Ano: 2021

A espetacularização da aprovação das vacinas mostra a que nível de indigência o Brasil chegou com Bolsonaro e Dória

Um país, que usa uma rede nacional de TV para mostrar, ao vivo, o julgamento de vacinas em plena tragédia humanitária que estamos presenciando em Manaus e no Brasil como um todo, em que o número de mortos já chega a quase 210 mil, por culpa de Bolsonaro, é um país em plena e acelerada decadência sanitária, moral, econômica e humana.

Fala-se muito na politização de tudo no país quando, na verdade, o que assistimos é à despolitização completa promovida pelos meios de comunicação onde tudo é fartamente mal explicado para ser fartamente mal compreendido pela sociedade. Por isso chegou-se aonde chegou com um golpe que hoje resulta nessa tragédia chamada Bolsonaro.

Como disse o ex-ministro da Saúde, José Gomes Temporão, o governo Lula no qual ele comandava a pasta, vacinou contra a gripe H1N1 mais de 100 milhões de brasileiros em tempo recorde no mundo e ninguém na mídia sequer comentou esse feito extraordinário.

A disputa entre Dória e Bolsonaro, feita a partir de um cálculo político, quando, na realidade, os dois, ao invés de fazerem cálculos de vidas humanas, fizeram cálculos econômicos e, no caso de São Paulo, já é anunciado o colapso do sistema de saúde porque, se de um lado, Dória utilizou a vacina do Butantan e China como recurso político, por outro lado, ele fez a situação do estado de São Paulo se agravar enormemente porque supôs que a abertura do comércio  e de outras atividades econômicas não adensaria a crise sanitária.

O fato é que Dória, em parceria com a Globo, fez da vacina sua vitrine. E Bolsonaro, para tentar impedir a ascensão do tucano que, outrora, foi seu aliado no oportunismo e na vigarice eleitoral, reagiu jogando mais luzes no governador tucano, chamando a vacina de “vacina chinesa do Dória”, num claro preconceito com a China da qual, hoje, Bolsonaro depende, do ponto de vista econômico, até o último fio de cabelo para que a economia brasileira, que se encontra em frangalhos, batendo recordes diários de fechamento de empresas, ampliando o desemprego e a situação precária de uma nação de trabalhadores brasileiros, não piore ainda mais.

O resultado disso é o reflexo da necessidade de transformar tudo em espetáculo, mostrar, como no caso da vacina, os níveis de confiabilidade a partir de uma elaboração técnica sobre a qual a sociedade não entende bulhufas e que acaba por servir muito mais para chacrinhas políticas e, com elas, o slogan do próprio que repetia, vim para confundir e não para explicar.

O resultado é que o Brasil, com uma população tradicionalmente aberta à vacinação, com essa marquetagem política, criou um discurso oficial antivacina proferido pelo governo do genocida Bolsonaro. A confusão está instalada na cabeça do povo que fica à mercê do conflito político falsamente polarizado, já que os dois, Bolsonaro e Dória, fazem parte do mesmo campo ideológico que, agora, só estão em lados opostos, porque Bolsonaro erradamente julga que a vacinação, sendo iniciada a partir do Butantan em São Paulo, privilegia Dória, seu possível adversário nas eleições de 2022.

Aí, não há qualquer consciência cívica ou humana ou resultado de ideias e valores, o pensamento tanto de Bolsonaro quanto de Dória é somente um, político-eleitoral.

No caso da mídia, francamente tucana, os mesmos que conseguiram ajustar o judiciário brasileiro aos seus holofotes para o adormecimento da classe média, com a balela de combate à corrupção, a vacina segue o mesmo movimento e trata toda a problemática da pandemia no Brasil com discursos ornamentais dando a Dória júbilos de uma tomada de posição perante a vacina que sobrepõe, com festejos e foguetes, a irresponsabilidade tão vil do governador quanto a do presidente sobre as regras sanitárias.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Assista ao vivo: Anvisa vota a autorização de vacinas contra a Covid-19

Os 5 membros da Diretoria Colegiada da agência decidirão, por maioria simples, se aprovam ou não o uso emergencial da Coronavac e da vacina de Oxford.

A tão aguardada autorização para o início da vacinação contra a Covid no Brasil pode ser conquistada neste domingo (17). Os cinco membros da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) votarão se aprovam ou não os imunizantes produzidos pelo Instituto Butantan e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Enquanto o Butantan produz a Coronavac em parceira com a farmacêutica chinesa Sinovac, a Fiocruz produz o imunizante da britânica AstraZeneca e Universidade de Oxford.

Na reunião, os diretores da Anvisa analisarão os pareceres da área técnica da agência sobre os imunizantes e decidirão através de votação, por maioria simples, se autorizam ou não o uso emergencial. A expectativa é que a votação dure 5 horas.

Participam da votação o diretor presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, e os diretores Alex Machado Campos, Cristiane Rose Jourdan Gomes, Meiruze Sousa Freitas e Romison Rodrigues Mota.

*Com informações da Forum

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Tóxico, contagioso, Bolsonaro fica fora da reunião emergencial de chefes de Estados convocada por Boris Johnson

Boris Johnson quer aproveitar o encontro, que também contará com a presença de Austrália, Índia e Coreia do Sul como países convidados, para intensificar a cooperação entre as nações democráticas e tecnologicamente avançadas do mundo.

Os líderes das sete principais nações industrializadas do mundo (G7) se reunirão entre 11 e 13 de junho de 2021 na Cornualha, no Reino Unido, para abordar desafios comuns, como a crise da COVID-19 e as mudanças climáticas.

O governo do Reino Unido informou em um comunicado divulgado neste domingo (17) que “o primeiro-ministro [Boris Johnson] usará a primeira cúpula presencial do G7 em quase dois anos para pedir aos líderes que aproveitem a oportunidade de reconstruir um mundo melhor após o coronavírus, unindo-se para tornar o futuro mais justo, verde e próspero.”

Segundo a nota, Johnson quer aproveitar o encontro, que também contará com a presença de Austrália, Índia e Coreia do Sul como países convidados, para intensificar a cooperação entre as nações democráticas e tecnologicamente avançadas do mundo.

“Como o grupo mais proeminente de países democráticos, o G7 é, há muito tempo, o catalisador para uma ação internacional decisiva para lidar com os maiores desafios que enfrentamos”, disse o primeiro-ministro, citado no comunicado.

O Reino Unido tem o orgulho de receber a presidência do G7 este ano dos EUA. Siga-nos para notícias e atualizações ao longo de nosso ano.

O G7 é formado por Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Estados Unidos e União Europeia (UE).

Além da presidência do G7, o Reino Unido, que deixou formalmente a UE em 31 de dezembro de 2020 como parte do Brexit, assumirá em fevereiro a presidência temporária do Conselho de Segurança da ONU e sediará, ainda este ano, a conferência do clima da ONU, a COP26, e uma conferência global sobre educação, cujo objetivo é levar as crianças do mundo em desenvolvimento para a escola.

*Com informações do 247

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Mourão materializa o impeachment de Bolsonaro que já está na boca do povo

Ser um inútil em destaque num governo de inúteis, não é pouca coisa. Este é o caso de Mourão, um general que compõe a papa de militares nulos que fazem parte, com excelência, da seleção de inúteis do governo.

Por isso, em nome da justa medida, Mourão, nesse quesito, é um mestre por excelência.

A sensação que o vice deixou de que a sugestão do impeachment de Bolsonaro não avançaria, foi de quem já o considera um leitão assado à espera de um arroz de forno para ser devidamente devorado pelo próprio povo.

O pior é que o general perdeu aquela elegância de quem vive dando bico de coturno na bola com suas asneiras, quando, em seu menu de bobagens em entrevista ao Estadão, pediu “deixa o cara governar, pô!”.

Interpreto isso como um insulto a quem há 30 anos vive e come do bom e do melhor às custas do suor do povo sem produzir nada, uma centelha de algo útil ao país, como uma provocação de um general tão inútil quanto o próprio Bolsonaro que, ao invés de defender os feitos nenhum de um governo que desonra a suposta honra militar, tem um poder atômico de desmentir a fala de Mourão de que Bolsonaro quer trabalhar com o seu patriotismo para inglês ver, sem cumprir uma bosta qualquer que não seja algo para beneficiar sua base eleitoral dentro das próprias Forças Armadas.

Aliás, quando chegou à presidência da República, fez isso instantânea e instintivamente para sobreviver, substituindo a faixa de presidente pela farda de Comandante-chefe das Forças Armadas numa velocidade assombrosa, distribuindo gratificações, aumento salarial, benefícios, privilégios e regalias para a casta das castas desse país, enquanto tirou direitos e detonou a aposentadoria dos trabalhadores que sustentam a gleba fardada.

O fato é que o impeachment de Bolsonaro já figura entre os assuntos até mesmo dos inúteis generais. E foi essa isca que o general pouco estratégico mordeu, e com gosto, até porque ele refletiu o que as redes sociais estão gritando. A palavra impeachment cresceu nas últimas 24 horas, 432%.

O levantamento da consultoria Arquimedes, obtido com exclusividade por Carta Capital, chama atenção pelo tamanho de menções em 24 horas: foram 270 mil posts até as 19h30 desta sexta-feira. Até as 21h, o volume de postagens com pedido de impeachment chegou a 320 mil.

Ou seja, Mourão, negando que Bolsonaro sofrerá impeachment, só está em harmonia com o próprio povo, admitindo que essa possibilidade coloca cada vez mais a faca na nuca do genocida.

Obs. Secretários de Saúde do Brasil como um todo, por motivos óbvios, também pedem o impeachment de Bolsonaro.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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A falta de conhecimentos, de capacidade, de habilidade e aptidão dos militares deixa o Brasil perplexo

A falta de conhecimentos, de capacidade, de habilidade e aptidão dos militares deixa o Brasil perplexo

Tendo à frente da pasta da Saúde, Eduardo Pazuello, um general da ativa, dando um show de inépcia, pior, seguindo ao pé da letra o que manda o capitão Bolsonaro, que é a estupidez e a imbecilidade em pessoa, os militares ficaram expostos ao sol do meio-dia.

O resultado é que Bolsonaro desnudou a incompetência das Forças Armadas que foram uma das principais marcas da ditadura.

Os disparates do governo Bolsonaro são de um governo cravejado de militares que ocupam as principais pastas do ministério.

Os efeitos disso já eram previstos por quem viu o Brasil na bancarrota econômica durante o regime militar quando acabou a grana do FMI.

Todo aquele despropósito que os brasileiros viram nos anos de chumbo, protagonizados pelos trapalhões cinco estrelas, é rigorosamente reproduzido nesse governo economicamente fracassado e totalmente irresponsável no combate à pandemia. Um bando de patetas de patentes.

Não foi por acaso que Figueiredo entregou o país quebrado e com uma hiperinflação tsunâmica que arrastou, juntos, o governo Sarney e Collor para o fundo do poço.

A agudeza da estupidez dos militares na ditadura é agora redimensionada por conta da pandemia, mas as lambanças seguem o mesmo padrão de burrice que eles escancararam em duas décadas de incompetência.

Como disse Guido Mantega: “A história já está sendo recontada. A mentira que embalou o golpe não para mais em pé!”

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Imagem de ‘Bolsonaro Genocida’ foi projetada na sede da Anvisa

Na véspera da reunião em que vai decidir sobre o uso emergencial da Coronavac e da vacina da Astrazeneca, sede da Anvisa em Brasília é alvo de protesto em que Jair Bolsonaro é chamado de “genocida”.

Manifestantes projetaram na noite deste sábado (18) imagens contra a sede da Anvisa em Brasília, em que aparece Jair Bolsonaro abaixo do nome “genocida”. Outra projeção também pedia “vacina já”.

Manifestação ocorre na véspera da reunião em que a Anvisa vai decidir se autoriza o uso emergencial das vacinas da Astrazeneca e a Coronavac, da Sinovac produzida em parceria com o Instituto Butantan. A reunião do colegiado da Anvisa está prevista para começar às 10h deste domingo (17) e deve durar cinco horas.

Enquanto isso, o Brasil registrou mais 1.162 mortos e 64.718 novos casos de covid-19 neste sábado (16). Com os dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o número de óbitos causados pela doença é de 209.296 e de infectados, 8.455.059. O total de mortes confirmadas em 24 horas está acima de mil há cinco dias seguidos.

*Com informações do 247

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O beiço que a Índia deu em Bolsonaro é mais um capítulo do seu total isolamento internacional

Alguém imagina Lula ou Dilma sendo escanteados pela Índia no caso das vacinas, como foi feito com Bolsonaro?

É o preço que se paga por ser um pária internacional.

Com a derrota de Trump e a vitória de Biden, cada vez mais Bolsonaro será mantido à margem da comunidade internacional, sendo excluído do convívio com os chefes de Estado das grandes nações.

Bolsonaro, a mando de Trump, sabotou os BRICS. E queria furar a fila para receber vacina da Índia? Tomou um NÃO que todo sabotador merece.

Bolsonaro acha que a Índia se esqueceu seu apoio à invasão da embaixada da Venezuela, orquestrada por Trump para melar o encontro dos BRICS no Brasil?

Teve que passar a vergonha de anunciar um lote de vacina da índia que não tinha para, depois, tentar comprar. Levou um fora e teve que mentir duas vezes para os brasileiros dizendo que, em questão de dias, sem dizer quantos, o tal lote estará aqui no Brasil.

Com as impressões digitais de Bolsonaro na sabotagem ao encontro dos BRICS no Brasil, ficou claro para a Índia, China, Rússia e África do Sul que Trump despertava mais interesses em Bolsonaro do que o acordo entre o Brasil e esses países.

O que ele esperava como resposta da Índia no caso da vacina? O objetivo dele é somente um, o de posar para a foto da vacinação antes de Dória.

Esse episódio que Bolsonaro quis fazer a sociedade brasileira acreditar que é normal é, na verdade, é o dilema do Brasil que está posto na mesa da geopolítica mundial e, como se sabe, Bolsonaro escolheu seu lado na disputa, alinhando-se aos perdedores.

O resultado não poderia ser pior para quem internamente vê sua ruína ali na próxima esquina.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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O Astronauta de Bolsonaro descobriu a vacina do dia D e da hora H

Marcos Pontes é o nome do novo Nobel de medicina do Palácio do Planalto.

Bolsonaro, do alto de sua imentirável verdade, afirmou que o seu Capitão Asa havia descoberto a fórmula da vacina definitiva contra a Covid.

É bem verdade que ele não soube dizer aonde essa fórmula mágica está sendo desenvolvida.

O importante é que o mito garantiu que o lunático, que vai à padaria vestido de astronauta, tem a chave e o código da vacina na manga da sua EMU (vestimenta de astronauta).

Isso, lógico, causa muita especulação sobre o local em que essa vacina está sendo desenvolvida.

Seria em alguma estação espacial, numa sonda, numa nave ou dentro do capacete do nosso astronauta que sempre se apresenta com traje de quem vive no mundo da lua?

O fato é que Bolsonaro, com aquela voz firme, disse que não tem a mais remota ideia de onde essa descoberta está sendo desenvolvida, mas explicou: Marcos Pontes é uma pessoa diferenciada.

Quanto a isso, ninguém tem dúvida, afinal, não é todo mundo que fica na fila do pão vestido com trajes siderais.

Agora vai!

*Carlos Henrique Machado Freitas

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A Primeira-dama de Bolsonaro

Pode-se achar que Eliane Cantanhêde é peçonhenta, como de fato é, mas, de forma nenhuma, pode acusá-la de incoerente. Mesmo depois do gesto de humanidade de Maduro, mandando caminhões de oxigênio e, agora, enviando médicos para salvar vidas de brasileiros no Amazonas, ela segue fazendo seu discurso de ódio xenófobo contra os venezuelanos com o mesmo veneno que sempre marcou a trajetória da caninana.

Essa senhora já tinha atacado Maduro quando ele criticou duramente os trumpistas que invadiram e vandalizaram o Congresso americano dizendo que era ironia do “ditador” venezuelano.

O fato é que a rainha dos limpinhos e cheirosos é daquele tipo de cobra que, se livrar de sua casca, morre, passa a não ter qualquer serventia para a escória política desse país, sobretudo para os golpistas tucanos.

Cantanhêde, com todas as letras, prova que o ódio bolsonarista precede a Bolsonaro. Ela já era a primeira-dama do fascismo nativo sem que o bolsonarismo tivesse um Bolsonaro para chamar de seu.

*Da redação

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Bolsonaro merece um tribunal de Nuremberg

O Brasil governado por criminosos não é um perigo mortal apenas para os brasileiros.

Depoimentos de médicos e enfermeiros em redes sociais, imagens de desespero nos hospitais, documentos, ordens para aplicar cloroquina ou “tratamento precoce” contra o vírus, testemunhos de parentes das vítimas. Tudo o que puder ser usado como prova de crime contra a saúde pública deve ser guardado pelos cidadãos.

Há de chegar o dia em que os responsáveis por essa tragédia brasileira irão sentar-se no banco dos réus. Se as nossas instituições parecem sedadas, quem sabe organismos multilaterais, como o Tribunal Penal Internacional (que já examina uma ação contra Bolsonaro anterior à pandemia) ou o Conselho de Direitos Humanos da ONU, atentem para a gravidade do que acontece aqui.

Bolsonaro e sua gangue precisam ser levados a um tribunal de Nuremberg da pandemia. Só uma investigação com a mesma amplitude será capaz de explicar o mal em grande escala praticado contra a população brasileira. Isso terá que ser exposto, em caráter pedagógico, para ser conhecido pelas próximas gerações e evitar que se repita. Como Nuremberg fez com os crimes de guerra dos nazistas.

Há vários níveis de responsabilidade no morticínio brasileiro. É preciso assinalar que, no caso do Amazonas, o governador Wilson Lima também terá que responder pelas mortes por falta de oxigênio em Manaus. Eleito na carona do bolsonarismo, revelou-se incompetente e covarde ao ceder às pressões contra o lockdown, mesmo com inúmeros alertas de cientistas sobre uma segunda onda. No meio do ano, Lima chegou a ser alvo de buscas da PF, em investigação de desvios na compra de respiradores.

Outras cidades estão na rota do colapso. O Brasil governado por criminosos não é um perigo mortal apenas para os brasileiros. Países já nos fecham as portas. O Brasil tornou-se um pária sanitário. Quem permite que essa situação continue por tempo indefinido também tem as mãos sujas de sangue. Seremos julgados, no futuro, por nossas ações e omissões.

*Cristina Serra/Folha

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