Está sendo uma comédia ver toda a mídia neoliberal correr para defender a política econômica de Paulo Guedes dizendo que Bolsonaro mentiu ao afirmar que o Brasil está quebrado.
Quando Bolsonaro e Guedes disseram que a economia estava quebrada e, por isso, o governo não tinha dinheiro para estender o Auxílio Emergencial, deixando uma nação de pobres à míngua, a mídia neoliberal ficou mais do que muda, comemorou o compromisso dos lacaios dos banqueiros com o teto de gastos.
A frase cretina do secretário de Política Econômica de Bolsonaro, Adolfo Sachsida, “Prorrogar auxílio pioraria situação dos mais pobres” passou em brancas nuvens pela mídia de banco.
A notícia de que, após seis anos, o Brasil volta a marca de 14 milhões de famílias na miséria, ou seja, 39,9 milhões de brasileiros, não mereceu um tostão de prosa dos “analistas econômicos” da GloboNews e congêneres.
O neoliberalismo militante da mídia não quer saber da economia real que atinge os pobres, dos mais de 14 milhões de trabalhadores sem empregos e um número sem fim de trabalhadores vivendo de bico, aos quais a mídia chama de empreendedores, mesmo que essa precarização não alcance, em média, um mísero salário mínimo.
Essa é a questão central de uma economia e não o inverso.
Mas como os pobres e miseráveis não são considerados cidadãos nesse Brasil de Bolsonaro, assim como foi com o golpista Temer, não há o que se preocupar porque o Brasil para os ricos vai muito bem, obrigado. Até porque, como dizia Meireles, o Brasil é seguro, por conta da folgada poupança que Lula e Dilma fizeram com quase 400 bilhões de dólares de reservas internacionais, o Brasil não quebrou e nem vai quebrar para os ricos, para os rentistas e banqueiros.
Tanto isso é verdade que a declaração de Bolsonaro de que o Brasil quebrou, não provocou qualquer abalo na bolsa brasileira.
Então, fica combinado, vivemos em dois Brasis. O Brasil dos deserdados está em frangalhos, já o Brasil dos endinheirados, está de papo pro ar vendo seu rico dinheirinho crescer na roda da fortuna do rentismo e agiotagem.
*Carlos Henrique Machado Freitas
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