Ano: 2022

Ipec dá chances de vitória a Lula no 1º turno com 51% dos votos válidos

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chega ao primeiro turno da eleição geral, que ocorre neste domingo (2), com chance de vencer de forma direta a disputa. Ele tem 50% dos votos válidos, ante 36% de seu principal rival, o presidente Jair Bolsonaro (PL). Simone Tebet (MDB) tem 6%, empatada tecnicamente com Ciro Gomes (PDT, 5%).

O cenário, de notável estabilidade nas últimas semanas, foi registrado pela última pesquisa do Datafolha antes do pleito. A marca do petista é o limiar para atingir metade mais um dos votos válidos, aqueles que excluem brancos e nulos (e indecisos, no caso do levantamento), o mínimo para evitar o segundo turno.

Presidente de 2003 a 2010, Lula coroa uma volta por cima rara: deixou o Planalto com mais de 80% de aprovação, viu sua sucessora Dilma Rousseff (PT) ser bem-sucedida, perder tração e gestar uma crise econômica e política que lhe custou o cargo.

Foi condenado e preso por corrupção, só para ver as sentenças anuladas por questões legais e o seu algoz, Sergio Moro, julgado parcial e fracassar ao tentar ser presidenciável.

Agora, o petista tenta voltar ao poder enfrentando um adversário diferente do que o PT se acostumou até 2018, quando Bolsonaro saiu das franjas do baixo clero para a Presidência com um discurso antipolítico e radical de direita. Com alta rejeição, o presidente é o primeiro da era das reeleições a não chegar à frente no dia do primeiro turno, e luta para ir ao segundo.

A margem de erro da pesquisa é de dois pontos para mais ou menos. O instituto entrevistou 12.800 pessoas em 310 cidades. O levantamento tem o registro BR-00245/2022 no Tribunal Superior Eleitoral, e foi contratado pela Folha e pela TV Globo.

Ao longo da corrida, o pedetista viu murchar quase pela metade sua usual posição nas três campanhas presidenciais anteriores que disputou, enquanto a senadora estreou mantendo um nível constante de apoio.

Sem ambos no páreo, é possível que Lula já tivesse a certeza da vitória, considerando os padrões de migração de intenção de voto registrados pelo Datafolha. Não por acaso, principalmente no caso de Ciro por ser associado à centro-esquerda, os estrategistas do PT fizeram de tudo para estimular o voto útil no ex-presidente.

*Com Folha

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Vídeo: Na véspera das eleições, caminhada de Lula em SP arrasta multidão

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, da Coligação Brasil da Esperança, farão uma caminhada, às 11h deste sábado, na Rua Augusta, em São Paulo (SP).

O ato será em conjunto com Fernando Haddad, candidato ao governo, Professora Lúcia França, candidata a vice-governadora, e Márcio França, candidato ao Senado Federal. A caminhada será transmitida pelas redes do ex-presidente.

A Coligação Brasil da Esperança é formada pelas federações FE BRASIL (PT/PV/PC do B) e PSOL/REDE, PSB, Solidariedade, PROS, Avante e o Agir.

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Vivaldo Barbosa: Brizola choraria outra vez pelo que Ciro disse na Globo sobre as privatizações da Vale, CSN e telefônicas

Quando ocorreram as privatizações no Governo FHC, Ciro Gomes era seu correligionário.

Na época, lutamos bravamente contra.

Como nós, entenda-se, todos do PDT, PT, outros partidos e diversas outras organizações, como a ABI, com Barbosa Lima Sobrinho no comando.

Foram manifestações, protestos, marchas, medidas judiciais, propostas e discursos no Congresso Nacional. Brizola e Lula à frente.

Estavam em jogo as telefônicas, estatizadas graças ao trabalho extraordinário do nosso grande companheiro CAO na constituinte, a Vale do Rio Doce, siderúrgicas estratégicas, em especial a CSN, na área de fertilizantes e outras.

Contra a privatização da Vale, Itamar Franco brigou com FHC e se juntou com a gente.

Contra a privatização da CSN, Brizola rompeu com o então presidente Itamar Franco e até com Mauricio Correa, seu ministro da Justiça e que era do PDT.

Para Brizola (que depois de recompôs com Itamar), a CSN tinha algo especial: foi construída por Getúlio.

No debate da TV Globo, na última quinta-feira, 29-09, Ciro Gomes disse que foi “gol de placa” e foram certas as privatizações da Vale, CSN, telefonias.

Ou seja, Ciro se manifestou contra tudo o que o PDT da época lutou, liderado por Brizola.

Neste ano em que se comemora o centenário de Brizola, é preciso que os que o admiraram Brizola, dentro ou fora do PDT, repilam essas ideias privatistas de estatais estratégicas.

Nos inspiremos nos ideais de Brizola agora no 1º turno, no domingo, para defender as estatais estratégicas para forjar nosso desenvolvimento e construir a Nação, com Lula.

E para alegria de Brizola, vamos eleger seu neto, Leonel Brizola Neto, deputado Federal,1312, e Luiz Alfredo Salomão, deputado Estadual, 13.121.

Não esqueçamos também de outro brizolista que sempre lutou contra essas privatizações, está indignado com as posições de Ciro Gomes e está conosco na batalha para eleger Lula presidente no 1º: Paulo Ramos, deputado estadual, 12.345.

*Vivaldo Barbosa é do Movimento O Trabalhismo. Integra o Comitê BrizoLula, no Rio de Janeiro. Foi deputado federal Constituinte e secretário da Justiça do governo Leonel Brizola, no RJ. É advogado e professor aposentado da UNIRIO

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Merval Pereira, o antipetista, com sua mal-ajambrada análise, vira meme

A internet não perdoou Merval que, mais uma vez, virou alvo de piadas nas redes. Veja alguns memes.

O “imortal” ou imorrível, Merval Pereira virou meme mais uma vez nas redes após artigo em que diz que o folclórico Padre Kelmon (PTB) pode ter tirado a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no primeiro turno das eleições presidenciais.

Merval caiu na tese bolsonarista de que, ao atacar um padre durante o debate entre presidenciáveis na Globo, Lula teria perdido votos.

O Padre Kelmon, no entanto, foi completamente desacreditado após o debate, tratado nas redes como vigarista e até mesmo alvo de nota da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) na tarde desta sexta-feira (30).

A CNBB declarou que Kelmon “não é sacerdote da Igreja Católica Apostólica Romana, sendo, portanto, de outra confissão religiosa, sem qualquer ligação com a Igreja sob o magistério do Papa Francisco”.

Confira:

 

https://twitter.com/isabellabmuniz/status/1576035389311107072?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1576035389311107072%7Ctwgr%5Ed8ea04a2c506f34c0c6731bb704921274ac77121%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fd-2685686032722017460.ampproject.net%2F2209142312000%2Fframe.html

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Vídeo: O melhor momento de Lula no debate

Tenho por hábito entender que as análises feitas por Merval Pereira e Gerson Camarotti, da GloboNews, têm sentido diametralmente oposto ao que eles querem de fato dizer.

Os dois costumam colocar carvão naquilo que lhes interessa, e o que sempre interessou aos dois, cada um a seu modo, é usar as palavras que endereçam em linha reta aos interesses da direita brasileira.

Muito foi comentado na GloboNews que aquela figura de baixo nível, que se fantasiou de batina de padre, não passa de um impostor, não simplesmente por ser indicado por Roberto Jefferson, mas por ser abraçado por Bolsonaro como boia salva-vidas na reta final das campanhas eleitorais.

Na verdade, o falso padre Kelman traz muito mais na sua fórmula do que parece. Ele sintetiza a própria história de Bolsonaro, que foi um péssimo militar, o que lhe custou a expulsão do exército, acompanhado de um manifesto do comando em que fez questão de dar ao capitão, que tentou produzir uma baderna interna nas Forças Armadas, a mais profunda e humilhante desonra, deixando claro que os demais militares não deveria jamais ser o que Bolsonaro é.

Quando se mete na política, todo o tipo de trapaça, das mais vis, baixas que um político que habitava o esgoto do baixo clero poderia produzir, Bolsonaro produziu durante 28 anos.

Quando chegou à presidência da República, depois de uma farsa montada entre ele e Moro, que levou Lula à prisão, Bolsonaro foi um presidente que não ficou um único dia sem mentir, manipular e se comportar como um verdadeiro impostor.

O resultado trágico das 700 mil mortes por covid e os 33 milhões de miseráveis, somados à generalização da informalidade, do bico, em síntese, traduzem a própria imagem desse cafajeste de batina ao qual Bolsonaro, covardemente se agarrou para não ter que enfrentar Lula no púlpito.

Lula entendeu perfeitamente o que essa figura representa e, com isso, assumiu como em todos os debates, o protagonismo de quem precisava pôr um fim naquela farsa armada por Roberto Jefferson, Bolsonaro e Carluxo, e assim foi feito.

Na GloboNews, Camarotti e Merval viram um escorregão de Lula ao espinafrar o falso padre. Nas redes, leu-se o oposto, o padre mandrak foi defenestrado em 100% e nem os bolsonaristas tiveram como defender o impostor que, na realidade, sintetiza com perfeita precisão a história de vida de Bolsonaro.

Confira:

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Bolsonaro é condenado pelo TSE a pagar R$ 20 mil por reunião com embaixadores

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reconheceu a prática de propaganda antecipada irregular por parte do candidato à reeleição Jair Messias Bolsonaro (PL) em reunião com embaixadores, realizada no Palácio do Planalto, em julho. Os ministros condenaram, por unanimidade, o chefe do Executivo a pagar multa de R$ 20 mil.

Segundo o Metrópoles, na decisão, a Corte considerou que o ataque ao órgão e ao sistema eletrônico de votos “são pautas da campanha eleitoral de Bolsonaro e, por isso, evidenciam o caráter eleitoral e a propaganda eleitoral antecipada”. Além disso, os ministros afirmaram que houve ofensa à resolução do TSE porque o candidato “promoveu a desinformação e desacreditou o sistema eletrônico de votação”. O julgamento foi realizado por meio do plenário virtual.

A decisão ocorreu no âmbito de quatro representações, com pedido de tutela provisória de urgência, ajuizadas pelo Ministério Público Eleitoral, bem como por partidos.

Os representantes alegaram, em comum, que no dia 18 de julho de 2022 Bolsonaro, em reunião com diplomatas que estavam no país, proferiu discurso – amplamente divulgado na internet e transmitido pela TV Brasil – sustentando a ocorrência de fraudes no sistema de votação digital, utilizado no país desde 1996.

Suspeitas

No encontro com diplomatas, no Palácio da Alvorada, o mandatário da República voltou a levantar suspeitas sobre as urnas eletrônicas, repetiu argumentos já desmentidos por órgãos oficiais e reiterou que as eleições deste ano devem ser “limpas” e “transparentes”.

“Eu teria dezenas e dezenas de vídeos para passar para os senhores por ocasião das eleições de 2018, onde o eleitor ia votar e simplesmente não conseguia votar. Ou quando ele apertava o número 1 e, depois, ia apertar o 7, aparecia o 3 e o voto ia para outro candidato”, diz um trecho do discurso a embaixadores.

Em sua defesa, Bolsonaro alegou liberdade de manifestação de pensamento. O TSE ressaltou que manipular dados, induzindo o eleitor ao erro, é ir além da liberdade de expressão e uma afronta à democracia.

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Igreja ortodoxa desmente o padre laranja

Um sujeito que se fantasia de padre, com batina comprada na 25 de março, indicado por Roberto Jefferson, orientado por Carluxo para servir de bucha de canhão de Bolsonaro, presta?  Só se for de manequim de meme.

Mas isso não deixa de revelar muito sobre Bolsonaro, que usou o mercenário para atacar Lula, porque simplesmente Bolsonaro não teve coragem de enfrentá-lo cara a cara, tête a tête no púlpito.

Não só isso mostra que Bolsonaro é um grande covarde, como disse Simone Tebet, quando ela o padre foi usado para atacar Lula, utilizando uma fala irresponsável, criminosa da vice de Tebet, a senadora Mara Gabrilli, mas a senadora Simone Tebet deu uma resposta a Bolsonaro que o desancou quando disse a ele para fazer a pergunta sobre a morte de Celso Daniel diretamente a Lula, pois ele estava se comportando como um covarde que tem medo de enfrentar.

A loucura dessa história é que Bolsonaro está totalmente desequilibrado pelo pavor que tem da iminente derrota e do inevitável encontro com a justiça e, por conseguinte, com a cadeia junto com os filhos.

Ou seja, mais do que ninguém, Bolsonaro deveria ir diretamente, de boca própria, atacar Lula, mas o sujeito não tem 1% da valentia que arrota, mostrando o quanto é covarde.

O padre de papelão, como era esperado, acabou de ser desancado com uma nota lançada pela Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia no Brasil,  que segue abaixo:

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Kelman, o impostor que usa roupa de “padre” para defender o fascismo

No debate de ontem, dia 29, vejo na tela da TV Globo uma figura que se diz padre.

Ao vê-lo e ouvi-lo lembrei-me de Enric Marco.

Marco tornou-se conhecido na Espanha por lutar contra a ditadura de Franco, ter sido deportado e ir para num campo de concentração nazista.

Na militância antinazista, chegou a presidir a Amical de Mauthausen, associação de vítimas do Holocausto.

Por sua história, depois desmascarada, comparecia a eventos e atos políticos, onde dava depoimentos contra o franquismo e o nazismo, até que dias antes da cerimônia dos 60 anos do fim da Segunda Guerra, o historiador Benito Bermejo revelou que Marco nunca tinha sido preso em campo de concentração.

Javier Cercas recolhe essa história e escreve O Impostor, romance não ficcional.

Enric Marco vestiu-se de uma identidade e de uma memória que não lhe pertenciam.

Isso fez com que passasse a ser considerado o maior impostor do mundo.

Enric Marco construiu e incorporou um personagem para denunciar o franquismo e o nazismo.

Já “Padre” Kelmon é o oposto. Usa a impostura – uma indumentária — para defender o fascismo.

Se Marco é considerado o maior impostor do mundo, será que Padre Kelmon é o maior impostor do Brasil?

Certeza tenho: a impostura do Padre Kelmon é mais criminosa que a de Marco.

*Dr. Rosinha é médico pediatra, militante do PT. Pelo PT do Paraná, foi deputado estadual (1991-1998) e federal (1999-2017). De maio de 2017 a dezembro de 2019, presidiu o PT-PR. De 2015 a 2017, ocupou o cargo de Alto Representante Geral do Mercosul.


PS 1 do Viomundo: Padre Kelmon era o vice de Roberto Jefferson (PTB) na disputa à Presidência da República. Porém, no início de sete

mbro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) barrou a candidatura de Jefferson, que se encontra em prisão domiciliar.

Padre Kelmon foi, então, catapultado à titular da chapa do PTB.

Kelmon Luis da Silva Souza (é o seu nome completo) se apresenta como sacerdote da Igreja Ortodoxa no Brasil.

Nas peças de campanha do PTB, ele aparece em peças de campanha com vestimentas tradicionais da igreja.

O primeiro debate presidencial do qual participou foi no SBT, em 24 de setembro.

Antes disso, em 14 de setembro, a Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia do Brasil, por meio de seu arcebispo, Dom Tito Paulo George Hanna, divulgou uma nota a respeito do candidato à Presidência da República, Padre Kelmon Luís da Silva Souza.

“Chegou ao nosso conhecimento que muitos cidadãos têm questionado membros da nossa igreja a respeito de um candidato à Presidência da República pelo PTB que se auto apresenta como Padre Kelmon, utilizando insígnias de nossa tradição, sobre a veracidade de seu vínculo à nossa Igreja”, diz o documento.

“Diante disso, esclarecemos que, em pleno respeito, mas também gozando da mesma liberdade de pensamento, consciência e religião prevista no 18º artigo da Declaração dos Direitos Humanos e no artigo 5º da Constituição Federal do Brasil, o referido candidato não é membro de nossa Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia do Brasil em nenhuma de suas paróquias, comunidades, missões ou obras sociais”, revela a nota.

Segundo a nota Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia do Brasil, o “padre” nunca foi seminarista ou membro do clero da Igreja em nenhum dos três graus da ordem, quer no Brasil ou em outro país.

Ou seja, Kelmon é um padre de araque.

Mesmo com esse “currículo”, o ”padre” Kelmon participou do último debate presidencial, realizado ontem pela TV Globo.

A propósito:

Por que a Globo não barrou a participação do padre de araque?

Por que nem ao menos a Globo alertou os telespectadores sobre a farsa?

Será por que o sonho global continua ser o de levar a eleição para 2º turno?

Se era para levar alguém com 0% nas pesquisas eleitorais, segundo o Datafolha de 29 de setembro, por que não contemplou a Sofia Manzano (PCB) ou a Vera (PSTU), candidatas de esquerda?

Por que a Globo preferiu Felipe d’Ávila (Novo) e o Padre Kelman (PTB), ambos de direita e com 0% nas pesquisas eleitorais?

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Debate na Globo: A aula de Lula sobre inclusão à elite brasileira

“Lei de Cotas é pagamento de uma dívida que o Brasil tem de 350 anos de escravidão”, diz Lula na Globo.

O tema era “cotas raciais”, e o candidato Felipe D’Avila (Novo) decidiu chamar Lula (PT) para a pergunta, contorcionando para atacá-lo com a pecha corrupção, no último debate presidencial. A estratégia de D’Ávila teve o efeito contrário, garantindo a Lula desmentir a corrupção e uma aula sobre racismo e inclusão social, na mesma resposta.

“Presidente Lula, no seu governo 120 bilhões de reais se perderam na corrupção, e isso afetou muito a questão de cotas. (…) Eu gostaria que o senhor explicasse um pouco para o povo brasileiro, como o senhor, se eleito presidente, vai governar o país?”, perguntou o candidato do Novo.

A fonte? E a Lei de Cotas

“Felipe, você pode pelo menos me dar a fonte sua? Porque eu to vendo aqui uma citação de números sem nenhuma fonte, me dê uma fonte”, introduziu, delicadamente, Lula.

De forma mais firme, continuou: “Deixe eu lhe falar uma coisa, Felipe, e eu quero que você preste a atenção. De vez em quando, as pessoas vêm aqui e falam com uma facilidade de números, etc, sem nenhuma experiência concreta de saber o que é uma máquina pública, o que é gerir uma máquina pública.”

Pausadamente, mas desta vez com rigor visível, Lula prosseguiu a explicar a D’Ávila: “Eu queria que você, apenas, compreendesse que a Lei de Cotas é o pagamento de uma dívida que o Brasil tem de 350 anos de escravidão.”

*Patrícia Farmann/GGN

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Organização internacional teme futuro da democracia no Brasil

A carta, que será distribuída para instituições de vários países, afirma que o Brasil vive um “declínio dramático” nas liberdades civis.

Segundo Guilherme Amado, Metrópoles, a organização International Freedom of Expression Exchange (Ifex), que defende, em 90 países, a liberdade de expressão e o direito à informação, divulgou, nesta sexta-feira (30/9), um editorial temeroso sobre o futuro da democracia no Brasil após as eleições. A Ifex afirma que, se Jair Bolsonaro sair vitorioso, “o projeto de autoritarismo vencerá”.

A carta, que será distribuída para instituições de vários países, afirma que o Brasil vive um “declínio dramático” nas liberdades civis e que o presidente vem atacando a lisura do processo eleitoral, mas que, ainda assim, os observatórios internacionais e a sociedade farão com que o resultado seja reconhecido imediatamente após o pleito.

A carta, que será distribuída para instituições de vários países, afirma que o Brasil vive um “declínio dramático” nas liberdades civis e que o presidente vem atacando a lisura do processo eleitoral, mas que, ainda assim, os observatórios internacionais e a sociedade farão com que o resultado seja reconhecido imediatamente após o pleito.

“Como a maior economia da América Latina e a quarta maior democracia do mundo, o Brasil é um termômetro – podemos argumentar que é o futuro da democracia global o que está em jogo neste pleito. Não só da democracia, mas dos direitos humanos e da sustentabilidade ambiental”, diz a carta.

O Ifex afirma também que está observando o processo eleitoral e suas consequências e pede apoio aos seus representantes no Brasil – a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo e o Artigo 19.

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