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Depois de Moro e Dallagnol, quem mais será candidato, o doleiro Alberto Youssef?

Depois que Bolsonaro conseguiu se eleger presidente da República, com todos os esquemas por trás de uma das mais sujas campanhas da história, tendo, sobretudo a parceria determinante de Moro, que barganhou com ele a cabeça de Lula por uma super pasta, tudo nesse país é possível.

Não acabamos de ver o TSE dizer que não havia nada de concreto na indústria de fake news para cassar a chapa Bolsonaro-Mourão?

O negócio está tão fácil que até aquele advogado picareta de Bolsonaro que escondeu Queiroz, está Frederick Wassef, requentando pela milésima vez a farsa da facada.

Então, esculhambação por esculhambação, por que Moro, o Batman de Curitiba e seu menino prodígio, Deltan Dallagnol não podem ser candidatos a alguma coisa?

Diria mais, se o doleiro Alberto Youssef se candidatar na chapa de Moro, seria o ato mais coerente do herói dos tolos, afinal, o quarteto Moro, Dallagnol, Carlos Fernando Boquinha e Youssef estão nessa parceria desde o escândalo do Banestado, e ninguém foi punido.

Não foi em nome de Youssef que Moro vazou a primeira delação para a Veja, com a famosa capa sobre Lula e Dilma em 2014, “Eles sabiam de tudo”? Ali, a Veja acusou os dois de serem lenientes com o esquema de corrupção na Petrobras que mereceu praticamente um Fantástico inteiro para tentar eleger Aécio.

Então, nada mais justo do que o doleiro de estimação de Moro, que ficou livre, leve e solto e com o grosso da grana que arrumou na Lava Jato, ser também candidato.

Afinal, estamos falando do Brasil em que esses quatro picaretas, além do clã Bolsonaro, deveriam estar atrás das grades, mas em se tratando do nosso glorioso sistema de justiça, estão aí gozando a vida e ainda posando com o slogan, “Um Brasil justo para todos”.

Já que a bagunça foi instalada, depois de todos os crimes de Bolsonaro, ele segue como candidato sem qualquer impedimento e absolutamente impune, uma podridão a mais na badalhoca, não fará qualquer diferença.

Como bem disse Glenn Greenwald, depois que Bolsonaro venceu as eleições, tudo é possível nesse país.

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Por Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

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