 50 passos de sua casa, ele não quer tocar no assunto, que fará folhear as revistas e jornais que falam sobre essa covardia.

Na verdade, Bolsonaro faz de tudo para que o caso Marielle não volte à tona, bem como virou do avesso o Coaf para que o aquele cheque de Queiroz que foi parar na conta da primeira-dama, Michelle, não seja apenas a ponta o iceberg de algo muito maior envolvendo diretamente o Presidente da República com o miliciano Queiroz com uma penca de crimes nas costas.

Por isso prefere o diversionismo de atacar os médicos cubanos do que enfrentar o mundo sombrio que cerca o assassinato de Marielle e que assombra o seu clã.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

Vídeo: Multidão toma as ruas de Teerã pedindo vingança por morte de General Soleimani

Na capital do Irã o clima de revolta durante as homenagens a Soleimani, morto em ataque aéreo americano na quinta-feira.

Uma multidão cercou a torre Azadi (liberdade), erguida nos anos 1970 para celebrar os 2.500 anos do império persa.

O dia de homenagens ao general Qassem Soleimani, nesta segunda-feira em Teerã, teve como tônica o pedido de uma vingança dura contra os autores do seu assassinato, vindo da filha do militar, de altas autoridades e também presente em manifestações espontâneas da população iraniana.

Na despedida da capital ao general, uma cerimônia foi realizada na mesquita da Universidade de Teerã, que ficou logo cercada por uma multidão de milhares de pessoas, que tomou todas as ruas ao redor do prédio e depois saiu em cortejo pela cidade.

A cerimônia na universidade foi reservada para convidados, principalmente militares, clérigos, políticos, membros do Judiciário e parentes.

O líder máximo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, se debruçou sobre o caixão de Soleimani e chorou. Os dois eram próximos, e o general era conhecido por sua lealdade extrema à mais alta autoridade do país.

— As famílias de soldados americanos no Oriente Médio vão passar os dias esperando pela morte dos seus filhos.

Trump, maluco, não pense que tudo acabou com o martírio do meu pai — disse a filha do militar, Zeinab Soleimani, acrescentando que “um dia escuro” recairá sobre os Estados Unidos e Israel.

 

 

*Com informações de O Globo

Tensão EUA x Irã: Forças de mísseis do Irã estão em estado de alerta máximo, avisa oficial dos EUA

Oficial norte-americano informou à agência de notícias Reuters, que as forças de mísseis do Irã estão em estado de alerta máximo.

Entretanto, ele não especificou se o estado de alerta seria de caráter defensivo ou ofensivo. Além disso, foi informado à Reuters, que os militares norte-americanos estão observando a movimentação das forças de mísseis iranianas.

“Eles [iranianos] estão claramente em estado de alerta máximo. Esse estado de alerta elevado é para estarem mais bem preparados defensivamente ou para estarem mais bem preparados ofensivamente? Isso não pode ser determinado neste momento”, disse o oficial sob condição de anonimato.

No dia 3 de janeiro, as forças norte-americanas eliminaram o general iraniano Qassem Soleimani em um ataque aéreo realizado a partir da capital iraquiana, Bagdá.

Exercícios de sistemas de mísseis Fateh, Irã (foto de arquivo)

Exercícios de sistemas de mísseis Fateh, Irã

Após o ataque, o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, prometeu represálias pela morte do general. Por sua vez, o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou bombardear o território iraniano.

 

 

*Com informações do Sputnik Brasil

Comédia: Guaidó, de autoproclamado presidente da Venezuela, a autoproclamado presidente da assembleia paralela

O deputado de direita e autoproclamado presidente da Venezuela, Juan Guaidó, foi reeleito para a presidência de um Parlamento paralelo na noite deste domingo (05/01) por uma assembleia realizada na sede do jornal venezuelano El Nacional.

A sessão não oficial, que contou apenas com a presença de parlamentares da oposição aliados a Guaidó, foi realizada após o autoproclamado presidente interino ser derrotado no Parlamento em votação que elegeu uma nova junta diretora para a Assembleia Nacional (AN) da Venezuela, tendo como presidente o deputado Luis Parra, membro do partido opositor Primeiro Justiça.

O agora ex-presidente do Parlamento recebeu o apoio de países como Estados Unidos, Colômbia, Brasil e da Organização dos Estados Americanos (OEA) e disse que o governo de Maduro tentou “ignorar o Parlamento” e classificou a assembleia paralela como uma derrota para o chavismo. Nesta segunda-feira, a União Europeia (UE) também reconheceu o mandato de Guaidó.

Entretanto, mais cedo, apoiadores de Juan Guaidó, se recusaram a participar da sessão oficial na AN que elegeu a nova direção, acusando o governo do presidente Nicolás Maduro de impedir fisicamente a entrada de opositores no prédio do Parlamento. Guaidó chegou a tentar saltar uma grade do prédio da Assembleia, sem sucesso.

Segundo membros do governo Maduro e deputados chavistas e da oposição não havia tal impedimento e o grupo de Guaidó, ao perceber que estava em minoria, simulou essa barreira.

A vitória de Luis Parra coloca fim ao mandato de Juan Guaidó na presidência do Parlamento. O deputado de direita, que se autoproclamou presidente da Venezuela em fevereiro de 2019, foi acusado de envolvimento em casos de corrupção e é suspeito de receber colaboração de paramilitares narcotraficantes da Colômbia.

Essas acusações enfraqueceram Guaidó como líder da oposição, que chegou a pedir seu afastamento da direção da Assembleia e o impeachment da Presidência autoproclamada.

 

 

*Com informações do Ópera Mundi

 

 

Vídeo – Altman: Bolsonaro mostrou mais uma vez que é um lambe-botas dos Estados Unidos

O jornalista Breno Altman, em sua análise semanal concedida à TV 247, rechaça a postura servil das relações exteriores brasileiras com o governo Trump e classifica o apoio de Bolsonaro a Trump como “arriscada”, pois coloca o Brasil no “centro do conflito” envolvendo a tensão entre Irã e EUA. “Mais uma vez Bolsonaro mostra que é um completo lambe botas dos Estados Unidos”, aponta o jornalista.

Ele diz que, apesar do exército brasileiro não possuir infraestrutura alguma, “Bolsonaro poderá inventar de colocá-lo num cenário de guerra”.

No que diz respeito a capacidade bélica do Irã, Altman destaca que seu poderio aéreo não é forte. “Em um possível cenário de guerra, tal elemento é fundamental”, analisa.

No entanto, ele observa que, “caso a Rússia entre no jogo”, o Irã teria condições de enfrentar a potência estadunidense. “Mas a Rússia entrará de cabeça nessa questão? Acho muito difícil”, pondera o jornalista.

 

 

*Com informações do 247

Bolsonaro não combate a corrupção porque não vai produzir provas de crimes contra sua própria família

Aquele presidente que tinha em seu cardápio eleitoral o combate à corrupção, é uma mentira com o rabo de fora. Como combater a corrupção se você participa dela? Como definir os papeis do Ministério Público e da Polícia Federal a partir disso, usando-os para proteger o próprio lombo? É exatamente isso que Bolsonaro está fazendo e que o General Santos Cruz se esquece de dizer quando afirma que Bolsonaro não combate a corrupção.

Faltou ao General também coragem para dizer que Moro é cúmplice disso, num pacto escancarado entre o Ministério da justiça que comanda a PF e o clã Bolsonaro.

A pressão exercida por Moro sobre o porteiro do Vivendas da Barra que denunciou que Jair Bolsonaro deu ordem para que o miliciano Élcio de Queiroz, assassino de Marielle, entrasse no condomínio, é exemplar. Moro construiu uma circunstância aliada a Bolsonaro, dizendo que o porteiro se enganou ao dizer que a central da milícia do condomínio Vivendas da Barra era a casa 58.

A imprensa obsequiosa e lacaia do mercado para quem Bolsonaro governa, calou-se e nunca mais tocou no assunto, passando para a sociedade que o coitado do porteiro cometeu crime de calúnia.

É certo que o General Santos Cruz apresentou questões técnicas, como o desmanche do Coaf e a manipulação do comando da Polícia Federal, mas não disse que o motivo principal é a busca desesperada de Bolsonaro para livrar a sua cara e a de sua família envolvidos com o miliciano Queiroz e o esquema de corrupção que envolve fantasmas, laranjas e milicianos, o que levaria Bolsonaro não só à destituição do cargo de presidente, mas à cadeia. Faltou no General coragem para dizer isso, mesmo que tenha feito isso implicitamente.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

O lacaio Bolsonaro arrasta a guerra dos EUA e Irã para dentro do Brasil

No Brasil, EUA testarão aliança contra o Irã.

Dentro do próprio Itamaraty, comunicado emitido por chanceler Ernesto Araújo em apoio ao ato de Trump foi duramente criticado por colocar em risco os interesses nacionais, por abandonar respeito à soberania e por quebra de uma tradição diplomática do país de diálogo.

GENEBRA – Aliados do governo de Donald Trump afirmam que deverão ser cobrados e testados em sua aliança com a Casa Branca no dossiê iraniano durante uma conferência organizada no Brasil, em um mês.

Nos dias 5 e 6 de fevereiro, o governo brasileiro aceitou sediar um encontro entre aliados militares dos EUA para debater a situação no Oriente Médio e no Golfo.

Oficialmente, a reunião faz parte do Processo de Varsóvia e teria como função o debate de assuntos relacionados à crise humanitária e refugiados, numa agenda que já havia sido estabelecida em dezembro. O Processo de Varsóvia foi lançado pelo governo Trump na capital polonesa no início de 2019 com o objetivo de reposicionar os EUA na região. Mas, nos bastidores, o projeto tem um só objetivo: conter o Irã.

Levando em consideração os encontros dos últimos meses, nenhum das demais potências deve fazer parte da iniciativa. China e Rússia alertam que o processo é uma forma diplomática que os americanos encontraram para planejar o Oriente Médio e o Golfo sem o Irã. A França também se recusou a participar da iniciativa.

Na região, os participantes são os aliados americanos: Afeganistão, Bahrein, Jordânia, Emirados Árabes e Arábia Saudita, além dos israelenses.

Iraque, Síria, Turquia e Líbano, além dos palestinos, também se recusam a chancelar o processo.

No caso do encontro no Brasil, porém, diplomatas na Europa afirmam que o programa de debates ameaça ser fortemente marcado pela crise declarada entre EUA e Irã. A perspectiva é de que, nos corredores e fora da agenda oficial, negociadores americanos usem a ocasião para garantir um apoio da aliança aos seus atos contra o regime de Teerã.

Desde a morte do general Qasem Soleimani, na sexta-feira, em um ataque americano, o Ocidente e aliados americanos foram tragados para a crise.

Do lado americano, porém, há uma enorme pressão para que tradicionais aliados mostrem “unidade” neste momento.

Diversos países que contam com bases americanas ou que têm sido um aliado explícito de Trump indicaram que temem ser alvos de uma represália por parte do Irã ou de milícias.

Reino Unido, Austrália e Canadá se queixaram de que o ato americano ocorreu sem qualquer tipo de consultas com os aliados que enviaram soldados no Iraque.

Os australianos anunciaram que sua embaixada em Bagdá estava fechada, enquanto Ottawa também demonstrou preocupação com sua presença militar no Iraque.

Brasileiros sob ameaça? No Brasil, certas alas das Forças Armadas deixaram claro que não querem ver o país envolvido na crise entre americanos e iranianos. Mas o grupo mais próximo aos EUA, liderado pelo Itamaraty, pressionou por uma declaração de apoio aos atos de Trump e acabou prevalecendo.

Fontes em Brasília indicaram que, antes de o comunicado oficial do governo ser emitido pela chancelaria, versões preliminares circularam com um tom de apoio ainda mais forte aos interesses da Casa Branca.

Dentro do Itamaraty, o comunicado de apoio aos americanos também foi duramente criticado. Embaixadores e diplomatas indicaram que o texto reflete um rompimento de uma tradicional posição de promoção da paz e diálogo do Brasil, assim como uma chancela de uma violação da soberania de outro país. “Ninguém respeita quem adota uma posição de lacaio”, alertou um experiente embaixador. “Em vez de defender os interesses do país, defendem os interesses americanos. Assim, nenhum país pode ser respeitado”, disse.

Para outro representante da diplomacia nacional, declarações de lealdade em relação ao presidente Donald Trump representam até mesmo um risco para empresas brasileiras.

Cientes dos atos de Soleimani, esses diplomatas brasileiros insistiam na necessidade de uma postura de neutralidade por parte do Brasil. Temendo uma retaliação por parte do chanceler Ernesto Araújo, diplomatas pediram para que suas identidades não fossem reveladas pela reportagem.

À coluna, o ex-ministro da Defesa e ex-chanceler, Celso Amorim, alertou que a posição do governo ameaçaria a própria segurança do país. “A questão é saber até onde irá (a aliança entre Bolsonaro e Trump)”, declarou. “E se, além das perdas comerciais, o governo está disposto a colocar em risco a segurança do Brasil e dos brasileiros”, questionou.

Pressão e Bastidores

Mas fontes diplomáticas confirmaram que, em meio à eclosão da crise, o governo americano fez questão de pressionar seus aliados para que saíssem em apoio à sua ofensiva. Nos últimos dias, o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, se queixou do frágil apoio que recebeu dos governos europeus diante do assassinato do general Qasem Soleimani, na sexta-feira. “Não ajuda”, declarou o americano.

No fim de semana, o presidente da França, Emmanuel Macron, telefonou às lideranças iraquianas para demonstrar o apoio de Paris à soberania de Bagdá. Para diversos especialistas europeus, o governo americano violou a soberania iraquiana ao realizar a operação em território estrangeiro, sem ter sequer consultado com o país onde o ataque ocorreria.

A tentativa de manter os canais de comunicação abertos com o Irã também foi demonstrada pela UE, que convidou o chanceler de Teerã para um encontro em Bruxelas.

O gesto foi interpretado como um ato de desafio ao plano americano de isolar o Irã. O objetivo é o de convencer os iranianos a não responder com um ataque militar, já que isso certamente abriria o caminho para uma ofensiva ainda maior por parte de Trump.

O governo do Reino Unido também enviará nesta semana um de seus ministros para Washington, na esperança de convencer a Casa Branca a adotar uma postura menos agressiva na região.

No Vaticano, o papa Francisco apelou para o “auto-controle” e pela manutenção do diálogo. Enquanto isso, os governos da Suíça e do Japão têm tentado mediar a crise, com contatos entre Teerã e Washington para buscar uma desescalada do conflito.

 

*Jamil Chade/Uol

Vídeo: Área de embaixada dos EUA em Bagdá é atingida por foguetes; Trump reforça ameaças

Em meio à escalada das tensões no Oriente Médio, foguetes atingiram a Zona Verde de Bagdá, região onde fica a embaixada dos EUA na capital do Iraque, no fim da tarde deste domingo (5), segundo veículos de imprensa estrangeiros.

Minutos depois da divulgação dos ataques, cuja autoria e alvos ainda são desconhecidos, o presidente americano, Donald Trump, reiterou suas ameaças de uma resposta militar a eventuais investidas do Irã contra alvos ou cidadãos americanos. Segundo Trump, se isso ocorrer, os EUA reagirão “rapidamente e com força total, e talvez de forma desproporcional”.

Na noite de sábado (4), Trump já havia feito ameaças de atacar 52 alvos iranianos caso o país atingisse um alvo americano. O número é uma alusão ao número de pessoas feitas reféns no sequestro da embaixada americana em Teerã em 1979, ano da Revolução Islâmica que transformou o Irã em uma teocracia.

No momento, não se sabe ao certo o número de foguetes disparados em direção à Zona Verde de Bagdá, onde ficam outras embaixadas estrangeiras e o Parlamento iraquiano.

Segundo o canal de notícias americano CNN, foram dois foguetes. De acordo com a agência Reuters, que cita fontes militares iraquianas, seis foguetes atingiram Bagdá, sendo três deles na Zona Verde, e seis pessoas ficaram feridas.

O canal curdo-iraquiano Rudaw relatou ao menos quatro explosões na região, e divulgou um vídeo no qual é possível ouvir o barulho de uma delas.

A temperatura da crise internacional está se elevando desde quinta-feira (2), quando um ataque americano em Bagdá matou o general iraniano Qassim Suleimani.

Mais cedo hoje, o Irã anunciou o fim das restrições ao seu programa nuclear, o que inclui o enriquecimento de urânio sem limitações.

Também neste domingo, o Parlamento do Iraque aprovou uma resolução para expulsar as tropas americanas do país. Os EUA têm 5.000 militares no Iraque. O governo local ainda precisa acatar a resolução.

 

 

*Com informações do Uol

Vídeos – Venezuela: Juan Guaidó sofre derrota e perde o cargo de presidente da Assembleia Nacional

Juan Guaidó foi substituído do cargo de presidente da Assembleia Nacional por um grupo político rival. Neste domingo (5), foi realizada votação para determinar a nova presidência da Casa.

O cargo agora será ocupado pelo deputado Luis Parra. Membros da ala chavista “Bloque de la Patria”, e alguns setores da oposição, romperam com Guaidó e votaram em Parra para presidente da Assembleia Nacional, Franklin Duarte como primeiro vice-presidente e José Gregorio Noriega como segundo vice-presidente.

A eleição foi criticada por alguns deputados, que dizem que a decisão foi tomada sem o quórum necessário já que a Assembleia Nacional estava cercada por militares da Guarda Nacional Bolivariana.

Francisco Torrealba, membro do Partido Socialista Unido, afirma que Guaidó não pretendia abrir a sessão plenária para evitar uma derrota no pleito e que foi utilizado um trecho do regimento que permite a sessão ser aberta pelo deputado mais velho.

Tanto Brasil como Estados Unidos afirmaram que não reconhecem a decisão.

Guaidó se autoproclamou presidente interino da Venezuela em 23 de janeiro e procura destituir do cargo o presidente Nicolás Maduro.

 

 

*Com informações do Sputinik

Grupo terrorista Al-Shabab ataca base militar dos EUA no Quênia

Grupo islâmico ligado à Al Qaeda ataca base dos EUA.

“O ataque lançou uma nuvem escura de fumaça no ar”, disse Abdallah Barghash. Ele estava entre a multidão que via de perto o desenrolar da ação na Ilha Manda. O local é um dos principais pontos turísticos do país. Outras testemunhas dizem que um carro bomba foi utilizado na ação.

Aviões e veículos das forças norte-americanas foram destruídos num ataque ao aeródromo de Manda Bay, localizado perto da fronteira com a Somália. Este é o primeiro ataque conhecido do grupo extremista contra os EUA.

O grupo “jihadista” somali Al-Shabab invadiu, este domingo (05.01), uma base militar do Quênia usada pelas forças norte-americanas, destruindo aviões e veículos das forças armadas dos Estados Unidos, segundo as autoridades quenianas.

“Esta manhã, por volta das 05:30, horário local, houve uma tentativa (dos “jihadistas”) de passar pela segurança em Manda Air Strip (nome da base aérea atacada). A tentativa foi repelida com êxito”, referiram as Forças de Defesa do Quênia, num comunicado.

Entretanto, o grupo extremista Al-Shabab, que opera sob instruções do movimento terrorista Al-Qaida, reivindicou o ataque num comunicado, identificando a base como “uma das muitas plataformas de lançamento da cruzada norte-americana contra o Islão na região”.

“Sete aeronaves e três veículos militares foram destruídos no ataque”, disse o al-Shabab.

Quatro mortes

As autoridades do Quênia não forneceram informações sobre a existência de vítimas, das forças norte-americanas ou quenianas, mas confirmaram a morte de quatro dos atacantes.

Uma declaração do Comando dos Estados Unidos da América (EUA) na África, emitida horas depois de o grupo Al-Shabab ter divulgado fotos de aviões norte-americanos em chamas, disse que ainda está em curso uma avaliação dos danos no aeródromo de Manda Bay, que está a ser usado pelas forças militares.

As forças armadas norte-americanas dizem que “os relatórios iniciais refletem danos em infraestruturas e em equipamentos”, enquanto a autoridade de aviação civil do Quênia reportou que a pista de aterragem do aeródromo foi fechada.

O Quênia é uma base fundamental para o combate contra organizações extremistas em África e o aeródromo de Manda Bay é utilizado para treino e apoio a parceiros das forças norte-americanas na região, na luta contra grupos terroristas. Este é o primeiro ataque conhecido deste grupo extremista contra as forças norte-americanas.

Andrew Franklin, ex-fuzileiro naval e especialista em questões militares em África, explicou, este domingo, que “o lançamento de um ataque deliberado contra uma base permanente ocupada pelas forças militares dos EUA exige muito planeamento, ensaios, logística e capacidade operacional”.

 

 

*Com informações do DW

* Foto destaque: Metrópoles