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“Acho que é Posto 2”. Gravação interceptada pela polícia sugere que traficante confundiu médico com miliciano e orientou assassinos

Um áudio ao qual os investigadores tiveram acesso reforça a linha de investigação divulgada em primeira mão pela Agenda do Poder: a de que um dos médicos assassinados na madrugada desta quinta-feira (5), em um quiosque na Barra da Tijuca, foi confundido com Tailon de Alcântara Pereira Barbosa, filho de Dalmir Pereira Barbosa, apontado como um dos chefes da milícia de Rio das Pedras, segundo o G1.

Na gravação telefônica, interceptada pela força-tarefa da Polícia Civil que investiga a guerra na região, um homem diz: “Acho que é Posto 2, v…”., seguido de uma resposta que não é possível compreender.

Segundo os investigadores, a voz seria do traficante Juan Breno Malta, o BMW, braço-direito de Philip Motta, o Lesk, que era miliciano da Gardênia Azul e migrou para o Comando Vermelho na tomada da região pelo tráfico. Ele teria recebido a informação de que Taillon estava no Quiosque do Naná e estava tentando indicar onde ficaria na Avenida Lúcio Costa, local do crime.

O Quiosque do Naná, na verdade, fica entre os postos 3 e 4, em frente ao Hotel Windsor, onde os médicos estavam hospedados para um congresso internacional de ortopedia.

A comunicação interceptada foi feita pouco antes do crime, o que junto com outros indícios levou a polícia a suspeitar de que o alvo era Taillon.

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