Mês: julho 2022

New York Times: diplomatas ‘ficaram abalados’ após reunião com Bolsonaro

Diplomatas ficaram abalados durante a reunião convocada ontem pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), em que o chefe do Executivo colocou em dúvida o sistema eleitoral brasileiro, informa o The New York Times hoje. Segundo um dos principais jornais dos Estados Unidos, embaixadores temem que Bolsonaro esteja preparando as bases para uma tentativa de golpe, se perder as eleições presidenciais deste ano.

Dois embaixadores que concordaram em falar com o NYT sob a condição de anonimato dizem que diplomatas ficaram incomodados após a sugestão de Bolsonaro de que militares devem participar do processo para “garantir eleições seguras”.

De acordo com o NYT, o presidente brasileiro fez com que acusações de fraude no sistema eleitoral se tornassem uma questão de política externa, aumentando temores internacionais de que ele pretende contestar as próximas eleições.

O jornal também diz que Bolsonaro “parece estar aderindo ao plano de Donald Trump”. Em 2021, o ex-presidente dos Estados Unidos afirmou, sem apresentar provas, que foram contabilizados oito milhões de votos irregulares nas eleições americanas.

Assim como Trump antes das eleições de 2020 nos Estados Unidos, Bolsonaro está atrás nas pesquisas. E, como Trump, Bolsonaro parecia estar desacreditando a votação antes que ela acontecesse, em um suposto esforço para aumentar a confiabilidade e a transparência..

*Com Uol

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Campanha de Bolsonaro joga a toalha sobre discurso de ódio

O marketing do mandatário reconhece que os discursos que funcionaram em 2018, agora só atrapalham. Mas Bolsonaro não pretende abrir mão de suas retóricas golpistas.

O núcleo da campanha de Jair Bolsonaro (PL), que busca a reeleição, decidiu abandonar as tentativas de convencer o mandatário a parar com seus discursos de ódio contra o sistema eleitoral e o Judiciário.

“Bolsonaro está fazendo de tudo para perder a eleição”, disse um integrante da campanha à coluna de Bela Megale, no O Globo.

O marketing do atual líder do Executivo, a partir de pesquisas internas feitas por institutos contratados pelo PL, reconhece que os discursos que funcionaram em 2018, agora só atrapalham.

As últimas pesquisas eleitorais apontam que Bolsonaro deve perder o Planalto para o ex-presidente Lula (PT). Nos bastidores é consenso que os discursos do militar reforma só atrapalham a principal meta: “conseguir votos para subir nas pesquisas”, informou a coluna.

O QG da campanha decidiu, inclusive, silenciar sobre a reunião desta segunda-feira (18), na qual Bolsonaro voltou a atacar as urnas eletrônicas e ministros das Cortes superiores para embaixadores.

*Com GGN

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Tacada errada de Bolsonaro com embaixadores pode ter colocado fim à sua reeleição

“Performance” de Bolsonaro com os embaixadores ontem foi vista como uma tacada errada e que pode ter colocado fim à sua reeleição, diz Noblat, Metrópoles.

Pela primeira vez, desde o início da pré-campanha e da divulgação de pesquisas, a vitória de Lula é dada praticamente como certa em meios diversos, como no Congresso, entre especialistas e analistas e até mesmo dentro do Palácio do Planalto.

A “performance” de Jair Bolsonaro ontem no Palácio do Alvorada, na presença de embaixadores de 40 países, pode ter sido o fim do seu sonho de reeleição.

Mas mesmo antes desse evento-fiasco, as avaliações são de que Lula caminha para vencer.

Alguns indicadores: Lula tem amealhado apoios diversos, de ruralistas a parte significativa do MDB; congressistas da base do governo admitem – como na consulta do “Congresso em Foco” – a vitória do petista; Bolsonaro começa a dar declaração do tipo “não vou ligar para Lula”, se o adversário vencer, e que “não vou entregar (o governo) de tanque cheio”.

Lula sabe jogar. Não é novidade. Constrói nos bastidores. Não é mercurial como o adversário. Não é Bangu contra o Flamengo, como falou Bolsonaro.

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Embaixadores dizem que reunião com Bolsonaro ‘não mudou nossa visão’ e foi ‘campanha eleitoral’

A ofensiva do presidente Jair Bolsonaro contra o sistema de votação eletrônica foi vista por embaixadores estrangeiros de países democráticos, convidados ao encontro nesta segunda-feira, dia 18, como um ato de campanha eleitoral e não mudou a impressão geral de confiança na segurança das eleições brasileiras. Após a reunião no Palácio da Alvorada, o Estadão ouviu representantes de sete embaixadas de países na Ásia, na Europa e na América Latina. Eles falaram sob a condição de ter suas identidades preservadas.

O representante de um país nórdico afirmou que as falas de Bolsonaro não mudaram “nada no nosso modo de ver as coisas”. Ele disse que não tem por que questionar um sistema “que funcionou bem nos últimos 25 anos”. Segundo, ele o encontro deve ser visto como parte de uma “campanha eleitoral”.

Esse mesmo embaixador disse que havia no salão do Alvorada diplomatas mais simpáticos ao presidente e outros menos, mas que no geral a impressão foi a mesma, sobretudo nas democracias europeias. Virou comentário entre embaixadores erros de tradução nos slides apresentados por Bolsonaro, que tinha perguntas em português e em inglês aos diplomatas, no fim. “Por que seus países não usam nosso sistema seguro e eletrônico?”, era uma delas.

Um dos poucos a se manifestar publicamente sobre o encontro, o embaixador da Suíça usou a rede social para mandar seu recado: “Desejamos ao povo brasileiro que as próximas eleições sejam mais uma celebração da democracia e das instituições”, escreveu o embaixador Pietro Lazzeri.

Outro embaixador classificou o PowerPoint como “amador” e afirmou que os diplomatas já estavam devidamente informados sobre o inquérito da Polícia Federal relacionado a um ataque hacker nas eleições de 2018, usado como base para a argumentação do presidente.

Como mostrou o Projeto Comprova, a invasão foi ao sistema interno do TSE não teve qualquer implicação na segurança das urnas eletrônicas. A Polícia Federal não encontrou registros de investigações sobre fraudes envolvendo a urna eletrônica desde que o método de votação foi adotado, em 1996.

Um diplomata europeu afirmou que viu “nada de novo” nas declarações do presidente Bolsonaro. Segundo ele, na parte final da exposição era uma sucessão de “ataques aos ministros do TSE”.

Para um terceiro embaixador, ao centrar fogo nos ministros Edson Fachin, Luis Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, e tentar associá-los ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), rival na disputa deste ano, o presidente evidenciou o tom eleitoreiro.

Já um outro diplomota europeu reiterou que o resultado deve ser aceito e que não saiu preocupado com golpe pós-eleições. Segundo ele, “ninguém se convenceu de que houve fraude”, mas, na sua visão, o sistema poderia ser mais “auditável.” De acordo com ele, o “TSE precisa aceitar alguma crítica”, ponderou o embaixador, para quem Bolsonaro fez um contraponto à reunião promovida pela Justiça Eleitoral em maio com diplomatas.

Havia mais gente no Alvorada. A Presidência da República não divulgou uma listagem oficial de quantos embaixadores compareceram. A reportagem contou 70 carros de missões diplomáticas com os convidados no Alvorada. Alguns diplomatas falaram em cerca de 80 nomes. No TSE, foram 68 em maio.

*Com Uol

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Bolsonaro, em reunião com embaixadores, repete sem provas suspeitas já esclarecidas sobre urnas

Presidente usou Palácio da Alvorada e estrutura do governo para questionar o processo eleitoral e atacar o rival Lula e ministros do Supremo Tribunal Federal.

De acordo com o G1, o presidente Jair Bolsonaro usou nesta segunda-feira (18) o Palácio da Alvorada e a estrutura do governo a fim de organizar uma apresentação para embaixadores de vários países na qual repetiu suspeitas já desmentidas por órgãos oficiais sobre as eleições de 2018 e a segurança das urnas eletrônicas.

Ministros do governo, como Carlos França (Relações Exteriores), Paulo Sérgio Nogueira (Defesa), Ciro Nogueira (Casa Civil), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-Geral) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) estiveram presentes à apresentação.

O acesso da imprensa foi restrito às equipes que concordaram previamente em veicular a apresentação ao vivo e na íntegra. A TV Brasil, emissora estatal, transmitiu o evento.

Atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral, o ministro Edson Fachin foi convidado, mas recusou porque, como chefe do tribunal, “por dever de imparcialidade”, não poderia comparecer ao evento de um pré-candidato.

Em palestra na Ordem dos Advogados do Paraná (OAB-PR) na tarde desta segunda-feira, Fachin classificou a apresentação como uma “encenação”. Sem mencionar o nome de Bolsonaro, o ministro afirmou que há “inaceitável negacionismo eleitoral por parte de uma personalidade pública” e uma “muito grave” acusação de fraude sem provas.

Fachin criticou o que chamou de “teia de rumores descabidos”, “narrativas nocivas” e “populismo autoritário”, e repetiu que não existe nenhuma possibilidade de interferência externas nas urnas eletrônicas, já que elas não são conectadas à internet.

O presidente do TSE também disse que a Justiça Eleitoral está preparada para conduzir as eleições de forma limpa, transparente e auditável.

Até a última atualização desta reportagem, a Secretaria de Comunicação do governo não tinha informado quais embaixadores compareceram. Ao final, cerca de 70 carros diplomáticos deixaram o Alvorada.

Ao fim do pronunciamento, Bolsonaro exibiu aos embaixadores um vídeo no qual aparece cercado por apoiadores. “Isso acontece no Brasil todo, como eu já disse, o povo gosta da gente. Não pago um centavo para ninguém participar de absolutamente nada”, afirmou, sem estabelecer referência entre o vídeo e o tema do discurso anterior.

O presidente baseou a apresentação em um inquérito aberto pela Polícia Federal em 2018, com autorização do STF, sobre a invasão de um hacker ao sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O TSE já informou, por diversas vezes, que esse acesso foi bloqueado e não interferiu em qualquer resultado.

Bolsonaro já recorreu a esse inquérito em outros momentos para apontar suposta fragilidade na segurança das urnas. Ele, inclusive, é alvo de uma investigação no STF por ter divulgado, nas redes sociais, links para documentos sigilosos da PF relacionados ao inquérito da invasão hacker.

Em nota divulgada sobre o tema em 2021, o TSE informou que:

  • o acesso indevido ao sistema do TSE por um invasor “não representou qualquer risco à integridade das eleições de 2018”;
  • o código-fonte dos programas utilizados na urna eletrônica passou por sucessivas verificações e testes, e “nada de anormal ocorreu”;
  • uma vez assinado digitalmente e lacrado, o código-fonte não pode sofrer qualquer adulteração – se isso ocorrer, “o programa simplesmente não roda”;
  • as urnas eletrônicas nunca são conectadas à internet e, por isso, não podem ser acessadas ou invadidas a distância;
  • o próprio TSE encaminhou informações à Polícia Federal para a investigação da invasão hacker ao sistema do tribunal;
  • desde 2018, “novos cuidados e camadas de proteção foram introduzidos para aumentar a segurança de todos os sistemas informatizados”;
  • os sistemas usados nas eleições de 2018 estão “disponíveis na sala-cofre para os interessados, que podem analisar tanto o código-fonte quanto os sistemas lacrados e constatar que tudo transcorreu com precisão e lisura”.

O presidente também voltou a citar, na apresentação aos embaixadores convidados, a tese de que o voto impresso seria mais seguro que as urnas eletrônicas — utilizadas desde 1996 sem qualquer caso confirmado de fraude ou adulteração.

O STF já decidiu de forma provisória em 2018 e confirmou por unanimidade, em decisão de 2020, que a proposta de voto impresso é inconstitucional. Em 2021, a Câmara rejeitou e arquivou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que previa a incorporação do voto impresso em eleições, plebiscitos e referendos.

Bolsonaro disse também acreditar que as eleições municipais de 2020 não poderiam ter sido realizadas – o que teria sido uma ruptura institucional grave.

Ele deu ainda outras informações falsas aos embaixadores presentes à reunião, entre as quais a de que somente dois países em todo o mundo usavam urnas eletrônicas. Dados do Instituto Internacional para a Democracia e a Assistência Social (Idea Internacional) indicam que, já em 2015, 23 países usavam urnas eletrônicas para eleições gerais – e outros 18, em pleitos regionais. A informação já foi esclarecida publicamente pelo próprio TSE e pelo Fato ou Fake, do grupo Globo.

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Vídeo: “Não imagino Jesus entrando numa festa de aniversário e dizendo ‘aqui é Jeová’ e pá”, diz pastor

Em forte sermão sobre o caso Marcelo Arruda, o pastor Ed René Kivitz, diz que há “um outro evangelho circulando pelo país, do ‘aqui nós vamos colocar as coisas nos devidos lugares e se a gente precisar matar você para fazer isso, a gente mata'”.

Em homilia durante culto, que teve trecho divulgado nas redes sociais, o teólogo, pastor e líder da Igreja Batista de Água Branca (IBAB), Ed René Kivitz fez um duro discurso sobre a violência política incitada pelo discurso de ódio de Jair Bolsonaro (PL) que, entre outros, levou ao assassinato de Marcelo Arruda, guarda municipal petista que foi morto em sua festa de aniversário pelo policial bolsonarista Jorge José Guaranho, que chegou ao local gritando “Aqui é Bolsonaro”.

“Esse assassinato do tesoureiro do PT no sul é escandaloso. E eu fui ao Instagram desse criminoso assassino e lá está escrito: Brasil acima de tudo, Deus acima de todos. Eu não imagino Jesus entrando numa festa de aniversário dizendo: ‘aqui é Jeová’ e pá [símbolo de tiro]. Não imagino Jesus no Getsemani, quando os soldados romanos chegaram, Jesus dizendo: ‘aqui é Jeová’ e corta a orelha de todo mundo. Você imagina Jesus diante daquela mulher flagrada em adultério dizendo: ‘aqui é ordem, dona, acabar com essa bandalheira de adultério’. Você não imagina porque a Bíblia diz inclusive que não foi isso que ele fez”, diz Kivitz.

Para o pastor, há um outro evangelho sendo pregado pela extrema-direita para incitar os cristãos à violência.

“Você entendeu que não pode matar pessoas, nem mesmo em nome de Deus e de suas ideias? Eu fico pensando, daqui a pouco levanta um sujeito, um evangélico, e diz: ‘pastor, aqui é Deus acima de todos’ e pá [tiro] em mim. Eu vou pregar ali no batera. Por quê? Porque existe um outro Evangelho circulando pelo nosso país. Um outo evangelho que é um evangelho das ideias, da ordem, do ‘aqui nós vamos colocar as coisas nos devidos lugares e se a gente precisar matar você para fazer isso, a gente mata’. Isso é outro evangelho”, afirmou.

*Com Forum

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Vereador petista denuncia ameaça a namorada: “Grupo do Bolsonaro”

Ameaça acontece um dia após grupo armado comandado pelo deputado bolsonarista Rodrigo Amorim intimidar ato de Marcelo Freixo no Rio e uma semana após assassinato de Marcelo Arruda por apoiador de Bolsonaro.

O vereador Leonel Radde (PT-RS), policial antifascista e pré-candidato a deputado estadual, denunciou na madrugada deste domingo (17) uma ameaça sofrida pela namorada por meio de uma ligação telefônica.

“Minha namorada acaba de receber uma ligação telefônica de um número restrito em que um homem a ameaça utilizando uma palavra de uma postagem que fiz pra ela”, escreveu Radde, que sinaliza que a ameaça veio de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL).

“Qualquer situação de violência que ocorrer contra mim, ou minha família, será sim crime político do grupo do Bolsonaro”, emendou o vereador. A Fórum entrou em contato com Radde para saber mais detalhes da denúncia, mas até agora não obteve retorno.

A ameaça acontece um dia após o deputado estadual Rodrigo Amorim (PTB-RJ) – o mesmo que quebrou a placa de Marielle Franco nas eleições de 2018 – levou um grupo de apoiadores armadas para fazer ameaças em ato de militantes da candidatura Marcelo Freixo (PSB), pré-candidato a governador do Rio, e uma semana depois do assassinato do guarda civil petista, Marcelo Arruda, pelo policial bolsonarista Jorge Guaranho.

*Com Forum

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Bolsonaro convoca embaixadores para atacar as urnas eletrônicas

Ainda na semana passada, o presidente anunciou que convocaria os representantes diplomáticos para tentar convencê-los de suas teses sobre as urnas eletrônicas.

O presidente Jair Bolsonaro marcou para a tarde da próxima segunda-feira um encontro com embaixadores estrangeiros para, mais uma vez, desacreditar a segurança do processo eleitoral brasileiro. Os principais nomes do corpo diplomático acreditado em Brasília começaram a ser convidados na última quinta-feira, segundo o Correio Braziliense.

A iniciativa partiu do Palácio do Planalto e não do Itamaraty. O convite de Bolsonaro, assinado pelo cerimonial da Presidência da República, omite o assunto da reunião. “Fui incumbido de convidar vossa excelência para encontro do senhor presidente da República com chefes de missão diplomática, a ser realizado às 16h de 18 de julho de 2022, no Palácio da Alvorada”, diz a convocação. O chanceler Carlos França deve participar.

Os embaixadores, no entanto, já sabem das intenções de Bolsonaro. Na semana passada, o presidente anunciou que convocaria os representantes diplomáticos para tentar convencê-los de suas teses sobre as urnas eletrônicas. O encontro também servirá para um contraponto à decisão do ministro Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de ampliar a presença de missões estrangeiras como observadoras das eleições gerais, a contragosto do Planalto. Bolsonaro também pretende rebater palestras no exterior do próprio Fachin e do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), nas quais alertaram a comunidade internacional para os riscos de ruptura democrática no Brasil.

Representantes de países europeus confirmaram presença, entre eles da França, de Portugal e da Suíça. Rússia, Reino Unido e os Estados Unidos também devem enviar seus diplomatas ao Alvorada. Os embaixadores não devem se manifestar durante o encontro, tampouco depois.

Países sul-americanos também foram convidados, como Colômbia e Equador, cujos governos de direita são alinhados a Bolsonaro. Diplomatas de países vizinhos, como Chile e Argentina, governados pela esquerda, disseram que não tinham recebido convite.

Estranhamento

Reservadamente, embaixadores admitem o estranhamento com o plano do presidente de acusar supostas fraudes em eleições passadas, nunca comprovadas, e criticar o uso de um sistema de votação pelo qual se elegeu e que tem mecanismos de segurança reconhecidos internacionalmente.

Eles dizem, porém, que foi igualmente incomum terem sido convocados pelo TSE para uma audiência sobre as eleições, em maio. Por terem ido ao encontro de Fachin, integrantes da União Europeia (UE) dizem que agora se sentem compelidos a atender ao chamado de Bolsonaro.

Naquela ocasião, 68 diplomatas compareceram à Justiça Eleitoral e ouviram de Fachin que “arremessos populistas” de líderes políticos na América Latina geram “acusações levianas de fraude, que conduzem a semanas de instabilidade política no período pós-eleitoral”. Bolsonaro acusou o ministro de usurpar funções do Executivo e de se imiscuir nas relações internacionais. O presidente acusou Fachin de “estupro à democracia”.

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O novo prazo da campanha de Bolsonaro para ele decolar nas pesquisas; falta combinar com os russos

No início do ano, os líderes do Centrão previram que os índices de intenção de voto de Jair Bolsonaro, estacionados no patamar de 20%, superariam os de Lula em junho. Só que junho passou e, como Bolsonaro não decolou, a nova previsão passou a ser julho.

As últimas pesquisas, porém, indicam que o presidente até cresceu um pouco – hoje tem entre 25% e 30% –, mas continua em segundo lugar. Lula se aproxima dos 50% e pode até vencer no primeiro turno.

Agora, o núcleo político da campanha à reeleição diz que agosto é que será o mês decisivo, em que Bolsonaro poderá subir a ponto de incomodar Lula.

A aprovação da PEC Kamikaze, que permite ao governo aumentar o Auxílio Brasil e distribuir uma série de outros benefícios às vésperas da eleição, seria um dos motores dessa alta – mas não o único.

Há outros fatores em que os estrategistas de Bolsonaro se apegam para acreditar que “agora vai”.

Um deles é previsão de alguns economistas de que a queda nas tarifas de energia e no preço dos combustíveis causará deflação. Como a queda nos preços é resultado de cortes de impostos aprovados pelo governo, os marqueteiros acreditam que poderão faturar politicamente com isso na campanha.

Outro fator é a previsão de volta ao funcionamento do gasoduto NordStream 1, principal fonte de fornecimento do gás russo à União Europeia. Como o gasoduto está parado para manutenção, a Europa está consumindo mais diesel para movimentar suas usinas, o que diminui a oferta do combustível para os outros mercados e leva a um aumento dos preços.

O cálculo dos estrategistas do presidente pode até fazer sentido, mas é preciso que a realidade também colabore – ou, como diria Garrincha, “combinar com os russos”.

Segundo economistas-chefes de bancos com os quais eu conversei, a previsão de deflação só vale para julho (0,6%) e agosto (0.06%). Os efeitos da queda não devem ter impacto significativo sobre o preço dos alimentos. E, em setembro, às vésperas da eleição, a inflação volta.

Além disso, ainda não está garantido que o gasoduto voltará a funcionar, porque a turbina em manutenção está no Canadá, país que aplica sanções à Rússia em razão da guerra na Ucrânia.

Por fim, quanto aos benefícios criados pela PEC Kamikaze, as pesquisas por enquanto estão mostrando que o eleitor não tem atrelado seu voto ao pagamento do Auxílio Brasil pelo governo.

Além disso, parte dos benefícios ainda não serão pagos em agosto porque precisam de regulamentação para serem distribuídos.

*Malu Gaspar/O GLobo

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Não tendo proposta para o país, Bolsonaro vai a Juiz de Fora requentar a farsa da facada

Quem minimamente decente acredita na farsa das toalhinhas brancas que surgiram de todas as partes para cobrir a barriga de Bolsonaro, sem furo, sem sangue, sem nada?

Mais que isso, foi o dia em que, na vida, Adélio Bispo recebeu mais carinho e proteção, vindo, imagina isso, dos seguranças de Bolsonaro.

Na época, surgiu a frase, case com alguém que te trate com tanta proteção e carinho como Adélio foi tratado depois da suposta facada.

Aliás, outro detalhe curioso dessa família é que, quatro anos depois do evento, ninguém fez uma crítica sequer a Adélio.

De uma coisa ninguém pode reclamar, o circo de hoje saiu bem mais barato do que da última vez em que requentaram a armação, internando Bolsonaro, entupido, quando foi dada uma fortuna para que o médico, mais conhecido meio como especialista em facada em Juiz de Fora, viesse do exterior com dinheiro público para dizer que Bolsonaro tinha defecado e que estava pronto para defecar nos microfones.

Gustavo Bebianno disse que o autor dessa armação grosseira, foi Carluxo e ainda disse os motivos, já que o próprio estava lá e viu o 02 organizar o picadeiro.

O fato é que, assim como em 2018, Bolsonaro usou isso para fugir dos debates, por não ter qualquer projeto para o país, quase quatro anos depois de um governo que transborda fracassos, que não produziu qualquer coisa boa para o Brasil e os brasileiros, o sujeito tem que esturricar o ramerrão solado da facada, porque pretende se reeleger fugindo de qualquer cobrança, que agora seria mais dura, sobre suas propostas para continuar não governando o país por mais quatro anos.

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