Ano: 2022

Vídeo: Jefferson e agente da PF conversam amigavelmente após tiros e granadas

Um vídeo que circula por grupos policiais na noite deste domingo (23) mostra o ex-deputado federal Roberto Jefferson, que atirou com um fuzil e jogou três granadas contra agentes federais que cumpriam uma ordem de prisão contra ele, dialogando amigavelmente com outros servidores da PF, ainda em sua casa, no município fluminense de Comendador Levy Gasparian, e sendo tratado como “o dono da razão”.

No diálogo, no qual o extremista ainda se vangloria e diz ao policial que “eles não tinham como me pegar”, tirando sarro dos agentes, que estaria “sem colete, de peito nu”, Jefferson diz que não atirou para matar e que usou seu fuzil para dispersá-los, e que se alguém foi ferido, foi “no rescaldo”.

*Com Forum

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Roberto Jefferson negociou indulto com aliados de Bolsonaro

Depois que Jair Bolsonaro concedeu indulto ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), em abril passado, o ex-deputado Roberto Jefferson tentou por alguns meses conseguir do presidente da República o mesmo perdão judicial.

Segundo Malu Gaspar, O Globo, que ouviu relatos de duas fontes, uma ligada ao petebista e uma próxima do presidente, Jefferson enviou emissários para falar com interlocutores de Bolsonaro, incluindo ministros.

Em meio às conversas, seu advogado, Luis Gustavo Cunha, chegou ainda a redigir uma minuta de decreto e mandou para o Palácio do Planalto. O rascunho chegou ao presidente, mas nunca houve resposta.

Jefferson achava que Bolsonaro devia a ele o mesmo benefício que deu Silveira porque considerava que as duas situações eram semelhantes.

Dizia que sua prisão era tão ilegal quanto a do parlamentar, e tinha a ver com atos que ele fizeram em favor do governo.

No final de abril, assim que o presidente deu o perdão judicial a Silveira, a filha de Jefferson, a ex-deputada federal Cristiane Brasil, afirmou que também pretendia pedir o indulto para o pai.

No decreto em que perdoou Silveira, Bolsonaro cancelou a pena de 8 anos e 9 meses de prisão, além da perda do mandato e dos direitos políticos, por atos antidemocráticos e ameaças ao STF e seus ministros.

Presidente de honra do PTB, Jefferson estava preso desde agosto de 2021 também por ataques a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em janeiro deste ano, o ministro Alexandre Moraes transformou a prisão preventiva em domiciliar, atendendo a pedido da defesa.

Jefferson, porém, tinha que obedecer a uma série de restrições, entre elas não usar redes sociais para se comunicar.

Desde setembro, porém, o ex-deputado vinha divulgando vídeos em que atacava Alexandre de Moraes, a quem chamou de “Xandão do PCC”.

Em gravação distribuída pelo WhatsApp na sexta-feira, Jefferson chamou a ministra Carmem Lúcia de “prostituta”, de “vagabunda” e de “arrombada” por ter votado a favor da supressão de conteúdos da Jovem Pan sobre Lula.

No despacho em que ordenou a prisão de Jefferson, Moraes listou os vídeos e áudios demonstrando que, além de continuar utilizando as redes sociais, Jefferson violou os termos da prisão domiciliar ao receber visitas não autorizadas pelo Supremo.

Aliados que estiveram com o ex-deputado nos últimos dias perceberam que ele estava disposto a criar tumulto com o STF. “Ele disse que não deixaria ninguém da PF entrar na casa dele sem ser convidado”, me contou uma dessas pessoas, que falou com ele depois da agressão a Carmem Lúcia.

Tudo indica, portanto, que ele esperava a chegada da Polícia Federal e calculou que a situação poderia chegar ao ponto em que chegou, com os 20 tiros disparados contra os policiais federais, além de uma granada

Diante da repercussão negativa do episódio, o presidente da República divulgou um vídeo em que se refere a Jefferson como bandido. “O tratamento dispensado a quem atira em policial é o de bandido. Presto minha solidariedade aos policiais feridos no episódio”, disse Bolsonaro na gravação postada no Twitter.

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Vídeo: Bolsonaro trai mais um comparsa Roberto Jefferson e, agora, o chama de “bandido”

Uma das marcas de Bolsonaro, é a traição. Adriano da Nóbrega que o diga, Gustavo Bebianno, idem.

Então, Roberto Jefferson é apenas mais um dos que foram parte do esquema desenvolvido por Bolsonaro para buscar grana aonde ele pudesse utilizando as formas mais espúrias para tal objetivo.

Na verdade, isso deve dar um nó na cabeça do gado premiado do bolsonarista raiz, daqueles bem chucros, como o que agrediu um cinegrafista da Globo.

E é aí que o “santo” que certamente deu apoio e coordenação a Roberto Jefferson, depois de relativizar o ataque, resolveu jogar Jefferson no mar para virar refeição dos tubarões.

Lógico que, para realizar tal obra, Jefferson conseguiu, com um arsenal que inclui escopeta, fuzil, metralhadora e granada, um componente comum no mundo do crime, que é o tráfico de armas que, aliás, é especialidade do vizinho de Bolsonaro no Vivendas da Barra, que também é o autor do assassinato de Mariellle.

O fato é que essa bola de Bolsonaro bateu na trave no universo bolsonarista, desceu quadrada. E isso acontece a uma semana da eleição. E um pontapé desse no traseiro de Jefferson por ser um soldado em exercício em nome de Bolsonaro, se não é unânime a indignação dos bolsonaristas, está difícil aceitar essa traição de Bolsonaro voltada a Roberto Jefferson que, com certeza, fez o que fez como prova de lealdade a quem agora lhe mete uma faca pelas costas.

Até para a república bananeira, um ato como esse soa como um guincho do “mito” para os bolsonaristas.

 

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‘Faria Lima progressista’ promove jantares para aproximar indecisos de Lula

Haddad e Alckmin estarão em evento neste domingo, que terá vídeo pró-Lula de Miguel Reale Jr.

Segundo a Folha, executivos, CEOs e advogados têm promovido uma série de encontros semanais para aproximar a chapa Lula-Alckmin do empresariado, do mercado financeiro e de representantes que tradicionalmente têm resistência a votar no PT. Os debates têm de 50 a 100 pessoas por noite e acontecem na casa dos organizadores, que estão há meses na mobilização pelo voto em Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na lista de convidados, a predileção é por indecisos e por eleitores de Jair Bolsonaro (PL) dispostos a conversar –alguns compareceram a jantares acompanhados pela Folha. Já a ideia para o eleitorado de Lula é que saiam dos eventos mais dispostos a fazer campanha ativamente.

Neste domingo (23), uma semana antes da votação, o grupo reunirá Fernando Haddad (PT), que disputa o Governo de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), vice na chapa de Lula, a deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) e a ex-ministra Marina Silva (Rede-SP), também eleita para a Câmara dos Deputados.

Articuladores desta edição, os advogados Paulo Pereira e Maís Moreno pretendem reunir cerca de 200 pessoas para dar fôlego à campanha de Haddad na reta final. Um vídeo de Miguel Reale Jr., autor do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), declarando apoio a Lula será exibido.

Um dos principais objetivos dessas conversas, segundo Pereira, é abrir um canal com o eleitorado que não tem identificação imediata com o campo progressista e mostrar que, na hipótese de vitória do PT, “não tem loucura”.

“O que nos preocupa é o encaminhamento da política, e queremos evitar retrocessos institucionais”, afirma. “As pessoas saem mais tranquilas desses encontros porque entendem que Lula está atento para questões que o mercado está atento, como política fiscal, responsabilidade com juros e com câmbio.”

O encontro com Haddad neste domingo terá a presença de muitos integrantes do PSDB, como ex-secretários de Bruno Covas, José Serra e Alckmin, além de ex-ministros de Fernando Henrique Cardoso.

O grupo de mobilização desses eventos é difuso, suprapartidário e tem vários subgrupos, que se ligam pelas pautas progressistas em comum. Os integrantes ajudaram a promover, por exemplo, o coquetel com a ex-presidenciável Simone Tebet (MDB) na residência do casal Teresa e Candido Bracher, ligados ao Itaú, na segunda-feira (17), que contou com cerca de 650 pessoas, muitas das quais nunca votaram no PT.

No segundo turno, executivas e executivos do mercado financeiro intensificaram as reuniões levando para discussões cientistas políticos, como Fernando Abrucio e Mathias Alencastro, colunista da Folha, e o economista Gabriel Galípolo, ex-presidente do banco Fator e que tem sido visto como um elo entre a campanha do PT e o mercado.

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Vídeos: Roberto Jefferson troca tiros com a polícia e uma agente é baleada

Um agente da PF do Rio de Janeiro foi baleado em frente a casa do ex-parlamentar.

O ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ), apoiador de Bolsonaro, trocou tiros com a Polícia Federal (PF) neste domingo (24) durante o cumprimento de mandado de prisão do petebista. Um agente da PF do Rio de Janeiro foi baleado em frente a casa do ex-parlamentar.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, que também é ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou prender o ex-parlamentar, investigado pela participação em milícias digitais. O petebista também fez ataques contra a ministra do TSE Cármen Lúcia.

*Com 247

Estadão, como já era esperado, acende vela para Deus e para o Diabo

Estadão, como já era esperado, acende vela para Deus e para o Diabo.

Se assim faz, reforça a moral dos imorais, dos indecentes, numa falsa balança que, na verdade, pesa a favor de Bolsonaro contra Lula.

Para começo de conversa, não há luva de pelica possível que traga uma geografia em que Bolsonaro é vendido como um mero representante da extrema direita tropical, quando, na realidade, Bolsonaro faz parte do submundo do crime carioca, utiliza de um discurso de violência e intolerância da extrema direita para abarcar a maior parte possível de eleitores que sempre foram ligados à direita tucana, principalmente porque hoje não existe mais.

Bolsonaro faz o mesmo com a dita pauta de costumes ou morais, em nome da família, da religião e do conservadorismo, o que não deixa de ser uma gigantesca piada, quando, examinando os preceitos cristãos, bíblicos, Bolsonaro é um anticristo, que se une a pastores charlatães neopentecostais que fazem da fé alheia o segredo do Midas.

Bolsonaro, quando fala de família, pergunta-se qual?, já que ele trocou de mulher e de família três vezes como quem troca de roupa, com um adendo, agressão física a ex-mulher, Ana Cristina Valle, ameaçando-a de morte, o que a obrigou a sair do país junto com o filho, Jair Renan.

Sua fala recente “pintou um clima”, ao se referir às meninas venezuelanas, mostra que família é essa, além de classificá-las como “prostitutas”, certamente para justificar seu assédio.

Essa é a família tradicional. A mesma piada se dá no campo tido como conservador na economia, que perdeu a pose, quebrou o verniz e foi para a esbórnia da gastança, utilizando os cofres públicos para sustentar o apetite e a corrupção do centrão, para quem cantava, junto com Heleno, “se gritar pega ladrão, não fica um, meu irmão”.

Isso é o exemplo de como  camaleônico vive de discurso de ocasião, um tremendo malandro agulha. Isso nada tem a ver com extrema direita, mas sim com o Estado paralelo que as milícias cariocas representam.

Lógico, isso envolve o próprio rei da República, que faz o papel de monarca do centrão, o rei Arthur Lira, que tem na mesma corte peso alto, Ciro Nogueira e Valdemar da Costa Netto, somados a acessórios morais e outros dejetos políticos como Roberto Jefferson e a geleia formada por pastores lobistas, milicianos e outros Barrabares dessa santidade armada por um sujeito que, certamente, é o mais imoral dos brasileiros sob qualquer atividade humana no Brasil atual.

É esse troço que o Estadão, que o Estadão coloca com a mesma medida de Lula

O problema é que o Estadão ainda se sente no dever de entregar a encomenda para a falecida direita brasileira quando esta terceirizou para a grande mídia, a oposição aos governos Lula e Dilma. No mesmo editorial, as carpideiras do jornal, estão de joelhos na lápide do finado PSDB, clamando pela ressurreição do furúnculo neoliberal que foi enterrado com a saída de FHC em 2002.

Depois de tudo o que Bolsonaro fez, o Estadão passa mensagem com o requentado argumento maroto, que Lula e Bolsonaro são faces diferentes de uma mesma moeda.

O fato é que, como se diz por aí, Bolsonaro não vale o que o gato enterra, porque entrega a joia da coroa, ou seja, a pasta da economia, a um neoliberal inescrupuloso que tem pronto um projeto que vazou pela própria grande mídia de sequestro do salário dos trabalhadores, aposentados e pensionistas, desvinculando a inflação da reposição de seus vencimentos.

Ou seja, uma tragédia anunciada e aplaudida pelo Estadão que, no mesmo jornalão, em outra matéria, mostra a esbórnia econômica promovida por Bolsonaro e Guedes para tentar a reeleição, com o orçamento secreto do centrão e auxílios eleitorais que sugará do pescoço suculento dos trabalhadores, aposentados e pensionistas, o sangue que cobrirá o rombo deixado pela milícia de Rio das Pedras instalada no Palácio do Planalto.

Na verdade, a mídia, que foi esbofeteada com a fala despudorada do seu herói de barro, extraído do esgoto moral desse país, Sergio Moro, aceita tudo, contanto que a agiotagem, que os banqueiros e rentistas sigam ganhando rios de direitos, como ganham com Bolsonaro, enquanto o país é devolvido ao mapa da fome com 33 milhões vivendo na mais absoluta miséria.

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O que acontecerá com Bolsonaro por ter chamado as crianças venezuelanas de “prostitutas”?

Aonde foi parar nossa capacidade de indignação diante da monstruosidade de Bolsonaro ter se referido inúmeras vezes às crianças venezuelanas como “prostitutas”?

Ele tem esse direito? Não responderá judicialmente por isso? O Brasil virou terra de ninguém em que o presidente da República insulta, de forma leviana, sabendo que é leviana, crianças numa difamação criminosa, para felicidade dos bolsonaristas e, no dia seguinte, isso é dado como página virada, como se classificar crianças como prostitutas fosse a coisa mais normal do mundo.

A frase “pintou um clima” é criminosa, típica de pedófilos, mas a difamação que Bolsonaro, de maneira venal, imputou a essas crianças, marcará as suas vidas para sempre e de forma profunda.

Desde que Bolsonaro expôs essas meninas, elas não tiveram mais coragem de voltar à escola.

A mídia parece não se importar com essa monstruosidade quando, na verdade, deveria ocupar as manchetes dos principais jornais, da imprensa escrita ou falada. Mas nada foi dito sobre essa barbárie cometida por quem está no comando do mais alto posto da República.

Nada é mais urgente que impedir que Bolsonaro saia dessa à francesa. Foram inúmeras as vezes, em momentos e locais diferentes, que ele se referiu às crianças venezuelanas. O congresso e o judiciário se calaram.

Vejam bem, não é uma acusação subjetiva, essa covardia é carregada de despolimento, é crua, cruel, seca e perversa. Mas parece que está sendo tratada de forma lateral como se fosse corriqueiro e generalizado no país, coisa que não é, sobretudo vindo da maior autoridade da nação.

Era para despertar a ira da sociedade, das redações, de todos os jornalistas e vomitar esse lixo até ele explodir a cadeira da presidência, porém, tudo indica que isso não dará em nada como se fosse uma guerra política de um presidente da República contra crianças venezuelanas.

Então, pergunta-se, até quando? Até quanto? Tudo isso será permitido pelo fato de ser Bolsonaro. Sim, porque esse é o único e exclusivo motivo pelo qual ele não paga por seus crimes mais vis.

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Vídeo: Simone Tebet disse o que tinha que ser dito, o presidente cometeu crime de pedofilia

Aos poucos, as pessoas vão se dando conta de toda a gravidade contida na fala nojenta de Bolsonaro, de que “pintou um clima” entre ele e as crianças venezuelanas, num claro comportamento de um pedófilo.

Mas não para aí. Por inúmeras vezes, repetindo a mesma história, Bolsonaro fez questão de desumanizá-las sabendo que era mentira.

Por que ele fez questão de manter esse comportamento de desqualificá-las? O que ele queria justificar? Esse é um comportamento clássico de um pedófilo, que desumaniza uma  criança para, em seguida, abusar.

Por isso, em várias entrevistas ou falas espontâneas, ele insistiu em chamá-las de prostitutas, como se fossem lixo humana, como se elas merecessem o maior desprezo humano como, por exemplo, o assédio.

A fala pública de Simone Tebet foi perfeita e corajosa, colocando literalmente os pingos no Is, classificando o presidente da República como criminoso e pedófilo.

Quando Bolsonaro disse que pintou um clima, é crime. É mais do que isso, é pedofilia. E lugar de pedófilo é na cadeia. Eu não tenho medo. Já chamei o presidente de covarde e não tenho medo de dizer que ele cometeu um crime.

https://twitter.com/simonetebetbr/status/1583544097205194753?s=20&t=5nJ3I3ZW7Bl_Go3bhBtFrQ

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A irritação de Bolsonaro com Zema

De olho na expressiva votação de Romeu Zema, Jair Bolsonaro deixou para trás a mágoa pelo fato de o governador de Minas Gerais não ter feito campanha aberta para o presidente no primeiro turno e depositou seu futuro nas mãos do mineiro nesse segundo turno. O estado é uma das apostas na corrida presidencial, segundo coluna de Lauro Jardim.

Porém, na primeira missão dada a Zema – a de reunir um número expressivo de prefeitos do norte de Minas para um encontro com Bolsonaro, em Montes Claros, o governador falhou.

O norte de Minas historicamente reúne a maior concentração de eleitores de Lula no estado. Derrotado na região ao final da apuração do primeiro turno, Bolsonaro encomendou a Zema um grande evento na região. E impôs uma condição: antes de subir no palanque para o comício, gostaria de se reunir, a portas fechadas, com o maior número de prefeitos possível para reforçar a necessidade empenho.

Zema então iniciou uma série telefonemas e chegou a gravar um vídeo convocando os prefeitos para o encontro. O esforço foi em vão. Pelo telefone, prefeitos relataram que não teriam como atender o governador sob o risco de comprometerem sua reeleição daqui a dois anos, uma vez que Lula mantém forte influência nos seus municípios.

Ao se deparar com um auditório esvaziado, Bolsonaro não escondeu a irritação e deixou o encontro no norte de Minas sem cumprir a previsão de falar com a imprensa.

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Declarações de Bolsonaro sobre adolescentes da Venezuela transformam a campanha em depravação eleitoral

Istoé – Declarações de Bolsonaro que associam refugiadas adolescentes da Venezuela à prostituição causam uma crise em sua campanha e são exploradas por Lula. Especialistas apontam que associar temas como sexualidade e política, uma prática que ocorre desde o início do atual governo, é uma tática comum em regimes totalitários.

Seguindo à risca a cartilha do autoritarismo, Jair Bolsonaro transformou a difusão do medo em uma de suas mais eficazes armas para se perpetuar no poder. Balizado pela estratégia, durante a campanha, deixou de lado a discussão sobre programas de governo, impulsionou a paranoia sobre o “fantasma” do socialismo e tenta acuar o eleitorado ao repetir incessantemente que, se optar por Lula, o Brasil corre o risco de submergir em uma crise semelhante àquela que assola a Venezuela.

A retórica não tem qualquer fundo de verdade: em 13 anos de governo, o PT não tentou replicar aqui os regimes ditatoriais de países como Cuba, Venezuela e Nicarágua, apesar dos repetidos elogios de Lula aos seus ditadores. Como os delírios do capitão não encontram guarida na realidade, ele opta pela mentira e aposta alto na estigmatização de cidadãos que buscam em solo brasileiro a construção de novos — e mais felizes — capítulos de suas histórias. Em meio à sórdida estratégia eleitoral, nenhum episódio exemplifica melhor a mesquinhez de Bolsonaro do que a falsa acusação de que, após fugirem do regime Nicolás Maduro, meninas venezuelanas, refugiadas em São Sebastião, área carente do Distrito Federal, se prostituem para “ganhar a vida”.

FATO O presidente visitou meninas venezuelanas refugiadas no Brasil, no dia 10 de abril de 2021, um sábado, no bairro de São Sebastião, na periferia do DF, acompanhado pelo general Luiz Eduardo Ramos, na época ministro-chefe da Casa Civil
FAKE Bolsonaro em entrevista ao blog Paparazzo Rubro-Negro, na sexta-feira, 14, chocou o País ao contar uma versão libidinosa sobre a visita à casa de meninas venezuelanas

O caso ganhou repercussão no dia 14, quando, no podcast do canal Paparazzo Rubro-Negro, no afã de popularizar suas mentiras, Bolsonaro declarou que “pintou um clima” ao avistar “umas menininhas bonitas, de 14, 15 anos, arrumadinhas” de uma comunidade e contou que entrou na casa delas para checar o que estavam fazendo, sugerindo que as jovens haviam se embelezado para fazer programas. As “suspeitas” do presidente, que nem sequer foram comunicadas às autoridades competentes, logo foram desmentidas.

O Instituto Migrações e Direitos Humanos, que atua há mais de 20 anos junto a pessoas migrantes e refugiadas, esclareceu nunca ter identificado “indícios de redes de prostituição ou de exploração sexual infantil” das venezuelanas. Vinte e uma organizações da sociedade civil, incluindo a Conectas, acrescentaram que ele “promove desinformação sobre a comunidade venezuelana do Distrito Federal”.

Além disso, uma cabeleireira que estava no local da visita de Bolsonaro esclareceu ao portal UOL que, naquele dia, a garagem era palco de uma ação social para a oferta de serviços de salão de beleza às meninas. “O dia que a gente foi lá, foi só para arrumar as meninas [venezuelanas] e fazer o treinamento. Não tinha nada disso não [prostituição]. Achei elas muito responsáveis”, explicou Lu Silva. “Ele [Bolsonaro] só entrou, saiu, fez um debatezinho, falou mal da Venezuela, dizendo que as meninas estavam aqui, sendo bem acolhidas, só isso”, emendou.

A sequência de falsas acusações de Bolsonaro é apenas um dos traços problemáticos da declaração — que, aliás, foi verbalizada pelo menos em três situações distintas. O uso da expressão “pintou um clima”, tradicionalmente empregada em contextos libidinosos, chocou internautas porque foi sacada pelo presidente para se referir a adolescentes. Na internet, após a divulgação do vídeo, usuários levaram aos assuntos mais comentados do Twitter hashtags como “Bolsonaro pervertido” e “pintou um clima?”. O estardalhaço foi tão grande que, em uma medida desesperada, o QG do capitão rapidamente pagou mais de R$ 160 mil por anúncios no Google com a frase “Bolsonaro não é pedófilo”.

Entidades não deixaram o caso passar em branco. O Fórum Nacional de Conselhos e Comitês Estaduais para Refugiados, Apátridas e Migrantes divulgou nota em que aponta que “qualquer ‘clima’, com conotação sexual, envolvendo criança e adolescente, é uma violação de direitos fundamentais”. A entidade acrescentou que o assunto não pode ser explorado por conveniência política, uma vez que se trata de uma pauta séria e os dados são preocupantes: estudos acadêmicos indicam que uma em cada cinco refugiadas já sofreu violência sexual, e o Brasil ocupa a segunda colocação no ranking mundial de exploração sexual.

Gestão de danos

A péssima repercussão resultou na mobilização de uma força-tarefa no QG de Bolsonaro para a contenção de danos eleitorais. Escaladas como bombeiras, Michelle Bolsonaro e Damares Alves, que têm viajado o País em campanha, se apressaram em sair em defesa do capitão. No domingo, em um evento em Aracaju (SE), a primeira-dama declarou que o marido “tem mania” de recorrer à frase “se pintar um clima”, que usa de forma corriqueira, na tentativa de blindá-lo de acusações sobre o cunho sexual da expressão. O jornal O Estado de S.Paulo, porém, contabilizou que, em 128 lives gravadas entre 2019 e 2022, o presidente jamais recorreu à sentença. A ex-ministra dos Direitos Humanos, por sua vez, usou as redes sociais para dizer que estava embarcando do Nordeste rumo a Brasília para “dar uma resposta à altura” das críticas. “Quando Bolsonaro me levou para ser ministra, a ordem foi: ‘Vamos enfrentar a pedofilia, a exploração sexual de crianças e adolescentes’. Aguardem, mentirosos, que nos medem pela régua de vocês”, esbravejou.

“Se as minhas palavras, que, por má-fé, foram tiradas de contexto, de alguma forma foram mal entendidas ou provocaram algum constrangimento às nossas
irmãs venezuelanas, peço desculpas” Jair Bolsonaro, presidente da República

As duas não se movimentaram apenas publicamente. Nos bastidores, articularam uma conversa a sós com lideranças comunitárias ligadas às famílias venezuelanas, com o plano de fazê-las posar em frente às câmeras, fosse para uma fotografia ou um vídeo, a fim de transmitir um clima de “perdão” e “normalidade”. O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência e a Secretaria de Comunicação chegaram a fazer uma varredura em São Sebastião, mas as imigrantes, receosas quanto à exposição e aos desdobramentos do caso, resistiram ao encontro. Cederam somente no final da noite de domingo, quando entrou em cena a embaixadora do governo de Juan Guaidó em Brasília e aliada do Planalto María Teresa Belandria. A conversa, então, acabou agendada para a tarde de segunda-feira.

Segundo apurou a ISTOÉ, o encontro aconteceu em um imóvel ligado a Manoel Arruda, suplente de Damares Alves e presidente do União Brasil no DF — ele é, também, ex-assessor especial do Ministério da Justiça e Segurança Pública, órgão que cuida dos processos de imigração no País. O tête-à-tête ocorreu a portas fechadas, sem a presença de instituições de defesa dos direitos humanos ou de assistência aos migrantes e refugiados na capital e sem captação de imagem e voz. Na conversa, conforme relatos feitos à reportagem, Michelle e Damares repetiram diversas vezes que houve um “mal-entendido” e afirmaram que Bolsonaro jamais quis imputar às jovens a pecha de prostitutas — àquela altura, ainda não havia sido divulgada outra gravação em que o presidente diz, com todas as letras, que as adolescentes faziam “programas”. Apesar das explicações, as venezuelanas negaram-se a gravar vídeos para ajudar a desfazer o mal-estar gerado. Ao contrário, pediram uma retratação pública.

Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa, o deputado distrital Fábio Félix (PSOL), que acompanha o caso, afirmou que sua equipe estuda se há brecha legal para defender a investigação de Michelle e Damares por abuso de autoridade, porque, embora as duas não ocupem cargos públicos, valeram-se da influência que exercem pela conexão com o Planalto para persuadir as venezuelanas a ouvirem-nas. “Acho que foi uma violência. Um convite a imigrantes feito por uma primeira-dama, junto a uma senadora eleita, é quase uma convocação. Elas, que estão construindo a vida fora de seu país, acabam, obviamente, se sentindo intimidadas”, comenta.

“O comportamento do Bolsonaro agora, no caso das meninas da Venezuela, é o comportamento de um pedófilo. E por isso é que ele ficou apavorado e tentou se explicar o mais rápido possível” Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à Presidência.

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