Mês: novembro 2022

Petrobras diz que não analisou celular de ex-presidente que disse que tinha mensagens que poderiam ‘incriminar’ Bolsonaro

Controladoria-Geral da União cobrou resposta da companhia.

Após o ex-presidente da Petrobras Roberto Castello Branco ter dito que em seu antigo celular corporativo tinham mensagens e áudios que “poderiam incriminar” Jair Bolsonaro (PL), a estatal afirmou pela primeira vez que não não produziu relatórios sobre o conteúdo do telefone. A explicação da companhia foi prestada à Controladoria-Geral da União (CGU) após um pedido de acesso à informação feita pela reportagem.

Segundo O Globo, ao responder a CGU, a Petrobras informou que “não foram identificadas, no âmbito da Petrobras, medidas administrativas, produção de relatórios ou de documentos, a partir do conteúdo do telefone corporativo entregue pelo Senhor R.C.B, ex-Presidente da empresa, em virtude dos fatos narrados pelo solicitante no pedido elulinicial”.

Castello Branco foi demitido da presidência da Petrobras em 19 de fevereiro de 2021 em meio a atritos com Bolsonaro por causa do alto preço dos combustíveis. Em um grupo de WhatsApp, o executivo disse que em seu celular corporativo tinham mensagens e áudios que “poderiam incriminar” Bolsonaro. “Fiz questão de devolver intacto para a Petrobras”, escreveu ele na mensagem, que veio a público em uma reportagem pelo pelo Portal Metrópoles. Procurado, Castello Branco não se manifestou.

A Gerência Executiva da Segurança da Informação (SI) da Petrobras informou, por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), que o telefone de Castello foi devolvido dois meses após a demissão do executivo, em de abril de 2021, mas se recusou a dar qualquer informação adicional sobre o caso. Após ser cobrada pela CGU, a estatal disse que não tinha analisado o conteúdo do aparelho telefônico.

Em setembro, o colunista Lauro Jardim mostrou que o Ministério de Minas e Energia trata como sigiloso o conteúdo de mensagens contidas no celular corporativo usado pelo ex-presidente da Petrobras. No início daquele mês, a pasta respondeu a dois requerimentos de informação feitos por parlamentares que pediam, por exemplo, relatórios e documentos elaborados pela estatal.

Um deles, apresentado pelo deputado Elias Vaz (PSB-GO), questionava se a Petrobras havia instaurado alguma auditoria, investigação ou procedimento de análise do teor das mensagens. Pedia ainda a cópia integral dos processos, bem como os arquivos preservados no aparelho, caso não houvesse qualquer iniciativa em vigor.

O outro, da deputada Natália Bonavides (PT-RN), indagava a respeito de que medida foi tomada em relação ao celular corporativo devolvido por Castello Branco e quais pessoas têm acesso a essas mensagens. A parlamentar também pergunta se foram encontrados indícios de irregularidades e, em caso positivo, qual o motivo de não ter sido comunicado às autoridades.

Em ambas as situações, a resposta do ministério, recebida em caráter reservado pela Secretaria-Geral da Mesa, foi tratada como “sigilosa” e “confidencial”.

Em depoimento à Procuradoria-Geral da República (PGR), Castello Branco minimizou a conversa em grupo de Whatsapp e disse que as mensagens se tratavam de uma “discussão de bar”. Ainda segundo o ex-presidente da Petrobras, os termos usados foram “inadequados”. “Eu escrevi a mensagem num grupo de WhatsApp, em uma discussão acalorada com o seu Rubem Novaes (ex-presidente do Banco do Brasil). E a palavra “incriminada” não deve ser levada, considerada, no sentido literal. Significou apenas um momento em uma discussão acalorada”.

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Lula recebe 10 pedidos para reuniões bilaterais na COP 27

Presidente eleito viaja ao Egito para participar da cúpula do clima e discutir questões ambientais com outras nações. Cotados para ministérios estarão com o petista.

Segundo o G1, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva recebeu dez pedidos de reuniões bilaterais durante a COP 27, segundo assessores próximos. Entre as demandas estão encontros com representantes da China, Estados Unidos e Alemanha, além do presidente do Banco Mundial, David Malpass. Outro pedido é do parlamentar britânico Alok Sharma, que presidiu a COP 26, realizada em Glasgow, na Escócia, no ano passado.

Lula deve se encontrar com emissários desses países para questões ambientais, uma vez que os chefes de estado estão visitando a COP 27 nesta primeira semana de conferência e já irão ter retornado a seus países quando o presidente eleito desembarcar no Egito. Lula só pôde viajar na segunda semana do encontro em função dos compromissos da transição.

Já estão acertados os encontros bilaterais com o secretário-geral da ONU, António Guterres, e com o presidente do Egito, o general Abdul Fatah Al-Sisi.

Lula, provavelmente, não conseguirá atender a todos os pedidos. Ele também deverá participar de três espaços na COP 27: o Brazilian Hub, o fórum dos governadores da Amazônia Legal e um terceiro evento em que fará um discurso para um público mais amplo.

O petista recebeu pedidos para se encontrar também com ex-chefes de estados e representantes de organismos internacionais.

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Apoie o Antropofagista. Apoie a democracia

de tem que exercer um poder de participação que vai muito além da questão eleitoral.

A democracia em si é o principal exemplo de participação cidadã e, por isso, nós do Antropofagista jamais abrimos mão de nos manter de fato do lado da democracia com a responsabilidade de quem, dentro da disputa política, busca ampliar a sua participação a partir de um lado, discutindo ideias e valores para que possa trazer um diferencial ao que, através da força da grana, os agentes econômicos, “que mandam”, encontrem uma resistência que represente a sociedade e os cidadãos.

Mas exercer esse papel nas redes sociais, como é a proposta do nosso blog, significa também enfrentar um estatuto corporativo de cartas marcadas, porque os detentores do poder da grana têm como bloquear ou, no mínimo, reduzir o que podem nosso espaço, causando um significativo estrago no mecanismo de ação através do estrangulamento econômico exercido de cima para baixo.

A participação dos nossos leitores apoiando o funcionamento do blog Antropofagista, é imperativo e contribui para a nossa participação no debate nacional, principalmente no que diz respeito às pautas progressistas.

Por isso contamos com a colaboração, mínima que seja, para continuar informando e refletindo, enfrentando o discurso de ódio financiado para que o país volte a respirar democracia de fato, como é o caso do regime político que renasce com a volta do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva.

Contamos com vocês, leitores, que podem disponibilizar qualquer valor para nos ajudar nessa jornada.

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Investigado de prevaricação, Vasques liberou 91% das multas após risco de prisão por Moraes

Diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, passou a ser investigado por omissão, prevaricação e violência eleitoral.

O diretor-geral da PRF (Polícia Rodoviária Federal), Silvinei Vasques, passou a ser investigado por omissão, prevaricação e violência eleitoral, diante da atuação do órgão nos atos golpistas nas rodovias do país, com a vitória de Lula nas eleições 2022.

Reportagem de Arthur Stabile, do G1, revelou que mais de 90% das multas do órgão contra os organizadores e participantes dos atos antidemocráticos foram aplicadas após a decisão de Alexandre de Moraes, do STF, que ameaçou de prisão o diretor Vasques.

A pedido da Corte, um documento enviado pela PRF ao STF no dia 6 de novembro traz o detalhamento de 55 multas aplicadas a pessoas e empresas, entre os dias 30 de outubro e 3 de novembro, e foi obtido pelo jornalista.

O atraso nas multas

Até a segunda-feira após as eleições, quando Moraes ainda não havia obrigado o órgão a liberar as estradas sob pena de prisão do diretor da PRF, somente 5 multas haviam sido dadas.

Tanto a noite de domingo, com o resultado eleitoral, como a segunda-feira, 31 de outubro, foram os ápices dos bloqueios e interdições nas rodovias e estradas do país, com mais de 300 paralisações golpistas.

As outras 50 multas começaram a ser aplicadas pela PRF após a determinação de Moraes, às 21h30 daquela segunda-feira, com o respaldo posterior de toda a Corte. Na decisão, o ministro pedia a desobstrução imediata das vias, pela PRF, com o apoio de Polícias Militares dos estados.

Omissão e prevaricação de Vasques

Naquela decisão, o ministro já mencionava ver indícios de “omissão e inércia da PRF” e determinou Vasques a atuar “imediatamente”. A partir das 22h daquela segunda-feira, 91% das multas foram aplicadas.

Nesta quinta-feira (10), a Polícia Federal abriu um inquérito para investigar a conduta de Silvinei Vasques, não somente por sua atuação após o segundo turno das eleições, como também no próprio domingo, quando o órgão realizou diversas operações no Nordeste, ocasionando a paralisação e o atraso de diversos ônibus, quando a população ia votar.

Não se sabe, exatamente, quantas pessoas foram afetadas nas operações e se deixaram de votar pelas abordagens da PRF. Diante dos fatos, Vasques é investigado de prevaricação e de violência política, previstos no Código Penal. A investigação tramita na Superintendência da PF no DF (Distrito Federal).

*Com GGN

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Lira avança sobre base de Lula para impedir plano B na eleição ao comando da Câmara

Presidente da Casa antecipa busca de acordos por reeleição em investida sobre PSD, União Brasil e MDB.

De acordo com a Folha, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), antecipou as articulações para a formação de uma aliança para garantir ainda neste ano apoio à sua reeleição no comando da Casa. O deputado, fiel apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) até as eleições, tenta impedir o surgimento de qualquer adversário competitivo nessa disputa.

A eleição ocorre em 1º de fevereiro e vale para um mandato de dois anos (2023-2025).

Apesar da declaração de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de que não deve interferir na disputa pela chefia da Câmara, um grupo de aliados do presidente eleito tem defendido nos bastidores que o novo governo deveria construir uma candidatura alternativa a Lira —que eles enxergam com desconfiança.

Esse plano dependeria da formação de uma base ampla no Congresso e de uma articulação entre os partidos governistas para o lançamento de um nome para enfrentar Lira na eleição.

Nos últimos dias, o atual presidente da Câmara avançou sobre partidos que devem integrar a coalizão de Lula, com o objetivo de esvaziar essa possibilidade. Lira reforçou o compromisso de apoio do PSD e de uma ala do MDB. Também abriu conversas para fechar uma aliança com parlamentares da União Brasil.

Lira já tinha indicações dentro desse trio de partidos de que haveria apoio a sua reeleição em caso de vitória de Bolsonaro. Agora, ele trabalha para manter as promessas dentro do novo cenário e obter logo a garantia de um número suficiente de legendas a seu lado para inviabilizar a chance de um concorrente.

PSD, MDB e União Brasil são considerados estratégicos na disputa pela presidência da Câmara. As legendas contam com 143 deputados eleitos. Com os 187 do núcleo do centrão (PP, PL e Republicanos), esses parlamentares seriam mais que suficientes para superar a metade das 513 cadeiras da Casa.

É por isso que uma adesão de PSD, MDB e União Brasil à reeleição de Lira pode impedir, matematicamente, a construção de uma candidatura alternativa.

O cálculo de aliados de Lula para o lançamento de uma candidatura governista dependeria de um acerto entre PSD, MDB, União Brasil e as siglas de esquerda, que têm 136 deputados eleitos.

Auxiliares do petista resistem a um acordo com Lira por entenderem que o presidente da Câmara acumulou poder demais nos últimos anos com o controle e a distribuição das emendas de relator. Além disso, o deputado demonstrou alinhamento com Bolsonaro.

Os petistas ponderam, no entanto, que pode ser muito pior enfrentar Lira, principalmente se houver chance de derrota.

O medo é repetir o ano de 2015, quando o governo Dilma Rousseff (PT) patrocinou um candidato à presidência da Câmara contra Eduardo Cunha (MDB-RJ), perdeu e viu instalado um adversário no comando da Casa.

O núcleo político do governo acredita que Lula deve se manter completamente afastado dessas articulações para não atrapalhar a tramitação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Transição, essencial para acomodar no Orçamento verbas para cumprir promessas de campanha.

Depois disso, com a montagem da base do governo e a distribuição dos ministérios, seria possível ter um quadro mais claro do tamanho da coalizão do petista e saber se o melhor caminho é fazer um acordo com Lira ou enfrentá-lo.

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Moraes amplia ordem de liberação de vias e punição para manifestantes

O ministro do STF determinou que a PF, PRF e polícias militares locais ajam em todas as vias públicas para a retirada dos bolsonaristas.

Segundo o Metrópoles, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ampliou sua decisão a respeito da desobstrução das rodovias, ocupadas por caminhoneiros e manifestantes contrários aos resultado das eleições de 2022, para todo o território brasileiro.

Moraes determinou que as medidas”sejam imediatamente tomadas pela Polícia Federal, pela Polícia Rodoviária Federal e pelas polícias militares dos estados” para imediata desobstrução.

A decisão vale para quaisquer vias e locais públicos que, “ilicitamente, estejam com seu trânsito ou acesso interrompido, com o resguardo da ordem e, principalmente, da segurança dos pedestres, motoristas, passageiros e dos próprios participantes do movimento ilegal que porventura venham a se posicionar em locais inapropriados em vias públicas ou no entorno”, diz a decisão.

Ao agir, as polícias ainda devem identificar manifestantes, empresas e pessoas que participem dos movimentos para que seja aplicada multa de R$ 100 mil por hora, conforme previsto em decisão do próprio ministro em 31 de outubro. O pedido de identificação das empresas é para que se dê continuidade à investigações e punições às empresas que têm ofertado suporte logístico e financeiro às pessoas e veículos que permanecem em locais públicos.

Em investigações feitas por por Ministérios Públicos de São Paulo, Santa Catarina e Espírito Santo, foram identificados empresários por trás do financiamento das manifestações. Segundo os MPs, os donos de empresas, cujos nomes ainda não foram revelados para não atrapalhar as investigações, estruturam os movimentos com barracas, banheiros químicos, alimentação, entre outros.

As manifestações por todo o país começaram após a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas urnas, em 30 de outubro. Nos Quartéis Generais das Forças Armadas de diversas partes do país, militantes pedem “intervenção federal”.

Manifestações com caminhoneiros também ocorrem pelo Brasil. Em decisão de 31 de outubro, que autorizou as polícias locais a atuarem, além de aplicação de multa de R$ 100 mil a manifestantes presos, Moraes entendeu que os protestos “afetaram não apenas a regularidade do trânsito nas rodovias, mas, principalmente, a segurança pública em todo o território nacional, inclusive por meio de condutas tipificadas na Lei nº 14.197/2021 como crimes contra as instituições democráticas”.

Determinação no DF

No DF, Moraes já havia pedido que forças de segurança combatam protestos antidemocráticos que fecharem vias com caminhões e veículos que se deslocaram para Brasília, e impôs multa de R$ 100 mil por hora, no caso de protestos que consistam em “bloqueios, obstruções e/ou interrupções”.

A decisão chama o movimento de ilegal e demanda ações das Polícias Federal, Rodoviária Federal e Militar do DF. O governador Ibaneis Rocha (MDB), os diretores e os coordenadores das forças foram intimados com urgência. A ordem é adotar medidas para desobstruir vias públicas com trânsito interrompido.

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Por suposta “ameaça”, computadores do Planalto são apagados

Medida causa estranheza por ter sido adotada logo após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições. Medida causa estranheza por ter sido adotada logo após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições.

Segundo o Metrópoles, uma mensagem enviada logo após o segundo turno das eleições a funcionários da área de informática do Palácio do Planalto diz que o sistema antivírus da rede da Presidência da República “detectou uma ameaça” e que, por isso, os computadores teriam que ser formatados – ou seja, teriam seu conteúdo todo apagado.

O aviso foi recebido com estranheza por alguns destinatários, especialmente por ter sido disparado dias depois da derrota eleitoral de Jair Bolsonaro. O motivo é óbvio: em razão da tal ameaça detectada, com a suposta necessidade de formatar os computadores, arquivos importantes poderiam ser deletados.

A mensagem dizia que a ameaça seria um malware que danifica arquivos e o sistema operacional dos computadores. Afirmava, ainda, que “em alguns casos” arquivos foram criptografados.

De acordo com o texto disparado para os funcionários do setor de informática, a orientação era para formatar os equipamentos e, em seguida, reinstalar o sistema operacional padrão das máquinas.

As equipes foram convocadas a chegar mais cedo no dia 3 de novembro, a quinta-feira seguinte à eleição, para atuarem em uma força-tarefa destinada a “amenizar” a situação.

O aviso dizia ainda que as outras áreas do Planalto já haviam sido informadas do problema.

Nesta quinta-feira, a coluna fez uma série de perguntas à Presidência da República, mas não obteve resposta.

Horas depois, a Secretaria de Comunicação afirmou que ainda estava aguardando informações da área técnica.

O Gabinete de Segurança Institucional, indagado diretamente, respondeu que questionamentos sobre o assunto deveriam ser feitos à Secretaria-Geral da Presidência, à qual está subordinado o departamento de tecnologia do palácio.

A coluna perguntou, por exemplo, qual a extensão dos supostos danos, se arquivos foram realmente perdidos, se foi possível fazer backup nas máquinas e se computadores do gabinete presidencial foram afetados.

Até o fim da noite, as perguntas seguiam sem resposta.

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O que são os 33 milhões de miseráveis diante do apetite dos abutres do mercado?

Cada vez fica mais claro que a miséria no Brasil é um projeto extra de poder.

Na verdade, a miséria é o grande escapulário dos endinheirados. Essa gente, que adora falar em diminuição do Estado, não faz outra coisa que não seja exigir proteção do Estado para seguir arrancando o couro dos brasileiros, como fazem as aves de rapina.

O tal mercado, que se acha mais importante do que os próprios deuses, não produz nada, é um dinheiro que circula nas mãos de especuladores que, na maioria das vezes, fazem peteca de investidores inexperientes, como faz o janota, da TC Investimentos, Pedro Albuquerque Filho.

Albuquerque teve um faniquito nesta quinta-feira com a preocupação de Lula com os pobres, mais precisamente com o fim da miséria e da fome de 33 milhões de brasileiros.

Normal para quem deu de ombros para o genocídio promovido pelo governo Bolsonaro durante a pandemia de covid, seguindo com o seu apoio a Bolsonaro, de forma irrestrita, que não só devolveu o país ao mapa da fome, como promoveu um rombo de R$ 400 bilhões.

Estabilidade fiscal não significa teto de gastos. Isso é uma estupidez neoliberal que Lula desancou quando governou o país e o colocou entre as 6 maiores economias do planeta.

Então, não dá para aturar chiliques sobre a fala de Lula ao sabor da especulação. Lula tem estrada e, sobretudo tem credibilidade internacional jamais vista em um chefe de Estado na história do Brasil.

Mas o playboy Albuquerque é bolsonarista no todo, naquilo que representa de mais podre no ser humano e que tem em Bolsonaro uma síntese perfeita.

E é aí que é preciso entender melhor por que a herança escravocrata segue tão latente nas camadas mais ricas da população.

Qualquer passo dado, nesse conceito primitivo de civilização, é considerado um insulto por quem não produz nada além de miséria para o povo e lucros especulativos na bolsa de valores.

Daí a gritaria dos fantoches desse mecanismo de drenagem da riqueza nacional, para que os ricos sigam sempre ganhando, e os miseráveis sempre perdendo.

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Vídeo: Temporal comunista destrói acampamento de bolsonaristas em Brasília e desespero viraliza

Forte chuva que atingiu a capital federal alagou barracas e danificou parte da estrutura de acampamento bolsonarista em frente ao QG do Exército; golpistas reagiram com orações.

Um forte temporal que caiu sobre Brasília no final da tarde desta quinta-feira (10) deu um verdadeiro banho de água fria em bolsonaristas que não aceitam o resultado da eleição.

Acampados em frente ao Quartel-General (QG) do Exército em ação golpista, os apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) foram surpreendidos pela chuva torrencial, que alagou barracas e danificou boa parte da estrutura do acampamento.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o desespero dos bolsonaristas ao verem lonas voando e água invadindo o espaço que estava servindo como cozinha. A reação imediata de muitos dos presentes foi erguer as mãos aos céus, em oração.

“Misericórdia! Meu Deus, tá acontecendo aqui uma tempestade muito forte, gente! Está derrubando todas as barracas em Brasília! Meu Deus, as pessoas estão orando nesse momento, clamando o nome do Senhor. Meu Deus do céu, o mundo tá caindo. Caiu ali! Meu Deus, vai cair a barraca que a gente tá aqui, a cozinha. Meu Deus, misericórdia, Jesus!”, diz uma mulher em um dos vídeos que mais viralizaram.

“Desligou a luz…. Em nome de Jesus! Glória a Deus, aleluia, Jesus! Misericórdia, caindo a barraca ali. As barracas ali todas caídas. Não dá pra ver porque a chuva tá muito… Olha ali, tem crianças, tem idosos, meu Deus do céu. Tenha misericórdia do seu povo. Sangue de Jesus tem poder!”, prossegue a bolsonarista.

Nas redes sociais, internautas têm ironizado o ocorrido, afirmando que “nem Deus aguenta” a atitude golpista dos apoiadores de Bolsonaro e, por isso, teria “enviado uma tempestade”.

Rachadinha: pedido de vista de Mendonça gera mal-estar entre ministros

André Mendonça, ministro do STF, pediu vista de ação contra deputado bolsonarista. Possibilidade de punir o político prescreve em dezembro.

De acordo com o Metrópoles, o ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu vista da Ação Penal (AP) 864, em que o deputado federal Silas Câmara (Republicanos-AM) é acusado da prática de “rachadinha”. O caso tramita na Justiça há mais de 20 anos e, devido ao tempo, o prazo prescricional de condenação do réu é em 2 de dezembro.

O pedido de vista é um direito dos ministros e ele suspende a votação para quem o pediu analisar melhor o caso. No entanto, a vista regimental causou mal-estar entre os ministros. Mendonça alegou que o réu teria direito a um acordo de não persecução penal. Alexandre de Moraes ponderou que isso só ocorre quando o réu confessou um crime.

A presidente da Corte, Rosa Weber, ponderou que o caso corre, somente no STF há 12 anos. O ministro Edson Fachin chegou a dizer que o pedido seria “lamentável, mas um direito”. Moraes completou dizendo: “É um direito de cada um de nós o pedido de vista, mas é um dever da Justiça julgar os casos”. O relator do caso, ministro Luís Roberto Barroso ressaltou: “Ninguém questiona o pedido de vista. Estamos debatendo sobre a racionalidade dele”.

André Mendonça manteve sua decisão e a ação fica em suspenso até que ele a coloque novamente em votação. Se isso não ocorrer até 2 dezembro, Silas Câmara, se condenado, não poderá mais ser punido devido a prescrição.

Rachadinha

O parlamentar, apoiador de Jair Bolsonaro (PL), que integra a bancada evangélica no Congresso Nacional, é acusado, em denúncia, de, com o auxílio de seu ex-secretário parlamentar, ter desviado, em proveito próprio, parte dos recursos públicos destinados à contratação de sua assessoria parlamentar, no período de janeiro de 2000 a dezembro de 2001.

O processo, que se arrasta há pelo 20 anos, entre diferentes instâncias judiciais, apura denúncias de ex-funcionários do gabinete do parlamentar de que Silas Câmara pedia a devolução de parte dos salários, o chamado “esquema das rachadinhas”.

Em seu voto, o relator da ação, ministro Luís Roberto Barroso, fixou pena de cinco anos e três meses de prisão e a perda do mandato do deputado federal, além da devolução de R$ 248,2 mil aos cofres públicos.

“Quitação de empréstimos”

Em defesa preliminar, o parlamentar sustentou ao STF, a inépcia da denúncia e a ausência de suporte probatório mínimo para instaurar a ação penal. Afirmou, ainda, que os valores depositados em sua conta bancária eram decorrentes de quitação de empréstimos realizados aos seus subordinados.

Silas Câmara pleiteou o reconhecimento de sua inocência e, subsidiariamente, pugnou por sua “absolvição por não existir prova suficiente para a condenação, na forma do inciso VII da referida norma legal”.

Apoio presidencial

Integrante da bancada evangélica, Silas Câmara fez palanque no Amazonas para Jair Bolsonaro. Em suas redes sociais, o candidato tem diversas fotos com o atual mandatário da República e defendeu: “Para nosso país continuar avançando, estou fechado com nosso presidente. Pela Pátria, família e liberdade, declaro voto em Bolsonaro, 22. Por um Brasil transparente e livre de corrupção”, disse em alguns posts no Instagram.

O deputado evangélico foi reeleito. Mesmo com a pendência em análise no STF, teve a candidatura considerada apta, pois a Lei da Ficha Limpa só considera inelegíveis aqueles com condenação em segunda instância.

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