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O fantasma da cassação de direitos políticos ronda Sergio Moro.

Ninguém ignora seus malfeitos, nem os aliados que, diga-se de passagem, são poucos.

Na verdade, ninguém mais dá ouvidos ao que Moro pensa ou fala, e não é por conta de sua péssima dicção, mas por uma quantidade incontável de lambanças, burrice e ilegalidades. Por isso Moro não é convidado para mais nada, a não ser para podcasts, muito em moda, mas que tem que mostrar suas referências voltadas à extrema direita para que não tenha qualquer pergunta que o embarace.

Sobre sua cabeça pesa uma espada pesada.

E aqui não se fala de uma orquestração mafiosa na Lava Jato para derrubar Dilma e prender Lula.

Ou seja, Moro é o exemplo de tudo o que um juiz não deveria ser.

Seu encanto foi quebrado e, até a literatura midiática que lhe deu esteio, não chega a atacá-lo, mas também não dá qualquer crédito a sua fala.

Hoje, Sergio Moro é uma figura apagada, ignorada por aqueles que deram a ele capa e máscara de herói.

E como se sabe, não há como devolver a pasta de dente ao tubo, Moro nunca mais terá a imagem colada, depois de espedaçada.

Além disso, corre uma série de denúncias de irregularidades sobre a sua candidatura em que ele iniciou como candidato à presidência, mas acabou mesmo se elegendo senador.

Muitos veem nessa manobra motivo de sobra para a cassação do seu mandato. Outros somam isso aos seus malfeitos para afirmar que ele será cassado e preso.

Seja como for, para a justiça brasileira, Moro e Dallagnol são divisores de água para quem pretende recuperar o prestígio do judiciário com uma imagem tão combalida depois da Lava Jato.

Assim como Dallagnol e Bolsonaro, Moro tem tudo para ser o próximo a enfrentar o cadafalso. Para isso, torcida não falta, afinal ele é o principal culpado por, através de uma fraude e, consequentemente eleitoral, colocar um genocida na presidência da República.

A fila anda.

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Por Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

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