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Bolsonaro traiu Janaína Paschoal

Como dizia Brizola, ” a política ama a traição e odeia o traidor”.

A traição e Bolsonaro são uma coisa só, todos sabem. Bolsonaro é tão traidor que, até em defesa do Datena com quem ele fechou acordo de apoio, traindo Janaína Paschoal, ele dá uma no cravo e outra na ferradura, após ser indagado por uma eleitora no cercadinho, de forma crítica, à aliança com Datena, e  Bolsonaro responde, “todo mundo tem defeito, até eu”, deixando claro que, em momento algum ele fazia defesa do candidato ao Senado por São Paulo com quem ele acabou de fechar acordo deixando Janaína na pista. Mais que isso, Bolsonaro, em outras palavras, ele quis dizer, Datena não vale nada, mas é nosso agora.

Dias atrás fez o mesmo com Daniel Silveira. Ele usou o mastodonte para fazer uma arenga com o STF, na tentativa de não deixar o gado dispersar, anunciando, através dos filhos, que Silveira seria o candidato dele ao Senado pelo RJ.

Poucos dias depois, ele jogou Silveira ao mar e abraçou a candidatura de Romário, porque julga ser mais vantajoso pra ele e, a partir daí, o gado nunca mais pronunciou o nome de Daniel Silveira nas redes.

Janaína, uma das figuras mais nefastas da política brasileira, surgiu da nata da história que golpeou Dilma. Contratada por Aécio para elaborar o pedido de impeachment, ela aproveitou a visibilidade na mídia para emburacar na política e se transformar em um dos símbolos do bolsonarismo.

Até dias atrás, ela e Carla Zambelli, da mesma estirpe, se engalfinharam nas redes para saber quem seria a candidata ao Senado por São Paulo. As duas picaretas se digladiaram, trocando insultos, bem ao estilo do bolsonarismo.

O fato é que Bolsonaro não quer saber da história, achou que, somar forças com Datena, lhe daria mais lucro e jogou a falsa maluca no lixo.

Bolsonaro traiu tanta gente, inclusive generais, que hoje é opositora ferrenha do genocida e, certamente, isso lhe custará não só a falta de apoio de antigos correligionários, mas de ferrenhos opositores no momento em que ele começa a sofrer uma anemia lenta que pode atingir pesadamente sua candidatura.

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Por Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

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