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Disputa de 2022 será entre Lula que tirou 40 milhões da miséria, e Bolsonaro que devolveu quase 30 milhões ao mapa da fome

Além de apostar todas as fichas numa rede de corrupção que envolve a compra de vacinas, Bolsonaro se respaldou na cloroquina, numa visão científica de curandeiros de internet.

Sabendo da ineficácia e, muitas vezes, da agressividade do medicamento para muitas pessoas, Bolsonaro fez uso dele para seus planos, o mais macabro deles, a suposta imunização de rebanho.

Isso está sendo muito bem exposto pela CPI da Covid, que vem revelando as vísceras do ministério da Saúde e toda a podridão em torno de uma pasta que provocou, até aqui, de 535 mil brasileiros.

Por si só, isso já mudou completamente o panorama político do Brasil, mas certamente, a chegada de Lula na disputa de 2022, como mostram as pesquisas, promoveu um cavalo de pau na maneira como será decidida a eleição.

Ela, com certeza, será decidida com base da economia, com dois projetos radicalmente opostos. De um lado, Lula, que colocou a economia brasileira entre as seis maiores do mundo e, do outro, Bolsonaro, que empurrou o Brasil para um abismo econômico que coloca o país fora das 13 maiores economias.

Lógico, o resultado disso na vida dos brasileiros tem efeito de uma bomba atômica. Enquanto Lula tirou o país do mapa da fome, quanto tirou da miséria 40 milhões de brasileiros, Bolsonaro já devolveu quase 30 milhões para uma miséria das mais duras e perversas e, com isso, o país voltou a brilhar como um dos players do mapa da fome.

Por mais confusão que Bolsonaro queira estabelecer na vida política do Brasil, agora, fugindo do debate sobre corrupção depois desta ser escancarada em seu governo, ele tentará também fugir do debate sobre economia, porque a solução apresentada por Paulo Guedes para lidar com a miséria, enquanto os abutres do mercado praticam sua rapinagem às custas do sangue e do suor do povo, foi a de oferecer para os pobres as sobras da comida dos pratos dos ricos para amenizar a fome.

Projeto de emprego no momento em que o Brasil bate recorde de desemprego, não tem nem rabisco, não há sequer uma fala sobre o assunto. Bolsonaro está entregando até as cuecas para o mercado que ainda o segura pelas pernas na beira do precipício e ele vai entregar muito mais coisas a essa central do mercado, porque estará cada dia mais enfraquecido e, logicamente, chantageado.

O fato é que estarão em disputa dois legados, o dos oito anos do governo Lula em que o Brasil viveu seus melhores dias da história e o de Bolsonaro em que os brasileiros vivem um verdadeiro inferno.

A terceira via é uma vertigem que só teria alguma chance de disputar o pleito se Bolsonaro caísse.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Por Celeste Silveira

Produtora cultural

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