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Ex-diretor da Saúde diz que encontrou com vendedor de vacinas, mas sugere armação

Roberto Dias foi exonerado de ministério após Dominguetti dizer em entrevista que recebeu dele pedido de propina de US$ 1 por dose.

Em função do escândalo de que pediu propina a Luiz Paulo Dominguetti para a compra da vacina para o governo Bolsonaro, Roberto dias foi exonerado e nega pedido de propina.

Dominguetti disse tanto na entrevista que concedeu à Folha, quanto na CPI da Covid, que recebeu pedido de pagamento de US$ 1 por dose em troca de fechar contrato de 400 milhões de doses da AstraZeneca. Segundo ele, atuava como representante da empresa Davati Medical Supply, fato que foi negado pelo presidente da empresa.

“Preciso saber qual a motivação desse senhor para nesse momento vir contar essa história absurda. Quem ele quer atingir ou proteger? Estou sendo usado de fantoche para algo?”, questionou o ex-diretor do Ministério da Saúde que divulgou uma nota à imprensa que segue abaixo:

Nota à imprensa

Sou Roberto Ferreira Dias, servidor público de carreira há mais de 20 anos, cedido ao Ministério da Saúde desde janeiro de 2019 pelo estado do Paraná. Tenho formação em logística e pós graduando em Direito Administrativo e Administração Pública. Por anos exerci cargos de chefia no serviço público e todos que exercem cargos de chefia sofrem pressões e colecionam adversários e inimigos.

Não possuo empresas. Minhas pretensões sempre foram claras: sempre disse que queria seguir para outros postos no serviço público. Sempre atendi a todos com transparência.

Tenho acompanhado as recentes notícias, entrevistas e denúncias que vinculam o meu nome à Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI da COVID, especialmente na última terça-feira, 29/06/2021.

Amigos me dizem que sou uma cortina de fumaça. Para mim, não importa o jogo político, até porque não sou político e não quero ser. Mas preciso esclarecer algumas conjecturas e outras incorreções que veiculam o meu nome na arena deste jogo.

São duas as acusações que me envolvem:

A primeira é a do US$ 1,00 (um dólar), que teria sido requerida a um lobista em um restaurante em Brasília.

É fato que no dia 25/02/2021 fui jantar no Restaurante Vasto, como já fiz diversas vezes, encontrando lá o ex-diretor de logística substituto, Coronel Marcelo Blanco. O Coronel Marcelo Blanco foi colocado no Departamento quando da entrada do Ministro Eduardo Pazuello. A ideia, na época, é que colocariam alguém para aprender a minha função.

Nessa noite, Blanco chegou acompanhado pelo Sr. Dominguetti, que até a presente data nunca havia figurado como parte nas trocas de comunicações oficiais entre ministério e empresa, sendo um desconhecido.

É importante frisar que ao contrário do que é alegado pelo Dominguetti, o tema propina, pedido de dinheiro, facilitação… NUNCA foi tratado a mesa ou em qualquer outro ambiente em que eu estive presente.

Histórias como a do Sr. Dominguetti aparecem com frequência. Que fulano tem respiradores, vacinas, testes, luvas, etc. A primeira tarefa, que a pandemia nos exige, é ouvir. Ele disse que tinha 400.000.000,00 (quatrocentos milhões) de doses, o que evidentemente era uma quantidade muito improvável de estar a disposição naquele momento.

Porém, preciso saber qual a motivação desse senhor para nesse momento vir contar essa história absurda. Quem ele quer atingir ou proteger? Estou sendo usado de fantoche para algo?

Esclarecei os fatos:

Na data certa de 22/02/2021 o Departamento de Logística recebeu um e-mail do Sr. Cristiano Carvalho, porém sem anexo e, apenas em 25/02/2021, o e-mail foi reenviado com a proposta – AstraZeneca – LATIN AIR SUPPORT, de 18/02/2021, para a caixa coorporativa do DLOG, SVS e outros destinatários.

Em 26/02/2021, às 15h, foi agendada e confirmada a reunião pelo Sr. Cristiano Carvalho.

Entretanto, ao invés de o Sr. Cristiano Carvalho comparecer a reunião, foi o Sr. Dominguetti quem compareceu a reunião, alegando estar representando a empresa DAVATI. Nesta reunião, informei quais eram as principais documentações necessárias e indispensáveis para que a Diretoria encaminhasse à Secretaria Executiva para apreciação e início dos trâmites de negociação, uma vez que não cabe a esta diretoria tal ação.

Registra-se que todos os e-mails trocados foram com Cristiano Carvalho e Herman Cárdenas e, que apenas no dia 26/02/2021 o Sr. Herman informou que “está encaminhando a proposta de 400.000.000,00 (quatrocentos milhões) de doses da Astrazeneca, como solicitado pelo Sr. Luiz Paulo Dominguetti Pereira”. Sendo esta, a única menção ao nome de Dominguetti.

Em troca de e-mails, no dia 01/03/2021 reforcei a necessidade da apresentação da carta expedida pela AstraZeneca legitimando a Davati Medical como Representante Oficial no Brasil.

Em resposta, o Sr. Cristiano Carvalho encaminhou tão somente o documento que o credencia como representante da DAVATI Medical, e informou que: “em seguida lhe enviaremos a alocação do produto pelo possuidor da titularidade do produto (Davati) junto à Astrazeneca.”

Registra-se que esse documento nunca foi encaminhado ou apresentado ao Departamento, o que impediu o envio da proposta para a Secretaria Executiva, a responsável por conduzir todos os processos de aquisições de vacina COVID-19.

Tão descabida era a proposta que não houve prosseguimento por nenhuma área do Ministério.

Destaco que nunca houve negociação, mas sim pedidos de documentos necessários, conforme mostra a troca de e-mails.

Ainda, o interesse dessa empresa, como de diversas outras, é sempre a de obter uma LOI – Letter of Intent, em que o Governo Brasileiro manifesta a intenção de compra. Isso seria um passaporte para que essa empresa negociasse em nome do Governo Brasileiro, bem como a mesma certamente iria se cacifar perante as indústrias.

Em virtude da inexistência das documentações necessárias e jamais apresentadas, seria impossível a abertura de um processo. Por tais razões, acredito estar sendo vítima de retaliações por parte do Sr. Dominguetti.

Tal minuta de documento consta em anexo nos e-mails encaminhados.

Cumpre esclarecer como funciona o processo de aquisição de vacinas da COVID-19, no âmbito do Ministério da Saúde:

1)A Secretaria Executiva, juntamente com a Secretaria de Vigilância em Saúde e a Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos, analisam e negociam produto, cronograma de entrega, quantitativo e preço, desta forma é instruído o processo de aquisição;

2)Após, o processo é enviado ao Departamento de Logística para cumprimento de seus atos ordinários tais como publicações, emissão de nota de empenho e assinatura do instrumento contratual, assim ocorreu com todas as contratações de vacinas COVID-19.

Resta claro que a suposta oferta/pedido de propina jamais aconteceu ou poderia acontecer no âmbito do Departamento, uma vez que não existe negociação ou participação na escolha e definição de preços, quantitativos e fornecedores.

Tal invenção é teratológica. Meros factoides.

Ainda neste prisma, neste momento se tivesse me mantido inerte ao e-mail recebido estaria sendo questionado do porquê o Ministério da Saúde não deu prosseguimento a uma proposta de 400.000.000,00 (quatrocentos milhões) de doses, a preços supostamente tão vantajosos, em um momento tão crucial.

Destaco que não poderia deixar de registrar que estou a dois anos e meio a frente do Departamento, passei pela gestão de quatro ministros e nunca recebi qualquer tipo de acusação em desfavor da minha postura ética ou profissional.

Assim, reitero o quão FANTASIOSA é essa estória, pois se existiu algum pedido, oferecimento de propina, EU ROBERTO DIAS DESCONHEÇO!!!! Uma vez que jamais fiz ou faria qualquer tipo de ato que fuja de minha atuação ética e moral!!!

Aduzo ainda, que ao contrário da minha reputação, a empresa DAVATI sofre diversas acusações em relação a sua seriedade, conforme fatos públicos, a exemplo de reportagens e, principalmente declaração oficial da própria AstraZeneca.

A segunda questão é a hipotética pressão que eu teria exercido sobre o servidor Luís Ricardo Miranda. Acredito que ele tenha se equivocado ou, intencionalmente direcionado a minha pessoa.

Mostrarei perante a Comissão Parlamentar de Inquérito toda a linha de conversa que tive com ele e todos saberão o que realmente aconteceu. O verdadeiro bastidor!

O fato é que, manifestamente, existem terceiros interessados…

Brasília, 01 de julho de 2021
Roberto Ferreira Dias

*Com informações da Folha

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Economia

Vitória de Lula deve fortalecer a bolsa brasileira, diz Mark Mobius

O que diz o empresário é um claro recado do mercado internacional ao Brasil. Ainda que o mercado financeiro tenha resistência histórica a nomes ligados à esquerda, Mark Mobius, sócio-fundador da Mobius Capital Partners e referência mundial quando o assunto é mercados emergentes, não esconde sua preferência. Ele relembra que ex-presidente Lula “impulsionou economia”.

Em entrevista à Exame, Mobius afirma que “provavelmente, uma vitória de Lula seria bom para a economia. Quando ele foi presidente, ele surpreendeu todo mundo”.

Sobre a reforma tributária tão desejada pelo governo Bolsonaro para bancar novo programa social, ele diz que “esses tipos de reformas geralmente não funcionam da maneira que se espera. Se houver, pelo menos, pequenas mudanças, seria marginalmente positivo, mas você não pode esperar muito dessas reformas. Não será uma mudança dramática”.

Quando indagado sobre a forma como o governo brasileiro lida com a pandemia e se isso alterou sua visão de investimento no Brasil, responde que o atual governo tem sido altamente criticado pelo tratamento da crise da covid. Outros países do mundo, incluindo os Estados Unidos, foram criticados. Porém, se olhar a fundo, nos Estados Unidos, o [ex-presidente Donald] Trump subestimou a situação e o mesmo aconteceu no Brasil.

A respeito das eleições presidenciais no Brasil para 2022, numa disputa entre Lula e Bolsonaro, com qual presidente ele se sentiria mais confortável em investir no Brasil, o empresário foi enfático ao afirmar que “Embora eu não seja um populista de esquerda, eu diria que, provavelmente, uma vitória de Lula seria bom para a economia. Quando ele foi presidente, ele surpreendeu todo mundo. Lembro que ele concorreu ao cargo por três vezes e todo mundo estava com medo de um socialista chegar ao poder. Então, quando ele chegou ao poder, ele fez um trabalho muito bom, impulsionando a economia. É claro que também houve problemas com corrupção. Mas a vitória de Lula provavelmente seria bom para a economia”.

Sobre como seria para as ações brasileiras, acrescentou, sim, com certeza. [Seria] bom para a economia e para as ações também.

*Joseph Bernhard Mark Mobius é um gerente de fundos de mercados emergentes da Alemanha nascido na América e fundador da Mobius Capital Partners LLP.

*Com informações da Exame

*Foto destaque: Justin Chin/Bloomberg

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Política

OAB convoca reunião extraordinária para discutir impeachment de Bolsonaro

Entidade diz ter parecer de juristas que aponta cometimento de crimes pelo presidente.

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil convocou uma reunião extraordinária para debater se a entidade apresentará um pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O encontro ocorrerá no dia 20 deste mês.

“Os fatos recentes, desvendados pela CPI no Senado, colocam ainda mais luz sobre a responsabilidade clara do governo federal com relação à tragédia que vivemos”, afirma o presidente da instituição, Felipe Santa Cruz, em nota.

“Nosso direito constitucional básico —o direito à vida— está sob séria ameaça. Portanto, não é mais possível adiar o debate sobre a possível apresentação, por parte de nossa entidade, do pedido de impeachment do presidente”, segue a entidade.

A ordem aponta que seu conselho federal recebeu “um extenso e bem fundamentado parecer de uma comissão composta por alguns dos maiores juristas do país” contendo “análise jurídica que aponta para cometimento de crimes pelo presidente da República, indicando elementos para que a OAB pudesse, inclusive, apresentar pedido de impeachment do presidente por crime de responsabilidade”.

“Nunca nos furtamos à defesa da vida e da democracia. Está na razão de ser da OAB e na melhor tradição da advocacia a coragem para lutar pelo Estado Democrático de Direito, pelos direitos humanos e pelo devido processo legal. Estou certo de que esses princípios guiarão nosso debate, que deve se dar em clima de serenidade e respeito ao direito de defesa, sobre mais esse momento grave em que o Brasil exige, novamente, o posicionamento da Ordem”, diz a entidade.

O governo Bolsonaro está acuado por denúncias feitas à CPI da Covid —como o suposto pedido de propina por um servidor do Ministério da Saúde para a aquisição de vacinas—, pelo alto número de mortos pelo coronavírus no Brasil e por protestos pelo impeachment do presidente nas ruas das capitais brasileiras.

Também há pesquisa recente do Datafolha mostrando que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera a corrida para a Presidência em 2022 com margem confortável no primeiro turno e venceria o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na segunda etapa.​

Leia abaixo abaixo a íntegra da nota do Conselho Federal da OAB:

“O Brasil vive uma grande tragédia humanitária, com quase 520 mil óbitos na terrível pandemia que enfrentamos. Nos dedicamos, em boa parte da nossa gestão, a lutar pelas garantias constitucionais frequentemente ameaçadas e desrespeitadas nesse período. Chegamos a enviar, para análise do Procurador Geral da República, uma notícia crime sobre possíveis crimes cometidos pelo presidente da República, tanto em ações quanto em omissões durante a pandemia.

Um extenso e bem fundamentado parecer de uma comissão composta por alguns dos maiores juristas do país forneceu a esse Conselho Federal a análise jurídica que aponta para cometimento de crimes pelo presidente da República, indicando elementos para que a OAB pudesse, inclusive, apresentar pedido de impeachment do presidente por crime de responsabilidade.

Os fatos recentes, desvendados pela CPI no Senado, colocam ainda mais luz sobre a responsabilidade clara do governo federal com relação à tragédia que vivemos. Nosso direito constitucional básico – o direito à vida – está sob séria ameaça. Portanto, não é mais possível adiar o debate sobre a possível apresentação, por parte de nossa entidade, do pedido de impeachment do presidente.

Nunca nos furtamos à defesa da vida e da democracia. Está na razão de ser da OAB e na melhor tradição da advocacia a coragem para lutar pelo Estado Democrático de Direito, pelos direitos humanos e pelo devido processo legal. Estou certo de que esses princípios guiarão nosso debate, que deve se dar em clima de serenidade e respeito ao direito de defesa, sobre mais esse momento grave em que o Brasil exige, novamente, o posicionamento da Ordem.

Fica, assim, convocada reunião extraordinária do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil para o dia 20 de julho, às 9 horas, com a pauta exclusiva de debate sobre a proposta de apresentação do pedido de impeachment do presidente da República.

Brasília, 1º de julho de 2021

Felipe Santa Cruz
Presidente”

*Mônica Bergamo/Folha

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Dominghetti é próximo de ex-comandante da PM-MG e atual presidente da Funasa, entidade ligada ao Ministério da Saúde

O cabo da Polícia Militar Luiz Paulo Dominguetti Pereira, que se apresentou como representante da Davati Medical Supply e depõe nesta quinta-feira (1º) à CPI da Covid, tem relação estreita com o coronel Giovani Silva, ex-comandante da Polícia Militar de Minas Gerais e atual presidente da Funasa (Fundação Nacional de Saúde), entidade vinculada ao Ministério da Saúde, segundo informações obtidas pelo 247. A ligação entre os dois foi confirmada pelo deputado federal Rogério Correia (PT-MG) no Twitter.

Giovani foi nomeado para o cargo de comando da PM pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), em 2019. E levado a Brasília para assumir a Funasa em maio de 2020. Ele assumiu no lugar de Márcio Sidney Souza Cavalcanti, que ficou apenas dois meses no cargo. O coronel foi uma indicação do Centrão. A portaria de nomeação foi assinada pelo ministro-chefe da Casa Civil, general Braga Netto.

Guarita do governo Zema

O cabo da Polícia Militar de Minas Gerais Luiz Paulo Dominghetti Pereira trabalhou como guarda em guarita na sede do governo de Minas Gerais entre 2019 e 2020, antes de ser transferido para o 64º Batalhão da Polícia Militar, em Alfenas, interior do Estado, informa reportagem do Valor Econômico.

De acordo com informações do governo de Minas, Dominghetti Pereira atuou no gabinete militar do governador Romeu Zema (Novo) entre 7 de agosto de 2019 e 5 de novembro de 2020, quando trabalhou na segurança das instalações prediais. “O seu afastamento foi determinado pela atual chefia do gabinete militar por não corresponder ao perfil necessário de atuação no setor”.

De acordo com a Polícia Militar do Estado, ele é policial da ativa e integra os quadros da instituição. Nesta quarta (30), a Polícia Militar instaurou uma investigação preliminar para apurar possíveis condutas que ferem o Código de Ética e Disciplina dos Militares do Estado. A legislação considera “transgressão disciplinar o militar da ativa que participe de firma comercial ou de empresa industrial de qualquer natureza, ou nelas exerça função ou emprego remunerado”.

O governo de Minas Gerais informou ter afastado o cabo da PM Luiz Paulo Dominghetti Pereira. Segundo o Executivo, a lei “considera como transgressão disciplinar o militar da ativa que participe de firma comercial ou de empresa industrial de qualquer natureza”.

*As informações são do 247

*Fotos em destaque: Giovani Silva e Luiz Paulo Dominghetti Pereira (Foto: Gil Leonardi/Imprensa MG | Edilson Rodrigues/Agência Senado)

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Política

Representante de empresa americana desmente acusação feita na CPI da Covid contra deputado Luis Miranda

Ao depor, policial militar Dominguetti tentava desqualificar denúncias de irregularidades sobre compra de vacinas.

Segundo matéria de O Globo, representante da empresa Davati Medical Supply no Brasil, o empresário Cristiano Alberto Carvalho negou que o áudio do deputado Luis Claudio Miranda (DEM-DF), recebido por ele e divulgado na CPI da Covid por Luiz Paulo Dominguetti, tratasse da negociação de vacinas, como foi alegado. Segundo Carvalho, Dominguetti quer “aparecer”.

— Eu recebi de outra pessoa, não diretamente do Luis, não se refere a vacinas — disse Carvalho ao GLOBO.

— Se refere a quê? — questionou a repórter.

— Acredito que sobre os negócios dele nos EUA. Não tem nada uma coisa com a outra. — respondeu Carvalho.

— Então não tem relação com a Davati? — insistiu a repórter.

— Nada — afirmou Carvalho.

— Por que ele disse isso na CPI, então? — perguntou o GLOBO.

— Quer aparecer — reagiu.

Na CPI, Dominguetti afirmou que parlamentares tentaram negociar a aquisição de vacinas contra a Covid diretamente com a empresa Davati. De acordo com ele, um deles “depôs aqui (na CPI)”. “É o que fez acusações contra o Presidente da República”, citou.

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CPI da Covid: Dominguetti apresenta áudio que compromete Deputado Luis Miranda

Tem coisa estranha no ar. É o que demonstra o relator Renan Calheiros e o presidente da CPI, Omar Aziz.

Com um bate-boca entre senadores, o depoente teve o celular apreendido pela Comissão Parlamentar de Inquérito.

Cabo da Polícia Militar de Minas Gerais, o representante comercial da empresa Davati Medical Supply Luiz Paulo Dominguetti afirmou à CPI da Covid que o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) estaria negociando a venda de vacinas. Ele apresentou um áudio em que o parlamentar pelo Distrito Federal estaria envolvido nas tratativas para a importação de imunizantes.

“Eu tenho a informação de que um parlamentar ou outro estaria negociando. A informação que eu sei que é um. Inclusive tenho o áudio dele tentando negociar. É o Luis Miranda. Ele procurou a Davati”, disse.

O depoente afirmou, no entanto, que não sabe do que Miranda tratava no áudio, pois não tem o contexto. “Quem pode responder é o Cristiano (representante da Davati no Brasil)”, continuou.

“O que acontece é que muita gente me ligava, eu posso isso, eu posso aquilo. Mas eu nunca quis avançar nessa seara porque já ouvi: ‘eu posso isso, eu posso aquilo, eu conheço fulano’. Já tinha um processo todo doloroso dentro do Ministério da Saúde. Agora que eu tenho a informação que um parlamentar tentou negociar a busca por vacina diretamente com a Davati, eu tenho essa informação. A informação que eu sei é um. Inclusive com o áudio dele tentando negociar vacina a princípio para o ministério. Foi aquele que fez acusações contra o presidente da República”, acrescentou.

O deputado Luis Miranda vem denunciando publicamente um esquema de corrupção na importação da vacina Covaxin. As negociações tinham um intermediário e sem vínculo com a indústria de vacina, a empresa Precisa. O valor da compra foi 1.000% maior do que, seis meses antes, era anunciado pela fabricante.

Confira a íntegra do áudio:

“O grande problema é: vou falar direto com o cara. O cara vai pedir toda a documentação do comprador. Meu comprador já está de saco cheio disso. Ele vai pedir prova de vida antes e então faremos negócio. Nem perde tempo. Você sabe que tenho comprador com potencial de pagamento instantâneo.

Ele compra o tempo todo lá, em quantidades menores, obviamente. Se seu produto estiver no chão, o cara fizer um vídeo, falar o meu nome — ‘Luis Miranda tem aqui o produto’ —, meu comprador entende que é fato e encaminha toda a documentação necessária, amarra, faz as travas, os contratos todos e bola pra frente.

Não vou mais perder tempo com esse comprador porque desgastou muito nos últimos 60 dias. É muita conversa fiada no mercado. Não me sinto nem confortável [em falar] ‘encontrei uma carga, vamos dar prosseguimento, vamos mandar toda a documentação novamente logo vamos chegar na SGS e vamos ver que a carga existe’.

O cara faz uma live comigo, um facetime, ou grava um vídeo, o que ele quiser…mostra o produto pra mim, mando pro cara. Na hora o cara fecha negócio. Ele tem cliente fixo, tem recorrência. Fechou alguns contratos com restaurantes…hospitais.”

*Com informações do 247

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Assista ao depoimento de Luiz Paulo Dominguetti, vendedor de vacina que denunciou suposta propina

A CPI da Covid ouve nesta quinta-feira (1º) , da empresa Davati Medical Supply. QUEM é Dominguetti.

Dominguetti afirma que recebeu pedido de propina de um diretor do Ministério da Saúde em negociação por 400 milhões de doses da AstraZeneca. ENTENDA as suspeitas.

Após as denúncias, o diretor Roberto Dias foi exonerado. Ele nega as acusações e diz sofrer retaliação.

A Davati disse que Dominguetti não tem vínculo empregatício com a empresa e atua como vendedor autônomo.

O governo pode ter iniciado negociação com empresa que não apresentou condições de entregar nenhuma dose de vacina.

Assista:

https://youtu.be/R836qp7igts

*G1

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Bolsonaro diz que não será com mentiras que ele cairá. Fato, será com as verdades reveladas pela CPI

Pouco importa a festa que os minions estão fazendo com a fala de Arthur Lira, a de que não acatará o superpedido de impeachment, o chefe do clã ainda vai para a cadeia, é questão de tempo.

Isso está tão claro quanto o curso do rio que deságua no mar.

Lira sabe que Bolsonaro está politicamente morto e se transformou na assombração do Planalto. O que ele quer é tirar dele o máximo possível antes do enterro dos ossos.

Aliás, o centrão inteiro sabe disso. Na verdade, Bolsonaro está prontinho, no ponto para ser devorado nessa lagoa de piranhas que é o centrão. Quanto mais moribundo, mais lhe arrancarão o couro vivo, já que, como diz o ditado, “rei posto, rei morto”.

Parte do centrão sabe que pagará o preço nas urnas por ter dado sustentação a Bolsonaro, e este pode ser o caso de Lira, mas possivelmente a recompensa vale a pena.

A coisa é muito séria. A corrupção no governo Bolsonaro está sendo revolucionária. Os vigaristas tentaram cobrar propina até mesmo de quem não tinha vacina para vender. Isso é inédito na história dos achaques no Brasil.

Talvez seja uma tática miliciana ou simplesmente uma técnica de quem tinha certeza de que contaria com uma proteção intransponível e que, agora, depara-se com uma realidade bem outra.

Bolsonaro ainda tem pela frente os pesados crimes cometidos na gestão Salles no meio ambiente. E podem apostar que as privatizações comandadas por Guedes têm potencial tão explosivo quanto a da compra das vacinas.

Trocando em miúdos, o horizonte de Bolsonaro só tem mata-burro e ele não conseguiu sequer achar um contra-ataque para sair das cordas.

Pouco importa se Pazuello diz que os contratos de compra da covaxin não têm irregularidades, pois não apresentou rabisco de documento que comprove essa afirmação aleatória.

Ou seja, Bolsonaro diz que não será com mentiras que ele cairá. Fato, será com as verdades reveladas pela CPI da Covid e muito mais.

A ver.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Não fica um, meu irmão

Malu Gaspar, O Globo – Foi o general Augusto Heleno quem aplicou ao Centrão a trilha sonora celebrizada pelo Exporta Samba na convenção que escolheu Jair Bolsonaro candidato a presidente da República pelo PSL. “Se gritar pega Centrão, não fica um, meu irmão”, cantou o general, todo animadinho, ao microfone. A plateia veio abaixo. Eu estava lá para fazer uma reportagem e vi, mas não seria preciso ter testemunhado para citar a cena de memória. Está no YouTube para quem quiser conferir.

É uma lembrança do tempo em que os bolsonaristas se sentiam no direito de gritar “eu vim de graça” num centro de convenções lotado, promovendo a arauto da verdade e da ética um grupo de militares que louvava a ditadura e hostilizava a imprensa, as minorias e os adversários.

No meio do povo, muitos dos que entrevistei se diziam arrependidos de ter votado em Lula e Dilma, sentindo-se traídos pelos escândalos de corrupção dos governos petistas. Achavam, então, que votando em Bolsonaro acertariam a mão.

Esses arrependidos estavam entre os que mais aplaudiam Heleno quando ele disse: “O Centrão é a materialização da impunidade. O primeiro ato do presidente que for eleito carimbado de Centrão vai ser uma anistia ampla, geral e irrestrita”.

E eis que chegamos a 2021 no seguinte cenário: o maior líder do Centrão, Arthur Lira (PP-AL), é presidente da Câmara dos Deputados com o apoio empenhado de Bolsonaro, que liberou bilhões em emendas parlamentares para elegê-lo. Há poucos dias, Lira comandou na Câmara a votação de mudanças que restringem o alcance da Lei de Improbidade Administrativa ao ponto de ela ter sido apelidada de “lei da impunidade”.

Outro chefe desse conglomerado político-fisiológico, o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR) — que já apoiou Fernando Henrique, Lula, Dilma Rousseff, foi ministro de Michel Temer e agora é líder de Jair Bolsonaro — está enredado até o último fio de cabelo nas denúncias de cobrança e oferta de propina nas negociações para compra de vacina pelo governo.

Jair Bolsonaro foi avisado há três meses da pressão mais do que suspeita que os apadrinhados de Barros e os coronéis do Ministério da Saúde faziam sobre o servidor público Luis Ricardo Miranda. Quem estourou tudo não foi nenhum oposicionista, e sim o bolsonarista inveterado, irmão do servidor e também deputado Luis Miranda (DEM-DF).

E o presidente que combateria a corrupção? Mandou apurar o caso? Chamou Ricardo Barros à fala? Demitiu seus apadrinhados? Nada disso. Mesmo deixando claro que sabia que aquilo tudo era “rolo” de seu líder na Câmara, Bolsonaro o presenteou com um mimo: a nomeação da mulher, Cida Borghetti, para um cargo no conselho de Itaipu.

Mas não acabou aí. Nesta semana, vieram à tona novas denúncias. Nelas, fica ainda mais claro que o grupo de Barros na Saúde não era composto apenas de seus apadrinhados, como o diretor de logística Roberto Dias, mas também de vários militares, fardados e ex-fardados, como Eduardo Pazuello e Jair Bolsonaro.

Segundo um intermediário que ofereceu ao governo 400 milhões de doses de AstraZeneca contou à repórter Constança Rezende, da Folha de S.Paulo, no mesmo encontro em que Dias cobrou propina de US$ 1 por vacina estava um tenente-coronel chamado Marcelo Blanco, anotando números e fazendo contas.

Os Mirandas já haviam comprometido em seus relatos outro tenente-coronel, Alex Lial Marinho, também nomeado por Pazuello para o ministério. Elcio Franco, ex-secretário executivo, se apressou a negar que houvesse qualquer irregularidade e a jogar a sujeira para debaixo do tapete.

Quanto mais a CPI avança, mais fica claro que o Centrão formou um consórcio com os militares na Saúde, agindo como se não houvesse amanhã enquanto milhares de pessoas sucumbiam à Covid-19 em hospitais Brasil afora.

O general Heleno é hoje ministro no Palácio do Planalto. O que será que pensa disso tudo? No fim de maio, ele desdisse na Câmara dos Deputados tudo o que falara lá atrás sobre o Centrão: “Naquela época era uma situação. A evolução de opinião faz parte da vida do ser humano. Isso aí faz parte do show, do show político”.

No show político de Jair Bolsonaro, é normal aceitar cheque de acusado de rachadinha, acobertar ministro investigado por autorizar exportação de madeira ilegal, fechar os olhos para denúncias de corrupção em compra de vacinas, preocupar-se mais em perseguir quem aponta o malfeito do que quem o pratica.

No show político do governo Bolsonaro, a morte de quase 520 mil brasileiros é mero efeito colateral. No show político de Jair Bolsonaro, nenhuma trilha sonora cai tão bem quanto a do general Heleno de 2018.

Não fica um, meu irmão.

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Política

CPI antecipou para hoje o depoimento de empresário que denunciou propina bilionária no governo Bolsonaro

Agência Senado – Dinâmica, a CPI da Pandemia assume mais um foco de investigação a partir da denúncia do representante da Davati Medical Supply, Luiz Paulo Dominguetti Pereira, feita à Folha de S. Paulo nesta quinta-feira (1º). Ele afirmou ao jornal que recebeu pedido de propina de US$ 1 por dose, em troca de assinar contrato de venda de vacinas AstraZeneca com o Ministério da Saúde. Os senadores do colegiado aprovaram nesta quarta-feira (30) requerimentos para a convocação dele e também do procurador da empresa, Cristiano Alberto Carvalho.

A propina teria sido pedida pelo ex-diretor de Logística do ministério, Roberto Ferreira Dias, exonerado nesta quarta. A compra de 400 milhões de doses da AstraZeneca pelo ministério geraria um montante ilícito de R$ 2 bilhões.

A audiência para ouvir Dominguetti havia sido marcada inicialmente para sexta-feira (2). Porém, na noite da quarta-feira (30), o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), anunciou pelas redes sociais que o depoimento havia sido antecipado. Assim, o empresário Francisco Emerson Maximiano, sócio-administrador da Precisa Medicamentos, que estava previsto para falar à CPI na reunião de quinta, teve a convocação adiada, sem nova data. A Precisa é responsável por um contrato com o Ministério da Saúde para aquisição da vacina indiana Covaxin, que também está sendo investigado pela CPI depois das denúncias feitas no depoimento dos irmãos Luis Miranda e Luis Ricardo Miranda.

Também foram aprovados nesta quarta-feira requerimentos de informações ao Ministério da Saúde ligadas à empresa Davati Medical Supply, assim como da própria empresa.

— O que nos espanta é a velocidade que alguns setores do governo têm quando há intermediários para a compra de vacinas, e quando é para comprar diretamente dos laboratórios a dificuldade é muito grande. Isso aconteceu com a CoronaVac. É diferente do caso da Covaxin e da AstraZeneca agora. Por isso, todo fato que chegar para a CPI iremos investigar.

Os requerimentos de convocação foram apresentados pelos senadores Renan Calheiros (MDB-AL), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Humberto Costa (PT-PE).

“O depoimento de Luiz Paulo Dominguetti Pereira a esta CPI é imperioso e imprescindível para o desenrolar da fase instrutória e, obviamente, para o futuro deslinde das investigações”, justifica Renan.

Líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) afirmou que a AstraZeneca desmentiu ter intermediários no Brasil.

— O governo não coaduna com qualquer tipo de irregularidade e exonerou Roberto Dias para facilitar as apurações. Não queremos a politização dessa apuração — expôs Bezerra.

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