Ano: 2020

Pérolas de Pereio sobre Fernando Henrique Cardoso no Twitter

Respeito até o mentiroso, o debilóide, um cretino com ideia fixa (tipo Serra). Mas não aceito cinismo. Nunca fui cínico… e o FHC é um – Um sujeito que faz carreira como sociólogo de esquerda, respeitado e incensado, chega ao poder e pede “esqueçam o que eu escrevi”, presta?

– Só a elite paulistana, decadente, ridícula, quatrocentona de merda, pra achar que um presidente que quebrou o país vale alguma coisa, porra! – E o avião presidencial, levando o Paulo Henrique Cardoso, mulher e filhas para passear em Punta del Este? Já se esqueceram dessa esbórnia?

– Centenas de conversas telefônicas entre Eduardo Jorge, braço-direito de FHC, e o juiz Lalau, aquele corruptaço.

– Foi, também, no gov. FHC que um grampo mostrou conversas entre ele, André Lara Resende, Mendonção, direcionando a privatização da telefonia

– No governo do FHC um grampo pegou o embaixador Júlio César Santos, seu homem de confiança, se corrompendo. Foi na CPI do Sivam e caiu – Governo FHC: a mulher, o filho, a filha e o genro.E quem confunde o público com o privado é o Lula, sem um parente no governo. Que cínico!

– Luciana Cardoso, a mulher mais mal-educada da República, foi secretaria de qual presidente? Do Lula? Não! Do paizão FHC. E o Lula é o aético?

– FHC diz que Lula confunde o público com privado.
Paulo Henrique Cardoso, que torrou + de US$ 20 milhões na Feira de Hannover é filho de Lula?

– FHC, aquele senhor simpático que protagonizou três quebradeiras do Brasil, criticando o PIB da Dilma Tá faltando espelho para o Narciso

– David Zulberstajn, um esperto que foi presidente-dono da Agência Nacional do Petróleo no governo de FHC, era genro do Lula? Não! Era de FHC!

-Recordar é viver: quem revelou as contas escandalosas da Comunidade Solidária, brinquedo da falecida Ruth, foi o tucano Álvaro Dias, porra!

– FHC, volta para o seu mausoléu de luxo, volta.

 

Paulo Cesar Pereio- Ator

*De olho no Texto

 

É pedalada: Bolsonaro é bombardeado com críticas por desviar recursos para o Renda Cidadã

Governo anunciou nesta segunda (28) o uso de recursos do Fundeb e de verba destinada ao pagamento de precatórios para compor o Renda Cidadã.

Tão logo Jair Bolsonaro anunciou que desviará recursos do Fundeb e do pagamento de precatórios para compor o orçamento do novo programa Renda Cidadã, figuras públicas passaram a apontar a existência de uma manobra parecida com uma “pedalada fiscal” nos planos do governo.

O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, disse que bloquear em 2% a receita líquida da União para pagamento de precatórios e usar o resto para o Renda Brasil “reduz a despesa primária de forma artificial porque a dívida não desaparece, apenas é rolada para o ano seguinte”.

Para ele, Bolsonaro parece lança mão de um “truque para esconder fuga do teto de gastos”. “Em vez do teto estimular economia de dinheiro, estimulou a criatividade”, concluiu, segundo relatos do UOL.

Ao lado de Paulo Guedes, líderes de partidos do Centro e ministros, Bolsonaro anunciou que o Renda Cidadã será feito sem furar o teto de gastos, ou seja, o governo encontraria espaço dentro do orçamento atual para compor o programa junto com a verba já destinada ao Bolsa Família. Em função da limitação, o governo decidiu tirar recursos dos precatórios e 5% do novo Fundeb.

Sobre os precatórios, o senador da Rede Alessandro Molon disse que “o que o governo está fazendo é anunciando que não vai mais pagar em dia suas dívidas judiciais, fazendo uma enorme pedalada fiscal”.

“Isso será uma bola de neve fiscal. A cada ano, o montante acumulado de precatórios aumentará algo entre R$ 20 bilhões e R$ 30 bilhões. Isso é um completo desrespeito ao Poder Judiciário e ao Estado de Direito. De nada vai adiantar alguém ganhar na Justiça contra a União, já que não vai receber em vida”, afirmou, segundo o site O Antagonista.

A jornalista Flávia Oliveira usou o Twitter para se manifestar. “Apropriação de uma fatia dos recursos para honrar precatórios, com respectiva rolagem do restante, me cheira a pedalada. Os 5% do Fundeb vinculados à educação infantil estariam sob aplicação dos municípios, não da União. A intenção seria solapar os prefeitos.”

 

*Com informações do GGN

 

Flávio Bolsonaro e Queiroz são denunciados pelo Ministério Público

Depois de mais de dois anos de investigação, o Ministério Público do Rio (MP-RJ) denunciou nesta segunda-feira ao Tribunal de Justiça do Rio o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e Fabrício Queiroz, subtenente da reserva da Polícia Militar e assessor do senador no período em que foi deputado estadual no Rio. Flávio foi apontado como líder da organização criminosa, e Queiroz, como o operador do esquema de corrupção que funcionava no antigo gabinete na Assembleia Legislativa. Ambos foram acusados pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A denúncia possui cerca de 300 páginas.

A partir dos dados das quebras de sigilo bancário e fiscal, os promotores apontam que o senador usou, pelo menos, R$ 2,7 milhões em dinheiro vivo do esquema das rachadinhas. Os valores somam os três métodos pelo qual o filho do presidente Jair Bolsonaro “lavou” o dinheiro em espécie.

Em junho, Queiroz foi preso na casa do advogado Frederick Wassef, em Atibaia, no interior de São Paulo. Wassef era advogado de Flávio na investigação até aquele momento. Ele foi trazido ao Rio para cumprir a prisão em Bangu, mas um habeas corpus do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), permitiu que ele fosse para prisão domiciliar em seu apartamento na Taquara, na Zona Oeste do Rio.

A investigação do MP-RJ teve início em julho de 2018, depois que um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou a movimentação atípica de R$ 1,2 milhão na conta de Queiroz. Além disso, foi apontado no documento que oito assessores de Flávio faziam repasses para Queiroz, além de estar assinalada a participação de integrantes da família do ex-assessor. Foram identificadas transferências e depósitos de Márcia Aguiar, Nathália e Evelyn Queiroz, mulher e filhas do subtenente.

Quando o MP-RJ avançou nas investigações, após a quebra de sigilo bancário e fiscal de 106 pessoas e empresas em abril de 2019, verificou provas de um esquema no qual assessores eram nomeados e tinham que devolver a maior parte de seus salários para Fabrício Queiroz. Muitos, inclusive, não atuavam efetivamente e eram “funcionários fantasmas”. O dinheiro era repassado por transferências, depósitos, mas também em espécie. Depois, segundo a investigação, o dinheiro era lavado e voltava para Flávio por meio de transações imobiliárias, na loja de chocolates e também no pagamento de despesas pessoais com dinheiro vivo, o que oculta a origem.

São 23 os ex-assessores citados em relatórios do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc) do MP-RJ. Eles são divididos em três grupos. O primeiro, composto por 13 ex-funcionários, é o núcleo ligado a Queiroz, formado por seus familiares, além de vizinhos e amigos indicados por ele para o gabinete. Esses 13 ex-assessores depositaram, ao longo dos 11 anos, R$ 2,06 milhões na conta bancária de Queiroz (69% do valor em dinheiro vivo). Além disso, esse grupo sacou R$ 2,9 milhões em espécie ao longo desse período.

No segundo grupo, constam ainda Danielle Nóbrega e Raimunda Veras Magalhães, ex-mulher e mãe de Adriano Nóbrega, ex-capitão do Bope e líder de uma milícia de Rio das Pedras, que foi morto em fevereiro. Elas repassaram juntas para Queiroz um total de R$ 200 mil. Já as pizzarias de Raimunda ainda repassaram outros R$ 200 mil para Queiroz.

 

*Com informações de O Globo

 

 

TCU suspeita de repasse de Damares sem licitação a empresa investigada por lavagem de dinheiro

A transação, de R$ 4 milhões, foi para campanha publicitária de enfrentamento à violência doméstica durante a pandemia.

Um relatório do TCU (Tribunal de Contas da União) obtido pela Folha levanta suspeita em um repasse do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, sem licitação, com uma empresa alvo de operação há dois meses do Ministério Público do Distrito Federal.

A transação citada no relatório da Secretaria de Controle Externo do TCU refere-se a R$ 4 milhões para bancar uma campanha publicitária de enfrentamento à violência doméstica durante o período de isolamento social.

A verba foi destinada à agência Fields, por meio de um TED (termo de execução descentralizada) no contrato de R$ 90 milhões firmado com outro ministério –o da Cidadania, chefiado por Onyx Lorenzoni.

O relatório diz que “o fato pode indicar a dispensa indevida de processo licitatório, com prejuízo à obtenção da proposta mais vantajosa à administração [pública]”.

A Fields é citada na investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público por suspeita de ter sido utilizada para a lavagem de dinheiro na compra de leitos hospitalares durante o governo de Agnelo Queiroz no DF de 2011 a 2014.

A proprietária da agência, Adriana Zanini, foi pega durante uma operação do grupo no dia 23 de julho, com uma mala de R$ 250 mil em cédulas de reais e dólares em sua casa.

A empresária é investigada por suspeita de ter atuado em crimes de lavagem de dinheiro quando figurava no Conselho Administrativo do Instituto Brasília para o Bem Estar do Servidor (Ibeps).

Além de Adriana, estão sendo investigados o ex-governador Agnelo Queiroz e o ex-secretário de Saúde Rafael Barbosa, entre outros.

A empresa firmou um contrato com o Ministério da Cidadania em 2017, que é prorrogado desde então. Por causa de aditivos, o valor do serviço subiu de R$ 30 milhões para R$ 90 milhões.

Com base em um desses ajustes, foi emitida uma ordem de execução da campanha de Damares. Cerca de R$ 2,5 milhões já foram liquidados.

A sugestão da área técnica, que ainda será votada pelo TCU, é pedir às duas pastas esclarecimentos sobre a operação, inclusive a justificativa para inclusão dos gastos em contrato firmado anteriormente à liberação do dinheiro vinculado ao período do coronavírus.

Em situações de urgência e necessidade, o TCU tem o entendimento de que é possível realizar despesas sem licitação. Mas ainda mantém alguns critérios, como a exposição dos motivos da escolha do fornecedor e a justificativa do preço contratado.

Por isso, técnicos do órgão de controle querem fazer uma vistoria no contrato do Ministério da Cidadania com a Fields, na transação entre Damares e Onyx, além de cópias dos documentos que fundamentaram a seleção da empresa para a realização da campanha, bem como da documentação relativa à dispensa de licitação.

O pedido foi feito dentro do processo que acompanha a execução das ações relacionadas ao enfrentamento da pandemia do novo coronavírus, no âmbito do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, “buscando identificar riscos e contribuir para a melhoria do ambiente de controle e para o alcance de resultados”.

Diante da calamidade pública provocada pela Covid-19, o governo e o Congresso flexibilizaram algumas regras orçamentárias. Assim, foi possível irrigar o caixa de alguns ministérios para ações ligadas a efeitos da pandemia e as medidas de isolamento social.

Na pandemia, cresceu a violência contra a mulher. Os primeiros alertas foram feitos há seis meses. Em abril, as denúncias subiram 38% em relação ao mesmo período de 2019, de acordo com o Ligue 180.

Reportagem publicada pela Folha na semana passada mostrou que, apesar disso, a pasta usou até este setembro metade da verba deste ano para proteção da mulher e igualdade de direitos. A pasta de Damares ainda terá, em 2021, um corte de 25% dos recursos na área.

Com Orçamento mais livre, o governo colocou mais dinheiro nas mãos de Damares, R$ 45 milhões numa operação de 2 de abril. O recurso é para enfrentar a situação de emergência e foi usado para reforçar programas que já estavam em andamento e para novas ações, inclusive a publicitária.

A campanha foi lançada por Damares no dia 15 de maio, com o objetivo de conscientizar a população a denunciar abusos e violência doméstica. Incluiu a fabricação de cartazes direcionados ao público-alvo da campanha, segurando um papel com a frase “Estou em casa 24 horas com quem me agride”.

O material foi preparado para ser veiculado na internet, rádio, televisão e condomínios, em carros de som e rádios comunitárias.

Procurada, a pasta disse que, atualmente, não possui contrato com agências de publicidade e, por isso, usou o Ministério da Cidadania como intermediário, que foi o responsável por selecionar a agência.

O ministério comandado por Onyx disse que a Fields passou por licitação em 2017, e que foi escolhida para a campanha de Damares porque as outras duas, com quem a pasta tem contrato, estavam com outras atribuições.

Segundo a pasta da Cidadania, “até o presente momento foi mantida a vantajosidade econômica do contrato [com a Fields, desde 2017] e não houve nenhum registro que desabone a prestação do serviço pela empresa”.

A Fields foi questionada quais foram os serviços prestados ao órgão, como foi o processo de contratação da Fields e o que teria a dizer sobre a suspeita do TCU.

Em resposta, a empresa afirmou que “o Ministério da Cidadania já prestou todos os esclarecimentos à Folha”. “Nada temos a acrescentar”, disse.

Sobre a Operação do Gaeco, a Fields disse que, na época do ocorrido, em julho deste ano, “o advogado encarregado do caso esclareceu que os valores apreendidos têm origem lícita e que quaisquer manifestações serão feitas nos autos”.

 

*Com informações da Folha

 

 

Bolsonaro cria o Bolsa Cidadã tirando recursos da educação e do Bolsa Família

O Renda Cidadã, o novo programa social do governo, será financiado com o dinheiro reservado no Orçamento para o pagamento de precatórios e recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), o principal mecanismo de financiamento da educação.

A proposta do novo programa social, anunciada pouco mais de dez dias depois de o presidente Jair Bolsonaro ter dito que continuaria com o Bolsa Família até 2022, não foi bem recebida no Congresso, que vê uma espécie de calote por parte do governo.

O anúncio foi feito durante reunião do presidente Jair Bolsonaro, líderes do governo, partidos e o ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta segunda-feira, 28.

O programa será incluído na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) emergencial, segundo informou o relator, senador Márcio Bittar (MDB-AC). Bittar informou que a proposta usa parte dos recursos dos precatórios para financiar o Renda Cidadã. A proposta fixa 2% da receita corrente líquida para pagar os precatórios. O montante que sobrar nessa conta, limitado a R$ 55 bilhões, será destinado ao programa social.“O que sobrar vai para o Renda Cidadã”, disse.

Os precatórios são valores devidos a pessoas físicas ou jurídicas após sentença definitiva na Justiça. Ou seja, o governo vai destinar um valor menor para quitar suas dívidas com empresas e pessoas físicas, o que deve tornar a espera por esses pagamentos ainda maior. A proposta não foi bem recebida no Congresso, que vê uma espécie de calote por parte do governo.

O Estadão apurou que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não gostou da ideia do governo de financiar o Renda Cidadã com recursos destinados ao pagamento de precatórios porque a medida ser considerada como calote. Ele também criticou o uso do dinheiro do Fundeb, que fica fora do teto de gastos, para abastecer o novo programa.

O relator informou que até 5% do novo recurso para o Fundeb será deslocada para que beneficiários do programa mantenham seus filhos na escola, mas não deu detalhes. Essa ideia já foi proposta pela equipe econômica na época de votação do novo Fundeb, mas foi vetada pelo Congresso.

Bittar já tinha dito ao Estadão que o novo programa social deve ter cerca de R$ 30 bilhões a mais do que o Bolsa Família. O Bolsa Família atende atualmente a 14,28 milhões de famílias no Brasil. O Orçamento para 2021 está previsto em R$ 34,9 bilhões. Ou seja, com a reformulação, o valor gasto pela União pode passar dos R$ 60 bilhões no próximo ano. O parlamentar não deu outros detalhes sobre o Renda Cidadã, como o valor do benefício ou quando deverá começar a ser pago.
Bruno Dantas, do TCU, critica modelo de financiamento do novo programa

O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, criticou as duas formas de financiamento propostas pelo governo. Para ele, usar dinheiro reservado para o pagamento de precatórios “parece truque para esconder fuga do teto de gastos” ao reduzir a despesa primária de “forma artificial” porque a dívida não desaparece, apenas é rolada para o ano seguinte. “Em vez do teto estimular economia de dinheiro, estimulou a criatividade”, criticou no Twitter.

Dantas também criticou a manobra para o uso do dinheiro do Fundeb, cujas novas regras foram aprovadas pelo Congresso este ano, para burlar o teto de gastos, a regra constitucional que proíbe o crescimento das despesas acima da inflação. “Inflar o Fundeb para, em seguida, dele tirar 5% para financiar outro programa, é rigorosamente o mesmo que inserir mais uma exceção no parágrafo 6º do art. 107 (que criou o teto de gastos). Por que não fazê-lo às claras?”, escreveu.

Já o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), disse que o novo programa social Renda Cidadã não vai furar o teto de gastos. “Chegamos à conclusão neste momento que teremos a apresentação do Renda Cidadã, dentro do teto de gastos, para atender os milhões de brasileiros que recebem o auxílio emergencial”, disse o deputado.

Nos últimos meses, o governo vem debatendo a criação de um novo programa social para substituir o Bolsa Família e abarcar parte dos atuais beneficiários do auxílio emergencial, criado para ajudar trabalhadores informais afetados pela crise da pandemia do coronavírus.

Inicialmente, o programa se chamaria Renda Brasil. Bolsonaro planejava que o benefício tivesse valor de R$ 300. Integrantes da equipe econômica disseram que, para chegar nessa cifra, deveriam ser feitos cortes em outros benefícios sociais, o que desagradou Bolsonaro. No dia 15 de setembro, o presidente chegou a dizer que estava proibido de se falar de Renda Brasil no governo.

Com o Renda Cidadã, Bolsonaro tem buscado sustentar seu recente aumento de popularidade na esteira do auxílio emergencial criado na pandemia da covid-19.

No anúncio do novo programa social, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que a proposta do governo foi feita com a busca da “verdade orçamentária”. Segundo Guedes, o Brasil é sério e se comporta dentro da responsabilidade fiscal. Sem falar na proposta em nenhum momento (o anúncio coube ao senado Marcio Bittar (MDB-AC)), Guedes quis passar recado de que o novo programa respeita o teto e a sustentabilidade fiscal. Para ele, são dois princípios “reconfortantes” que foram definidos na reunião do presidente Jair Bolsonaro com líderes do governo, partidos e ministros.

“O Brasil é um País sério, que se comporta dentro da responsabilidade fiscal, dentro dos orçamentos públicos e estamos buscando soluções dentro dessa verdade orçamentária” afirmou. Ele destacou que a proposta é uma passo inicial para a classe política retomar o controle sobre os orçamentos públicos. “O dinheiro do Brasil estava todo carimbado. Vamos começar agora progressivamente a reavaliar o uso dos recursos”.

O ministro disse que tem a proposta do programa social praticamente pronta. Mas, agora, ressaltou, é a política que dá o “timimg”. “A economia está voltando aos trilhos com uma novidade é que tem eixo político rodando”, disse.
Reforma tributária não tem acordo e nova CPMF fica em banho-maria

Promessa da equipe econômica para impulsionar a geração de empregos no pós-pandemia, a desoneração da folha de pagamento para as empresas ficou para um segundo momento diante da falta de um acordo entre governo e Congresso Nacional.

“Ainda não houve acordo para a reforma tributária, mas continuaremos trabalhando”, disse Barros.

Segundo o ministro Paulo Guedes, o governo está “ultimando” a proposta, mas ressaltou que “a política dá o timing”. Ele não detalhou qual impasse travou o avanço da reforma tributária, mas sinalizou que a desoneração é o principal ponto em aberto.

“Do ponto de vista político, continuamos estudando este capítulo particularmente (desoneração da folha)”, afirmou.

Para conseguir aliviar os encargos pagos pelas empresas sobre a folha, o governo precisa compensar a perda de arrecadação, superior a R$ 100 bilhões. Guedes defende a criação de um novo imposto sobre transações, nos moldes da antiga CPMF, mas há opositores a essa iniciativa no Congresso.

O próprio presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já declarou abertamente ser contra à criação do novo imposto. Nos últimos dias, lideranças têm buscado Maia na tentativa de abrir caminho para que a proposta seja ao menos discutida e pautada dentro do Parlamento.

Havia a expectativa de que o próximo capítulo da reforma tributária, com a desoneração da folha, fosse anunciado nesta segunda, mas faltou consenso.

Além do “timing político” citado por Guedes, técnicos vinham discutindo nos últimos dias aspectos técnicos da proposta. Como mostrou o Estadão/Broadcast, há um consenso sobre desonerar as empresas de tributos sobre os salários de quem ganha até um piso (hoje em R$ 1.045), mas acima disso, há duas opções: cortar a alíquota dos atuais 20% para 15% (uma desoneração “vertical”) ou isentar a contribuição sobre a folha até o limite individual de um salário mínimo para cada trabalhador, mesmo que ele ganhe mais que isso (desoneração “horizontal”).

Segundo técnicos ouvidos pela reportagem, a desoneração vertical é a preferida por setores que têm mão de obra mais qualificada e, por isso, maiores salários. Assim, eles conseguem individualmente ter um alívio maior em sua carga tributária. Para o governo, de acordo com lideranças, a renúncia não muda de um modelo para o outro e fica pouco acima de R$ 100 bilhões.

 

*Com informações do Estadão

 

 

Ricardo Salles, descaradamente, passa a boiada com o aval de Bolsonaro

Com aval de Jair Bolsonaro, o ministro Ricardo Salles pretende passar uma mega boiada nesta segunda-feira (28), durante reunião do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama). O objetivo é acelerar ainda mais o ritmo da destruição ambiental no país em novo agrado ao agronegócio e ao setor imobiliário.

Para isso, Salles colocou em pauta uma minuta de resolução que revoga três resoluções do Conama. Trata-se da Resolução nº 284, de 30 agosto de 2001, que estabelece regras para o licenciamento de empreendimentos de irrigação; da Resolução nº 302, de 20 de fevereiro de 2002, sobre parâmetros, definições e limites de áreas de preservação permanente de reservatórios artificiais e o regime de uso do entorno.

E a de nº 303, de 13 de maio de 2002, que cria parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação Permanente. A Advocacia-Geral da União deu parecer favorável à proposta.

Boiada pró-ruralistas

A revogação da primeira resolução é demanda da Confederação Nacional da Agricultura (CNA). No final de 2019, a comissão de irrigação da entidade anunciou que a trabalharia pela derrubada de regras para a irrigação em 2020.

Para os ruralistas, não há embasamento técnico/legal da promulgação desta resolução (284), já que “a irrigação não é um estabelecimento ou atividade, mas apenas uma tecnologia utilizada pela agricultura para o fornecimento de água para as plantas em quantidade suficiente e no momento certo”. Alinhado com os interesses do setor, o governo trabalha pela revogação. Tanto que no final de julho já tinha parecer favorável.

Amigos de Salles

A revogação da Resolução nº 302 interessa diretamente a imobiliárias e proprietários de terrenos às margens de represas, já que dita parâmetros complementares à legislação que impede intervenções urbanísticas nessas áreas de proteção ambiental.

É o caso de rancheiros da Ilha Solteira, no rio Paraná, próxima à divisa dos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, que ocupam áreas lindeiras ao reservatório da Usina Hidrelétrica. Ou seja, áreas que cercam uma área protegida até determinada distância. O Ibama chegou a multar proprietários por intervenções não autorizadas, que inclusive impediam a regeneração dessas áreas que deveriam ser protegidas.

Outro afago ao setor é a extinção da Resolução nº 303, que definia limites de áreas de preservação permanente para a vegetação rasteira nas regiões costeiras, como aquelas que protegem os manguezais.

A pressa de Salles com a boiada é tanta que a nova resolução, se for aprovada, entra em vigor na data da publicação no Diário Oficial.

A pauta nefasta ao meio ambiente inclui ainda a autorização para a queima de poluentes orgânicos persistentes, como resíduos de agrotóxicos, em fornos de produção de clinquer, o principal insumo para indústria de cimento.

 

*Com informações do Brasil de Fato

 

A gana de Marcelo Bretas pela vaga no STF

Aliados em comum de Jair Bolsonaro e Marcelo Bretas intensificaram nos últimos dias o lobby para que o presidente indique o juiz federal para a vaga do ministro Celso de Mello no Supremo Tribunal Federal (STF).

Essa articulação aumentou principalmente após o decano da corte anunciar, na última sexta-feira (25), que antecipará sua aposentadoria de 1º de novembro para 13 de outubro deste ano.

Aliados em comum de Bretas e Bolsonaro tentam articular um encontro entre o magistrado e o presidente para as próximas duas semanas. O movimento inclui senadores e auxiliares presidenciais.

O nome de Bretas agrada lideranças evangélicas – o magistrado é evangélico – e a alguns integrantes do clã Bolsonaro. Nas últimas semanas, o juiz foi punido por participar de eventos políticos ao lado do presidente.

Em julho de 2019, Bolsonaro afirmou que indicaria um ministro “terrivelmente evangélico” para uma vaga no Supremo. “Poderei indicar dois ministros para o Supremo Tribunal Federal [STF]. Um deles será terrivelmente evangélico”, disse.

 

*Com informações da CNN

 

Com manchetes sobre Mandetta, Bia Kicis, Mamãe Falei e FHC, burguesia brasileira mostra o preço de sua falência cultural

No auge do golpe, Dilma foi certeira quando disse que o país atravessava uma crise cultural, o que proporcionou a sua queda.

Ali, perdeu-se qualquer traço civilizatório que fizesse lembrar que o Brasil tinha instituições.

O insistente bordão dos comentaristas da Globo de que “as instituições estavam funcionando” era um aviso claro de que, para derrubar os mais de 54 milhões de votos que Dilma obteve nas urnas, as instituições não poderiam ficar de pé, como não ficaram.

O resultado está aí e se chama Bolsonaro, que não há mais classificação que dê conta de suas atrocidades cotidianas.

Mas como, hoje, não se tem qualquer resquício de base institucional que foi moída para se chegar à condenação, prisão e suspensão dos direitos políticos de Lula e, assim, eleger Bolsonaro, via Lava Jato de Moro, o Brasil não tem caminho de volta, tudo o que acontecer daqui por diante, será uma reconstrução, um novo pacto civilizatório, uma outra coisa rigorosamente inversa a isso que não tem classificação.

Chamam Bolsonaro de conservador, extrema direita ou coisa que o valha, mas o que está claro é que ele representa a chegada pura e simples da contravenção ao poder. Por isso ele joga nessa falsa guerra ideológica a maior quantidade de fumaça para que o ponto nevrálgico de sua biografia ligada à milícia não esteja na capa da imprensa. Imprensa, diga-se de passagem, que foi sócia de sua candidatura por não conseguir controlar o próprio ódio pelas derrotas consecutivas para o PT, mostrando mais uma vez que Dilma tinha razão, pois este é outro sinal da falência cultural da burguesia brasileira.

Hoje, não se sabe mais aonde começa o Mamãe Falei e termina FHC, fora da cronologia que abre o noticiário do dia com o mau-caratismo despudorado de um deputado do MBL, Arthur do Val, (o Mamãe Falei) e termina-se o dia com a inacreditável Vera Magalhães, do Estadão, tentando ressuscitar a múmia de FHC no programa Roda Viva que a deslumbrada tardia comanda.

Tudo isso, junto e misturado, deu no que deu.

A Folha de São Paulo estampa uma manchete lapidar que mostra aonde tudo isso levou o Brasil: “Em 1 ano na PGR, Aras move uma ação contra Bolsonaro e se alinha ao governo mais de 30 vezes”.

Fim.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

O problema dessa direita provinciana, não é Paulo Freire, é o Brasil

O problema dessa direita provinciana, não é Paulo Freire, é o Brasil. Americanófila acha que engana a quem vestindo camisa da seleção?

Ana Paula do vôlei, é a clássica provinciana deslumbrada desse bolsonarismo tosco.

Como mora nos EUA, sua apresentação no twitter é toda em inglês: “Brazilian.Former Pro-volleyball. 4 Olympics, Olympic Medalist. American IntArchitect/Poli Sci/UCLA. Mother. Wife. Dog lover. Sports&Politics Columnist.”

Detalhe: só quem lê e comenta em seu twitter, é brasileiro.

Essa gente detesta Pixinguinha, Villa Lobos, Tom Jobim, Chico Buarque, Canhoto da Paraíba, João Pernambuco, Garoto, porque detesta a música brasileira, assim como detesta o samba, o carnaval e as manifestações espontâneas do povo brasileiro. Todos são comunistas para os imbeciloides, patriotas, antinacionais.

Essa horda é da mesma ninhada dos que, durante a Semana de Arte Moderna de 1922, por ser genuinamente brasileira, vaiaram tudo o que viram e ouviram, tanto que mereceu de Mário de Andrade o poema “Ode ao Burguês” publicado em seu livro “Pauliceia Desvairada”.

Muito pior, essa gente acha que “Macunaíma, o herói sem nenhum caráter”, Mário de Andrade se referia à índole moral do personagem central e não ao seu descompromisso com características culturais predefinidas.

Por que essa direita é tão tapada quando o assunto é Brasil? Porque tem a cabeça colonizada e sempre teve nojo do povo, além de sonhar ser europeia ou norte-americana.

Essa gente não ama por acaso a cavalgadura de Olavo de Carvalho, que é um charlatão que vive pregando mentiras e falando palavrões para disfarçar a importância nenhuma que ele sempre teve para o Brasil como “intelectual”, porque é um monumento de estupidez.

Essa gente detesta Darcy Ribeiro, Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Sergio Buarque, Florestan Fernandes, Milton Santos e todos os poetas que tiveram o Brasil e seu povo como inspiração, assim como detestam Portinari, Di Cavalcante, Tarsila do Amaral, Ariano Suassuna, Glauber Rocha, Patativa do Assaré.

Essa gente aplaude de pé Bolsonaro acabar com a pesquisa e a ciência brasileiras, perseguir as universidades públicas. Essa gente detesta negros, índios e caboclos, a quem Bolsonaro culpa pelos incêndios criminosos na Amazônia e no Pantanal e, por isso, é defenestrado no mundo inteiro. Um genocida que, não satisfeito em matar mais de 140 mil brasileiros com seu negacionismo, em submissão ao mercado, manda incendiar as nossas principais florestas para atender todo o tipo de pilantra que quer de alguma forma explorar aquelas terras sagradas.

Essa é a direita brasileira que nem balbuciar o hino nacional consegue e não tem a mínima ideia de quem foi Paulo Freire, pois não sabe nem de si, de onde veio, aonde está e para onde vai, vai saber alguma coisa de um dos nossos maiores intelectuais?

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

Vídeo – A vergonhosa mídia de aluguel: Caio Coppola, da CNN, idolatra Bolsonaro e recebe de volta agradecimento público

Como a vida não está nada fácil para a grande maior parte dos brasileiros, muitos “jornalistas” se viram como podem, no caso de Caio Coppolla, Alexandre Garcia, Lacombe, Augusto Nunes, Guilherme Fiuza, dentre outros, nada como viver de aluguel do governo Bolsonaro.

O comentarista da CNN Caio Coppola fez um discurso digno de idólatra em defesa de Jair Bolsonaro nesta semana ao comentar as últimas pesquisas de avaliação de governo. Neste domingo (27), recebeu o prêmio: um retuíte do presidente do vídeo com sua fala.

Coppola atribui o apoio de Bolsonaro às críticas feitas a ele na imprensa. De acordo com sua tese, o presidente “sobe” nas pesquisas porque, de tanto ser criticado, passa a ser visto como vítima pela opinião pública.

“As elites estão conseguindo transformar um dos homens mais poderosos do Brasil em uma vítima, porque a tendência natural das pessoas é ter empatia com quem é atacado todo o tempo”, afirma, rebatendo uma série de críticas feitas a Bolsonaro.

 

*Com informações do 247