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Depois de um final de ano na fuzarca e vendo a sua base implodir, Bolsonaro requenta a farsa da facada pela milionésima vez

Tudo começou com a língua de trapo do Olavão, dando extrema-unção política a Bolsonaro, chamando-o de incompetente, de provinciano e de prefeito de cidade de interior.

O que há nessas declarações, uma sentença de um vidente astrólogo que se classifica como filósofo? Charlatanismo, é claro, pois o cara é um portento na arte da insinuação persecutória.

Por isso, Carluxo entrou em campo e escreveu um post nada subliminar, indo direto na jugular do velhote picareta: “A tal crítica construtiva tem método! Temos que sair do círculo de achar que é questão de enxergar! Não é! Entendem o que fazem! Querem apenas garantir seu público e outros interesses, apostando nunca perder a razão e a manutenção do que lhes alimenta! Não há idiotas!”

Já Olavo de Carvalho respondeu em seu twitter com o método bate pronto: “apoio popular não é poder. O governo Bolsonaro é a maior prova disso.”

Em outras palavras, Olavão quis dizer, nada está tão ruim que não possa piorar.

Sim, porque a questão central é que os ratos, de boiada, estão abandonando o barco, o que significa que Bolsonaro deve ter caído bem mais nas pesquisas internas nos quesitos “aprovação” e “intenção de votos” para 2022.

Por isso Carluxo abriu uma nova frente de batalha, com o ex-maior lambe-botas de Bolsonaro, Carlos Jordy, deputado federal pelo PSL. Afinal, Carluxo vem fazendo um malabarismo digital para ver se levanta o moral da tropa que reagrupe o gado que, hoje, restringe-se a um rancho. Daí seu investimento no Vietnã, Bangladesh e Nigéria para traçar uma nova estratégica digital para a campanha do pai de 2022 nas redes sociais de fora para dentro. Trata-se de uma tática de Steve Bannon, o criminoso globalizado.

E todos sabem, aonde tem Carluxo, tem farsa da facada sendo requentada. É só lembrar a fala de Bebianno no Roda Vida entregando a rapadura pouco tempo antes de morrer, que Carluxo foi cérebro da mais grotesca farsa da história da humanidade, com uma facada sem sangue e, sobretudo sem faca, que vira e mexe Carluxo requenta.

Essa nova farsa tem endereço certo, interno, justamente porque Carlos Jordy, olavista mais que bolsonarista , vem construindo uma cama de gato dentro do próprio curral com os chamados Congressos Conservadores, aonde bolsonaristas do clero se reúnem para exercitar tiro ao alvo no ex-mito.

A verdade é que Carluxo já está atirando a esmo, vendo fantasmas e ouvindo vozes do além e, por isso, rebateu também um vídeo de Moro em que o ex-aliado de Bolsonaro, que prendeu Lula para dar a presidência a Bolsonaro e ganhar um ministério, critica as relações internacionais de Bolsonaro e o estrago que ele fez no Brasil, o que não deixa de ser uma piada, já que todos nós sabemos do estrago que a Lava Jato fez na Petrobras diante do mundo e o preço alto que os brasileiros estão pagando por isso.

Ou seja, o chão de Bolsonaro está mole, fora e dentro do partido, com aliados e ex-aliados que resume o estado de coisas de quem está sofrendo uma falência múltipla em seu governo.

Então, qual o problema de Carluxo enfiar novamente mais uma farsa da facada no forno para esturricar o melodrama grotesco que ajudou o papai a se eleger em 2018?

O problema é que isso acontece depois da fuzarca que Bolsonaro protagonizou em suas férias em Santa Catarina.

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Por Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

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