Mês: maio 2023

Após cassação de Deltan, governo posta imagem de PowerPoint com realizações

Após decisão de cassação do mandato de Deltan Dallagnol (Podemos-PR) pelo TSE, a conta do governo federal fez uma publicação de um PowerPoint na qual destaca realizações da administração atual. A imagem relembra a montagem da primeira denúncia da Operação Lava Jato contra Lula – que foi alvo de críticas e virou meme nas redes sociais à época.

O governo compartilhou a imagem e disse que “segue trabalhando para melhorar a vida da população”, destacando alguns feitos até aqui. Nos comentários do Twitter, pessoas lembraram do PPT feito por Deltan.

Em 2016, ao apresentar denúncia contra Lula, o então procurador da República apresentou uma reprodução gráfica do que chamou de “propinocracia”. O procurador disse: “No ápice dessa pirâmide está o núcleo político, e no centro desse núcleo político está o Lula.”

Em 2020, em entrevista ao UOL, Deltan disse que poderia ter feito o PowerPoint assim como a apresentação da acusação de “modo diferente para evitar críticas”, mas reafirmou que o conteúdo refletia o que trazia a denúncia contra Lula.

Para o TSE, Dallagnol fraudou a Lei da Ficha Limpa
Deltan Dallagnol escapou de eventuais punições que poderiam resultar em sua demissão, o que o tornaria inelegível, avaliou o ministro Benedito Gonçalves, relator do caso no TSE. A cassação foi decidida com base na Lei da Ficha Limpa.

O deputado saiu do MPF em novembro de 2021 com processos administrativos pendentes contra ele no CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público).

Em um dos recursos que resultou na cassação, também foi citado que Dallagnol foi condenado pelo TCU (Tribunal de Contas da União) em um processo que avaliou o pagamento de diárias a procuradores da Lava Jato.

Dallagnol pode recorrer da decisão, mas a perda do mandato tem efeito imediato. O ex-procurador pode apresentar embargos contra o entendimento dos ministros do TSE e até levar o caso ao Supremo Tribunal Federal.

*Com Uol

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Telefonema revela plano de Bolsonaro para prender Lula, caso vencesse as eleições

A operação seria deflagrada uma semana após a eleição, caso o ex-presidente tivesse sido reeleito.

Trechos das conversas entre o ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL), e o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, indicavam um plano dos dois para prender o presidente Luiz Inácio Lula da Silva logo no início de 2023, caso o ex-presidente vencesse às eleições.

A ideia, de acordo com a coluna de Daniel Cesar no Último Segundo, era vencer as eleições e abrir um inquérito na Polícia Federal (PF) que acarretaria num pedido de prisão do petista, cumprido imediatamente no início do ano.

“O Bolsonaro queria que a PF investigasse o Lula e pedisse a prisão preventiva”, diz a fonte que enviou trecho dos diálogos. Segundo a mesma fonte, Torres seria o responsável por “encontrar um juiz que topasse assinar a prisão”.

De acordo com o raciocínio da dupla, uma vez derrotado, Lula não teria imunidade e nem poderia ser julgado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e, por isso, um juiz de primeira instância poderia assinar o pedido de prisão. “A articulação estava adiantada até o final de setembro. A operação seria deflagrada uma semana após a eleição, caso Bolsonaro tivesse sido reeleito”.

Prisão política

No trecho da conversa acessado pela coluna, não é possível saber qual seria a denúncia ou mesmo se o caso seria de perseguição, mas os indícios são de que Bolsonaro pretendia levar seu maior adversário à prisão, independente de qual seria a acusação ou o suposto crime. Nos corredores da política, fala-se que seria uma prisão política.

A fonte do ministério da Justiça de Bolsonaro ouvida pela coluna confirmou que, entre o primeiro e o segundo turno, com a vitória parcial de Lula, houve recuo de delgados da PF para tocar a operação. “Mudaram de ideia e investiram em operações no segundo turno para impedir as pessoas de votarem”, afirmou se referindo às blitz que já viraram alvo de investigação também. “Se Lula perdesse, ele estaria preso hoje”, concluiu.

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A cassação do número 2 da Lava Jato foi uma derrota da direita, mas sobretudo, da Globo

Como dizia o jornalista da Globo, Paulo Henrique Amorim, não existiria Moro, Dallagnol e Lava Jato se não existisse a Globo.

Bolsonaro jamais seria presidente se não fosse a Lava Jato.

Se hoje, dentro da própria Organizações Globo, muitos jornalistas creditam a Bolsonaro a ascensão do fascismo no Brasil, é preciso lembrar a essas mesmas pessoas que ele só chegou ao poder por um jogo político estratégico de uma célula fascista que operava em Curitiba.

Como mostra a reportagem de hoje, de Jamil Chade, eles, da Lava Jato, atuavam de maneira criminosa com achaques em mesadas a suas vítimas de extorsão para não serem sequestradas pelo califado jurídico com ramificações em vários tribunais do Paraná e Rio Grande do Sul.

O fato é que tudo isso só foi possível a partir da mais publicita e marqueteira operação policial, que se transformação num folhetim diário da Globo, para os Marinho perseguirem quem consideravam inimigo, sobretudo, Lula, Dilma e outros quadros do PT e o próprio partido, satanizado pela operação conjunta de cartas marcadas.

O interessante é observar que as denúncias entraram em erupção de um vulcão de corrupção do governo Bolsonaro se dá no mesmo momento em que Dallagnol é cassado como ficha suja. E Moro está em desespero no compasso de espera extremamente tenso com as revelações de Tacla Durán que, como mostra Jamil Chade, terá efeito de explodir Sergio Moro e, junto, seu mandato.

Moro, não se pode esquecer, até então, não sofreu qualquer crítica das Organizações Globo, Os Marinho ignoraram a Vaza Jato do Intercept e o depoimento de Tacla Durán ao novo juiz da Lava Jato, Eduardo Appio, sem falar que, na última eleição foi candidato desse conglomerado midiático.

Isso mostra quanto e com que força os ventos mudaram contra a direita brasileira como um todo.

Sim, porque, na verdade, a direita, extrema direita e  Globo são uma coisa só.

Dallagnol sempre apoiou Bolsonaro e foi, na Globo, o garoto propaganda dos fascistas de Curitiba. Não há como negar, menos ainda a Globo ignorar a sua cassação.

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Em denúncia, MPF cita cobrança de “taxa de proteção” a investigados

Jamil Chade*

Uma denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal e que corre na Justiça do Rio de Janeiro aponta para indícios de um esquema no qual advogados e intermediários cobravam “taxa de proteção” para que suspeitos não fossem investigados e até mesmo a adoção de uma “mesada”.

A informação faz parte de uma denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal, em 2020, e que apontava para evasão de divisas, exploração de prestígio, tráfico de influência, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Um dos denunciados é Antonio Augusto Lopes Figueiredo Basto. Procurado, ele indicou que “a questão está com o Judiciário, no qual confiamos e falaremos somente em juízo”.

Figueiredo Bastos é o advogado acusado por Rodrigo Tacla Duran como parte do esquema que supostamente garantia a proteção para que certos nomes não fossem investigados pela Operação Lava Jato. Tacla foi advogado da Odebrecht e acusado pelo antigo grupo da Lava Jato de lavagem de dinheiro em 2016.

Há quatro anos, em entrevista exclusiva concedida a esta coluna, ele disse que saiu do Brasil em decorrência da Operação Lava Jato. “Paguei para não ser preso”, acusou. Tacla Duran detalhou, naquela ocasião, a suposta extorsão, no valor de US$ 5 milhões, que começou quando seu nome veio à tona na investigação.

A apuração do MPF do Rio de Janeiro, em 2018, aponta a suposta existência de um esquema. Na denúncia, os colaboradores Claudio Fernando Barboza de Souza e Vinicius Claret “afirmaram que a organização criminosa de doleiros liderada por Dario Messer sofria cobrança e realizava pagamento de uma denominada “taxa de proteção” em espécie aos advogados Antonio Augusto Lopes Figueiredo Basto e Luis Gustavo Rodrigues Flores durante oito anos.

“Os denunciados Antonio Augusto Lopes Figueiredo Basto, Luis Gustavo Rodrigues Flores e Enrico Vieira Machado [que intermediaria a operação] afirmavam a Messer, Barboza e Claret que tais pagamentos seriam repassados a autoridades envolvidas nas investigações”, apontou.

Parte do dinheiro era transferido “para conta mantida no exterior, em nome de empresa offshore de fachada, constituída com a única finalidade de distanciar os valores de sua origem ilícita”.

De acordo com o MPF, houve uma “confissão parcial por Antonio Augusto Lopes Figueiredo Basto e Luis Gustavo Rodrigues Flores de atos criminosos de evasão de divisas”.

Na peça de denúncia, Figueiredo Basto reconheceu os fatos confessados por seu sócio Luis Gustavo Flores, indicando “que esse dinheiro recebido no exterior não foi declarado.” Ainda em seu depoimento, ele teria afirmado “que os pagamentos geralmente eram feitos no escritório em Curitiba” e “que acredita que parte desses valores tenham sido declarados, e parte, não.”

Mesada

Na denúncia, Claret e Barboza informaram ainda que algum tempo após o início do pagamento dessa “taxa de proteção” foi criada formalmente no sistema de contabilidade da organização criminosa uma conta, sob a rubrica “MESADA” ou “MÊS”, para contabilizar os pagamentos feitos como essa “taxa de proteção”.

Nos extratos bancários colhidos pelo MPF, de fato, a palavra “mesada” é citada.

Segundo a denúncia, Claudio Barboza ainda traz prova de que, embora no Sistema somente tenha sido possível recuperar o extrato de duas contas das diversas criadas para contabilizar tais pagamentos (“MES”, “MESADA”, “MES.N”, “MES2”), uma das contas referente ao pagamento da “taxa de proteção” foi criada no Sistema ST em 13/09/2006 e o último pagamento que consta em uma das contas é de 19/03/2013, corroborando o que havia sido anteriormente afirmado que o pagamento de tal taxa foi realizado desde 2006 até 2013, por Claudio Barboza e Vinicius Claret.

Depoimento de Tacla e conta na Suíça

O pagamento do sistema de proteção voltou à tona em audiência realizada em 9 de maio de 2023. Naquele dia, Rodrigo Tacla Duran prestou depoimento como testemunha na 13ª Vara Federal de Curitiba, num processo envolvendo o ex-vice-presidente do Equador Jorge Glass.

Tacla Duran relatou uma série de constrangimentos praticados por procuradores da Operação Lava Jato em Curitiba, para supostamente forçar delações.

Na ocasião, o advogado também detalhou pagamentos, que segundo ele, destinavam-se a uma taxa de proteção, em um esquema montado entre procuradores e alguns advogados próximos da Força Tarefa, para que possíveis alvos não fossem investigados.

Na audiência, Tacla Duran informou que Figueiredo Basto possuiria uma sociedade offshore de fachada, a Big Pluto Universal, com uma conta no Banco Vantobel na Suíça.

Segundo seu relato, foram enviados dessa conta 750 mil dólares para a conta da Ultra Sky Corporation, no Banco Hang Seng, em Hong Kong, e de titularidade do chinês Wu Yu Sheng, acusado pelo MPF de ser o responsável por recolher dinheiro vivo na rua 25 de Março, em São Paulo.

Antônio Augusto Figueiredo Basto rechaçou o relato de Tacla Duran. “Ele ouviu dizer da boca de uma pessoa que já morreu? Não sei quem é o tal Sheng, a existência dele fiquei sabendo agora”, disse. “Cada dia ele traz uma mentira nova. Desafio ele a provar. Minha conta está declarada no Banco Central e Receita Federal. Meus sigilos estão disposição, como sempre fiz e farei. Não temo qualquer investigação”, insistiu.

Em 18 de setembro de 2020, Antônio Augusto Figueiredo Basto e seu sócio Luis Gustavo Rodrigues Flores foram denunciados pelo MPF, justamente por não haverem declarado a conta na suíça em nome da offshore.

A mesma denúncia demonstrou que de fato a Ultra Sky Corporation, de Wu Yu Sheng, recebeu três transferências de Figueiredo Basto. Segundo o documento oficial obtido pelo UOL, a acusação aponta:

  • 400 mil dólares em 20/05/2016
  • 230 mil dólares em 07/06/2016
  • 120 mil dólares em 17/06/2016

Naquele momento, o MPF pediu a quebra do sigilo bancário de Antonio Augusto Lopes Figueiredo Basto e Luis Gustavo Rodrigues Flores, “bem como a autorização judicial para Cooperação Jurídica Internacional junto à Suíça, para que se tenha acesso a todos os extratos das contas do Banco Vontobel, em Zurique, em nome da empresa offshore Big Pluto Universal, bem como as contas pessoais de Antonio Augusto Lopes Figueiredo Basto e Luis Gustavo Rodrigues Flores”.

O MPF ainda pediu que, uma vez confirmadas as imputações, “a condenação dos denunciados, determinando-se o valor de confisco e cumulativamente, um valor mínimo correspondente ao dobro dos valores lavados por cada um dos denunciados, para reparação dos danos morais e materiais causados pela infração”.

*Uol

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Vídeo: Bolsonaro foi completamente abandonado pelos bolsonaristas

Assista:

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Urgente: Por unanimidade, TSE cassa mandato de Deltan Dallagnol

Ministros consideraram que ex-procurador pediu exoneração para escapar de punição.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou nesta quinta-feira o registro de candidatura do deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR). Na prática, isso significa a perda de mandato. Pela decisão, os votos recebidos por Deltan serão destinados ao seu partido, segundo O Globo.

A decisão foi tomada por unanimidade. Todos os ministros seguiram a posição do relator, ministro Benedito Gonçalves, que considerou que Deltan pediu exoneração do cargo de procurador para evitar uma eventual punição administrativa, que poderia tornar ele inelegível.

O pedido de cassação foi apresentado pela federação PT, PCdoB e PV e pelo PMN. O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) rejeitou o pedido, mas os partidos recorreram ao TSE.

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Sérgio Cabral diz ao CNJ que TRF-4 está limitando atuação de juiz Eduardo Appio

Conjur – A defesa de Sérgio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro, entrou nesta terça-feira (16/5) com uma reclamação disciplinar no Conselho Nacional de Justiça contra o desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (PR, SC e RS). Os advogados afirmam que o magistrado está usurpando e limitando a atuação do juiz Eduardo Appio, da 13º Vara Federal de Curitiba.

A reclamação foi feita depois de Thompson Flores anular o despacho de Appio que declarou a parcialidade do ex-juiz Sergio Moro, antigo titular da 13ª Vara, para julgar Cabral.

Entre as decisões anuladas por Appio como consequência da declaração de parcialidade está a que condenou o político a 14 anos de prisão por suposta corrupção e lavagem de dinheiro.

O Ministério Público Federal apresentou correição parcial contra a decisão de Appio. O recurso é cabível em caso de “erro ou abuso que importe inversão tumultuária do processo”, conforme o artigo 164 do Regimento Interno do TRF-4.

Em sua decisão, o desembargador Thompson Flores argumentou que, em duas correições parciais julgadas em abril, o TRF-4 já havia proibido Eduardo Appio de “proferir decisões nos processos relativos à referida operação ‘lava jato’ nos quais foram opostas exceções de suspeição ou naqueles em que, eventualmente, vierem a ser arguidas, até o cumprimento do que prescreve as normas do Código de Processo Penal, incluído o final julgamento por esta corte”.

Para a defesa de Cabral, o MPF e o TRF-4 estão impossibilitando que Appio julgue processos da extinta operação “lava jato” por meio de sucessivas correições parciais contra o atual titular da 13ª Vara Federal de Curitiba.

“O parquet interpôs exceções idênticas em todos os processos supostamente vinculados à Operação Lava Jato de Curitiba e, insatisfeito com suposta mora processual de outras exceções, ingressou com outras Correições Parciais”, diz a defesa de Cabral, feita por Rebecca Reis Monteiro, João Pedro Proetti, Julia Raimundo de Oliveira, Rodrigo de Rocha Feitosa, Tayna Duarte Pereira e Patricia Proetti Esteves.

Ainda segundo os advogados, Thompson Flores está “interditando” a atuação de Appio, em violação ao princípio do juiz natural, e aceitando pedidos de correição sem “justificativa idônea”, barrando, na prática, qualquer decisão contra a “lava jato”.

“O Ministério Público Federal vem reiteradamente buscar, com a oposição de inúmeras exceções de suspeição e correições parciais advindas destas, o afastamento do magistrado titular da 13ª Vara Federal de Curitiba de sua jurisdição, uma vez que a instituição não consegue manipular sua independência funcional e autonomia, ao contrário dos esquemas subreptícios coordenados com o ex-magistrado Sergio Moro e a juíza Gabriela Hardt.”

A defesa de Cabral pede que o CNJ suspenda a decisão de Thompson Flores contra Cabral; que determine ao TRF-4 que se abstenha de proferir decisões em vias correicionais “usurpando ou limitando” a jurisdição de Appio; e que sejam estabelecidas as “medidas cabíveis” contra Thompson Flores.

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Lula supera avaliação positiva de todo o governo Bolsonaro, mostra CNT

Lula obteve a melhor avaliação já conquistada pelo governo federal nos últimos 4 anos, ou seja, superior a todo o desempenho de Jair Bolsonaro desde o seu primeiro mês de mandato, revela pesquisa CNT, divulgada nesta terça-feira (16).

O presidente Lula recebe, atualmente, a aprovação de 43,1% dos brasileiros e é desaprovado por 24,6%. É a primeira inversão de resultados, ou seja, mais análises positivas do que negativas, desde outubro de 2020 – um dos únicos períodos que Jair Bolsonaro foi visto mais positivo do que negativamente.

Desde fevereiro de 2021, Bolsonaro acumulava mais imagens negativas (36%) do que positivas (33%), chegando a obter, em dezembro de 2021, 48% de avaliações ruins e 27% boas.

Em fevereiro do ano passado, a imagem negativa de Bolsonaro ainda se mantinha, a ponto de registrar o que Lula recebe hoje, mas inversamente: 43% de avaliações negativas contra 26% de positivas.

Os resultados mostram boas expectativas para o novo presidente e indicam que, a 5 meses do início de seu mandato, ele conseguiu dissolver as impressões mais negativas herdadas das eleições 2022.

Somente 16,8% enxergam o governo Lula como “péssimo” e 7,8% como “ruim”. Há cerca de um terço da população que o veem como “regular”.

Também é maioria (57,4%) quem aprova o desempenho pessoal de Lula, contra 34,8% que desaprovam. Ainda, para 46,5%, o governo Lula está sendo melhor do que o de Jair Bolsonaro.

*Com GGN

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