Ano: 2022

Como em 2002, imprensa ainda trata Lula, e agora Janja, com ódio de classe

Com o vácuo que Jair Bolsonaro (PL) deixa na Presidência da República nos últimos suspiros do seu governo, somado ao magnetismo internacional de Lula (PT), estamos vivendo um fenômeno inédito que é o tratamento destinado ao presidente eleito. Lula já está sendo tratado como chefe de Estado em exercício do Brasil, tendo sido convidado para a COP27, a conferência sobre o clima da ONU, por exemplo. Entretanto, a imprensa brasileira, muitíssimo na contramão de toda a comunidade internacional, insiste em sua postura de ódio de classe contra Lula e, mais recentemente, contra Janja, socióloga, militante e esposa dele.

Isso, na verdade, vem acontecendo desde antes das eleições, quando a imprensa achou pertinente divulgar os valores dos vinhos servidos no casamento dos dois, os quais eram absolutamente razoáveis, diga-se de passagem. Depois das eleições, já soubemos o valor máximo da diária de um quarto de hotel no qual Lula ficou hospedado, já soubemos que ele pegou carona em um avião particular de um empresário e já soubemos também do valor da camisa usada por Janja em sua entrevista ao “Fantástico”.

Curioso, porém, que nunca soubemos, pela imprensa, quanto custou levar o pastor Silas Malafaia em um avião da FAB (Forças Aéreas Brasileiras) para Londres no funeral da rainha Elizabeth. Vale lembrar que ele não ocupava nem ocupa cargo público que justificasse sua ida ao evento. Não sabemos também quanto custou levar o maquiador de Michelle, primeira-dama, para esse evento, ou quanto custavam os looks que ela usou nos últimos quatro anos.

Não sabemos de quem era o barco no qual Jair aparecia dançando enquanto milhares morriam na pandemia. Não sabemos a quantas ficou a carona que o atual vice-presidente do país, Hamilton Mourão, pegou no jatinho de Serafim Meneghel, um usineiro do Paraná. Não sabemos muitas dessas informações porque estão dentro do sigilo dos gastos do cartão corporativo da presidência. Porém, para a imprensa brasileira, é mais grave que uma socióloga use uma camisa cara do que a família presidencial ter comprado 51 imóveis com dinheiro vivo.

É evidente que a imprensa brasileira tem um viés ideológico quanto o assunto é Lula e, agora, Janja. E, na minha opinião, esse viés é especialmente de classe, porém não só. Há também uma tentativa de reafirmar o senso comum de que pessoas politicamente à esquerda devem fazer voto da pobreza e sacrifícios. Quem nunca leu por aí a expressão pejorativa “socialista de iPhone” sendo usada para apontar uma suposta hipocrisia?

Costumo dizer —e imagino que de forma nada inédita— que quem gosta de pobreza é o capitalismo. Esse sistema precisa, necessariamente, da escassez e da concentração de renda existir. A ideologia política à esquerda, portanto, não tem nenhuma intenção em compartilhar a pobreza e a miséria, mas sim em compartilhar as riquezas. Lula, por exemplo, sempre diz como seu sonho é acabar, de novo, com a fome, não em aumentar a quantidade de pessoas famintas.

A imprensa brasileira também parece esquecer a magnitude do cargo que Lula já ocupou e voltará a ocupar em 2023. É sabido por qualquer pessoa que, por questões de segurança, um ex ou atual chefe de Estado não pode pegar um voo comercial. E se o atual governo não teve a capacidade republicana de oferecer um avião da FAB para que o presidente eleito pudesse representar o Brasil na COP27, qual solução você daria a esse imbróglio?

Não vale dizer que o PT deveria pagar o avião porque Lula foi representando o Brasil no evento, e não o partido. Também não fico confortável com essa carona, entretanto noto que havia pouca ou nenhuma margem de manobra disponível para Lula conseguir cumprir esse compromisso em nome do país.

Na minha opinião, a explicação para esse escrutínio financeiro da imprensa a cada passo de Lula e sua esposa se explica apenas por que ele já foi muito pobre e porque, apesar de ter ascendido socialmente, continua a ter as pessoas pobres no centro de sua atuação política.

A imprensa, especialmente a sudestina, parece se contorcer em cólicas ao ver especificamente esse presidente eleito se comportar, em todos os aspectos, de acordo com a indiscutível importância do cargo, o qual tem liturgias específicas que são integralmente inquestionadas quando exercidas por qualquer outro político.

Se você acredita que é preciso ser ou ter sido pobre para se indignar com a fome ou com a falta de moradia, sinto dizer que sua humanidade está um pouco enfraquecida. Tive o privilégio de crescer em uma família de classe média alta, porém nunca me faltou, desde criança, a angústia com as pessoas esquecidas pelo Estado.

Infelizmente, está parecendo que a imprensa prefere os incontáveis sigilos financeiros do governo Bolsonaro do que a transparência do futuro presidente de uma das 20 maiores economias do mundo que apenas está vivendo de forma condizente ao cargo de homem mais poderoso de uma nação trilionária. E, caso você não lembre, a exposição das roupas da posse de Jair e Michelle custou R$ 9.285,00 ao governo, ao passo que a camisa de Janja não onerou nem em R$ 1 os cofres públicos.

*Com Uol

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Merval Pereira, o eterno meme do provincianismo nacional

Merval está mordido com o sucesso internacional de Lula. Na sua cabeça, Lula abusa da condição de um irremediável líder global. Na cabeça da cavalgadura, isso significa megalomania, enquanto Lula recebe convites e telefonemas dos maiores chefes de Estados do planeta.

Querer ser um negociador internacional, para Merval Pereira, é um projeto que só cabe na cabeça de Lula, por isso está desapontadíssimo com o sucesso do presidente brasileiro no exterior antes mesmo de tomar posse.

Lógico que Merval quer assumir a cabeça de uma fileira da velha província que não admite sequer que a Noruega aumentará o repasse para a proteção da Amazônica, com Lula.

Essa gente não para de confessar ignorância. Tudo bem que não se espera nada de produtivo sair das cabeças de Mervais que acentuam sua burrice quando se colocam na direção de uma super produção de ácido para falar de Lula. Há várias maneiras de se fazer oposição, mas para tanto, Merval deveria adquirir a postura de uma inviolável mudez que lhe permitisse comprar a condição de opositor de Lula em troca de uma fundamentação, no mínimo, fértil para se poder puxar a brasa para a sardinha da eterna direita.

Mas são justamente esses elementos vitais que faltam a Merval, queimando a si mesmo, sem perceber que um comentário desastroso como esse, faz dessa criatura, que é um anônimo internacional, um verdadeiro promotor de uma guerra interna contra o país.

Sim, essa hipertrofia verborrágica é parte do jogo financeiro a quem Merval deve reverências. Mas, mesmo no capitalismo que por si só destrói o conceito de humanidade, há ao menos um suposto ideal que, em linhas gerais, promete, sem nunca cumprir, uma produção de soluções muito melhores e mais criativas do que as do Estado.

Merval nem com isso sabe lidar. O resultado são essas patacoadas que se transformam em verdadeiros buracos n’água quando marosca um conceito chucro típico de uma cabeça eternamente provinciana e serviçal.

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General faz ameaça velada a ministro Barroso, do STF: “Cuidado”

O general da reserva Paulo Chagas usou o Twitter nessa quarta-feira (16) para fazer uma ameaça velada ao ministro Luiz Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). Revoltado com o episódio em que Barroso ironizou um bolsonarista que o interpelou em Nova Iorque, o militar disse ao magistrado que tenha “cuidado” e citou uma suposta “cólera das multidões” na publicação.

“Dita pelo Sr. Ministro Luiz Roberto Barroso, a frase do momento é ‘Perdeu, Mané’, dirigida a um brasileiro que o interpelava em Nova Iorque. Com todo respeito e no mesmo nível, eu o alerto: Se liga, Mané, todo o poder emana do povo! Quem avisa amigo é, cuidado com a ‘cólera das multidões’”, escreveu o general em postagem repleta de erros de digitação e simplificações, aqui editadas.

Barroso é um dos ministros do STF que viajou para Nova Iorque para participar do evento Lide Brazil Conference. Além dele, também estiveram presentes Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes.

Já o general Paulo Chagas se lançou candidato ao governo do Distrito Federal em 2018 mas acabou derrotado. Após o fracasso, quatro anos depois tentou candidatar-se novamente, dessa vez a deputado federal pelo Podemos-DF, e novamente perdeu.

Mas além dos sucessivos fracassos eleitorais, o general também é conhecido por seus arroubos golpistas. Na última terça-feira (15), feriado de Proclamação da República, o militar divulgou um texto em que lamentou que tenha havido uma “ruptura institucional” no Brasil ainda em 2019, no momento em que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), teria sido solto.

*Com Forum

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A má herança do governo Bolsonaro: TCU lista “altos riscos” deixados a Lula

TCU detalha problemas de “alto risco” cometidos pelo governo Bolsonaro, incluindo possível fim do SUS, falta de políticas e outros.

O Tribunal de Contas da União entregou, nesta quarta-feira (16), ao vice-presidente eleito e coordenador da transição Geraldo Alckmin uma lista de 29 áreas de “alto risco” da administração pública deixadas pelo governo de Jair Bolsonaro.

O documento detalha problemas cometidos pelo governo Bolsonaro que representam alto risco “pela relevância e pelo impacto social”, que deverão ser olhados com atenção pelo novo governo Lula, com medidas para tentar minimizar ou acabar com os impactos e erros.

A lista inclue saúde, educação, meio-ambiente e demais setores prejudicados, em erros que afetam, pelo menos, 1 milhão de pessoas ou envolvem valores superiores a R$ 1 bilhão.
Os maiores riscos detectados

Entre os problemas de “alto risco” identificados pelo TCU, a inexistência e o não monitoramento de políticas públicas ligadas às desigualdades sociais e regionais; igualmente de políticas de combate ao desmatamento ilegal; a falta de dados públicos e informações confiáveis e 34% das obras públicas federais estão paralisadas e não planejadas, incluindo de transporte, rodovias e ferrovias.

Nos programas sociais, o TCU identificou que o Auxílio Brasil e o Benefício de Prestação Continuada (BPC) foram os principais afetados, o primeiro com uma fila de 1,34 milhão de famílias esperando receber o auxílio, em janeiro de 2021, e o aumento na espera de 311 dias para os beneficiários do BPC receberem os recursos, em 2020.

O relatório do TCU escancara riscos que compremetem a sustentabilidade, ou seja, a continuidade do SUS (Sistema Único de Saúde), e falhas graves na equidade do acesso à educação.

Sobre o SUS, o órgão relata que, em 2017, eram necessários R$ 31,68 bilhões para o déficit assistencial da saúde e que essa dívida aumentará para R$ 57,53 bilhões em 2030, apresentando um risco real de que a saúde pública gratuita seja mantida no país.

Nos programas sociais, o TCU identificou que o Auxílio Brasil e o Benefício de Prestação Continuada (BPC) foram os principais afetados, o primeiro com uma fila de 1,34 milhão de famílias esperando receber o auxílio, em janeiro de 2021, e o aumento na espera de 311 dias para os beneficiários do BPC receberem os recursos, em 2020.

Na área fiscal e de administração pública, mais despesas do que receitas do governo, contrariando a Lei de Responsabilidade Fiscal; riscos de falta ou o atraso de pagamentos de servidores públicos, de benefícios assistenciais, como o INSS; dívidas tributárias, etc.

Ainda na área fiscal, o TCU apontou que a dívida bruta do governo federal passou de 51% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2013 para 80,3% em 2021.

Entenda o relatório

Assim que iniciado a transição do governo, o coordenador Geraldo Alckmin contatou o TCU para que o órgão auxilie o novo governo Lula a entender o cenário fiscal e de administração pública deixado por Bolsonaro.

O Tribunal se comprometeu a auxiliar e entregou este relatório, elaborado ainda em junho deste ano, e assinado pela ministra Ana Arraes, então presidente.

O documento é parte do processo fiscalizatório do TCU e é realizado a cada dois anos. A partir de março de 2023, unidades técnicas do órgão irão monitorar os pontos elencados no relatório, registrando progressos ou novos riscos.

Acesse a íntegra do relatório do TCU aqui.

*Patrícia Faermann/GGN

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Em guinada diplomática, Lula usa Amazônia para reposicionar Brasil no mundo

Jamil Chade – Por anos, a Amazônia esteve no centro do mundo. Mas na periferia do Brasil. Nesta quarta-feira, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva iniciou, em Sharm El-Sheikh, uma transformação dessa postura. E, em troca, vai pressionar por uma reforma na administração do mundo, mais recursos de países ricos e uma garantia de que o país precisa fazer parte das grandes decisões do planeta.

No fundo, a viagem à Conferência da ONU sobre o Clima, no Egito, não foi sobre o clima. Ao subir no palco da COP27, Lula apresentou uma profunda guinada na política externa do Brasil, usando justamente a Amazônia como instrumento para promover uma nova inserção do país no mundo.

Fugindo de sua liturgia de sempre falar sem ler um script, desta vez Lula sabia que precisava seguir um roteiro. O presidente eleito falou o que os países ricos queriam ouvir: a redução do desmatamento será prioridade máxima do governo e a cooperação internacional será necessária. Fundos serão retomados e Lula criticou a destruição da floresta, deixando claro que está ciente do papel da floresta para a sobrevivência do planeta.

Ou seja, o Brasil está aberto ao mundo.

Para as democracias ocidentais preocupadas com o populismo ultraconservador, ele citou a necessidade de vencer a extrema direita e o negacionismo, e insistiu sobre a presença de povos indígenas como protagonistas da questão climática, outro fator de pressão internacional.

Lula ainda insistiu que o mundo poderá continuar a consumir os produtos agrícolas brasileiros e acenou para a possibilidade de uma exportação que não signifique degradação ambiental.

Mas ele também deixou claro que será um momento de cobrança e lembrou como, mais de dez anos depois de as economias desenvolvidas prometerem recursos, até hoje nenhum centavo foi desembolsado. “Voltei mais cobrador”, disse Lula.

Para ele, promessas podem comprometer a credibilidade dos países ricos e deixou claro que, hoje, quem mais sofre com as mudanças climáticas são justamente as nações que menos contribuíram para o aquecimento do planeta.

Em outras palavras: está na hora de o dinheiro ser liberado.

Acenos aos países em desenvolvimento

O presidente eleito ainda deixou claro que sua participação no debate internacional também estará repleta de acenos aos países emergentes e mais pobres. Ele propôs uma aliança mundial pelo fim da fome e pela redução das desigualdades, uma bandeira que tem como meta reposicionar o Brasil como líder entre os emergentes e em regiões como a África e América Latina.

Os arquitetos de sua política externa sabem que o Brasil perdeu espaço nessas regiões e, agora, uma recuperação passará por um novo esforço diplomático.

Lula insistiu em apontar para as injustiças no cenário internacional e na concentração de renda em apenas um número pequeno de países. Ao discursar, prometeu tecnologia para os países africanos e maior integração na América Latina.

Abandonando por completo o tom religioso ou a guerra cultural, o presidente eleito concentrou seu discurso em defender um “mundo mais justo”. Criticou os trilhões de dólares que são gastos em guerras, enquanto 900 milhões de pessoas passam fome.

Conforme o UOL tinha antecipado, Lula ainda deixou claro que o Brasil estará na rota das grandes cúpulas internacionais. Em 2023, uma reunião internacional entre os países Amazônicos, em 2024 a cúpula do G20 com ênfase no clima e, em 2025, a COP30.

Com isso, não apenas atrai a atenção do mundo ao Brasil. Mas posiciona a diplomacia do país na condução da agenda internacional.
Nova governança e lugar na mesa dos adultos.

Outro pilar de sua política externa será a reforma das instituições internacionais, justamente para dar mais voz aos emergentes. Para ele, a ONU precisa “avançar”. “O mundo mudou, os países mudaram”, disse.

Para ele, a instituição não pode ficar nas mãos dos vencedores da Segunda Guerra Mundial. “O mundo precisa de uma governança global, principalmente no clima”, destacou.

Um dos focos é a expansão do Conselho de Segurança da ONU e o fim do poder de veto apenas para os cinco países com assento permanente no órgão.

Lula ainda deixou claro que os temas globais são temas também brasileiros. Alertou sobre a tensão criada pela volta do debate nuclear, citou a crise do abastecimento de energia e o aumento da desigualdade.

“O Brasil está de volta”, disse. “Está de volta para reatar os laços com o mundo e combater a fome”, afirmou. Ele ainda defendeu um comércio justo, num acesso a possíveis reformas na OMC, além de defender uma ordem mundial “multipolar” e o fortalecimento do multilateralismo.

Em outras palavras: uma rejeição a um mundo dividido entre a hegemonia dos EUA e da China.

“O Brasil está pronto para se juntar aos esforços de um planeta mais saudável e um mundo mais justo”, disse.

Não se trata, porém, apenas de voluntarismo. Em troca, quer um lugar na mesa dos adultos.

*Uol

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Bloomberg: Lula virou herói global na COP27

“Lula atraiu uma das multidões mais animadas nas negociações climáticas patrocinadas pela ONU no resort egípcio de Sharm el-Sheikh”, diz a agência de notícias sobre Lula na COP27.

A agência de notícias Bloomberg destacou nesta quarta-feira (16) o discurso do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva durante a COP27. Segundo a agência, o brasileiro foi recebido com boas-vindas de “herói” pela comunidade internacional com seu discurso em defesa da Amazônia.

Na reportagem, agência estadunidense de notícias disse que “Lula atraiu uma das multidões mais animadas nas negociações climáticas patrocinadas pela ONU”. Confira abaixo a chamada da Bloomberg e a reportagem sobre o discurso em Sharm El-Sheikh, Egito.

bloomberg-lula

O presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, se ofereceu para sediar as negociações climáticas da ONU na Amazônia em 2025, dizendo que o país priorizará a preservação da maior floresta tropical do mundo.

Lula, como é conhecido o político, faz sua primeira viagem internacional desde que derrotou o presidente Jair Bolsonaro nas eleições do mês passado. Em contraste com a posição de Lula, Bolsonaro enfraqueceu a proteção da maior floresta tropical do mundo em favor do desenvolvimento econômico.

“Estou aqui na frente de todos vocês para dizer que o Brasil está de volta”, disse ele em discurso nas negociações da COP27 em Sharm El-Sheikh, Egito, entre governadores dos estados amazônicos do Brasil e diante de um multidão entusiástica que entoava seu nome. “O Brasil não pode ficar isolado como esteve nos últimos quatro anos.”

Sob a saída de Bolsonaro, as taxas de desmatamento na Amazônia atingiram níveis recordes. Pelo menos algumas partes dele pararam de capturar gases de efeito estufa e agora contribuem para o aquecimento global, de acordo com pesquisas científicas . Em seu discurso na COP27, Lula prometeu reverter um pouco disso.

“Vamos lutar fortemente contra o desmatamento ilegal”, afirmou. “Vamos criar o Ministério dos Povos Indígenas para que eles não sejam tratados como criminosos pelas indústrias – esteja preparado para isso.”

Lula atraiu uma das multidões mais animadas nas negociações climáticas patrocinadas pela ONU no resort egípcio de Sharm el-Sheikh, com centenas não apenas de jornalistas e ativistas, mas também de indígenas vestidos com roupas tradicionais esperando por até três horas pelo presidente -chegada do eleito. Quando ele entrou na sala, eles entoaram ao som de cânticos de futebol: “Olé, Olé, Olé, Lula Lula!”

No entanto, apesar das boas-vindas entusiásticas, impedir o desmatamento da Amazônia não será fácil para Lula, dados os desafios geográficos de uma terra enorme e isolada – cerca de metade do tamanho dos EUA – difícil de policiar e cheia de gangues violentas com um governo enfrentando restrições fiscais.

Em outro discurso feito no final do dia na COP27, Lula prometeu fazer da luta contra a mudança climática uma questão central dentro de seu governo, incluindo o combate ao desmatamento e crimes ambientais. O novo governo vai reinstituir instituições que monitoram o desmatamento e estudam a Amazônia, mas foram desmanteladas durante o governo Bolsonaro.

O presidente eleito disse que também conversará com o secretário-geral da ONU, António Guterres, para indicar o Brasil como país-sede para as negociações da COP30 em 2025. A cúpula deve ocorrer em um estado da Amazônia, disse ele.

“As pessoas que defendem o clima deveriam conhecer de perto o que é aquela região”, afirmou. “Devemos mudar a forma como as pessoas discutem a Amazônia a partir de uma realidade concreta e não apenas dos livros.”

O Brasil fará da agenda climática uma das prioridades do Grupo dos 20 em 2024, quando o país assumir a presidência, afirmou. Lula pretende levantar com os países ricos questões que foram aprovadas em COPs anteriores, mas nunca foram implementadas.

O presidente eleito também expressou apoio à posição dos países em desenvolvimento no que é possivelmente o assunto mais controverso debatido na COP27 – perdas e danos, ou o direito dos países pobres de obter compensação pelos impactos do aquecimento global que eles estão sofrimento, mas não causou.

“Precisamos com muita urgência de mecanismos financeiros para resolver as perdas e danos causados ​​pelas mudanças climáticas”, afirmou. “Não podemos continuar atrasando este debate – não temos mais tempo a perder.”

*Com 247

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O Brasil voltou; Vera Magalhães também

Numa democracia, não é sacrilégio algum que jornalistas tenham preferências políticas, Isso faz parte da atividade, do processo e da própria formação da história sempre que o interesse comum e não os particulares se sobreponham.

Para isso, não é preciso ter um padrão de pensamento ou buscar um modelo constituído em determinada regra.

Não é nenhuma novidade que Vera Magalhães tem um problema com Lula, assim como com o PT. É uma espécie de código das águas que naturalmente correm para o mar nas redações da mídia nativa.

Na dificuldade de se achar carvão para manter uma fogueira acesa contra Lula, sobretudo em um histórico inédito terceiro mandato, tudo o que tiver ao alcance especulativo ganha uma adaptação especial para dar fisionomia própria a um jornalista.

Essa é uma forma de se produzir combustível em que fatos são substituídos por fatores para embaraçar o entendimento da sociedade, melhor dizendo, dos leitores.

Vera Magalhães, como se sabe, é aquela protagonista de um vídeo na Jovem Pan, que, falando de Moro em tom de elogio, o tratava como juiz parcial, quando dizia que ele tinha oponente na hora de fazer seus julgamentos.

Esse é o tipo de elogio às avessas, porque peca pelo sincericídio, mas também pelo deslumbramento de quem solta essa lapada inacreditável de boca própria.

Para piorar, a moça grifou que, quando juiz, Moro era um grande enxadrista, ou seja, ele jogava com quem ele deveria apenas se limitar a julgar a partir de provas colhidas pelo Ministério Público, coisa que ela sabe que Moro nunca teve contra Lula, porque simplesmente Dallagnol, representante do MPF na Lava Jato e chefe da Força-tarefa, nunca as apresentou.

Por óbvio, fica esclarecido o seguinte, Dallagnol jamais apresentou qualquer prova contra Lula. Por isso Moro sapecou na condenação do, então, ex-presidente, o termo vazio, “ato de ofício indeterminado”.

Isso escancarou que Moro não tinha nada em mãos que pudesse comprometer a honra de Lula. Aliás, Reinaldo Azevedo vive desafiando Moro a apresentar provas que incriminem Lula, mas até hoje, nada.

Vera Magalhães sempre soube disso, mas insiste na premissa fundamental de que, se eu não posso provar nada contra Lula, provado está, já que, segundo a teoria introduzida por Dallagnol no debate público, numa instância estranha, o grande corrupto produz uma situação cega aos olhos da justiça, admitindo que jamais teve qualquer prova contra Lula.

Essa abstração verborrágica ganhou cultura própria no vocabulário mimético que Vera pinçou no ar da graça da Lava Jato, como se estivesse falando de uma excelência e, consequentemente, de um grande escândalo de corrupção.

E é a partir dessa ilimitada eficiência de transformar nada em carvão, que Vera Magalhães usa as chamas de sua fogueira para dar forma e rendimento a uma narrativa fácil de algo vindo de uma grande mentira, com fonte totalmente queimada, diante da comunidade jurídica nacional e internacional na insistência de convencer a população que uma mentira tem lá suas verdades. Tudo para não perder a última chance que lhe resta de sapecar em Lula a pecha que convém à jornalista, que segue absolutamente deslumbrada com Sergio Moro que parece coincidir com o restante da grande mídia, salvo algumas honrosas exceções.

O fato é que ao menos uma matéria grotesca publicada no Globo de hoje, como a de Vera, com a volta de Lula e, consequentemente, com a volta da democracia no Brasil, a jornalista pôde se lambuzar em sandices sem que seja acossada por um ditador estatutário, como Bolsonaro, como foi o caso de sua participação no debate da Band, porque, como foi cantado hoje no Egito pela plateia que assistiu Lula falar na COP27, o Brasil voltou, e Vera Magalhães, também.

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Com questão fiscal e jatinho, quem tem “mau começo” é a imprensa, não Lula

Reinaldo Azevedo – Apontem o tipo penal no qual incidiu Luiz Inácio Lula da Silva ao aceitar a carona no jatinho do empresário José Seripieri Filho, na viagem ao Egito, para participar da COP27, e talvez eu possa indicar algum caminho para que o presidente eleito responda por seu… Por seu o quê? Não havendo nada disponível no Código Penal, tentem a Lei da Improbidade Administrativa tão logo se descubra o cargo público ora exercido pelo petista e por que a viagem, por si, evidenciaria ser ele um homem improbo. Quem sabe se deva evocar a Lei 1.079, que pune crimes de responsabilidade… Coragem, valentes! Vistam uma camiseta amarela, caiam de joelhos, evoquem os demônios golpistas e proponham o impeachment de Lula antes da posse. Nem seria assim tão original — afinal, em 2018, ele foi, de modo muito particular, cassado antes mesmo de ser eleito.

Uma coisa é noticiar que o petista viajou de carona no avião de Júnior, como o empresário é conhecido. Outra, bem distinta, é fazer disso um escarcéu. O homem foi eleito há 16 dias. Na imprensa internacional, o Brasil deixou as seções dedicadas à delinquência política e voltou a ser tratado como um ator global, especialmente em razão da questão climática — razão da viagem, note-se. No front interno, indicou o centrista Geraldo Alckmin para comandar a transição e chegou até a despertar ciumeira no PT, dada a quantidade de não companheiros que participam do processo. Deu início a diálogo respeitoso no Congresso para encontrar uma resposta econômica e política para o teto de gastos.

Não obstante, no intervalo de cinco dias, setores da imprensa já anunciaram dois “maus começos” para o terceiro mandato de Lula. Eu sei que é preciso ser um empirista empedernido para acreditar, mas o presidente da República ainda é Jair Bolsonaro. Não que eu esteja a sentir falta de sua retórica…

O primeiro mau começo teria acontecido ao supostamente relativizar a responsabilidade fiscal — coisa que ele efetivamente não fez. Basta que nos atenhamos às suas palavras, e se verá que Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, e Persio Arida, que está na transição, afirmaram praticamente a mesma coisa. E o segundo teria se dado agora, com a viagem ao Egito. A seriedade com que Lula tratará a questão fiscal se vai verificar no curso do governo, sempre considerando que foi ele a vencer a eleição, não Bolsonaro-Guedes. A propósito: a dupla arrombou o teto o quanto quis, também na boca da urna, e muitos especuladores viram naquilo sinal de esperteza. Quanto ao avião, indago: qual é a questão?

“Ah, Reinaldo, pode não ser ilegal, mas não é moral”. Então falemos a respeito. Sempre notando que Lula ainda não exerce função pública, noto que a moralidade na administração tem disciplina constitucional. Diz o caput do Artigo 37 da Constituição:
“A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:”

E se seguem 22 Incisos mais 16 Parágrafos. Depois do Artigo 5º, deve ser o mais longo da Carta. E há, reitero, a Lei da Improbidade Administrativa. Saibam: ainda que Lula já fosse presidente — e ele não é —, não haveria nada de irregular na carona.

“Ah, vai agora passar pano?”

PANO EM QUÊ? Está a se falar de qual irregularidade? Se alguém conseguir responder, a gente pode seguir nessa conversa.

O FANTASMA DA LAVA JATO
Júnior foi uma das vítimas da Lava Jato, que é a mãe de boa parte dos desastres em curso no país, muito especialmente do golpismo. Ao tratar da carona, a imprensa fez questão de lembrar que ele chegou a ser preso. De fato, teve a prisão temporária decretada no âmbito de uma monstruosidade legal apelidada de “Lava Jato Eleitoral” no dia 21 de julho de 2020 e foi solto três dias depois. À época, escrevi a respeito e evidenciei o abuso. A minha crítica, pois, não é de ocasião.

Que sentido fazia decretar em julho de 2020 a prisão temporária no âmbito de uma investigação que remetia a doação eleitoral feita seis anos antes? Pareceu-me tratar de uma intimidação. Júnior acabou fazendo delação. Torço para que um dia saibamos os bastidores de todas as delações feitas no país. Assim poderemos avaliar o estrago que faz uma lei mal pensada quando manipulada por interesses políticos.

Lamento constatar, mas me parece que se tenta fazer a escandalização do nada. E, nesse caso, quem está diante de um mau começo é a imprensa, não Lula. Não me interessam nem ao país as prosopopeias e adjetivos torrenciais com que se tenta fazer a tempestade no copo d’água. Falem-me de leis, e assim se poderá, quem sabe?, manter uma conversa que diga respeito ao interesse público. Como se faz um debate às cegas, tateando o puro moralismo rombudo, fica-se no escuro dos achismos e das sentenças condenatórias biliosas.

Lula passou 580 dias na cadeia. Até hoje, não há juiz, jornalista ou golpista que consigam dizer em quais páginas da sentença de Moro estão as provas contra o agora presidente eleito. Sintomas daquele mal voltam a se manifestar nesse caso do jatinho: tem-se a condenação, mas não se sabe para qual crime. Lamento constatar que, nas expressões mais virulentas, essa doença produz os zumbis golpistas que estão às portas dos quartéis ou a atacar ministros do Supremo.

Bastou a Lula um dia no Egito para falar com os respectivos representantes dos governos americano e chinês. No que respeita à diplomacia, conserta em horas o que o ainda presidente destruiu em quatro anos. “Ah, mas e o jatinho?” Sabendo de algum crime, avisem. Farei o mesmo.

Agora vou combater golpistas.

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Ficou claro que a guerra de narrativas nas redes sociais foi decisiva para a vitória de Lula. Cada declaração, discurso ou mesmo exposição de sua imagem ganhou relatos positivos, mas também negativos do outro lado que, de forma ficcional criavam narrativas a serem apresentadas aos eleitores sem qualquer combinação com a realidade.

Não há dúvida de que essas serão as características cada vez mais frequentes na disputa política. Cada acontecimento terá tradução de lados opostos, como acontece em todo o planeta.

A nós, cabe não só a busca da verdade, mas a de apresentar como características as armas da verdade para destruir falsas narrativas largamente utilizadas pelo bolsonarismo, mas não só ele.

Inúmeras experiências já nos mostraram que a direita como um todo usa a narrativa para fabricar histórias, cabe a nós explicitá-la trazendo as contradições crônicas da direita que sempre vende sua visão de mundo como fábula e apresentar caminhos e elementos que certamente estarão dentro das políticas do terceiro mandato de Lula com um texto que contemple a verdade.

Por isso, mais do que nunca estamos em busca de apoio financeiro para seguir nessa jornada antifascista, porque o outro lado tem estrutura e grana para fabricar enredo a modo e gosto.

Pedimos aos leitores que contribuam com o nosso trabalho, porque a guerra da narrativa será feita cada vez mais na web.

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Vídeo: Acampamento de bolsonaristas em Brasília é tomado pela água após forte chuva

Barracas ficaram totalmente alagadas e bolsonaristas que clamam por uma intervenção militar estão com a água nas canelas.

Mais uma vez um temporal que atingiu Brasília na tarde desta terça-feira (15) transformou o acampamento golpista em frente ao Quartel General (QG) do Exército em uma verdadeira represa.

Apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) que não aceitam o resultado das eleições e que clamam por uma intervenção militar estão há dias no local, com barracas e lonas, e nesta terça-feira se uniram a outros “manifestantes” que aproveitaram o feriado da Proclamação da República para fazer um ato em prol de um golpe.

Ao final da tarde, entretanto, os bolsonaristas foram surpreendidos por uma forte chuva, que alagou totalmente o espaço onde ficam suas barracas. Vídeo que circula nas redes sociais mostra apoiadores de Bolsonaro andando pelo local com a água batendo em suas canelas.

Assista

*Com Forum

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