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As carpideiras da terceira via, na mídia, não param de chorar

A mídia brasileira é a própria expressão das carpideiras que não param de chorar pelo fim da terceira via.

Na verdade, basta fazer um balanço histórico com um mínimo de atenção para ver que a mídia tentou colar com saliva os cacos do PSDB, com uma “ressignificação”, chamada terceira via. Literalmente, não colou.

O que fica mais claro é que o povo brasileiro rejeita, como está rejeitando agora, qualquer projeto neoliberal que sempre lhe custará o couro para se produzir a evolução patrimonial dos muito ricos.

Sim, o neoliberalismo, antes de qualquer coisa, é intolerante com os pobres e excludente com os miseráveis. É  um projeto que, nitidamente, separa os dois Brasis, adotando uma estratégia que concentra nas mãos de poucos a riqueza produzida por todos. E sempre com o mesmo discurso oficial, o de fazer o bolo crescer para, depois, dividir.

Trata-se de um discurso secularmente indispensável para multiplicar o acúmulo dos muitos ricos e limitar o ganho dos trabalhadores.

Por isso, cada vez menos, assistimos à adesão da sociedade a esse tipo de mundo que jamais partiu do bom senso de só podermos ser um país unido, se estivermos juntos na produção e divisão das riquezas.

O que assistimos sempre no mundo neoliberal é a atrofia dos ganhos de quem produz, em nome da violência que a ganância também produz. O nome disso é democracia de mercado, por isso, é proibido na mídia debater ideias, valores, pois essa é a real democracia.

A mídia, que hoje se comporta como carpideira da terceira via, que é uma espécie bolsonarismo cordial, perdeu o trono, reinou até a era FHC, que acabou por alimentar um  tipo de informação deturpada, propondo basicamente a morte da política, em nome da tecnicalidade dos tecnocratas, que tinham como norma central a competitividade entre pessoas e empresas, com o nome alegórico de meritocracia que, na verdade, era a substituição do nome real, obstáculo, que esse processo econômico produzia, não só com os trabalhadores, mas como ideia de nação, ideia de conjunto.

É isso que está expresso na carta magna do neoliberalismo. E é essa ideia vil, imposta pelos poderosos, via meio de comunicação, que estamos assistindo ser dinamitada pela sociedade e que as carpideiras da grande mídia não se conformam.

Por isso, seguirão atacando o PT e Lula, pois eles são contratados pelos donos do dinheiro grosso para chorarem pitangas, saudosos de um sistema econômico que será excretado nas urnas pela sociedade.

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Por Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

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