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Opinião

Por que a opinião pessoal de Vera Magalhães é sempre jornalisticamente trágica

Todos sabem que as credenciais de idoneidade profissional de Vera Magalhães é feito maria-mole. É só lembrar do editorial do Estadão, escrito por ela em 2018, intitulado “Uma escolha difícil” entre Haddad e Bolsonaro. Sua palavra e sua visão de igualdade de condições para governar o país entre dois opostos radicais, de nada vale.

Vera colocou os dois dentro de um mesmo juízo, na tentativa de desqualificar Haddad e melhorar a imagem monstruosa que Bolsonaro já trazia consigo. Depois, ela acabou vítima do monstro que ajudou a parir.

Já o seu acúmulo de gafes sobre Sergio Moro, por deslumbramento doentio pelo juiz picareta de Curitiba, já lhe rendeu uma infinidade incontável de memes, tal suas patacoadas de tratar um juiz como alguém que tem oponente e que procura lucro em cada jogada, propondo, inclusive, que Sergio Moro seria um grande enxadrista.

Agora, Vera meteu-se a atacar Lula, quem ela dizia não ser player para uma entrevista no Roda Viva.

A arma que a jornalista utiliza para atacar o governo é uma suposta disputa antecipada da eleição de 2026 entre Tarcísio e Lula e que o novo PAC, lançado por Lula, traz na manga uma cartada política para se cacifar melhor diante do seu suposto oponente,

O desfecho dessa guerra imaginária de Vera é de autoaniquilação, porque a moça, como sempre, vaga em território abstrato, não planível para não ter atritos com a realidade, jogando sua narrativa num território alagadiço, com ares de informações oficiais, contribuindo ainda mais para detonar a sua imagem jornalística, já pra lá de desacreditada.

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Por Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

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