Ano: 2021

Dilma ao The Guardian: “Reposta genocida” de Bolsonaro à pandemia deixou o Brasil em um mar de fome e doenças

A ex-presidente Dilma Rousseff a “reposta genocida” de Jair Bolsonaro à pandemia de Covid-19 deixou o Brasil “à deriva em um oceano de fome e doenças”. “A realidade é pior do que qualquer coisa que eu poderia ter imaginado. É como se estivéssemos à deriva. Estamos à deriva em um oceano de fome e doenças… É realmente uma situação extrema que estamos testemunhando no Brasil”, disse Dilma em entrevista publicada neste sábado (10) pelo jornal inglês The Guardian.

“Estamos vivendo uma situação extremamente dramática no Brasil porque não temos governo, nem administração da crise”, disse a ex-presidente ao jornalista Tom Phillips. Para ela, a sabotagem de Bolsonaro no que diz respeito as medidas restritivas e de isolamento social, na vacinação da população, além de não ofertar um apoio econômico adequado aos mais pobres, contribuiu para a criação de uma tragédia de “proporções catastróficas”.

“Não estou dizendo que o Brasil não teria sofrido mortes [com uma resposta diferente] – todos os países sofreram”, ressaltou ela. “Estou dizendo que parte do nível de mortes aqui se deve fundamentalmente a decisões políticas incorretas, que ainda estão sendo tomadas”, completou.

No texto, Tom Phillips ressalta que “Dilma concorda que Bolsonaro não é o único culpado pela calamidade Covid que abalou seu país e o mundo. Ela também responsabiliza as elites econômicas, chefes militares, magnatas da mídia e políticos que ajudaram os extremistas de direita a ganhar o poder apoiando sua destituição do cargo e depois aplaudindo a queda de Lula e a ascensão de Bolsonaro. Líderes mundiais, incluindo Donald Trump, também lidaram com a pandemia de forma desastrosa”. Para Dilma, “as pessoas terão que ser responsabilizadas pela catástrofe que foi engendrada no Brasil”.

*Com informações do 247

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Apavorado com a CPI, 350 mil mortes depois, Bolsonaro lança campanha em defesa da máscara e contra aglomerações

Desesperado com o que vem pela frente, a CPI da Covid, e não pouca coisa, Bolsonaro, sob risco de ser responsabilizado pelo genocídio brasileiro, por ter negado a ciência, estimulado aglomerações, feito pouco caso do uso de máscaras e também charlatanismo com a cloroquina, Jair Bolsonaro liberou, pela primeira vez, uma campanha oficial de informação pública contra a covid-19. Confira:

Ninguém avisou pra ele que já é tarde demais?

*Com informações do 247

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ONU: Brasil caminha para “catástrofe” e precisa restringir movimentação

Numa nota emitida nesta sexta-feira, o escritório da ONU no Brasil alerta que o país vive um momento crítico por conta da pandemia da covid-19, pede restrições de circulação de pessoas e aponta que, diante da ausência de um plano, o Brasil caminha em direção a uma “catástrofe”.

“As Nações Unidas instam os governos a adotar estratégias de restrição da circulação de pessoas e a prover o apoio necessário à população para que essas medidas possam de fato ser cumpridas”, defende a entidade.

Nesta semana, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que não aceitaria uma política de lockdown e voltou a promover tratamentos e medidas sem base científica.

“O Sistema ONU acompanha com preocupação o recrudescimento da pandemia de COVID-19 no Brasil e ressalta a necessidade de adoção de medidas preventivas para diminuir a curva de transmissão do coronavírus e garantir o direito humano à saúde”, diz a ONU.

“O aumento persistente no número de casos e de óbitos deve servir de alerta para todos – governos, população, sociedade civil, academia, setor privado, instituições religiosas, entre outros – quanto à urgência de interromper a escalada da doença no país, sobretudo para evitar o surgimento de novas variantes do vírus”, diz.

“A intensificação da curva de óbitos, a falta de medidas restritivas efetivas e a falta de uma estratégia nacional centralizada de vacinação estão levando o país a uma catástrofe”, afirma Marlova Jovchelovitch Noleto, Coordenadora Residente interina da ONU no Brasil.

Na avaliação da coordenadora, “milhares de vidas” estão sendo perdidas “por falta de ações assertivas para conter a pandemia no Brasil”.

Um dos recados da ONU é de que a vacina não pode ser o único instrumento de combate à doença. “Precisamos lembrar que as vacinas são essenciais, mas elas não resolverão o problema imediato do país, que apresenta atualmente o maior número de óbitos diários por COVID-19 do mundo”, diz.

“Até que todas e todos estejam vacinados e protegidos contra a doença, todas as medidas de redução do contágio devem ser respeitadas. Reduzir a disseminação do vírus, garantir apoio econômico à população e agilizar a vacinação devem ser as prioridades do país”, afirmou a coordenadora.

Para a ONU, o país “precisa urgentemente de um plano nacional de resposta à crise”

“Os sistemas público e privado de saúde estão sobrecarregados e há registros de filas por leitos hospitalares. Precisamos proteger as trabalhadoras e os trabalhadores de saúde, que estão na linha de frente diariamente, arriscando as próprias vidas para salvar as nossas. O início da vacinação traz esperança, no entanto, num contexto de escassez de vacinas em nível global e nacional, é imprescindível seguir as recomendações de cientistas e profissionais de saúde para conter a transmissão da COVID-19”, defende.

Entre as medidas sugeridas está o uso da máscara, higienizar frequentemente as mãos, manter a distância mínima de 2 metros de outras pessoas e privilegiar espaços abertos que podem salvar vidas.

“Ninguém está imune à doença, nem mesmo crianças e jovens, portanto é responsabilidade de todas e todos proteger a si e aos outros. Quem puder deve ficar em casa, já que é o lugar mais seguro para evitar o contágio da doença. Não é hora de festas nem de aglomerações”, alertou.

*Jamil Chade/Uol

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Cai Felipe Martins, assessor de Bolsonaro que fez gesto supremacista

Assessor especial cujo apelido fazia referência a Steve Bannon, o homem que ajudou a gestar Trump, está de saída do Planalto; exoneração ainda não foi oficializada.

Valeu, foi bom, adeus. Não Vou Chorar é uma música do Chiclete com Banana que poderia muito bem ter sido tocada nesta quinta-feira (8), dia em que ficou decidida a saída do assessor especial da Presidência Filipe Martins.

Do jeito mais discreto possível, Bolsonaro autorizou ontem a demissão do assessor especial, que, ao que tudo indica, aconteceu por pressão dos senadores, que não parecem ter perdoado o gesto de Martins durante audiência com o ex-ministro Ernesto Araújo na sessão do Senado de 24 de março.

A exoneração ainda não foi publicada no Diário Oficial da União, mas PODER Online ouviu fontes que confirmam a decisão.

Martins segue investigado pela Polícia Legislativa por ter feito um gesto supremacista – ou ao menos indecoroso – na famigerada sessão em que Araújo foi execrado publicamente por boa parte da Casa.

O assessor havia resistido à “segunda-feira de São Bartolomeu”, a carnificina de ministros e secretários travestida de reforma ministerial de 29 de março, quando o antiglobalismo de Ernesto saiu de cena.

*Com informações da Revista Poder

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Em 2007, contra o governo Lula, Bolsonaro defendeu pedido ao STF para instalar CPI do apagão aéreo

O genocida hoje esperneia contra o STF por determinar a instalação da CPI da Covid, também chamada de CPI do genocida. Pois bem, em 2007, no mesmo mês de abril, foi fortemente defendida por Bolsonaro contra Lula a CPI do apagão aéreo.

A mesma justificativa foi dada pelo então ministro Celso de Mello, reafirmando o que está na Constituição federal assegura à minoria parlamentar o direito de fiscalizar, se opor e promover inquérito quando for essencial ao Estado democrático.

“O poder judiciário tem jurisdição para resolver questões políticas sempre que houver abuso legislativo”, disse Celso de Mello que seguiu, “O STF tem consciência de que precisa garantir a efetiva prestação jurisdicional de direito à oposição. A Corte deve sempre fiscalizar e corrigir omissões legislativas. Ao assim proceder, não se vulnera ao princípio da separação dos poderes.”

A decisão do ministro Celso de Mello, na época foi comemorada por Bolsonaro, pelo fato determinado de uma crise desencadeada pelo acidente com o boeing da Gol que vitimou 154 pessoas.

Somente nas últimas 24 horas, o Brasil viu mais de 4.200 pessoas morrerem de covid pela política genocida que Bolsonaro impôs ao país. Isso significa, em 24 horas, a queda de, aproximadamente, 28 boeings.

Se a conta for feita sobre a totalidade de vítimas fatais da covid no Brasil que alcançou o funesto número de 345 mil, chegaremos a um total de 2.240 boeings.

Por que agora Bolsonaro mudou de ideia se ele foi um dos maiores entusiastas da determinação do STF de se abrir uma CPI contra o governo Lula em 2007?

Porque agora a culpa do genocídio pela Covid provocado no Brasil é efetivamente dele, pior, com um número estarrecedor de vítimas infinitamente maior que causará um trauma secular na sociedade brasileira. Mas Bolsonaro diz agora que o STF não tem autoridade moral para isso e que está fazendo politicalha.

Na verdade, o genocida sabe que o STF assinou a permissão de conduzi-lo ao cadafalso e, de lá, seu governo não sairá vivo e nem ele impune.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: CPI do genocida já!

Bolsonaro está desesperado com a determinação do STF, através do ministro Luis Roberto Barroso, ao Senado para abrir a CPI da covid. A reação imediata de Bolsonaro foi dizer aos seus seguidores que Barroso faz “politicalha”. Não tem escapatória, a CPI será aberta e a coisa ficará feia para o genocida. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que sempre disse não ser hora para abrir a CPI, ficou indignado, mas terá que cumprir a decisão do STF. À reação de Bolsonaro, o STF respondeu, “os ministros do STF seguiram a Constituição”.

Assista:

*Da redação

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Moro, de herói nacional a cabo eleitoral de Danilo Gentili

Do baixo crepúsculo e com a autoestima caída, Moro, que já nasceu para ser um ícone do plano inferior, está em ruínas depois do definhamento que sofreu com as revelações do Intercept e a decadência instantânea que amargou quando o STF concluiu que sua atitude criminosa contra Lula é fruto de sua parcialidade.

Ou seja, seu propósito maior na Lava Jato, quando esteve no apogeu da fama e se transformou em astro global, prometendo uma revolução ética no país com uma condenação artificial para tirar Lula do pleito eleitoral, transformar Bolsonaro em presidente e ter como prêmio o cargo de superministro da pasta da Justiça e Segurança Pública.

A queda da Roma curitibana tirou completamente o chão de Moro que se encontra tão distante da terra que resolveu declarar apoio político a uma candidatura de Danilo Gentili à presidência da República, proposta também pelo falido MBL.

Isso dá a medida de a quantas anda a tal terceira via da direita nativa.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Desesperado com a CPI da covid, Bolsonaro ataca Barroso: fez “politicalha”

Presidente disse que ministro do STF não tem ‘coragem moral’ para mandar Senado analisar impeachment de colegas.

O presidente Jair Bolsonaro criticou nesta sexta-feira o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), pela decisão de mandar o Senado instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) investigar a atuação do governo federal na pandemia de Covid-19. Bolsonaro afirmou que Barroso faz “politicalha” e “ativismo judicial”.

Bolsonaro também afirmou que Barroso não tem “coragem moral” para determinar também que o Senado analise pedidos de impeachment contra ministros do STF. Diversos pedidos de impeachment contra membros da Corte foram apresentados nos últimos anos, mas nenhum teve andamento.

— Pelo que me parece, falta coragem moral para o Barroso e sobra ativismo judicial. Não é disso que o Brasil precisa. Vivemos um momento crítico de pandemia, pessoas morrem, e o ministro do Supremo Tribunal Federal faz politicalha junto ao Senado Federal — disse o presidente, em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada.

Bolsonaro publicou um trecho da conversa com apoiadores em suas redes sociais e escreveu que para Barroso “falta-lhe coragem moral e sobra-lhe imprópria militância política”.

A decisão de Barroso foi tomada na quinta-feira. A oposição conseguiu as assinaturas necessárias para que a comissão funcionasse, mas o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), vinha resistindo em instalá-la. O objetivo da CPI é investigar se o governo cometeu omissões no combate à pandemia do novo coronavírus.

Na conversa com apoiadores, Bolsonaro criticou o escopo da CPI, por não investigar também governadores e prefeitos, e disse que Barroso fez uma “jogadinha casada” com senadores de esquerda para “desgastar o governo”. A decisão do ministro atendeu a um pedido dos senadores Jorge Kajuru (Cidadania-GO) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE).

— A CPI não é para apurar desvio de recursos de governadores. É para apurar, segundo está lá na ementa do pedido de CPI, omissões do governo federal. Ou seja, uma jogadinha casada, Barroso (e) bancada de esquerda do Senado para desgastar o governo. Eles não querem saber o que aconteceu com os bilhões desviados por alguns governadores e alguns poucos prefeitos também.

O presidente também criticou Barroso por ter atuado como advogado do ex-ativista italiano Cesare Battisti, que cumpre pena de prisão perpétua pela participação em quatro homicídios no fim dos anos 1970.

— Barroso, nós conhecemos teu passado, tua vida, o que você sempre defendeu, como chegou ao Supremo Tribunal Federal, inclusive defendendo terrorista Cesare Battisti. Então, use sua caneta para boas ações em defesa da vida e do povo brasileiro, e não para fazer politicalha dentro do Senado Federal. Se tiver moral, se tiver moral, um pingo de moral, mande abrir processo de impeachment contra alguns dos seus companheiros no Senado Federal.

*Com informações de O Globo

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A justa e bela homenagem do Google a Mazzaropi e o provincianismo da Globo

Cresci vendo meu pai dando gostosas gargalhadas de Mazzaropi. Na verdade, meu pai se via em seus personagens que foram magistralmente interpretados pelo jeca mais amado do país.

O imenso público arrebatado por um dos maiores artistas brasileiros trazia um grande significado, porque ninguém pintou nas telas do cinema de forma tão cruamente jocosa, o próprio comportamento da burguesia brasileira, revelando com exatidão aquilo que Machado de Assis já havia sentenciado:

“O país real, esse é bom, revela os melhores instintos; mas o país oficial, esse é caricato e burlesco”.

E era justamente essa caricatura do Brasil oficial que Mazzaropi sabia descrever como um gênio que provocava gargalhadas nas plateias.

Não por acaso, hoje, a correspondente da GloboNews em Londres, Cecília Malan, reproduziu com fidedigna exatidão a alma do burguês funesto das terras cabrálias, num espetáculo de provincianismo. A moça, que parecia falar em divindades ao se referir à família real que teve estreita relação com o nazismo e que é acusada de racismo, de forma recorrente, até os dias que correm, mostrava-se muito mais sensibilizada com a morte do príncipe Philip do que uma jornalista comum ao anunciar a sua morte aos 99 anos. A inacreditável Cecília Malan se retrançava na própria história da família real como se dela fosse parte, uma espécie de herdeira brejeira do trono britânico.

Nada explica melhor a visão crítica do brasileiro comum, principalmente o caipira, com o provincianismo da nossa classe dominante.

Não por acaso que a repórter da GloboNews é filha do ex-ministro da Fazenda de FHC, Pedro Malan, que sempre se subjugou às lógicas da pátria do neoliberalismo, a Inglaterra, da qual FHC rezou a cartilha como se fosse a bíblia sagrada, entregando a Lula um país totalmente mutilado do ponto de vista econômico, mas sobretudo cultural.

E é isso que está na cena bizarra da filha de Malan ao anunciar, entristecida, mais do que o prudente, a morte do príncipe Philip.

Se Mazzaropi soube fazer uma descrição perfeita entre o caipira que, no Brasil, sempre foi concretamente a vanguarda do modernismo com o acúmulo de conhecimento próprio que adquiriu sendo o ponto central da fusão de inúmeras etnias e experiências acumuladas, como é o caso do meu pai, nascido na roça, mas extremamente apaixonado pelo desenvolvimentismo e pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e pela primeira cidade moderna que ajudou a construir, Volta Redonda, que ostentou a primeira indústria de base da industrialização brasileira, Mazzaropi, com a mesma habilidade, conseguiu compor com exatidão e arte, o burguês funesto que tão bem descrito por Mário de Andrade na Semana de Arte Moderno de 1922, em seu grande poema “Ode ao Burguês”, do livro Pauliceia Desvairada.

O Google, que nem brasileiro é, fez uma linda homenagem a Mazzaropi quando completaria 109 anos, pela síntese que ele representa do ponto de vista crítico do nosso povo. Enquanto isso, a Globo, supostamente brasileira, além de sublinhar o que disseram Mário de Andrade, Machado de Assis, dá asas à arte fantástica de Mazzaropi que mostrou como ninguém o quanto a burguesia brasileira é funesta e provinciana.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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CPI do genocida: Rodrigo Pacheco se agarra ao afogado e afundará junto com ele

O papel inexplicável do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, contra a CPI da Covid, não é de agora. Fux já o teria alertado para abrir a CPI do genocida evitando, assim, a liminar do STF.

Sua esdrúxula declaração de que uma CPI de um genocida que somente nas últimas 72 horas ceifou a vida de 12 mil brasileiros num total de 345 mil, foi um escárnio com as famílias que viram seus entes queridos serem tragados pela frieza de quem muito mais do que negar a covid, fabricou a disseminação do vírus pelo país com todo o tipo de jogo sujo até infestar o Brasil de cepas que nos deram o troféu mundial de laboratório do coronavírus.

Rodrigo Pacheco, com seu rodamoínho retórico, se joga nos braços de quem está dentro de um inferno político se deixando impregnar por um cheiro de enxofre, numa declaração de moleque em defesa do clã Bolsonaro.

Pacheco se opôs ao regimento interno, pois bastariam 27 assinaturas para que a CPI do genocida fosse aberta quando já haviam 30 que ele fez questão de ignorar, e isso vai lhe custar muito caro.

Agora, com a decisão de Luis Roberto Barroso, essa figuração imprudente de presidente do Senado acabou sendo atropelada junto com o próprio genocida.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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