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Depois da confissão golpista de Villas Bôas, pode-se afirmar que os militares são sócios do genocida Bolsonaro

A vacinação mal começou e a vacina já acabou.

Nesta quinta-feira, o Brasil apresentou mais uma fatura do golpe do qual o general Villas Bôas se orgulha de ter sido o porta-voz para colocar no poder justamente um tenente que foi cuspido das Forças Armadas pelo seu comportamento criminoso.

Veja bem, Bolsonaro já era bisca conhecida e refutada por sua ficha corrida dentro do exército. Então, não há desculpa ou palavras que justifiquem não só o golpe jurídico-militar do qual Villas Bôas se gaba de ser o pombo correio para, em seguida, fazer parte do governo, assim como Moro que condenou Lula sem provas para ocupar o cargo de super ministro e que, hoje, encontra-se totalmente desmoralizado. A mesma desmoralização que começa a acontecer agora com as Forças Armadas a partir de tantos escândalos de corrupção envolvendo a família do presidente e o próprio que se blindou com mais de 11 mil militares, na base da boquinha, para se proteger e aos seus.

O mais grave é toda a política genocida que Bolsonaro vem promovendo desde o início da pandemia, negando a existência do vírus, depois negando a agressividade da doença que já matou quase 240 mil brasileiros e deixou um número sem fim de pessoas com sequelas graves, além de usar um general da ativa, Eduardo Pazuello, como um vergonhoso fantoche que se diz orgulhoso de cumprir esse papel degradante.

Então, ver em depoimento para um livro, o general Villas Bôas se vangloriar disso, obriga-nos a fazer a pergunta, o que esses caras aprendem dentro das escolas que formam os oficiais para ver um ex-comandante confessar a mentalidade do comando das Forças Armadas que parece ter saído, do ponto de vista político, mas sobretudo cultural, de algum umbral do período medieval?

A irresponsabilidade de um ex-comandante das Forças Armadas com o país e com seu povo que paga as farras de churrascos e bebidas para militares, com seus impostos em cada pão que consome, em cada passagem em transportes super lotados, é de assombrar.

Sempre se soube que o povo paga a conta dos privilégios e dos soldos dos militares para que eles atendam aos interesses da elite econômica contra o povo, isso é histórico. O que assusta é a naturalidade com que o general fala que os militares pressionaram o Supremo para que o habeas corpus não fosse concedido a Lula, presidente que mais investiu recursos financeiros para a modernização das Forças Armadas.

Pelo jeito, Bolsonaro agradou mais, gastou dinheiro do contribuinte com 80 mil cervejas e 7 mil kg de picanha e investiu grana alta não nas Forças Armadas, mas no alto comando do oficialato nativo.

É certo que a elite brasileira tem tara pela pobreza. Todas as vezes que sabe que aumentou o número de miseráveis no país, ela abre um champagne. Mas se a notícia for o aumento da mortalidade infantil em decorrência da fome e da miséria, a elite dá uma festa, pois nunca teve qualquer grandeza social, ao contrário, sente-se fortalecida quanto mais vê pessoas dormindo nas ruas, sejam adultos, sejam crianças.

O duro é imaginar que as Forças Armadas obedecem às ordens dessa gente, como confessa em seu livro, o próprio general Villas Bôas, sublinhando o que disse lá atrás, ainda no século XIX, Machado de Assis, “O país real, esse é bom, revela os melhores instintos; mas o país oficial, esse é caricato e burlesco”.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Por Celeste Silveira

Produtora cultural

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