Mês: maio 2022

Morte em ‘câmara de gás’ de viatura foi registrada como ocorrência ‘sem indício de crime’

Polícia Civil não só deixou de registrar nomes de policiais que sufocaram até a morte um homem negro com esquizofrenia em Umbaúba (SE), como não os interrogou e ainda registrou a ocorrência como ‘morte a esclarecer sem indício de crime’.

A delegacia da Polícia Civil de Umbaúba (SE) não se importou em ouvir os policiais rodoviários federais que transformaram uma viatura policial em câmara de gás, matando Genivaldo de Jesus Santos, 38 anos, homem negro diagnosticado com esquizofrenia. O delegado Gustavo Mendes Ribeiro também não anotou os nomes dos policiais e ainda registrou o crime como “morte a esclarecer sem indício de crime”.

O boletim de ocorrência, registrado nesta quarta-feira (25/5), a que a Ponte obteve acesso, aponta a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apenas como pessoa jurídica. Os policiais não prestaram depoimento e foram ouvidos apenas “informalmente”, segundo a assessoria da Polícia Civil. Se tivesse entendido que o crime era um homicídio, o delegado poderia ter dado voz de prisão aos responsáveis.

O boletim da Polícia Civil é diferente do documento interno da PRF que a Folha de S.Paulo mencionou, no qual os agentes prestaram depoimento, e que o Intercept Brasil publicou na íntegra, inclusive com os nomes dos policiais que participaram da morte de Genivaldo: Clenilson José dos Santos, Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Adeilton dos Santos Nunes, William de Barros Noia e Kleber Nascimento Freitas.

No documento da delegacia de Umbaúba, é descrito que Genivaldo possuía “problemas mentais”, conforme “relatos de populares” que depois foram confirmados pela irmã dele e pelo sobrinho. E que, por volta das 12h desta quarta, a autoridade policial “teve conhecimento de um crime de resistência nas imediações do Posto Reforço II, tendo em vista que equipe diminuta da PRF estava fazendo rondas ostensivas na BR 101”. Depois, “foi dada voz de parada” a Genivaldo, que conduzia uma motocicleta Honda Biz, mas não foi detalhado o que motivou a abordagem.

O delegado prossegue escrevendo que os policiais “tiveram conhecimento” de que Genivaldo “desobedeceu as ordens e resistiu à abordagem policial, o que acabou sendo necessário a utilização de algemação” para “resguardar a integridade física dos policiais envolvidos”.

Sem especificar de quem são os relatos, Mendes Ribeiro registra que “além do emprego de algemas, houve a necessidade de uso de instrumentos não letais, a citar spray de pimenta e/ou gás” e que Genivaldo não permitia ser colocado na viatura da PRF.

O relato omite que os policiais espancaram Genivaldo e depois o fecharam no porta-malas da viatura, onde jogaram gás lacrimogêneo e spray de pimenta, enquanto Genivaldo se debatia e pessoas que viam a cena avisavam que ele estava morrendo, conforme imagens em vídeo divulgadas nas redes sociais:

O boletim da Polícia Civil relata que Genivaldo foi levado ao Hospital José Nailson Moura pelos policiais para atendimento médico. Posteriormente, o delegado aponta que entrou em contato com o hospital e teve conhecimento de que a vítima havia morrido e que foram ouvidas na delegacia a irmã dele e o sobrinho como testemunhas.

Ao G1, Wallison Jesus declarou que em nenhum momento o tio resistiu à abordagem. “Inclusive, na hora que foi abordado, ele levantou as mãos e a camisa, e mostrou que não tava com arma nenhuma”, disse ao site. “Eu estava próximo e vi tudo. Informei aos agentes que o meu tio tinha transtorno mental. Eles pediram para que ele levantasse as mãos e encontraram no bolso dele cartelas de medicamentos. Meu tio ficou nervoso e perguntou o que tinha feito. Eu pedi que ele se acalmasse e que me ouvisse.”.

*Com Ponte

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O preço do golpe: O Brasil tem hoje um PIB per capita 10% menor do que o governo Dilma

Aquilo que sentimos no dia a dia é revelado em números. o golpe deu um tombo de 10% na renda per capita do país de 2013 pra cá.

Isso mostra duas coisas, a estupidez dos neoliberais e a incultura absoluta do empresariado brasileiro.

No Brasil, os neoliberais não são técnicos, por isso Guedes é um tipo de papa para essa gente que, sem qualquer dado concreto, apenas para bancar o JD das festas dos ricos.

No todo, a partir do golpe de 2016, a economia tomou um rumo contrário aos governos Lula e Dilma. O resultado é esse raio-x de uma economia decadente que joga no chão o mercado interno.

As pessoas perguntam, como pode o empresariado brasileiro ainda apoiar Bolsonaro, se o mesmo governo que está tirando o poder de compra da população? Que matemática econômica essa gente usa fora do sistema financeiro?

Na verdade, é o preço que se paga pela ignorância da classe dominante, pela ganância dos abutres do sistema financeiro e do antinaciolismo e antipovo da tradicional elite brasileira, quem compra qualquer canto de sereia, contanto que os ganhos sejam imediatos, mesmo que, para isso, envenene a própria galinha dos ovos de ouro.

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Marcos Coimbra diz que “para 80%, eleição já está decidida e e Lula será o novo presidente

Para o sociólogo, eleitorado já decidiu antecipar o segundo turno para 2 de outubro.

O sociólogo Marcos Coimbra, fundador do Instituto Vox Populi, afirmou no Fórum Café desta sexta-feira que para 80% do eleitorado, “eleição já está decidida e Lula só perde se ela for cancelada”. O fato deve-se à consolidação da intenção de voto no ex-presidente Lula e em Jair Bolsonaro – quase 80% dos eleitores de ambos afirmaram que não mudarão de voto até outubro.

Essa consolidação traz uma mensagem e pauta o processo eleitoral, segundo Coimbra: “Eleitor já indicou que só há 2 candidatos e fez sua escolha entre Lula e Bolsonaro”. A vantagem de Lula é tão grande, “e estável desde o início do ano passado”, afirma o sociólogo, que é possível afirmar que o pleito está praticamente decidido. Segundo o Datafolha, Lula tem 54% das intenções de votos válidos. No agregado de todas as pesquisas presenciais realizado pelo Vox Populi e apresentado por Coimbra, esse número é de 53%.

Para ele, há uma consistência grande no resultado da imensa maioria das pesquisas presenciais, que confere segurança e credibilidade às análises e projeções para outubro. “Pode parecer que falta muito, mas a eleição está próxima, estamos a pouco mais de quatro meses do pleito com números de pesquisas com enorme estabilidade”.

Segundo ele, o movimento de acomodação do eleitorado morista já aconteceu, com sua migração para Bolsonaro, e o movimento mais recente é o da crescente adesão a Lula ou Bolsonaro dos eleitores “alienados” (uma categoria usada pelos pesquisadores), que são a soma dos que manifestam intenção de voto nulo, branco ou abstenção. “A queda de quatro pontos percentuais nesse universo de eleitores (de 14% para 10%) foi a novidade das últimas semana; e a fonte ‘morista’ para Bolsonaro já secou”.

Veja a agregação das pesquisas feita pelo Vox Populi

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Rejeição a Lula recua ao patamar de 2002, aponta Datafolha

A nova pesquisa Datafolha tem mais uma boa notícia para o ex-presidente Lula, que abriu 21 pontos de vantagem em relação a Jair Bolsonaro.

De acordo com o levantamento, o índice de rejeição ao petista caiu para 33%. Uma queda de quatro pontos percentuais em relação a maio.

Isso significa que a parcela de eleitores que dizem não votar nele em nenhuma hipótese recuou para o patamar de 20 anos atrás.

Em junho de 2002, o Datafolha apurou que o petista era rejeitado por 31% dos eleitores. Praticamente o mesmo número registrado nesta semana.

A principal diferença é o contexto das duas eleições. Em 2002, Lula tinha a maior rejeição, seguido por Anthony Garotinho (22%), José Serra (21%) e Ciro Gomes (18%).

Agora o campeão de rejeição é Jair Bolsonaro. Segundo o Datafolha, 54% dos eleitores dizem não votar no atual presidente de jeito nenhum.

Se a eleição fosse hoje, o antibolsonarismo superaria o antipetismo nas urnas.

Bernardo Mello Franco/O Globo

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Petrobras oficializa risco de falta de diesel, e conselheiros falam em ‘descaso’ do governo

Conselheiros da empresa veem “descaso” do governo em relação ao problema.

A Petrobras decidiu enviar um ofício ao governo de Jair Bolsonaro (PL) e formalizou o alerta de que pode haver desabastecimento de diesel no Brasil, segundo Mônica Bergamo, Folha.

Sinal amarelo

A informação já tinha sido passada ao governo de maneira informal pela estatal. A diretoria da empresa decidiu, no entanto, enviar um ofício ao governo com os dados. Assim, a equipe de Jair Bolsonaro e o presidente não poderão alegar desconhecimento nem jogar a responsabilidade nas costas da companhia caso a crise, de fato, se instale.

A escassez do combustível é uma das justificativas da empresa para defender a sua venda a preço de mercado. Qualquer alteração na regra, diz, poderá afetar a importação do produto e agravar a situação, que já é delicada.

As bombas ficariam secas justamente no terceiro trimestre, quando a demanda por diesel aumenta sazonalmente no Brasil e nos EUA. A época é a de maior exportação de grãos pelo país. Uma crise poderia afetar o PIB brasileiro.

O mundo passa pela mais grave escassez do combustível em 14 anos, por causa da guerra da Rússia contra a Ucrânia. O país de Vladimir Putin, que sofre sanções, é um dos maiores exportadores de petróleo do mundo. Com estoques internacionais em níveis mínimos históricos, refinarias do Golfo dos EUA, que fornecem ao Brasil, por exemplo, começaram a redirecionar cargas para a Europa.

Conselheiros da Petrobras se dizem perplexos com o fato de o governo Bolsonaro até agora não ter apresentado ao país um plano de emergência para enfrentar uma provável escassez do diesel.

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Após pesquisa do DataFolha, Bolsonaro cai em desgraça

O clima azedou para Bolsonaro. Os dados do DataFolha afirmam que as chances de ser considerado um candidato forte na disputa presidencial, praticamente, desapareceram. No lugar disso, Bolsonaro começa a cair em desgraça.

Sua condenação efetiva, certamente, ocorrerá logo após a eleição. Mas nesse presente processo eleitoral, a sua queda em desgraça se impõe a partir da sociedade, e esse reflexo chegou à mídia, que adensa suas crítica a Bolsonaro, comportamento que deve se agravar ainda mais, sobretudo na sua relação com as polícias.

Hoje é quase consenso na mídia que Bolsonaro busca respaldo das corporações policiais para promover uma insurgência, caso perca a eleição. Se vai conseguir alguma coisa, é muito cedo para afirmar ou descredibilizá-lo.

O fato é que, derrotado, sua situação é outra, o que corresponde a um ex-todo-poderoso, não mais poderoso.

Lógico, estamos falando de uma parcela da polícia, pois não dá para colocar tudo no mesmo saco, mas mesmo essa parcela que carrega características do bolsonarismo, que nesses últimos dias barbarizou nas favelas e periferias do Brasil, deixando a sociedade revoltada, não representa o grosso das corporações. Por isso, muitos defendem que os policiais da PRF, que mataram Genivaldo Santos , em Sergipe, sejam considerados culpados e paguem uma pena que sirva de exemplo aos que pensam em tentar alguma coisa para estabelecer uma confusão generalizada no país.

A massa da população brasileira está contra esses policiais, assim como mostrou o DataFolha, Bolsonaro é o presidente mais rejeitado da história do Brasil após a redemocratização.

Ou seja, o brasileiro não está assistindo a isso de forma passiva, ao contrário, o DataFolha revelou que mais da metade dos brasileiros não acreditam nas declarações de Bolsonaro.

Vamos um pouquinho mais longe, DataFolha revelou também que Lula abriu 39 pontos sobre Bolsonaro entre usuários do Auxílio Brasil, que Bolsonaro jurava ter comprado os beneficiados.

O fato é que, para todo lugar que se olha, observa-se que há um cerco homogêneo em torno de Bolsonaro e as traições e chantagens se multiplicarão.

A conferir.

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Vila Cruzeiro: comandante da Polícia Rodoviária Federal na operação será promovido a superintendente no Rio

Alexandre Souza e Silva, chefe do Comando de Operações Especiais (COE) da Polícia Rodoviária Federal — setor da corporação que atuou, ao lado do Bope, na operação que terminou com 23 mortos na Vila Cruzeiro na última terça-feira — será promovido ao posto máximo no Rio de Janeiro.

Vai substituir o superintendente Rômulo Ferreira da Silva — que, por sua vez, fará um curso fora da instituição.

E na PM…

A dança das cadeiras promovida ontem na Polícia Militar do Rio foi fruto da Operação Mercenários — que desmantelou uma quadrilha formada por 11 PMs acusados de corrupção e tortura, entre outros crimes.

Mas, ao destacar o corregedor-geral, Ricardo Arlen, para assumir o policiamento da Baixada Fluminense, o secretário da Polícia Militar, Luiz Henrique Pires, não deixa de antecipar uma jogada de proteção.

Nos bastidores, é dado como certo que o Ministério Público vai pôr na rua muitas operações nos meses de junho e julho — antecipando os trabalhos, para não ser acusado de fazer espetáculo em período eleitoral.

*Com Extra

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Jamil Chade: No camburão, um país asfixiado

A cena em Sergipe de um homem assassinado num carro policial é um retrato de um país que vive o desmonte de direitos, cujo futuro é asfixiado a cada dia e onde a morte é banalizada.

Todos os levantamentos e estudos apontam para o mesmo fenômeno: nos últimos poucos anos, foi registrada uma regressão sem precedentes de direitos construídos nos últimos 30 anos no país. Violações passaram a fazer parte do cotidiano de uma sociedade que se acostumou com a destruição como arma política. Com a tortura como estratégia de poder. Com a ameaça como tática negociadora.

Quando um homem é asfixiado num carro de polícia, o Estado fracassou. Essa mesma asfixia vem na forma da fome, do racismo e do abandono num corredor de hospital. Assassinatos no camburão de um país que vive uma procissão de caixões sem destino.

Numa encruzilhada e com a visão turva pelo gás, temos apenas duas opções: indignar-nos e reagir. Ou normalizar a barbárie e aguardar o dia em que ela também vai nos asfixiar.

*Com Uol

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Datafolha: Lula tem 48% e Bolsonaro tem 27%

Na primeira pesquisa depois das saídas de Doria e Bolsonaro, Lula subiu cinco pontos e Bolsonaro subiu um ponto.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera a disputa contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) e aparece com 47% das intenções de voto, contra 27% do adversário. De acordo com o instituto Datafolha, a distância hoje em 21 pontos aumentou com as saídas do ex-governador de Sâo Paulo, João Doria (PSDB) e do ex-juiz Sergio Moro (União).

Atrás dos dois, Ciro Gomes (PDT) aparece com 7% das intenções de voto. Na sequência, estão André Janones (Avante) e Simone Tebet (MDB), com 2 pontos cada um. Pablo Marçal (Pros) e Vera Lúcia (PSTU) aparecem com 1%. Os branco se nulos e os que dizem não votar em nenhum dos candidatos são 7%. Os que não sabem são 4%.

Em votos válidos, ou seja, excluindo branco, nulos e os indecisos, Lula aparece com 54%, contra 30% de Bolsonaro, o que indicaria uma possibilidade, hoje, de o petista vencer no primeiro turno.

Na pesquisa espontânea, Lula passou de 30% para 38% e Bolsonaro caiu de 23% para 22%

Pesquisa anterior

Em março, ainda com os dois na disputa, Lula aparecia com 43%, enquanto Bolsonaro tinha 26%. Na ocasião, Moro aparecia com 8%, Ciro com 6%, Doria e Janones com 2%, Vera Lúcia (PTSU) com 1%, Simone Tebet (MDB)e Felipe D’Ávila (Novo) com 1% e Leonardo Péricles (UP) com 0%.
Segundo turno

Em um eventual segundo turno entre Lula e Bolsonaro, a vantagem do ex-presidente também aumentou. O petista passou de 55% para 58%. Enquanto isso, Bolsonaro oscilou, na margem de erro, de 34% para 33%. Com isso, a distância foi de 21 pontos percentuais para 25. Os que votariam em branco ou nulo são 8% e os que não sabem são 1%.

O Datafolha ouviu 2.556 eleitores entre os dias 25 e 26 de maio em 181 municípios de todo o país. A margem de erro do levantamento contratado pelo jornal ‘Folha de S. Paulo’ é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. A pesquisa foi registrada no TSE sob o protocolo BR-05166/2022.

*Com O Tempo

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