Categorias
Política

Globo acha que chamar Bolsonaro de genocida é desrespeito; CPI engole seco e obedece aos Marinho

O que não falta é sinônimo para genocida, então vamos para algumas variantes do termo, extermínio, chacina, massacre, matança, carnificina, eliminação, extinção, exterminação, aniquilação, aniquilamento, destruição, mortandade, morticínio, trucidação.

A questão que envolve essa falsa polêmica está nos traços comuns de um psicopata, com acusações de corrupção, que utilizou o cargo para infestar o país com o coronavírus e, assim, chegar à suposta imunidade de rebanho.

Se morreriam centenas de milhares ou dezenas de milhões, não importa, a veneta do mecanismo não escolhe em que tipo de nomenclatura ela vai se enquadrar.

O que estarreceu, o que assombrou o povo brasileiro foi a frieza clássica de um genocida que cheira a enxofre, mas numa dessas aventuras típicas da Globo, o termo genocida ganhou um palavrório amarrado politicamente com os interesses do império da comunicação que tentou vacinar o próprio Bolsonaro da pecha de genocida.

O que importa é o grande escândalo provocado pelo beato que a Globo quis criar folclorizando um termo com explicações pra lá de furadas, enquanto famílias inteiras viam os corpos de seus entes queridos serem enterrados em terra batida e, lógico, a Globo não estava exatamente preocupada com isso ao escrever o seu editorial, mas com uma palavrinha ajeitadora que desse ares menos pesados ao arquiteto desse morticínio que, durante todo o tempo de pandemia, esteve na berlinda nas próprias redações da Globo como um monumento de estupidez de uma besta fera.

Agora, na hora de apresentar o busto do culpado por essa tragédia humanitária, a Globo resolveu se meter na plaquinha e escolher um termo com significação vazia para a monstruosidade que assistimos há, praticamente dois anos, o que foi devidamente acatado pelos subordináveis senadores de forma gentilíssima para manter em riste a amabilidade com os donos da mídia sagrada.

Na realidade, a Globo quis fixar sua vontade e dizer quem manda nesse país. O império da comunicação teve como resposta um vergonhoso acato de senadores que ajudaram o escultor da palavra a reconstruir uma história macabra com um termo folclorizado para que, com isso, todos os depoimentos da CPI da covid que estarreceram o país, guardassem o máximo possível uma distância fria e calculada do personagem central que representa aquilo que significa o lado mais podre de um monstro.

A Globo, a seu modo e gosto, parece querer construir um outro imaginário, daquilo que representou a participação cruel de Bolsonaro na pandemia. Para tanto, tentou utilizar termos laterais para tirar dele o peso da responsabilidade criminosa que massacrou centenas de milhares de brasileiros, arrasando a vida de milhões de familiares por culpa exclusiva de um animal que fez questão de se transformar na figura central de um verme que se aliou ao vírus.

É duro ver a CPI assumir como verdadeiras as asneiras escritas em um editorial publicado em O Globo que tira Bolsonaro do centro da cena naquilo que ele se prontificou a executar num genocídio premeditado que, independente do termo, provocou tanta dor, tanto sofrimento e tanto pavor na população brasileira.

Afinal, o que a Globo quer? Ela quer, no final das contas, se não conseguir emplacar um terceira via qualquer, “tudo, menos o PT”, ou seja, que venha Bolsonaro.

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica
Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Por Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

Uma resposta em “Globo acha que chamar Bolsonaro de genocida é desrespeito; CPI engole seco e obedece aos Marinho”

Deixe uma resposta para Magda ferreira santos Cancelar resposta