Ano: 2022

Mercenários brasileiros facilitam ataques de russos com postagens nas redes sociais

Soldados brasileiros na Ucrânia estão sendo apontados como responsáveis por ajudar russos a localizar bases inimigas e atacá-las. A estupidez de mostrar fotos e vídeos nas redes sociais estaria ajudando a localizar tropas da Legião Internacional de Defesa Territorial.

“É incrível como são descuidados e estúpidos os ‘voluntários’ brasileiros na legião estrangeira. Outro mercenário, capturado anteriormente perto de Lviv, também mantém discretamente um perfil aberto no Instagram, encantando regularmente os assinantes com novas histórias”, diz um internauta identificado como Spriter no Twitter.

Spriter publicou fotos de Leanderson Paulino em situações diversas.

“A princípio, pensamos que os “voluntários” latino-americanos iriam semear caos e sofrimento entre os civis com sua dureza. Mas a cada dia fica claro que, por trás de todas as palavras patéticas para a mídia, esses caras estão escondendo a busca por fama”.

São três patetas nacionais na guerra, que gostam de posar juntinhos. André Hack fez um “clipe” com a inevitável música “Tropa de Elite”. Outro que adora dar pistas de onde está é André Kirvaitis. Todos são bolsonaristas, evangélicos, e dizem estar lá para combater a turma de Putin em “nome da liberdade”. O mercado de mercenários está aquecido e a diária média é de 2500 dólares por dia.

Há dias, o paranaense Tiago Rossi voltou correndo, com o rabo entre as pernas. “Lá tinha militares das forças especiais do mundo inteiro. As informações que a gente tem é que todo mundo morreu. Eles (russos) acabaram com tudo. Vocês não estão entendendo, acabou, acabou. A Legião foi exterminada de uma vez só. Eu não imaginava o que era uma guerra”, falou num vídeo vergonhoso.

“Eu fui convidado para fazer parte de uma tropa especial, não estou mais como um militar convencional. No meu pelotão, estão os melhores. Militares de várias nacionalidades, que já operaram no Afeganistão, Iraque e Síria. São guerreiros experientes”, afirma Paulino.

Outro internauta criticou o que chamou de “palhaços exibicionistas colocando todos em risco com sua falta de noção”.

O bombardeio na área militar da região de Lviv deixou ao menos 35 mortos e 134 feridos, segundo o governo ucraniano. A Rússia fala em 180 óbitos de “mercenários estrangeiros”, com destruição de armas fornecidas por países do Ocidente.

*Com DCM

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Documentos revelam que prisioneiro da CIA foi usado para interrogadores praticarem tortura

Ammar Al Baluchi, detido em Guantánamo desde 2006, foi submetido a uma técnica chamada “parede” por até duas horas de cada vez, o que o deixou com lesão cerebral entre “moderada a grave”.

Documentos recentemente desclassificados revelaram que a Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) dos EUA usou um detido no Afeganistão para que interrogadores em treinamento praticassem técnicas de tortura.
De acordo com um relatório de 2008 publicado pelo The Guardian, Ammar Al Baluchi foi usado para ensinar uma técnica de tortura chamada “parede”.

De acordo com a descrição da CIA, isso consiste em atrair o detido em direção ao interrogador e, em seguida, empurrá-lo com força contra uma parede de madeira compensada para fazê-lo voltar na direção do interrogador.

De acordo com os documentos, esse método foi aprovado pelas diretrizes de “técnica de interrogatório aprimorada” enviadas pela sede da CIA.

Um ex-aluno relatou que “todos os alunos do interrogatório fizeram fila” para praticar essa tortura no detento e que seu instrutor “poderia atestar sua capacidade de usar a técnica”.

Ammar Al Baluchi, 44, foi “emparedado” por até duas horas de cada vez, deixando-o com “danos cerebrais moderados a graves”, de acordo com um documento recentemente desclassificado como parte de uma demanda judicial de seus advogados para ele passar por um exame médico independente.

De acordo com o relatório, “no caso particular da ‘parede’, o [Escritório do Inspetor-Geral] teve dificuldade em determinar se a sessão foi projetada para obter informações de Ammar ou para garantir que todos os interrogadores em treinamento recebessem sua certificação”. No entanto, o fato de os interrogadores terem feito fila para torturá-lo sugere que “a certificação era fundamental” para o processo, conclui.

O detido, de origem kuwaitiana, foi acusado de participar dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 e está sob custódia norte-americana na Baía de Guantánamo desde 2006.

*Com Sputnik

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A pergunta que nunca quis se calar: por que Moro, como ministro, não investigou o tráfico de armas do vizinho de Bolsonaro e assassino de Marielle?

Não há qualquer dúvida de que Sergio Moro, quando super ministro da Justiça e Segurança Pública, não quis investigar o tráfico de armas do vizinho de Bolsonaro, Ronnie Lessa que assassinou Marielle.

Isso está claro e aparece em qualquer resumo sobre essa macabra coincidência.

No exercício de suas funções, Moro não só tinha o Ministério Público Federal e Polícia Federal com capacidade técnica para tratar desse caso de forma objetiva, como vimos acontecer hoje.

Mas Ronnie Lessa, que está ligado, num outro grau de coincidência, ao clã Bolsonaro por não só ser comparsa do escritório do crime de Adriano da Nóbrega, que foi tratado por Bolsonaro com a maior condecoração da Alerj, dentro da cadeia, como também era chamado de patrãozão em Rio das Pedras, local que acolheu Queiroz por um bom tempo, justamente pela ligação deste, que era gerente dos negócios do clã Bolsonaro, ao esquema de peculato e formação de quadrilha.

Então, voltamos à seguinte questão, por que Moro mutilou ou fingiu que não viu que Ronnie Lessa estava com 117 fuzis? Instrução superior? Por que Moro não fala desse seu passado recente tanto quanto menciona o modelo de combate à corrupção e de combate ao crime organizado?

Hoje as relações de Moro e Bolsonaro são antagônicas, no entanto, isso não impede que a mídia lhe cobre o nível de integração do ministro da Justiça e Segurança Pública com o tratamento de blindagem que dava ao clã, a começar por esse exemplo, porque naquela época, Bolsonaro, Carluxo, Queiroz, Flávio e moro estavam todos num mesmo saco. Basta lembrar que não foi uma ou duas vezes que Moro considerou natural os processos de repasses de Queiroz aos membros da família Bolsonaro, sobretudo Michelle, usando o cargo de ministro para carimbar como oficial as suas próprias declarações.

Aqui são duas questões, por que Moro não fala sobre isso, respaldado apenas no silêncio? Por que a mídia até hoje se comporta como se Moro ainda fosse o herói de barro da Lava Jato? Claro, ela não quer lhe causar maiores problemas e, por isso finge que esse capítulo de sua passagem pelo ministério jamais aconteceu.

Esse acordo tácito é vitalício?

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Ronnie Lessa, assassino de Marielle, é alvo de operação contra tráfico internacional de armas

A PF (Polícia Federal) deflagrou hoje (15) a operação Florida Heat para desarticular um grupo criminoso responsável por tráfico internacional de armas com envio dos itens dos Estados Unidos para o Brasil. Segundo o jornal O Globo, entre os alvos de mandados da operação está o PM reformado Ronnie Lessa preso sob acusação de ter matado a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, em 14 de março de 2018. Lessa está preso na Penitenciária de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

A defesa de Lessa declarou na manhã de hoje que ainda “não teve ao conteúdo desse mandado de prisão”.

A ação da PF é realizada em conjunto com o MPF (Ministério Público Federal), Ministério Público Estadual, Gaeco/RJ e apoio da Unidade de Polícia Pacificadora – UPP Macacos e ocorre simultaneamente no Brasil e no estado da Flórida, nos EUA. O órgão afirmou que ao chegar no Brasil, os armamentos eram posteriormente distribuídos para traficantes, milicianos e assassinos de aluguel.

Segundo o órgão, aproximadamente 50 policiais, membros do GAECO/MPF e agentes norte-americanos, cumprem sete mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão na operação Florida Heat — nomeada em referência ao estado onde “as armas eram enviadas ao Brasil pelo grupo criminoso”.

Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro e são cumpridos pelos agentes no Rio de Janeiro, Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, onde Lessa está preso, e em Miami, nos Estados Unidos, com cooperação da Agência de Investigações de Segurança Interna (Homeland Security Investigations – HSI) da Embaixada dos Estados Unidos.

“As investigações, que já duram cerca de dois anos, desvendaram a existência de um grupo responsável pela aquisição de armas de fogo, peças, acessórios e munições nos EUA e, posterior, envio ao Brasil”, esclareceu a PF.

O UOL tenta contato com a PF, MPF e Ministério Público do Rio de Janeiro. Em caso de respostas, a nota será atualizada com os posicionamentos.
Chegada dos armamentos ao Brasil

A entrada dos armamentos em território brasileiro ocorria, segundo o órgão, através de rotas marítimas (com contêineres) e aéreas (por encomendas postais), e passava pelos estados do Amazonas, São Paulo e Santa Catarina, com o objetivo de chegar a uma casa no bairro de Vila Isabel, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro.

“Na maioria das vezes, o material era acondicionado dentro de equipamentos como máquinas de soldas e impressoras, despachados juntamente a outros itens como telefones, equipamentos eletrônicos, suplementos alimentares, roupas e calçados.”

A PF ainda afirmou que quando o armamento chegava ao destino, em Vila Isabel, os itens eram “retirados pelos integrantes da célula no Rio de Janeiro — responsável pela usinagem e montagem do armamento, com auxílio de impressoras 3D (Ghost Gunner) —, que eram posteriormente distribuídos para traficantes, milicianos e assassinos de aluguel”.

O envio do dinheiro para a compra dos armamentos era realizado do Brasil para os EUA por meio de doleiros.

Durante as investigações foi apurado que um brasileiro, dono de churrascarias na cidade norte-americana de Boston, em Massachusetts, recebia uma parcela do dinheiro enviado do Brasil e repassava aos compradores dos armamentos que viviam nos EUA.

O bando investia o dinheiro adquirido com o tráfico de armas em imóveis residenciais, criptomoedas, ações, veículos e embarcações de luxo. Além das medidas judiciais já citadas, foi decretado o sequestro de bens, avaliados em cerca de R$ 10 milhões. Ao longo da investigação, foram apreendidos milhares de armas, peças, acessórios e munições de diversos calibres, tanto no Brasil, quanto nos EUA. Polícia Federal

O órgão comentou a colaboração entre autoridades brasileiras e norte-americanas e classificou a cooperação como responsável por “otimizar os resultados alcançados contra o grupo criminoso”.

Os investigados poderão responder pelos crimes de tráfico internacional de armas, organização criminosa e lavagem de capitais.

*Com Uol

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Exército russo assume total controle da região de Kherson, segundo MD da Rússia

O Ministério da Defesa da Rússia informou que o Exército russo assumiu controle total da região de Kherson.

“As Forças Armadas da Rússia assumiram o controle total de todo o território da região de Kherson”, informou Igor Konashenkov, representante oficial do Ministério da Defesa da Rússia.

Além disso, a aviação eliminou 136 alvos militares ucranianos, incluindo sete centros de comando e de comunicação das forças ucranianas e quatro sistemas de mísseis.

Em 24 horas, o Exército russo abateu 16 alvos aéreos ucranianos, sendo seis deles, drones Bayraktar TB-2.

O MD russo também informou que no aeródromo militar na região de Kramatorsk, foram eliminados três hangares com quatro caças-bombardeiros Su-25 e seis helicópteros ucranianos.

Os paraquedistas russos capturaram 10 complexos de mísseis americanos, Javelin, na Ucrânia.

Os complexos antitanque Javelin e outros equipamentos estrangeiros serão entregues às milícias de Donetsk e Lugansk, afirmou o MD russo.

Desde o início da operação especial militar russa na Ucrânia, foram destruídos 156 drones, 1.306 tanques e outros veículos de combate, 127 lançadores múltiplos de foguetes, 471 peças de artilharia e morteiros.

Em 24 de fevereiro, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação especial da Rússia na Ucrânia.

Entre os principais objetivos da operação estão a “desmilitarização e desnazificação da Ucrânia” para proteger a população da região de Donbass e para prevenir um ataque contra a Rússia a partir do território da Ucrânia em meio às ações agressivas da OTAN e avanço do bloco para o leste europeu.

*Com Sputnik

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Com Bolsonaro, preço da gasolina supera inflação em 158%

Desde janeiro de 2019, gasolina subiu 56,5%. Diesel e gás de cozinha aumentaram 69,1% e 47,8%, respectivamente. Inflação oficial está em 21,86%.

Quando Jair Bolsonaro assumiu a presidência, em janeiro de 2019, o litro da gasolina era vendido por R$ 4,268 em média no Brasil. Passados pouco mais de três anos, o consumidor está pagando R$ 6,683, de acordo com levantamento da Agência Nacional de Petróleo (ANP). Nesse período, portanto, o aumento foi de 56,5%. Já o litro do diesel teve alta ainda maior, de 69,1%. Subiu de R$ 3,437, no início do mandato, para 5,814, atualmente. O botijão de gás de 13 quilos saltou de R$ 69,26 para R$ 102,42, aumento de 47,8%. Nesse intervalo, a inflação geral medida pelo IPCA (IBGE) ficou em 21,86%. Ou seja, os aumentos da gasolina superam em 158,46% (quase 2,6 vezes) a já elevada inflação oficial.

Somente na semana de 6 a 12 de março, a gasolina teve alta 1,6% nos postos. O diesel já subiu 3,7%. Já o gás de cozinha caiu -0,21%. Contudo, o último levantamento da ANP ainda não absorveu a totalidade dos reajustes anunciado pela Petrobras na semana passada. Isso porque os novos preços foram captados apenas nos dois últimos dias. Desde a última sexta-feira a gasolina subiu 18,8%, passando de R$ 3,25 o litro para R$ 3,86. O diesel subiu 24,9%, de R$ 3,61 para R$ 4,51. Do mesmo modo, o gás de cozinha (GLP) teve acréscimo de 16,1%, de R$ 3,86 para R$ 4,48 por quilo.

Nas alturas

O dito preço “médio”, porém, nem sempre traduz a realidade. Na cidade de São Paulo, maior mercado consumidor do país, é raro encontrar um posto em que a gasolina seja vendida abaixo de R$ 6,80. Segundo a ANP, por exemplo, a Bahia hoje tem a gasolina e o diesel mais caros do país, onde chegam a custar até 7,569 e R$ 8,770 o litro, respectivamente. Por lá, a explosão dos preços é consequência da privatização da Refinaria Landulpho Alves (Rlam), em São Francisco do Conde. Em dezembro do ano passado, a Rlam, rebatizada de Refinaria Mataripe, passou a ser administrada pela Acelem, que pertence ao fundo de investimento Mudabala Capital, com sede nos Emirados Árabes. Desde então, a empresa decidiu não mais acompanhar os preços definidos pela Petrobras.

Com a venda das refinarias, o governo Bolsonaro e a direção da Petrobras – tanto a atual, como a anterior – diziam que o aumento da concorrência no setor beneficiaria o consumidor final. O caso da Mataripe desmente esse argumento. Só neste ano a Acelen já aumentou cinco vezes valores cobrados pelos combustíveis. Assim o preço da gasolina é 27,4% mais caro do que o praticado pela Petrobras. No diesel S-10, a diferença é ainda maior, chegando a 28,2%. O Mato Grosso tem o botijão de gás mais caro do país, podendo chegar a até R$ 140,00, segundo a ANP.

Falsa promessa

O mais irônico é que um panfleto de campanha de Bolsonaro, em 2018, prometia o litro da gasolina a “no máximo” R$ 2,50. Além disso, prometia aos eleitores que o gás de cozinha custaria “no máximo” R$ 35,00. Diante desse “estelionato eleitoral”, o presidente da Petrobras, general Joaquim Silva e Luna balança no cargo. Bolsonaro, no entanto, já mexeu no comando da Petrobras. Em abril de 2021, Silva e Luna entrou no lugar do economista Roberto Castello Branco. O que não mudou, por outro lado, foi a política de preços praticada pela estatal. Foi Castello Branco, inclusive, que instituiu o Preço de Paridade Internacional (PPI), em outubro de 2016, depois do golpe do impeachment contra a ex-presidenta Dilma Rousseff.

Pelo PPI, os preços dos combustíveis no Brasil passaram a acompanhar as cotações do petróleo no mercado internacional. A dolarização dos combustíveis beneficia principalmente aos acionistas da Petrobras. Assim, os investidores privados devem receber mais de R$ 100 bilhões em lucros e dividendos relativos ao ano passado. O PPI também atende aos interesses de 392 empresas importadoras de petróleo, que não conseguiriam competir no mercado interno caso a Petrobras considerasse os custos em reais na hora de estabelecer os preços dos combustíveis.

Considerando todo o período do PPI, desde 2016, a gasolina já subiu 82,4%. O diesel, 93,2%, e o gás de cozinha, 85%. Em função da guerra na Ucrânia, o preço do petróleo segue em alta, o que deve resultar em novos reajustes dos combustíveis no mercado brasileiro. No entanto, cabe lembrar que, antes do PPI, em meados 2008, em meio à crise econômica internacional, o barril de petróleo tipo brent chegou ao preço recorde de US$ 147,50. Naquele momento, no entanto, a gasolina não foi reajustada, e continuava custando R$ 2,50 o litro.

Explicação na tela

Para esclarecer as consequências do aumento dos combustíveis, os petroleiros lançaram no do ano passado o documentário A Mentira Como Combustível. A obra esmiúça a política de preços da Petrobras e desconstrói as mentiras do governo Bolsonaro para justificar a facada nos consumidores. Além disso, desenha a relação entre o empobrecimento do trabalhador e a explosão dos preços. Por exemplo, ao abastecer o carro com 35 litros de gasolina, o motorista brasileiro comprometia 25% do salário-mínimo, naquele momento. Por outro lado, em países como Estados Unidos, Itália e Argentina esse percentual fica entre 3% e 6,2. O filme é uma iniciativa da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e da Associação Nacional dos Petroleiros Acionistas Minoritários da Petrobras (Anapetro). Assista:

*Com Rede Brasil Atual

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Gabinete de Bolsonaro não informa como ida de Carlos Bolsonaro a Rússia foi financiada

A Presidência não respondeu a origem dos recursos que financiaram a ida de Carlos Bolsonaro na comitiva presidencial à Rússia.

A Presidência da República não respondeu a origem dos recursos que financiaram a ida de Carlos Bolsonaro, filho do presidente, na comitiva presidencial à Rússia.

O gabinete de Jair Bolsonaro foi convocado a prestar esclarecimentos sobre a ida de seu filho e do assessor Tércio Arnaud à Rússia, em fevereiro. Ambos são integrantes do chamado “gabinete do ódio”.

O pedido de investigação ao Supremo Tribunal Federal (STF) foi encaminhado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que constatou a presença de ambos na viagem oficial internacional, sem apresentar nenhuma relação com interesses diplomáticos do mandatário.

Até então não divulgada publicamente, reportagem recente do Brasil de Fato expôs a lista completa dos membros dessa comitiva: 32 dos 52 funcionários eram militares. A lista não incluiu o nome do filho do presidente, mas sim do assessor Tércio.

Ainda, por meio do Portal da Transparência, o site recebeu da Presidência da República uma resposta sobre o valor gasto na viagem: R$ 229,6 mil, que se referem a diárias e passagens aéreas, excluindo aqueles que foram no avião da Força Aérea Brasileira, junto com o presidente.

Não foram revelados os valores gastos de combustível com a própria aeronave da FAB, gastos de cartão de crédito, alimentação, entre outros.

A suspeita levantada pelo senador é que a ida de Carlos Bolsonaro e do assessor Tércio, que integram o chamado “gabinete do ódio”, poderia ter relação com estratégias da milícia digital investigada pelo STF.

“Os planos do presidente Jair Bolsonaro parecem cada vez mais claros, não sendo demais inquirir os reais interesses dessa agenda. Assim, fica o questionamento óbvio: qual a verdadeira razão para uma viagem à Rússia em momento internacional tão delicado, com uma comitiva sui generis, com ausência de ministros e a presença de numerosos integrantes de seu gabinete do ódio, e no início do ano eleitoral”, havia acionado o senador.

Segundo Randolfe, buscas por sistemas de hackeamento e disseminação de Fake News por robôs poderiam estar entre os pontos das intenções da viagem.

“Ainda, não é demais destacar que o residente incrementou seus ataques ao sistema eleitoral brasileiro, passando inclusive a se utilizar de um pretenso argumento de autoridade baseado nas Forças Armadas para questionar novamente a sua integridade.”

Imediatamente após o pedido ser encaminhado ao Supremo, a Procuradoria Geral da República não quis investigar a suspeita. A subprocuradora-geral Lindôra Araújo afirmou que se tratavam de “críticas e opiniões pessoais, bem-vindas na tribuna ou como matéria midiática, não como representação criminal”.

Mas solicitou que a Presidência da República prestasse informações, a título de esclarecimentos. A resposta veio nesta segunda-feira (14). O gabinete do mandatário afirmou que não há nada que deva ser investigado sobre a comitiva presidencial à Rússia.

Sem justificar a origem dos recursos, negou que tenha financiado a ida do vereador, filho do presidente.

Em ofício enviado ao STF, o Ministério das Relações Exteriores informa que “não pagou qualquer valor a título de diárias ao vereador Carlos Nantes Bolsonaro por conta da referida visita oficial e tampouco há registros de despesas neste Ministério relacionadas a sua participação na comitiva oficial do senhor presidente da República”.

Na semana passada, a Câmara Municipal do Rio de Janeiro também negou que tenha custeado a viagem de Carlos Bolsonaro, também encaminhando documentos ao Supremo.

*Com GGN

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Ministério Público aponta interferência do governo na Petrobras e cobra apuração no TCU

O subprocurador do MP, Lucas Rocha Furtado, lista uma série de declarações públicas do presidente Jair Bolsonaro que teriam interferido, imediatamente, na cotação das ações da Petrobras.

O Ministério Público Junto ao Tribunal de Contas da União solicitou, nesta segunda-feira, que a corte apure possível interferência indevida do governo Jair Bolsonaro na Petrobras e na política de preços da companhia.

Na representação, o subprocurador do MP, Lucas Rocha Furtado, lista uma série de declarações públicas do presidente Jair Bolsonaro que teriam interferido, imediatamente, na cotação das ações da Petrobras na bolsa de valores e gerado incertezas internas na empresa.

O subprocurador justifica que o “excesso de interferência” sobre as decisões corporativas, por parte do governo, pode acarretar em possíveis prejuízos materiais à Petrobras, à sua imagem mercadológica e aos acionistas minoritários. “Isso pode gerar, por parte desses, questionamentos judiciais em face da União, inclusive com pedidos de indenização”, diz.

A representação ressalta que o preço do petróleo vem subindo por causa da guerra na Ucrânia e diz que a companhia tem como alternativa apenas equalizar seus custos de produção e comercialização com os preços dos produtos que vende no mercado interno.

Segundo o procurador, a interferência do governo tem ferido, em última instância, a autonomia da estatal e a abertura de uma apuração, por parte do TCU, seria necessária para “garantir a independência da empresa em face de potenciais atos irregulares que estariam sendo perpetradas pelo acionista controlador”.

A equipe técnica do TCU deverá analisar previamente a representação antes que ela seja levada ao plenário da corte. Segundo Furtado, é legítima a preocupação do governo de encontrar alternativas para minimizar o impacto dos preços na economia como um todo, sob pena de haver aumento da inflação e impacto direto no bolso dos consumidores.

“Todavia, essas alternativas não podem ser traduzidas em interferência direta na política de preços da Petrobras, sob pena de ofensa aos dispositivos da Lei das Estatais acima destacados, o que é expressamente vedado ao acionista controlador, no caso, a União, por intermédio da vontade exclusiva do presidente da República”, ressalta Furtado, finalizando: “Soluções fáceis para problemas complexos são as mais propensas a incorrerem em erros e ilegalidades”.

*Com O Globo

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Militares ucranianos usam munições com fósforo e bombas de fragmentação, diz Rússia na ONU

Moscou tem dados de que munições cheias de fósforo e bombas de fragmentação estão sendo usadas pelas Forças Armadas ucranianas, disse o embaixador russo nas Nações Unidas, Vasily Nebenzia.

“Também registramos o uso em larga escala pelo regime de Kiev de munições cheias de fósforo – isso é contrário ao terceiro protocolo da Convenção da ONU datado de 1980 – e bombas de fragmentação sendo usadas pelo exército ucraniano”, disse Nebenzia na reunião do Conselho de Segurança da ONU.

O embaixador russo ressaltou em seu discurso ao Conselho de Segurança da ONU, que a secretaria-geral da ONU não mencionou o bombardeio da República Popular de Donetsk com um míssil Tochka-U carregado com uma bomba de fragmentação.

Nebenzia afirmou ainda que a Rússia espera provocações com armas químicas por parte da Ucrânia e tem informações sobre a transferência de 80 toneladas de amônia para Carcóvia.

Mesmo diante de toda a tensão pontuada por Moscou, para o chanceler “ele [o secretário-geral, António Guterres] ultrapassou os limites da imparcialidade e ficou do lado da Ucrânia”.

Muitos países ocidentais começaram a impor sanções contra a Rússia depois que o presidente Vladimir Putin reconheceu as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk como Estados soberanos em 21 de fevereiro, lançando, três dias depois uma operação especial militar na Ucrânia, depois que ambas as repúblicas solicitaram ajuda diante da agressão de Kiev.

De acordo com o Ministério da Defesa russo, a missão é direcionada à infraestrutura militar ucraniana e não tem alvos civis.

Como resultado da operação especial, a Ucrânia rompeu relações diplomáticas com a Rússia, impôs lei marcial em todo o território nacional, além de toque de recolher em Kiev e outras cidades, decretou mobilização geral e instou a comunidade internacional a ativar “todas as sanções possíveis” contra o líder russo.

Em um caso sem precedentes, restrições individuais foram estendidas ao presidente russo e ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, enquanto que sanções setoriais, também pela primeira vez, incluem a desconexão da Rússia do sistema SWIFT, a paralisação das reservas internacionais de seu Banco Central, o fechamento do espaço aéreo para as companhias aéreas russas e a censura a meios de comunicação ligados ao Kremlin.

*Com Sputnik

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