Ano: 2020

Globo não quer fazer debate virtual entre Boulos e Covas e Plataforma Zoom bomba nas redes

A Globo cancelou o debate entre os candidatos Guilherme Boulos (Psol) e Bruno Covas (PSDB), após Boulos ser diagnosticado com Covid-19, embora sem sintomas, segundo afirmou o próprio. Boulos propôs à Globo fazer o debate virtual, mas não se sabe porque cargas d’água a Globo não aceitou.

Pensando bem, a Globo sabe sim porque não aceita fazer o debate virtual. Ela sabe muito bem que é Covas quem se beneficia.

As redes sociais estão bombando com pedidos de realização do debate.

Zoom está explodindo nos Trending Topics do Twitter. São mais de 164 mil menções.

O aplicativo é usado para teleconferências e está sendo sugerido para a Globo promover o debate entre Boulos e Covas, mesmo com o psolista testado positivo para Covid.

Confira as manifestações:

 

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Urgente: Boulos testa positivo para Covid-19

Nesta sexta-feira, 27, o candidato a prefeito de São Paulo pelo PSOL, Guilherme Boulos, testou positivo para Covid-19. O psolista não apresentou sintomas, mas se submeteu ao teste após a deputada Samia Bonfim ter sido contaminada pela doença.

Leia o comunicado da assessoria na íntegra.

Comunicamos que o candidato Guilherme Boulos testou positivo para Covid-19 na tarde desta sexta-feira, mesmo sem apresentar qualquer sintoma da doença.

Na segunda-feira, a campanha foi informada de que a deputada Sâmia Bonfim, do PSOL, que esteve em uma agenda pública da campanha na sexta-feira passada, havia testado positivo. No encontro, Boulos e Sâmia seguiram todas as medidas sanitárias recomendadas, como uso de máscaras e álcool em gel.
Seguindo as orientações do Ministério da Saúde, Guilherme Boulos suspendeu as atividades de rua, dedicou-se a agendas em locais reservados e com público restrito, sempre resguardando as recomendações sanitárias, e fez o teste RT-PCR.

Diante do resultado positivo, Guilherme Boulos irá cumprir o protocolo de quarentena pelo período necessário. Toda a equipe que trabalha na campanha e que tem contato próximo com o candidato será testado a partir de agora.

O candidato reforça a preocupação que tem afirmado nos últimos dias sobre os indícios de uma segunda onda da pandemia, até aqui negligenciada pelos governos estadual e municipal, responsáveis pela aplicação das medidas.

A campanha seguirá atuante nesta reta final para apresentar o projeto de mudança que São Paulo precisa e fazer a esperança que a gente vê nas ruas desaguar numa vitória no próximo domingo.

 

*Com informações do Cafezinho

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Moro, agora, descobriu que sabia que Carluxo era do gabinete do ódio

Moro é mesmo o mais previsível dos previsíveis. Logo que ele saiu do governo Bolsonaro fazendo aquele teatro todo, nós aqui do Antropofagista já tínhamos avisado que Moro, durante o tempo em que esteve no governo, já tinha feito um dossiê para usar contra Bolsonaro numa possível disputa eleitoral em 2022.

E que, na surdina, vazaria para a mídia o caminho das pedras. O que parece é que ele mudou de ideia e resolveu ele próprio tentar recuperar a aura de paladino da justiça para os tolos, denunciando a organização criminosa para a qual prestou serviços como capanga, vide a prensa que ele deu no porteiro do condomínio de Bolsonaro para mudar a versão do seu depoimento sobre a casa 58 do Seu Jair no dia da morte de Marielle.

E o cínico ainda tem coragem de dizer que saiu do governo porque Bolsonaro queria instrumentalizar a Polícia Federal. É um piadista esse rapaz.

Agora, vai soltando a conta gotas o que sabe, não só contra Bolsonaro, mas também contra ministros militares, o que não deixa de se mais uma desmoralização para as Forças Armadas já tão desmoralizada por Bolsonaro.

O fato é que Bolsonaro, informado, possivelmente por esses mesmos ministros palacianos que o traíra de Curitiba estava armando um mata-burro para derrubar o cavalão, Bolsonaro resolveu dar fim ao casamento dos dois sem vergonha que daria uma bela dupla sertaneja, “vigarista e sem vergonha”.

O problema de Moro, como de todo malandro agulha, é acreditar que todo mundo é trouxa, que não sabia exatamente como ele contava os passos do seu pulo, assim como quem pratica salto triplo ou à distância, sem se preocupar que o cretino não conseguiu dar um único salto que não queimasse logo na largada.

Agora ele está aí, dizendo que alguém disse, que alguém falou, pergunta aos generais, ao estilo, siga o dinheiro, como se o próprio não soubesse disso e que, possivelmente, participou de tudo e, agora, dá uma de alcaguete bem aos moldes dos piores ratos da história.

E preparem-se, daqui por diante até 2022, Moro vai soltar um balão atrás do outro contra o vigarista que ele praticamente colocou na presidência, prendendo Lula sem provas.

Agora é esperar que o ex-fã clube de Moro, Augusto Nunes, Ana Paula do Vôlei, Constantino e Fiuza, defender o Carluxão.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Economist: Política econômica de Guedes faz bolsonarismo evaporar

O jornal britânico The Economist deu uma grande volta para dizer que a política econômica de Paulo Guedes jogou o cavalão genocida no chão. Na verdade, o jornal reproduz o que aqui já vínhamos afirmando faz tempo.

O neoliberalismo é uma rua sem saída, sem margem para manobra e sem possibilidade de engatar uma ré.

Qualquer brasileiro de bom senso sabe que o neoliberalismo não passa de uma crença surda, burra e cega, que, num primeiro momento, traz aos mais ricos a ilusão de que vão ganhar muito, tirando o Estado da construção de um processo virtuoso, somado à perda de direitos e da capacidade de compra do salário dos trabalhadores.

Na lógica do liberalismo, o menos vale mais. E o resultado é esse que o Economist dá uma longa volta para anunciar que o posto Ipiranga é um buraco sem fundo, uma mentira, uma trapaça, uma granada que Guedes colocou no bolso do Estado brasileiro e, consequentemente, a tal economia de mercado, que é outra ilusão no Brasil, abriu o bico e está com meio palmo de língua para fora.

Para piorar, o Brasil tem recessão com inflação. Mas não só isso, para os pobres, há o que existe de pior, a hiperinflação dos alimentos. Pobres e novos pobres criados por Temer e Bolsonaro que foram jogados na insegurança dos bicos e na incapacidade de adquirir crédito para consumo, já que não têm segurança de emprego formal para assumir compromissos com prestações e outras formas de pagamento via crédito, o que piora sensivelmente o mercado interno, já em recessão.

Lógico que Bolsonaro, que é apenas um oportunista barato, soma-se a imbecis reacionários para construir um personagem que já não demanda nenhum tipo de fascínio a incautos que, no passado, deram-lhe crédito.

O resultado está aí, Bolsonaro é um morto vivo, como já dito aqui por inúmeras vezes, mas parece que, agora, até a imprensa internacional também já encomenda seu funeral como presidente.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: Veja, em entrevista com Adélio, monta a farsa da facada 2 tentando salvar a reeleição de Covas

A impressão que se tem é a de que Boulos já ultrapassou Covas, por um motivo simples, o primeiro, é o desespero e as ações da mídia paulista para não deixar que o projeto BolsoDória perca a hegemonia total em São Paulo por interesses inconfessáveis dos barões da comunicação e da elite paulistana.

Não foi por acaso que o Estadão remontou os áureos tempos da campanha da mídia na época contra a abolição, com o título cretino, “Não é hora de aventuras”.

Nesta quinta-feira, na sabatina da Folha com Boulos, que causou revolta nas redes sociais, em que a jornalista Thaís Oyama fez uma lambança grosseira ao usar 38 segundos do tempo de Boulos, dando a ele míseros 7s para que respondesse e ainda fizesse suas considerações finais, o que logicamente não aconteceu.

Já no caso de Covas, ganhou de lambuja, além do tempo normal, mais 11 segundos para produzir seus palavrórios.

Quando aqui se fala da desconfiança de que Boulos já passou Covas, é por essas e outras, mas principalmente pelo fato da pesquisa ser feita por telefone, mas como muita gente da periferia não tem celular, e o PT mergulhou de cabeça na campanha de Boulos nas regiões mais carentes, tudo indica que o radar das pesquisas não captou esse movimento.

Isso, sem falar que Boulos, nos últimos dias, ganhou o coração de muita gente da classe média e até mesmo da classe alta.

Na entrevista que segue abaixo com Adélio Bispo, com um script risível, ele faz uma associação do PSDB a Bolsonaro, claramente convocando os bolsonaristas a votarem no tucano Covas. Além de, mesmo não sendo reproduzido nessa entrevista, os bolsonaristas cansaram de dizer que Adélio já tinha sido filiado ao Psol.

Observa-se também que ele faz distinção entre o PSDB e o PT que apoia Boulos, associando o PSDB a Bolsonaro. Lógico que é uma coisa grotesca, bufa, uma opereta da mais tucana das redações de São Paulo, a Veja.

O resultado provoca gargalhadas a quem tem um mínimo de senso de ridículo, tal o enredo burlesco que as concepções de Adélio para dar veracidade a essa peça cômica, o artifício da periculosidade de Adélio foi expô-lo com os pés e as mãos algemados como se ele fosse um canibal.

A entrevista em si, a falta de imaginação para recriar a cena da facada sem sangue e sem faca, só reforça que esta foi a mais estrambótica das mentiras contadas durante uma disputa eleitoral na história do Brasil.

O que parece é que a Veja quis superar a farsa criando outra ainda mais ridícula. Assistam ao vídeo e tirem as suas conclusões.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: Mais um flagrante de compra de votos com cestas básicas pela campanha de Covas

Duas coisas ficam escancaradas na falta de princípios do PSDB comprando votos para Covas, utilizando a distribuição de cestas básicas.

As práticas mais vis da antipolítica bolsonarista e a omissão nojenta do TSE comandada pelo falso moralista chamado Luis Roberto Barroso.

Isso é o enterro dos ossos de uma malta golpista que mantém as mesmas práticas sórdidas que levaram o Brasil a esse esgoto a céu aberto, tendo a grande mídia como porta-voz de meia dúzia de famílias da elite para formar uma opinião pública que avalize os interesses dos patrões, sobretudo do setor financeiro.

O vídeo abaixo e a fala de George Marques falam por si:

https://twitter.com/GeorgMarques/status/1332030227678195713?s=20

*Da redação

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Maradona: os pobrecitos del Brasil e la traición!

Grondona parecia trazer certa satisfação em seu semblante. Realmente, era o doping de Maradona na Copa dos Estados Unidos. Ele estaria sendo punido porque dias antes comentou que a Fifa estava errada ao permitir jogos sob calor escaldante. E foi além em sua sinceridade habitual: a Fifa só tomaria alguma atitude para mudar esses horários determinados pelas emissoras de TV quando alguns jogadores morressem em campo. A ousadia custou caro a Diego Maradona.

Eli Coimbra foi um dos melhores repórteres que tive o prazer de conhecer. Descontraía o ambiente com sua chegada. Com seu jeito espontâneo e conhecimento do mundo do futebol. Mas naquela manhã de 1986 estávamos completamente perdidos na capital mexicana. O treino da Argentina no campo do Club América já tinha terminado. As entrevistas já tinham sido dadas. Nossa equipe de reportagem (éramos do pool SBT-Record) tinha se perdido no bairro de Santa Úrsula e quando chegamos vimos todos os jornalistas indo embora e os jogadores argentinos caminhando em direção oposta, a caminho do vestiário.

Foi então que Eli Coimbra gritou:

“Maradona, Maradona, uma entrevista para los pobrecitos del Brasil! Maradona!”

E docemente o ídolo…

O craque…

O autor do gol mais justiceiro de todos os tempos do futebol mundial levantou sua mano de Diós, virou-se e veio em nossa direção.

Abraçou o Eli, cumprimentou nossa equipe, que tinha o cinegrafista Ruy, o operador de VT e eu.

E se pôs à disposição para falar sobre o próximo jogo dos argentinos, que seria contra a Bélgica.

Maradona não tinha afetação.

Não tinha comportamento de estrela.

Era apenas um Diós do futebol.

Voltamos orgulhosos para a redação no Centro de Imprensa, que funcionava na sede da Televisa, a grande emissora do México.

Tínhamos uma reportagem exclusiva com o maior jogador do planeta e eu tinha conhecido de perto um grande ídolo.

E no jogo contra a Bélgica eu estava no Estádio Azteca.

E vi uma de suas obras de arte.

Antes da final contra a Alemanha, os jornalistas argentinos vinham saber o que os periodistas brasileiros achavam do grande duelo. Eu fui tão enfático, cravei a vitória portenha com tanta certeza, que me levaram ao estúdio deles de rádio para uma entrevista ao vivo.

E acertei até o placar da final: 3 a 2 para nossos hermanos, bicampeões mundiais de futebol.

Anos depois, exatamente oito anos, estava trabalhando na equipe do SBT em Dallas, no Centro de Imprensa da Copa de 94. Nossos vizinhos eram os argentinos da Telefe.

Maradona era uma das raras estrelas de um Mundial sem muita graça ou talentos.

Pelo que soubemos, tinha aceitado fazer uma dieta rigorosa e fazer uso de substâncias proibidas no esporte para entrar em forma. Era um acerto oficial entre os dirigentes sequiosos por uma atração e o estafe de Maradona.

De qualquer maneira, era Diego Maradona.

Ele era o diferencial.

Um belo dia, um repórter da Telefe entrou em nossa sala e afirmou que havia um jogador argentino apanhado no doping. Não se sabia quem era.

Mas era um furo de reportagem.

Lembro que o doutor Osmar de Oliveira, nosso narrador e apresentador, se postou diante das câmeras para dar a notícia.

Duas horas depois, o mesmo repórter da Telefe trouxe um vídeo em que o dirigente Julio Grondona passava à frente dos repórteres que cobriam o treino e soletrava: “O jo…ga…dor… é…Ma…ra…do…na”.

O dirigente parecia trazer certa satisfação em seu semblante.

Realmente, era o doping de Maradona na Copa dos Estados Unidos.

Ele estaria sendo punido porque dias antes comentou que a Fifa estava errada ao permitir jogos sob calor escaldante. E foi além em sua sinceridade habitual: a Fifa só tomaria alguma atitude para mudar esses horários determinados pelas emissoras de TV quando alguns jogadores morressem em campo.

A ousadia custou caro a Diego Maradona.

Os dirigentes se sentiram traídos por suas declarações sempre autênticas e se sentiram no direito de trair…

O “trato de cavalheiros” foi desfeito.

Mas não faz mal.

O dirigente argentino passou.

Os dirigentes da Fifa passaram.

Todos os que o traíram não fazem mais parte da história.

Só Maradona, porque Dieguito jamais será esquecido.

 

*Roberto Salim/Ultrajano

 

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Datafolha: Covas cai um ponto e Boulos diminui ainda mais a diferença

Covas tem 47% e Boulos, 40% no segundo turno em SP, diz Datafolha.

A três dias do segundo turno, o candidato do PSDB, Bruno Covas, oscilou negativamente um ponto, mas manteve a liderança na disputa pela prefeitura de São Paulo com 47% das intenções, de acordo com pesquisa do Datafolha divulgada nesta quinta-feira. Guilherme Boulos, do PSOL, manteve os 40% do levantamento anterior divulgado na terça-feira.

A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos. O total de branco e nulos se manteve em 9%. O percentual dos que estão indecisos passou de 3% para 4%.Se foram considerados apenas os votos válidos, Covas soma 54% e Boulos, 46%.

O Datafollha ouviu 1.512 eleitores nos dias 24 e 25 de novembro. A pesquisa, encomendada pela Rede Globo e pelo jornal “Folha de S. Paulo”, foi registrada na Justiça Eleitoral sob o número SP-09865/2020.

 

*Com informações de O Globo

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Vídeo: Pra que serve o posto Ipiranga? Em cerimônia, Paulo Guedes é chamado para falar e Bolsonaro o impede

Estranhamente, em cerimônia oficial, chamaram o ministro da Economia para discursar.

Jair Bolsonaro então interveio para que Paulo Guedes não falasse. Ao que parece, agora, não é preciso perguntar mais nada para o posto Ipiranga.

Ao final, o presidente fez um afago: “nosso posto Ipiranga é insubstituível”.

Confira:

*Com informações do DCM

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Em carta, empresários e investidores defendem Boulos e dizem que Covas é um gestor ‘sem brilho’

Manifesto tem apoio de 50 empresários e destaca plano econômico de Boulos.

Após uma série de lives entre empresários e o candidato a prefeito Guilherme Boulos (PSOL) no primeiro turno das eleições, um grupo de 50 executivos lançou nesta quinta-feira (26) um manifesto a favor de sua candidatura.

Seguindo a temática de encontros feitos longe dos holofotes, noticiados pela Folha na terça-feira (24), a carta atrela a imagem da chapa Boulos e Erundina ao desenvolvimento econômico ligado à proteção social e orientado por princípios ambientais, sociais e de governança.

A carta critica o oponente Bruno Covas (PSDB) ao afirmar que, “herdeiro do capital político do avô”, a prefeitura “caiu em seu colo”, por ter herdado o posto do atual governador, João Doria. Em contraste, destaca Boulos como um empreendedor social que liderou por 20 anos um movimento social nacional, que garantiu moradia a 20 mil pessoas.

“Apesar de ser educado e democrata, não tem o conhecimento e a liderança de Boulos e não conseguiu fazer uma gestão que deixasse um legado para a cidade. Foi um gestor sem brilho, ordinário”, diz o texto.

O manifesto, com apoio de alguns representantes do setor financeiro, se ocupa em rebater críticas recorrentes ao programa econômico do psolista, que enfatiza a economia solidária, por exemplo.

O texto afirma que seu plano será ligado à sustentabilidade, inclusão e digitalização, mas sem escapar de propostas mais tradicionais comumente atribuídas à direita, como PPPs (parcerias público-privadas).

Desde agosto, Boulos se reuniu com executivos do mercado financeiro e de setores como shoppings, aviação, tecnologia, data centers, autopeças, celulose e agronegócio.

Nos encontros virtuais, de cerca de uma hora e meia, em que era praticamente sabatinado, ouviu e opinou sobre a situação fiscal da cidade, “green bonds” (títulos verdes) e aumento de impostos.

“Guilherme Boulos é uma aposta inovadora, mas não excessivamente arriscada. Ele será acompanhado de Luíza Erundina, uma ex-prefeita que governou Sao Paulo com responsabilidade fiscal e inovação. Além disso, Boulos e um bem-sucedido empreendedor social e político”, diz o documento.

Todos os 50 nomes não foram divulgados, mas subscreveram a carta empresários ligados ao sistema B, um movimento econômico global que, dentre outras ações, promove o bem-estar das pessoas como elemento ao desenvolvimento.

Assinaram nomes como Marcel Fukayama, diretor-executivo do Sistema B no país, João Paulo Pacífico, do Grupo Gaia, Nina Silva, presidente do Movimento Black Money, Flávia Aranha, estilista, e Eduardo Moreira, ex-banqueiro de investimentos.

Um outro encontro, desta vez sem o postulante, está marcado para esta quinta-feira (26) à noite.

“Somos um grupo de colegas e amigos do mercado financeiro que decidiram ir de Boulos no segundo turno. Se você ainda está em dúvida, gostaríamos de compartilhar o porquê da nossa decisão, num bate-papo com perguntas e respostas, e participantes de diversas áreas e formações culturais”, diz convite que circula a convidados.

Veja o manifesto na íntegra:

Boulos e a necessidade de inovação na gestão de São Paulo

Somos um grupo de 50 empresários e executivos do setor produtivo e financeiro que apoiamos a candidatura de Guilherme Boulos e Luiza Erundina à prefeitura de São Paulo.

Num mundo pós-pandemia, em que o debate gira em torno da necessidade de ampliação da rede de proteção social e de se orientar ações por princípios ambientais, sociais e de governança, alguns setores da sociedade ainda insistem em defender fórmulas anacrônicas e ineficientes. A cidade mais rica da América Latina somente realizara seu potencial se conseguir resolver seus graves problemas.

Alguns que se opõem à candidatura de Guilherme Boulos, concentraram suas críticas no seu programa econômico. Nós, que trabalhamos em diferentes setores do mercado, entendemos que muitas dessas críticas são superficiais. Sua proposta se baseia numa inversão de prioridades na alocação dos recursos públicos, colocando a periferia no centro do debate. A viabilidade econômica se dará com o enfrentamento à corrupção, à revisão dos contratos com estabelecimentos de incentivos corretos e à cobrança mais efetiva da dívida ativa. Além de ter enfraquecido a Controladoria Geral do município, o PSDB tem um baixo índice de recuperação da dívida ativa. Boulos propõe investimentos em digitalização e contratação de procuradores para enfrentar a morosidade do sistema de cobrança. Não será simples, mas é possível.

No entanto, acreditamos que o debate sobre a importância da candidatura de Guilherme Boulos deve ir além de questões de contabilidade, uma vez que o conceito de sustentabilidade deve incluir fatores econômicos, sociais, ambientais e de governança. Nosso mundo mudou profundamente nos últimos oito meses. Alguns dos dogmas mais rigorosos do sistema econômico estão sendo questionados. É o momento ideal para se fazer uma transição inovadora na prefeitura da capital econômica e financeira da América Latina. Arriscado seria insistir em experiencias que não solucionaram problemas gravíssimos de exclusão social, degradação e violência urbanas.

Outros atacam a inexperiência do candidato. Guilherme Boulos é uma aposta inovadora, mas não excessivamente arriscada. Ele será acompanhado de Luíza Erundina, uma ex-prefeita que governou Sao Paulo com responsabilidade fiscal e inovação. Além disso, Boulos e um bem-sucedido empreendedor social e político. Fundou e lidera um movimento social que, em duas décadas, apesar da restrição orçamentária, garantiu moradia para mais de vinte mil pessoas e atua em catorze estados. Enfrentou caciques partidários para impor a sua candidatura e, conseguiu, finalmente, unir a forças progressista do país numa frente ampla pela democracia.

A crise econômica gerada pela pandemia poderá acarretar uma crise social de repercussões imprevisíveis. Sabemos que os custos financeiros, sociais e políticos da ausência do poder público nas regiões mais pobres pode aumentar a violência urbana. Eleger um prefeito que conheça profundamente os problemas da periferia será chave para evitar o aprofundamento da desigualdade social.

Covas, o herdeiro do capital político do avô, não teve que empreender como Boulos para se tornar prefeito. A prefeitura caiu em seu colo. E, apesar de ser educado e democrata, não tem o conhecimento e a liderança de Boulos e não conseguiu fazer uma gestão que deixasse um legado para a cidade. Foi um gestor sem brilho, ordinário.

Além da renovação política, o voto em Boulos será o voto pelo contrato social que São Paulo, apesar de sua riqueza, não fez sob a gestão de Doria/ Covas. Ele é um líder progressista que fala para os negros, as mulheres, os jovens e os menos favorecidos, que precisam ser inseridos no mercado de trabalho nos próximos anos.

Boulos propõe fazer políticas para que Sao Paulo seja uma cidade policêntrica, inovadora e solidária. Tem ideias arrojadas e diferentes para problemas gigantes. Ele descola de um certo anacronismo da esquerda em temas como trabalho, empreendedorismo e parcerias com setor privado. Covas conseguiria convencer quem prefere a continuidade de uma gestão excludente e sem inovação. Mais do mesmo.

São Paulo não será a primeira capital financeira a ser governada pela esquerda. Londres, sob o comando do seu Prefeito Sadiq Kahn, se tornou a capital do cosmopolitismo na era Brexit. Uma gestão Boulos voltaria a fazer de São Paulo uma cidade voltada para o futuro, empreendedora e inovadora. Será um prefeito de vanguarda para enfrentar os desafios de um mundo pós-pandemia.

Voto #Boulos50, me pergunte porque.

Em nome do grupo, subscrevem:

Flávia Aranha, estilista e empresária B
Marcel Fukayama, empresário B
Fabio Gordilho, empresário B
Marco Gorini, empresário B
Eliana Lopes, empresária
Eduardo Moreira, ex-banqueiro de investimentos
José Paulo Moutinho Filho, advogado corporativo
João Paulo Pacífico, empresário B
Luis Rheingatntz, empresário do agronegócio
Greta Gogiel Salvi, empresária B
Nina Silva, empresária, CEO do Movimento Black Money

 

*Com informações do Uol

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