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Bolsonaro está em pânico com o que já foi revelado na CPI da Covid, mas sobretudo com o que ainda será revelado

Bolsonaro bateu recorde de declarações estúpidas nesta quarta-feira, abusando das extravagâncias de um moribundo que sabe que é. Daí que seu apetite em abrir a boca e vomitar impropérios tem um significado curto e grosso, seu desatino não é uma questão de capricho, de desejo ou inspiração ditatorial do líder de El Salvador, é desespero em estado puro, daqueles que fazem as pessoas darem soco no ar.

Toda essa extravagância tem apenas uma justificativa, a vontade inútil de sair desesperadamente do atoleiro em que está enfiado até o pescoço, tal o nível de promiscuidade que mergulhou o ministério da Saúde em plena pandemia, que resultou na morte, até agora, de praticamente 415 mil brasileiros.

Esse comportamento desprovido de qualquer bom senso atacando o judiciário, os governadores, a China, todos de forma leviana, faz parte de uma fantasia de um tigre de papel, como classificaram ministros do STF quando Bolsonaro fez ameaça à Corte.

Bolsonaro sabe que há um acúmulo de crimes atribuídos a  ele no comando da presidência da República que começaram a ser revelados pelos ex-ministros da Saúde, Mandetta e Teich, mas que representam, mesmo com uma gravidade expressiva, apenas parte de revelações bombásticas que vão sim derrubar um governo trôpego que não tem como escapar do impeachment.

Isso não faz de suas declarações um mal menor, ao contrário, sua extravagância denota que o comportamento desprovido de um mínimo de racionalidade pode sim tentar utilizar excessos estapafúrdios para segurar o furacão que se avizinha.

Por isso, pela própria característica medrosa de Bolsonaro, que é singularidade de todo valentão, suas extravagância precisam ser detonadas pelas instituições, pela imprensa e pela sociedade, para que ele não crie um ambiente de convulsão política com o intuito de se livrar de uma gigantesca montanha de acusações consideradas crime de responsabilidade pelo morticínio a que assistimos.

É fácil observar que Bolsonaro entrou em colapso mental, sobretudo depois que as redes, de forma quase unânime, utilizaram os termos mais agudos para lhe xingar culpando-o pela morte do ator Paulo Gustavo.

Junte isso com a exposição pública que a CPI está lhe impondo com acusações fartamente documentadas que se chegará a um bravateiro incompetente que não conseguiu sequer arrumar uma desculpa qualquer que não fosse a tosca de Pazuello, uma das figuras mais esperadas da CPI, porque sabe que ele estará entre a cruz e a caldeirinha tendo que salvar um dos dois pescoços, o dele ou o de Bolsonaro.

Para piorar, hoje, dia em que o diretor presidente da Anvisa vai depor na CPI, Artur Rodrigues da Folha, noticia que a o Butantan afirmou que as declarações de Bolsonaro contra a China afetam a liberação de insumos de vacinas. Isso um dia insinuar que a China fez guerra bacteriológica com o coronavírus e, por conseguinte, foi o PIB que mais cresceu.

Mais tarde, vendo a repercussão da lambança que fez, tentou desdizer o que disse, afirmando que não mencionou o nome da China.

Ou seja, nada está tão ruim para Bolsonaro que ele num único dia não possa piorar e muito.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Por Celeste Silveira

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