Mês: julho 2022

Governo MG: Com apoio de Lula, Kalil ultrapassa Zema com 10 pontos de vantagem, mostra pesquisa

Pesquisa Data Tempo mostra que ex-presidente petista tem poder de influenciar rumo da eleição mineira.

Em um cenário contando com o apoio do ex-presidente Lula (PT), o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD) lidera as pesquisas para o governo de Minas Gerais no primeiro turno com 10 pontos de vantagem contra Romeu Zema (NOVO), que contaria com apoio de seu correligionário Felipe D’Ávila. É o que mostra a pesquisa Data Tempo desta segunda-feira (25).

A pesquisa propôs o seguinte cenário aos eleitores mineiros: “Se os candidatos para o governo de Minas contassem com os seguintes apoios, em quem você votaria?”

Assim, o resultado apresentado foi:

  • Alexandre Kalil (PSD) – Apoio Lula (PT): 37,2%
  • Romeu Zema (NOVO) – Apoio Felipe D’Ávila (NOVO): 27,5%
  • Carlos Viana (PL) – Apoio Jair Bolsonaro (PL): 16%
  • Marcus Pestana (PSDB) – Apoio Simone Tebet (MDB): 1,6%
  • Lorene Figueiredo (PSOL) – Apoio Guilherme Boulos (PSOL): 0,8%

Sem os apoios em jogo, a pesquisa mostra um cenário desfavorável para Kalil, que teria apenas 23,2% das intenções de voto contra 48,3% de Zema.

A pesquisa ouviu 2.000 eleitores de Minas Gerais presencialmente entre 15 e 20 de julho. O intervalo de confiança é de 95% e margem de erro de 2,19 pontos. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-08880/2022.

*Com 247

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Pesquisas confirmam o que foi visto no lançamento da candidatura de Bolsonaro que segue congelada

As pesquisas desta segunda-feira (25) expressam em números concretos o tamanho do enrosco que Bolsonaro tem nas pernas para que sua campanha caminhe.

Aquele sujeito sem talento lança sua candidatura na tentativa de um bis de 2018, com o dever de casa em branco e, lógico, agora depende mais do que nunca dos votos dos pobres, justo quem lhe serviu como alimento para estimular o ódio de classe contra eles.

É muita ironia ver o fascista, higienista, que vomitou rancor contra os pobres a vida toda dependendo deles para não perder a cabeça numa derrota eleitoral seguida de uma série de condenações por crimes dos mais variados em que a cadeia será seu destino.

Bolsonaro, que pediu para a Michelle cuidar da sua maior rejeição, que são as mulheres, como mostram as pesquisas, pode até tentar, como tentou, fazendo gênero papa hóstia, mas é evidente que não terá qualquer êxito na busca.

Bolsonaro piorou muito a vida dos brasileiros, principalmente das mulheres, sobretudo as mais pobres em que a sobrevivência de seus filhos e netos depende da própria sobrevivência.

E não será uma mensagem genérica, falso religiosa de Michelle que vai melhorar o currículo de Bolsonaro diante da parcela majoritária dos eleitores brasileiros.

Pra piorar, a pesquisa encomendada pelo mercado, através do BTG/Pactual, Lula aparece com crescimento de 3% e Bolsonaro com queda de 1%, o que significa que isso pode ser uma tendência a se confirmar nas pesquisas subsequentes, pelo menos enquanto não obtiver resposta do rendimento eleitoral que vai ter com a PEC de bondades.

Seja como for, Bolsonaro segue arrastando uma bola de ferro de forma até sugestiva, mais que isso, não tem no horizonte qualquer carta na manga para produzir um potente fato político que lhe tire das cordas.

E se isso não ocorrer dentro de um mês, veremos uma debandada de muita gente do Centrão que ele comprou promovendo um esvaziamento ainda mais caótico na sua campanha, que há mais de um ano está estagnada. O máximo que Bolsonaro consegue é sustentar uma variação pra cá e pra lá dentro da margem de erro.

Alguns analistas dizem que muitos brasileiros deixam para o último dia a decisão do voto e que, portanto, nada está definido.

É claro que nada está definido, mas também é claro que não se vê qualquer sinal vital de sua campanha responder a um estímulo em qualquer camada social, gênero ou raça. Tudo está muito desfavorável para Bolsonaro, cabendo somente a vaga esperança de que o jogo só acaba quando termina.

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Ciro Gomes, o Coalhada da eleição

Pesquisa mostra que eleitores enxergam Ciro como alguém que fala muito sem dizer nada.

O que se consegue extrair daquele extrato bíblico de palavras que o verborrágico Ciro coloca na mesa?

Na verdade, Ciro vive daquele jogo e perde e ganha, que serve muito mais para confundir do que explicar qual de fato é sua proposta genial que ao menos não desapareça como pó em ventania, como já é tradicional em sua fala, 5 minutos depois dos seus palavrórios tecnocráticos, em que os ingredientes centrais terminam sempre em ataques baixos a Lula.

O fato é que Ciro utiliza esse expediente que nem o próprio acredita ou entende o que fala. A impressão que dá é que seu subconsciente, com um pouco mais de juízo, tenta tirá-lo daquela emboleira de linha que ele faz para dar uma de sabichão e apresente algum conteúdo como semente de algo que possa trazer um contrafreio a sua sopa de letrinhas.

As pesquisas revelam o próprio Ciro que meio imita Bolsonaro, que embola vários assuntos no mesmo saco e, no final, quem o defende, não o porquê.

Ciro impressiona por um tipo de inteligência fugaz que sai do nada para chegar em lugar nenhum fora de sua própria lógica. Para a população, seu discurso não passa de uma pescaria de palavras que mistura sardinha com tubarão e bacalhau com tucunaré.

Daí o empolado gabola roda, roda e não sai do lugar, fazendo lembrar o personagem Coalhada, de Chico Anísio, mas hein!

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Sem conseguir rivalizar com Lula ou STF, Bolsonaro segue empacado no seu próprio pântano

Espertamente, Lula, que mantém nível saudável de distância de Bolsonaro nas pesquisas, não vai dar, como não está dando, qualquer sinal de que pretende ser usado para consumo eleitoral de Bolsonaro caindo em falsas polêmicas eleitoreiras de um candidato à reeleição que não tem uma linha sequer no portfólio de feitos do seu governo.

Por outro lado, depois de atacar o STF no Maracanãzinho para criar uma agenda qualquer que produza um inimigo imaginário, ministros ouvidos hoje jogam água fria nas pretensões de Bolsonaro e dizem que a verborragia do valentão de janela não passa de gordura saturada, típica de boquirrotos que tentam utilizar o Supremo para alavancar uma candidatura que não ata, nem desata, derivada de um governo que não tem, sequer para consumo interno, qualquer proposta que possa dar tração a uma candidatura que se encontra num pântano.

O STF fez questão de registrar que essa doença que Bolsonaro enfrenta na campanha, não terá médico ou remédio dentro do STF, e que ele que apresente o produto dos seus 4 anos de governo para ver se mantém algum cacife para ao menos ganhar um up para que não seja derrotado no primeiro round no dia 2 de outubro.

Em outras palavras, aquele discurso fabricado de Bolsonaro, atacando o STF, de fazer uma ponte para o 7 de setembro, e esta, para o dia 2 de outubro, não contará com o apoio de Lula, menos ainda do STF para dar galeio a uma falsa guerra que só existe na cabeça de Bolsonaro para nutrir uma candidatura que se mantém empacada, quando muito, andando de lado, enquanto tem pesadelos cada dia mais intensos com a proximidade das eleições.

As cápsulas da sua garrucha cospem ácido de festim, já que não tem servido de alimento para dar um ânimo ao gado sonolento e cada dia mais desanimado com a reeleição do bolostrô que habita o Palácio do Planalto.

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Protagonista do primeiro escândalo de corrupção do governo Bolsonaro, Michelle orou na convenção e Queiroz foi pra pelada

Enquanto Queiroz quer construir sua trajetória política com uma imagem de vigarista boa praça, o baixinho carequinha, amigo da garotada, Michelle assume protagonismo na convenção, falando em Deus mais de 40 vezes para atrair a simpatia de parte do eleitorado que mais rejeita Bolsonaro, as mulheres, que querem vê-lo longe do Palácio do Planalto. Apenas 1/4 das mulheres dizem que votarão nele.

Pode soar estranho dois personagens que estavam tão distantes na convenção, mas que estiveram tão próximos na mesma manchete durante esses quatro anos por inaugurarem uma série de escândalos sobre o esquema de peculato montado por Bolsonaro, chamado de rachadinha, em que, a princípio, o Coaf identificou depósito feito pelo miliciano Queiroz, parceiro de batalha de Adriano da Nóbrega e Bolsonaro, na conta da primeira dama, o que lhe deu a alcunha imediata de Micheque nas bocas malditas.

Enquanto Michelle fazia uma performance artística utilizando o estilo da beata recatada e rainha do lar, Queiroz, que furou o compromisso que fez com Flávio de ir à convenção de Bolsonaro, foi para uma pelada.

Os dois voltaram assim às manchetes de hoje, mas separados. Separados fisicamente, mas juntos na memória coletiva do povo, afinal, era a mão santa de Queiroz que depositava aquele dinheiro bento, cheio de luz, na conta da primeira dama, aquela que, ontem, apareceu imantada de pureza e ternura em nome da caça dos votos das mulheres.

Já Queiroz, que aposta num espírito mais folgazão, talvez tenha achado melhor não posar ao lado de figuras com imagens esturricadas, como é o caso de Arthur Lira e o próprio Bolsonaro que, em outras palavras, deu a Lira a faixa de capitão do seu time e homem que manda e desmanda no orçamento secreto.

Seja como for, o sabor amargo da convenção e lançamento da candidatura de Bolsonaro só aumenta, na medida em que a natureza dos fatos se encarrega de denunciar que tipo de gente está no controle do país em que a sociedade cobra a cada dia com mais intensidade que sejam removidos a fórceps do Palácio do Planalto no dia 2 de outubro.

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Ausência de filhos de Bolsonaro na convenção expõe divergências no clã

A única postagem de Carlos relacionada à convenção foi uma resposta ao ex-deputado Jean Wyllys. Dos Estados Unidos, Eduardo compartilhou um link para o evento.

Filhos do presidente Jair Bolsonaro (PL), o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) faltaram à convenção nacional do PL que oficializou a candidatura do pai à reeleição.

A ausência deles expõe divergências nos bastidores da campanha. Carlos e Eduardo são mais ligados à base ideológica de apoiadores do presidente. Eles praticamente ignoraram conteúdos sobre a convenção nas redes sociais. A única postagem do vereador relacionada à convenção foi uma resposta ao ex-deputado Jean Wyllys. Dos Estados Unidos, Eduardo compartilhou um link para o evento.

Carlos segue à frente do controle de perfis do chefe do Executivo nas redes sociais, mas tem agora a companhia do publicitário Sérgio Lima na função, que faz a ponte no comitê de campanha. Ele já reclamou publicamente da condução do marketing, tendo como alvo a equipe de confiança do PL, mas Flávio Bolsonaro (PL-RJ), senador e um dos coordenadores da campanha do pai, minimizou a disputa entre eles. Eduardo não tem uma função específica.

Além da ausência de filhos de Bolsonaro, o presidente nacional do Republicanos, Marcos Pereira, partido que integra a aliança eleitoral do Palácio do Planalto, não compareceu, algo incomum em convenções nacionais dessa magnitude.

Ministros palacianos da ala militar, Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-Geral da Presidência) não foram ao fracassado evento no Maracanãzinho.

Um dos fiadores de Bolsonaro junto ao mercado financeiro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, não compareceu, bem como o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira. Em meio ao clima festivo do evento, que reuniu milhares de apoiadores do presidente, as ausências chamaram a atenção.

Bolsonaro e seu vice na chapa, general Braga Netto, entraram no ginásio acompanhados das esposas e de Flávio Bolsonaro, que integra o núcleo político da campanha à reeleição, ao lado de Braga Netto e de nomes como o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, o marqueteiro Duda Lima e José Trabulo, homem de confiança do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.

*Com informações do Correio Braziliense

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Futuro da campanha do ovoide do Planalto ao umbral pertence

Já diz o ditado, quanto mais Bolsonaro “reza”, mais assombração aparece.

O discurso bichado de Bolsonaro, de dentro de uma convenção esvaziada e murcha, em que oficializou sua candidatura, convocando para uma espécie de fracasso 2.0, seu encontro com apoiadores no 7 de setembro, já que em 2021 foi um fiasco histórico, com direito a pedido de penico do mito a Alexandre de Moraes, tendo Temer como cupido, segue firme na retina dos bolsonaristas, que viram, pela manhã, Bolsonaro chamar Moraes de canalha e, à tarde, pedir a Temer para tentar azeitar o humor do ministro.

O que diferencia esse momento do outro, evidenciando uma fratura exposta dentro do próprio clã, é que, ao contrário de Flávio, Carlos e Eduardo Bolsonaro não deram as caras no lançamento da campanha do pai, no Maracanãzinho, e sequer dispensaram uma única linha divulgando o evento, menos ainda comentando que bicho deu. Eles ignoraram solenemente o evento, antes, durante e depois. Isso não é pouca coisa.

Esse episódio mostra que a campanha de Bolsonaro, que se joga num buraco negro, passa a ficar nas mãos do acaso, com a possibilidade de ampliar ainda a distensão entre membros do comando de sua campanha, escancarando que a cúpula que hoje coordena os passos que serão dados daqui por diante não tem um rosto definido, mas uma mistura de interesses que não forma um time, apenas um catado improvisado sem liga que dê sentido ou direção a essa verdadeira esculhambação.

Até a eleição, isso pode mudar? Pode, mas é cada vez mais improvável. Ninguém, em poucos dias, transforma, como quem bebe um bicarbonato, um estômago ácido em alcalino e, a partir daí, apresenta uma alta performance.

Bolsonaro, ontem, deixou claro que não tem um feito para mostrar em quatro anos de governo, pior, suas falas têm duração cada vez menor, mostrando dificuldade em empilhar seus próprios súditos, daí o desespero de tentar colar com cuspe os cacos do bolsonarismo que já foi um dia uma construção, tijolo a tijolo, pensada, executada e somada à fraude armada por Bolsonaro e Moro que lhe deu a vitória.

Nada disso se vê hoje nessa espécie de cemitério eleitoral em que se transformou a campanha de Bolsonaro.

Certamente, sua aposta como o último suspiro de um desesperado, está na PEC eleitoreira que pode sim lhe dar uma sobrevida artificial, mas que não garante que o futuro de sua campanha estará nas mãos do cramunhão, como está.

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Explode tortura de presos no governo Bolsonaro; 2022 deve ser recorde

Conselho Nacional de Justiça recebeu 44,2 mil relatos de tortura de pessoas que haviam sido presas poucas horas antes; ministério silencia, diz Guilherme Amado, Metrópoles.

Os relatos de tortura de presos a juízes em audiências de custódia explodiram no governo Bolsonaro e devem bater o recorde neste ano. Pelo menos 44,2 mil denúncias desse tipo, feitas nas primeiras 24 horas da prisão, foram colhidas até agora pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na gestão Bolsonaro. Nos três anos anteriores, de 2016 a 2018, o total foi de 20,9 mil.

Essas denúncias foram feitas em depoimentos a juízes durante audiências de custódia. Nessa audiência, uma pessoa presa há no máximo um dia é ouvida por um magistrado e é questionada se sofreu algum abuso no momento da detenção.

Em seguida, o juiz decide se a prisão é devida e se foi feita dentro da lei. Também participam dessa audiência o Ministério Público, a Defensoria Pública ou um advogado. O preso tem o direito de permanecer em silêncio.

Esses casos são registrados pelo CNJ como “tortura/maus tratos”. Os dados começaram a ser organizados em 2015, quando o órgão era presidido pelo ministro Ricardo Lewandowski. Nesse ano, os números ainda eram incipientes. Em 2016, foram 4,3 mil relatos de tortura; em 2017, 8,4 mil; em 2018, 8,2 mil. Os dados englobam o fim do governo Dilma e o início da gestão Temer, com uma média anual de 7 mil denúncias.

Sob Bolsonaro, os números dispararam e passaram a uma média anual de 12,6 mil: 13,9 mil relatos de tortura em 2019; 6,6 mil em 2020, no auge da pandemia; 12,4 mil em 2021; e 11,2 mil entre janeiro e julho de 2022. Se o ritmo deste ano se mantiver, o contingente se aproximará dos 19 mil e será o recorde da série histórica.

Muitos dos relatos dos presos se assemelham ao de dez homens detidos pelo Exército em 2018, durante a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro. Durante a audiência de custódia, os homens apresentavam lesões, que foram fotografadas pelos defensores públicos. Uma das imagens ilustra esta reportagem.

Um dos homens, Marcos Vinicius, disse à juíza que havia sido atingido por três tiros de balas de borracha à queima-roupa e agredido no rosto e nas costas. As sessões de tortura aconteceram em um quartel do Exército no Rio de Janeiro.

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Vídeo: A convenção que não convenceu

Imagens da convenção do PL, partido de Bolsonaro, que foi oficialmente lançado candidato à reeleição, não chegou a ser um fracasso retumbante, mas deixou no ar uma imagem amarga de um sapato 46 para o pezinho de uma Cinderela.

Trocando em miúdos, faltou angu, faltou amido, faltou sustança, a começar pelo distanciamento físico do presidente do partido com o candidato à reeleição, mandatário do país.

O evento teve um público risível, mixuruca, esvaziado, insosso e modorrento em que Michelle, imagina isso, teve que preencher lacunas, para não dizer buracos, com citações bíblicas e premonitórias que deixaram o troço que já estava escangalhado, sem qualquer representação vital para o lançamento de uma campanha ainda mais sonâmbula.

Sobrou panela diante de um montinho de fubá sem tempero e qualquer entusiasmo, dando a impressão de que o Centrão pipocou, já que, além do distanciamento de Valdemar da Costa Neto e Bolsonaro no palanque, Lira estava com cara de poucos amigos que não amarrou a tromba a partir da vaia que tomou. Ele já chegou no evento com a cara trunfada, segundo os jornalistas que faziam a cobertura.

Foi um clima de funeral que dominou a convenção que deveria ser minimamente festiva, mas o que se viu foram os cabos eleitorais contratados não esboçarem qualquer expressão senão a combinada com os promotores do evento.

Se esse desconforto for de fato falta de adição de entusiasmo, Bolsonaro pode estar se demitindo da presidência da República bem antes da hora, o que não deixa de ser irônico, já que o Centrão, que causava alergia nos proeminentes organizadores da campanha de Bolsonaro em 2018, como o general Heleno, o presidenciável, mesmo comprando a turma com o orçamento secreto, não consegue um apoio expressivo desse aliado de conveniência.

O que não se pode esquecer é que uma das marcas do Centrão é o pragmatismo. E, se ele percebe que uma determinada figura não tem conteúdo político para se manter na liderança de uma caminhada, o Centrão é o primeiro a pular do barco e trabalhar para que o ex-aliado seja torrado e moído em prol de uma outra candidatura.

O que tudo indica é que aqueles políticos que provocaram alergia em Bolsonaro, em 2022, tornaram-se alérgicos ao bolsonarismo.

Se chegar com essa mixaria no dia 7 de setembro, ou Bolsonaro aborta a convocação frustrada ou corre risco de antecipar sua caminha até a Papuda.

Confira:

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Até Queiroz, o bagaço que sobrou do bolsonarismo, não foi ao lançamento da candidatura de Bolsonaro

Todos sabem que hoje Queiroz detém sozinho 3% de gordura, se muito, do que sobrou do bolsonarismo.

Conhecido como Hércules das rachadinhas, o homem que durante décadas se dedicou integralmente a indicar e gerenciar laranjas, fantasmas e espantalhos, foi usado por Bolsonaro para alimentar todo o esquema de peculato do clã.

Ou seja, Queiroz não é exatamente um produto indicado para ser agitado antes de abrir, pois tem uma energia represada de maneira tão integral sobre os negócios ocultos do clã que é capaz de fazer um estrago maior do que um caminhão pipa carregado de nitoglicerina.

Não foi sem motivos que, durante todo esse tempo, o personagem se transformou numa logo do clã familiar que governa o país, foi mantido na geladeira em alta temperatura, pois, nesse caso nem cabia e muito menos ele aceitaria ser mantido em lugar seco e pouco arejado, já que inúmeras vezes deixou claro que poderia ferver e deixar o leite transbordar.

Nessa eleição, porém, Queiroz decidiu ser parte do ingrediente político da família bolsonarista, o que, tudo indica, causou urticária não confessada no presidente, mas que, ao mesmo tempo, não há como inspecioná-lo 24 horas e, portanto, não estava disposto a ser um misto de pato com peru de natal.

Então, fica a pergunta, por que esse candidato se lançará na aventura de tentar a Câmara Federal par e passo com a tentativa de reeleição de Bolsonaro e não foi ao evento de lançamento?

A essa altura do campeonato, quem prejudica mais a imagem de quem, Queiroz a Bolsonaro ou o contrário?

Uns dizem que Bolsonaro queria Queiroz longe do palanque no dia do lançamento de sua reeleição, outros juram que não, que, na verdade, Queiroz assumiu o compromisso de ir ao evento, mas deu bolo.

Seja como for, Queiroz não deixa de ser a porção que sobrou do bolsonarismo tradicional que nada tem a ver com o atual bolsonarismo atrelado ao Centrão. O que deixa claro que, se comparado à campanha de 2018, até a quantidade de porcarias que Bolsonaro catapultou, se não chega a ser cinza, cheira a chulé como parmezão ralado e vencido, simplesmente não tem sequer estampa, mesmo que mistificadora da cômica nova política.

E, se nem o bagaço da laranja esteve na feijoada de Bolsonaro hoje, é sinal de que, além do feijão ter bem mais água do que caroço, o restante da gororoba ficou a dever quando deu as caras ou simplesmente não foi notado.

Como dissemos em outro texto, há um não sei o quê de descompasso no reino bolsonarista em que determinadas peças-chave representam a gota de um processo que transborda ineficiência, falta de comando e coesão de peso.

Só o fato de Queiroz não ter ido ao evento de Bolsonaro e isso virar notícia no jornalismo tradicional, já escancara que aquele bolsonarismo extra de 2018 não existe mais, o que há é um creme ralo e fadigado de quatro anos de desgaste de um governo que simplesmente não aconteceu, para ser mais claro, inexistiu.

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