Enquanto pôde usar a toga como ditador estatutário, falseou investigação, acusação, julgamento e a condenação de Lula.
Por si só essa espécie de santíssima trindade judicial já deveria custar a Sergio Moro uma cana dura se o Brasil não tivesse um sistema de justiça tão alheio às leis quando se trata do espírito de corpo.
Pela história recente desse país, em algum momento, o aparelho judiciário do Estado, se quiser salvar os dedos, terá que entregar os anéis desse juiz “corrupto e ladrão”, como disse Glauber Braga. Do contrário, como admitiu o próprio Conselho Nacional do Ministério Público, carregará essa mancha ao longo de sua história por ter blindado um vigarista chamado Deltan Dallagnol pelo uso de um PowerPoint utilizando a logomarca do Ministério Público brasileiro.
Sim, porque é um verdadeiro acinte com a sociedade que esses dois vigaristas, Moro e Dallagnol, possam disputar as eleições.
De lambuja, os dois ainda desmoralizam de vez a imoral, parcial e absurda lei da ficha limpa, que só foi exercida para manipular o sistema de justiça eleitoral, isso quando não vira instrumento como virou nas mãos de Barroso para impedir que a candidatura de Lula em 2018 se mantivesse até o julgamento final, fato que propiciou a chegada ao poder de um vagabundo com larga história de vagabundagem, e o mais grave, produziu a morte mais de 623 mil brasileiros por covid, sem demonstrar qualquer empatia.
Não satisfeito, quer dobrar essa estatística com a vida das crianças brasileiras, tanto que o cretino mandou a diabólica pudica, Damares Alves e o médico-monstro Marcelo Queiroga utilizarem todos os recursos públicos possíveis para tentar arrancar da família que foi por ter tomado a vacina contra covid que uma criança de 10 anos teve uma parada cardíaca, sendo que foi constatado que a menina tinha uma doença congênita rara e que não teve qualquer relação com a vacina, segundo médicos.
O objetivo era culpar a vacina, o que foi imediatamente desmentido pelos médicos.
A intenção de Bolsonaro era criar pânico ou, no mínimo, criar dúvida nos pais para não vacinarem seus filhos. Ou seja, uma monstruosidade que revela até onde vai a cabeça do genocida.
O que de imediato vem à cabeça de todos é que Moro é o culpado pela chegada de Bolsonaro ao poder, pelo que fez de maneira criminosa contra Lula a partir de uma barganha espúria entre os dois para trocar o seu feito por uma super pasta do ministério do insano.
É certo que as camadas mais pobres da população estão alheias a esse fato macabro, pois com uma vida muito dura, estão tentando sobreviver diante de um caos econômico produzido por Bolsonaro e Guedes que já devolveu mais de 30 milhões de brasileiros para a miséria absoluta e, por isso, sequer sabem da existência de Moro, o que resultou a ele míseros 4% de intenção de voto em pesquisa espontânea.
Ou seja, o sujeito hoje é um fracasso de público e de crítica e, para piorar, está chafurdado num esquema de corrupção, acusado pelo TCU, que envolve a empresa americana Alvarez & Marsal que o contratou.
Lógico, poderíamos aqui lembrar de cada detalhe revelado pelo Intercept na série Vaza Jato, mas, por ora, o que foi dito já basta para afirmar que das flores que esse cretino recebia da burguesia em seus showmícios lavajatistas, só sobraram os espinhos rumo a um profundo deserto.
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