Ano: 2021

Vídeo: Miriam Leitão tenta comparar Celso Amorim a Ernesto Araújo e é enquadrada ao vivo por embaixador Roberto Abdenur

A jornalista Miriam Leitão, ao entrevistar o ex-embaixador do Brasil em Washington Roberto Abdenur na GloboNews nesta segunda-feira (29), tentou mais uma vez equiparar a política externa do ex-presidente Lula, chefiada pelo ex-ministro Celso Amorim, à de Jair Bolsonaro, do demissionário Ernesto Araújo.

No passado, Abdenur teceu críticas a Lula e sua diplomacia, mas quando questionado pela jornalista, apenas destacou os pontos positivos da atuação do petista e afirmou não ser possível compará-lo com o atual governo. Segundo o ex-embaixador, a polícia externa do governo Lula atuou “em defesa dos interesses brasileiros”. “Lula foi o presidente que mais atuou, mais viajou no mundo. Mais do que qualquer outro na história. Lula deixou um legado muito positivo. Eu vi o Lula em diferentes momentos dialogando com outros estadistas mundiais, americanos, europeus, de igual para igual, muito diferentemente da postura de submissão em que o Bolsonaro se colocou em relação ao [Donald] Trump”, disse Abdenur.

Por fim, até Miriam Leitão acabou elogiando Lula: “eu também, como jornalista, e eu fui especializada em política externa, fui uma crítica a alguns pontos da política externa do governo Lula, mas não é nada parecido com isso [Bolsonaro]. Eu também vi o presidente Lula em conferências internacionais do clima e ele, realmente, tinha uma postura impressionante”.

*Com informações do 247

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Crise no governo: Ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, pede demissão

General do Exército foi escolhido por Bolsonaro ainda na transição de governo em 2018. Motivo da saída e nome do substituto não foram informados.

O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, informou em nota oficial nesta segunda-feira (29) que deixará o cargo. A exoneração ainda não foi publicada no “Diário Oficial da União”.

O comunicado não informa o motivo da decisão, que não havia sido antecipada pelo ministro ou pelo presidente Jair Bolsonaro até esta segunda. Azevedo e Silva foi anunciado como ministro ainda durante a transição de governo, em 2018.

O nome do substituto ainda não havia sido anunciado até a última atualização deste texto.

Azevedo foi chefe do Estado-Maior do Exército, um dos postos de maior prestígio na Força, e passou à reserva em 2018. Quando foi anunciado ministro, ele era assessor do então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.

Azevedo e Silva permaneceu por dois anos e três meses à frente do Ministério da Defesa. As Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) são vinculadas à pasta.

Neste período, Bolsonaro manteve o hábito de visitar a sede do ministério, na Esplanada dos Ministérios, e priorizou os gastos na área. O governo aprovou uma reformulação da carreira dos militares, por exemplo, e conseguiu negociar junto ao Congresso regras diferenciadas para a categoria na reforma da Previdência.

Confira abaixo a íntegra do comunicado:

Nota Oficial

Agradeço ao Presidente da República, a quem dediquei total lealdade ao longo desses mais de dois anos, a oportunidade de ter servido ao País, como Ministro de Estado da Defesa.

Nesse período, preservei as Forças Armadas como instituições de Estado.

O meu reconhecimento e gratidão aos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, e suas respectivas forças, que nunca mediram esforços para atender às necessidades e emergências da população brasileira.

Saio na certeza da missão cumprida.

Fernando Azevedo e Silva

*Com informações do G1

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Investigação de miliciano confirma método de contato com ex-assessores de Flávio Bolsonaro

Familiares de Adriano da Nóbrega, morto na Bahia, tinham celulares exclusivos para conversas durante período de fuga.

A investigação sobre o período de fuga do miliciano Adriano da Nóbrega apontou que seus familiares tinham celulares exclusivos para manter contato com ele.

A informação confirma o método de contato apontado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro entre pessoas ligadas ao senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e o miliciano, quando Adriano já estava foragido, em dezembro de 2019.

A apuração do caso das “rachadinhas” mostrou que Márcia Aguiar, mulher de Fabrício Queiroz e ex-assessora de Flávio, e Luiz Botto Maia, advogado e também ex-assessor do senador, foram até o interior de Minas Gerais se encontrar com Raimunda Veras Magalhães, mãe de Adriano e também ex-funcionária do filho do presidente Jair Bolsonaro.

Trocas de mensagens no celular de Márcia indicam que o objetivo do encontro era estabelecer contato com Adriano, em fuga sob acusação de comandar uma milícia.

As mensagens também sugerem que Júlia Lotuffo, namorada do miliciano, também participou do encontro. Esse foi um dos argumentos para prisão de Queiroz em junho do ano passado, atualmente revogada.

Adriano era amigo e foi companheiro de batalhão de Queiroz, amigo do presidente Jair Bolsonaro e apontado como operador financeiro da “rachadinha” no gabinete de Flávio na Assembleia do Rio.

O miliciano teve a ex-mulher e a mãe lotadas no gabinete de Flávio, ambas denunciadas junto com o senador sob acusação de envolvimento no esquema de desvio de dinheiro público.

Raimunda, Júlia e outros familiares e comparsas do miliciano eram, no mesmo período, alvos de escutas da Operação Gárgula, investigação que mirou a estrutura de lavagem de dinheiro de Adriano, bem como a tentativa de protegê-lo durante a fuga.

Luis Botto Maia (advogado de Flávio Bolsonaro), Raimunda Magalhães (mãe de miliciano Adriano) e Márcia Aguiar (mulher de Queiroz) no interior de Minas Gerais; segundo o MP-RJ, objetivo era contatar miliciano

As interceptações telefônicas desta apuração mostram que Adriano, ex-capitão da Polícia Militar, exigiu que todos adotassem uma técnica chamada ponto-a-ponto, na qual mantinham aparelhos exclusivos para entrar em contato com ele.

O objetivo do método é evitar que o telefone usado para essas conversas fosse identificado em contato com outro membro da quadrilha. Todos também trocavam periodicamente de número de telefone a fim de fugir do monitoramento das autoridades.

Uma das responsáveis por organizar o contato e distribuir celulares era Júlia, atualmente considerada foragida. Ela é apontada pelo MP-RJ como a responsável por gerir os bens com dinheiro sujo do miliciano.

As escutas não flagraram conversas de Raimunda com Adriano ou com pessoas ligadas ao senador. Mas indicam que o método de contato com o miliciano descrito pelo MP-RJ na investigação da “rachadinha” era de fato utilizado por sua família.

Luis Botto Maia (advogado de Flávio Bolsonaro), Raimunda Magalhães (mãe de miliciano Adriano) e Márcia Aguiar (mulher de Queiroz) no interior de Minas Gerais; segundo o MP-RJ, objetivo era contatar miliciano

Este é Flávio Bolsonaro

O encontro de ex-assessores de Flávio com a família de Adriano foi apontado na investigação da suposta “rachadinha” no antigo gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa. Ele ocorreu entre os dias 3 e 4 de dezembro, de acordo com os promotores.

Segundo os investigadores deste caso, Botto Maia e Márcia Aguiar, mulher de Queiroz, se encontraram em 3 de dezembro de 2019 com Raimunda e Julia em Astolfo Dutra (MG), cidade da zona da mata mineira.

A prova apresentada pela Promotoria para apontar como razão do encontro a comunicação com Adriano é uma mensagem apreendida no celular de Márcia em que ela relata a Queiroz que também estaria presente a mulher do miliciano.

“A esposa do amigo vai estar com a mãe dele terça-feira [dia 3/12/19]. Aí ela vai falar com o amigo sobre o recado. Depois que ela falar com o amigo, ela vai entrar em contato comigo”, escreveu Márcia. O amigo, para os investigadores, é o miliciano até então foragido Adriano da Nóbrega.

O miliciano tem um histórico de relacionamento com os Bolsonaro desde 2003, quando recebeu uma homenagem de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa.

Dois anos depois, enquanto estava preso preventivamente pelo homicídio de um guardador de carros, foi condecorado por Flávio com a Medalha Tiradentes, a mais alta honraria da Assembleia Legislativa do Rio.

Adriano também foi defendido por Jair Bolsonaro, então deputado federal, em discurso na Câmara dos Deputados, em 2005, por ocasião da condenação por homicídio. O ex-capitão seria absolvido depois em novo julgamento.

Em 2007, o miliciano indicou a ex-mulher e a mãe para trabalharem no gabinete de Flávio na Assembleia. Queiroz afirmou que foi o responsável pela nomeação. Segundo o MP-RJ, as duas eram funcionárias fantasmas e foram denunciadas junto com o senador.

De acordo com a quebra de sigilo bancário do caso, anulada pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), parte do dinheiro repassado ao ex-assessor de Flávio passava por contas geridas pelo miliciano. A investigação também identificou conversas entre Adriano e sua ex-mulher que indicam que parte do valor recebido por ela beneficiava também o ex-capitão.

A defesa de Queiroz e Márcia não comentou o suposto contato com Adriano. Ela negou o envolvimento do ex-assessor do senador no esquema da “rachadinha”

A defesa de Julia Lotuffo disse, em nota, que nega as acusações contra sua cliente.

“Ela nunca teve qualquer participação em eventuais condutas ilegais que possam ter sido praticadas por seu falecido marido. Ela teme pela sua vida e pela vida de sua filha, razão única pela qual ainda não se entregou”, afirma a nota da defesa da namorada de Adriano.

*Com informações da Folha

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Após uma gestão temerosa, Ernesto Araújo, forçado, pede demissão

Decisão ocorre após pressão de parlamentares e críticas sobre política externa durante a pandemia de Covid-19 e nas negociações para compra de vacinas.

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, pediu demissão do cargo nesta segunda-feira (29).

A informação ainda não foi confirmada pelo governo oficialmente. A TV Globo apurou que Ernesto avisou a decisão a seus assessores próximos.

O pedido ocorre após pressão de parlamentares, inclusive dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

O ministro já era alvo de críticas pela condução da política externa brasileira, marcada pelo estreitamento nas relações com o EUA durante a presidência de Donald Trump e embates com importantes parceiros comerciais, como a China.

A insatisfação com Araújo, entretanto, aumentou nos últimos meses após o país enfrentar demora e atraso na entrega de vacinas e de insumos para a produção de imunizantes contra a Covid-19 produzidos justamente pela China, além da Índia.

A questão política foi apontada como entrave para a liberação mais ágil das vacinas e dos insumos. O agora ex-ministro negou, em janeiro, que essa tivesse sido a causa do problema.

Sem ambiente

Na quinta (25), o próprio líder do governo do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR) disse que “Ernesto Araújo não tem ambiente” para negociar ajuda internacional ao Brasil para acelerar a chegada de vacinas.

O comentário ocorreu pouco depois de Araújo se reuniu com o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Arthur Lira (PP-AL), fora da agenda, e, em seguida, com o presidente Jair Bolsonaro.

De acordo com o blog da Andreia Sadi, Araújo tentou reverter uma possível demissão no encontro com Lira, pois não tinha mais apoio nem dentro do governo – apenas a ala ideológica, como o assessor Filipe Martins e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, gostariam de sua permanência no cargo.

O encontro com Lira e Bolsonaro ocorreu um dia depois de senadores, durante audiência pública com a participação de Araújo, pedirem que ele deixasse o ministério.

Ele respondeu aos congressistas que dorme “com a consciência tranquila” e que “é preciso reconhecer as qualidades” do governo.

*Com informações do G1

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Lava Jato ‘ajudou a eleger o Bozo’ e é preciso se desvincular dele, diz procuradora a Dallagnol

Jerusa Viecili afirma que “só assim” jornalistas voltariam a confiar na operação.

Os procuradores da Operação Lava Jato discutiram, em março de 2019, uma forma de se desvincular de Jair Bolsonaro para que os jornalistas voltassem a dar credibilidade à operação.

As conversas foram entregues nesta segunda (29) ao STF (Supremo Tribunal Federal) pela defesa de Lula, que foi autorizada a ter acesso ao material da Operação Spoofing, que investiga o hackeamento dos diálogos.

“Delta, sobre a reaproximação com os jornalistas, minha opinião é de que precisamos nos desvincular do Bozo [Jair Bolsonaro], só assim os jornalistas vão novamente ver a credibilidade e apoiar a LJ “, diz a procuradora Jerusa Viecili a Deltan Dallagnol no dia 28 de março de 2019. A grafia foi mantida na forma original das mensagens.

Jerusa segue: “Temos que entender que a FT [Força Tarefa] ajudou a eleger Bozo, e que, se ele atropelar a democracia, a LJ será lembrada como apoiadora. eu, pessoalmente, me preocupo muito com isso (vc sabe). veja que, no passado, em pelo menos duas oportunidades poderíamos ter nos desvinculado um pouco do Bozo nas redes sociais: 1. caso Flavio (se fosse qualquer outro politico envolvido, nossa cobrança por apuração teria sido muito mais forte); 2. caso da lei de acesso à informação que o bozo, por decreto, ampliou rol de legitimados para decretar sigilo e depois a Camara derrubou o decreto. A TI fez nota técnica e tudo e nossa reação foi bem fraca (meros retweets). (ao lado do caso Flavio, o proprio caso de Onix Lorenzoni) agora, com a “comemoração da ditadura” (embora não tenha vinculação direta com o combate à corrupção), estamos em silêncio nas redes sociais. Não prezamos a democracia? concordamos, como os defensores de bozo, que ditadura foram os 13 anos de governo PT? a LJ teria se desenvolvido numa ditadura? sei que há uma preocupação com a perda de apoio dos bolsominions, mas eles diminuem a cada dia. o governo perde força, pelos atropelos, recuos e trapalhadas, a cada dia. converse com as pessoas: poucos ainda admitem que votaram no bozo (nao sei como Amoedo nao foi eleito no 1º turno pq ultimamente, so me falam que votaram nele). enfim, acho que defender a democracia, nesse momento, seria um bom início de reaproximação com a grande imprensa. com relação a defender a Democracia, tambem seria importante um discurso de defesa das instituições. Atacamos muito o STF e seus ministros, mas sabemos que a democracia so existe com respeito às instituições. e o STF precisa ser preservado, como órgão máximo do Poder Judiciário brasileiro. • 15:08:34 Jerusa pense com carinho “.

Deltan Dallagnol então responde: “Concordo Je. Acho nota esquisita. E se fizermos artigos de opinião? Acho que não da pra bater, mas da pra firmar posição numa abordagem mais ampla”.

Ela finaliza: “Isso. defender, sem atacar”.

*Mônica Bergamo/Folha

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A reunião macabra do ministro da Saúde e empresários que querem vender vacinas em farmácias

Não se pode esquecer que o novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, foi parar no ministério com a indicação do próprio Clã Bolsonaro, aquele mesmo dos milicianos Queiroz, Adriano da Nóbrega, entre outros.

Ninguém ali joga para perder. Ah, não joga mesmo.

Por isso, de forma nenhuma, pode haver qualquer surpresa quando se sabe que, enquanto morrem quase quatro mil brasileiros por dia em decorrência da Covid e pela falta de vacina, o ministro do clã se reuniu com empresários que querem lucrar com a venda de vacinas para a população que seriam revendidas em farmácias.

Os próximos capítulos dessa macabra armação, vão dizer o que foi de fato acordado nessa reunião, o que será informado aqui.

*Da redação

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Bia Kicis, que chora pelo PM surtado, zomba e gargalha dos 312 mil mortos por covid

Se precisar de alguém totalmente desprovido de caráter, de dignidade humana e que consegue ser pior do que o genocida que provoca essa carnificina no Brasil, podem chamar Bia Kicis. Ela é um poço de canalhice.

Está na hora do Ministério Público começar a explicar por que se transformou numa indústria da escória. As figuras mais “proeminentes” do MP mostram que o mau-caratismo de alguns procuradores, pode ser fato isolado, mas não pequeno. Há uma lista enorme de pessoas com essa mesma índole que usa a instituição para cometer todos os tipos de crimes, mas seguem impunes pelo corporativismo, Dallagnol que o diga.

Bia Kicis é tudo aquilo de mais lixo que se pode sintetizar esse grupo de milicianos que chegou ao poder. É nítido que ela está em desespero, porque, junto com Bolsonaro, apostou no sarcasmo, na galhofa, na mentira, no total desrespeito às vítimas da covid, no sofrimento delas e de suas famílias, em um cenário que não se vê um mínimo de traço de civilidade, de humanidade.

Claro que a deputada não vai se sustentar aonde está, na presidência da CCJ, mas tudo o que se fizer contra ela, menor que sua prisão por incitação ao genocídio, será pouco. A mulher é um monstro da envergadura do genocida que ocupa a presidência da República.

Bia Kicis não é da ala radical de Bolsonaro, mas da ala mais bandida, mais delinquente, que tem como ideologia o crime contra a população. Não há ideologia nisso, o que há é uma implacável perversidade bárbara e cruel que todo facínora do banditismo comum carrega com ele.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Congresso protege Bolsonaro e é coadjuvante do morticínio provocado pelo genocida

Um Congresso que sequer abre uma CPI para investigar todas as irregularidades e banditismo de um governo genocida, só se justifica quando assume o risco de ser confundido com o próprio governo nas ações criminosas contra a população.

Tanto o presidente da Câmara, Arthur Lira, quanto o do Senado, Rodrigo Pacheco, passam a semana na base do palavrório diante de uma tragédia que mata mais 3 mil brasileiros por dia.

Um jogo interminável de cenas, aonde diante das câmeras roncam grosso contra o genocida, mas nos bastidores vão costurando acordos em benefício próprio.

Os dois estão fazendo cálculos políticos e não de vidas, milhares delas perdidas de uma maneira absolutamente fria de um governo que não tem qualquer traço de sensibilidade e menos ainda de compaixão com as vítimas e seus familiares.

De três em três dias são 10 mil vidas perdidas pela total falta de uma política concreta que estabeleça uma ordem que impeça essa verdadeira carnificina a que o país assiste diariamente.

Para piorar, soma-se a isso o silêncio de Fux, presidente do STF que completa a absoluta leniência diante dessa tragédia que assombra o planeta, mas não os presidentes dos três poderes do Brasil.

Bolsonaro está blindado e, portanto, pode ir para as ruas metralhar 3.600 pessoas que os chefes dos demais poderes se calarão porque estão fechados com a proteção ao monstro que governa o país. Nada se moverá nesse jogo de cartas marcadas, mesmo que morra 1 milhão de brasileiros por dia.

O Congresso protege Bolsonaro e é coadjuvante do morticínio provocado pelo genocida

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Nicolelis: “Pessoas vão morrer nas ruas em Porto Alegre”

Em entrevista ao Tutameia [22/3], o cientista Miguel Nicolelis traçou um quadro tenebroso sobre a catástrofe em curso na capital gaúcha, Porto Alegre.

Nicolelis destacou a repercussão internacional da imagem das chaminés do crematório da cidade expelindo fumaça escura provavelmente devido à sobrecarga de queima de corpos com a consequente saturação de resíduos gerados.

Não por acaso, neste sábado [27/3] o jornal The New York Times disse que Porto Alegre é o coração de um colapso monumental do sistema de saúde.

Em menos de 5 minutos de diagnóstico, Nicolelis caracteriza com terrível dramaticidade a dimensão da tragédia. Ele começa dizendo que “Porto alegre parece um foguete decolando … a curva era inclinada e agora ela é vertical”.

“Não tem saída fora do lockdown, porque já explodimos”, afirmou Nicolelis. Em referência ao governador e também ao prefeito Sebastião Melo/MDB, ele questiona: “E o governador do RS quer abrir o comércio. Aí eu me pergunto: em que galáxia este senhor vive? Em que mundo paralelo ele vive?”

Ele faz um alerta: “as pessoas vão morrer nas ruas em Porto Alegre”, e associa a causa disso: “faz anos que o RS está nas mãos de administrações que só fizeram aumentar a miséria, moradores de rua, a falta de acesso à saúde; […] Porto Alegre está sofrendo um processo de decadência”

Nicolelis entende que a pluma de fumaça do crematório sinaliza uma realidade similar a “Los Ângeles [EUA], que o crematório teve de parar devido aos resíduos que estavam sendo espalhados pela cidade” devido ao trabalho excessivo de cremação de mortos.

Na visão dele, “está havendo colapso funerário. Começa a ter atraso nos enterros, atraso no manejo dos corpos, começa a se empilhar os corpos”.

Nicolelis também alerta que em consequência ao descontrole, “começa a ter este tipo de efeito colateral”.

“E de repente explode, e aí você corre o risco de epidemias bacterianas, tifo, contaminação do solo, do lençol freático, dos alimentos”, disse ele, arrematando: “Aí você pode esquecer, aí eu estou falando de anos, para reverter um troço desses, entendeu?”.

Não se trata de acidente, fatalidade ou de algum fenômeno inevitável, como Nicolelis mostra na entrevista [vídeo aqui]. Esta catástrofe sanitária, econômica e humanitária deriva da condução irresponsável dos governos no enfrentamento à pandemia.

Diante da previsão de que, a se manter esta condução irresponsável, pessoas poderão “morrer nas ruas em Porto Alegre”, o que faz o prefeito Sebastião Melo/MDB? Exorta as pessoas a morrerem para salvar a economia!

*Jeferson Miola/247

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Nem pandemia, nem economia, o que vigora é a incompetência do governo Bolsonaro

Sejamos bastante razoáveis, todos sabem que o problema de Bolsonaro é ganhar o máximo de tempo possível para instrumentalizar as instituições que podem colocar na cadeia todo o clã por organização criminosa, lavagem de dinheiro e peculato.

Isso somente com o rombo que o clã faz no erário. Se puxar a fieira da milícia, esse texto não terá fim.

Dito isso, Bolsonaro, que acorda e dorme de olho na sua aprovação, por motivos óbvios, sabe perfeitamente bem que está sangrando em praça pública e esse processo acelerou ainda mais com a elegibilidade de Lula. Ou seja, Lula entrou em campo, e não sem motivos, Bolsonaro amarelou.

Bolsonaro tentou usar Kassio Nunes, ministro que ele colocou no STF, para impedir a volta do maior fenômeno político da história do Brasil, Lula, que saiu do governo com recorde de 87% de aprovação e, agora, volta à disputa com uma militância ainda mais aguerrida porque está mordida com todo o esquema que foi montado, principalmente por Moro, para condenar e prender a maior liderança política do Brasil.

Bolsonaro tem informações de que os líderes mundiais que se posicionaram a favor da vida de seu povo, antes da preocupação econômica, gozam de alta popularidade.

Então, pergunta-se, por que Bolsonaro escolheu o caminho oposto sabendo que lhe custaria um desgaste tão árduo já que precisa tanto permanecer no poder?

A resposta é uma só, incompetência.

Bolsonaro é um incompetente que se cercou de incompetentes para dar a eles  ordens que são devidamente obedecidas.

Pazuello, neste caso, é a figura proeminente do desastre administrativo desse governo. Chegou fardado como general da ativa, apresentando-se como craque da logística, e deu no que deu, uma tragédia e, como isso, provou que foi formado pela mesma escola dos desastrados militares que fizeram do Brasil terra arrasada em 21 anos de ditadura.

Os militares endividaram o Brasil no FMI, enfiaram na direção das grandes estatais uma horda de incompetentes e, para encurtar o assunto, levaram o país à bancarrota, expandindo e muito o favelamento, a pobreza, a miséria e a fome, com uma hiperinflação que deixaram de herança como a principal marca de uma tragédia administrativa nunca antes vista.

Bolsonaro tem escola e seus principais ministros, que são militares, não fogem aos seus, nem combateu a pandemia por não saber administrar o SUS, o maior Sistema Público de Saúde do mundo e, muito menos, daria no coro diante de um desafio econômico da monta do Brasil se nem nos tempos de paz os ineptos conseguiram mostrar qualquer traço de competência nas políticas econômicas, assim como aconteceu em todos os setores e todas as pastas desse governo.

Somente isso explica um sujeito, que precisa manter e aumentar a sua popularidade, optar pelo caminho que lhe joga no inferno político, com consequências imediatas e irreversíveis na sua cada vez mais distante reeleição.

Bolsonaro age assim, porque é um psicopata que, diante de uma situação de estresse, uniu-se ao vírus contra o povo brasileiro com a justificativa de preocupação com a economia que é outra tragédia.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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