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Política

MST denuncia cerco ilegal da polícia de Zema em ocupação em Minas

Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra informa que a Justiça negou pedido de reintegração de posse feito por parte dos donos da fazenda Aroeiras e que PM impede a entrada de suprimentos para as cerca de 500 famílias acampadas.

São Paulo – O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra denunciou neste sábado (9) cerco ilegal da Polícia Militar de Minas Gerais, comandada pelo governo de Romeu Zema (Partido Novo), no segundo dia de ocupação da fazenda Aroeiras, município de Lagoa Santa. O MST argumenta que a ação policial não tem base, já que a Justiça negou pedido de reintegração de posse impetrado por parte dos herdeiros da fazenda.

O cerco, sempre de acordo com o MST, impede a entrada e saída de pessoas do local e dificulta a entrada de suprimentos para as famílias acampadas. Foi permitida a entrada apenas de água e medicamentos. Porém, não puderam passar nem lonas para proteção do sol e da chuva, e para que as pessoas não durmam ao relento, nem gás para o preparo da alimentação.

“O governador Romeu Zema precisa entender que a ocupação de terras é um direito do povo que luta para que a Constituição brasileira seja cumprida. Portanto, é desumano colocar a tropa para reprimir essas pessoas e impedir que elas tenham o mínimo que precisam. Chega de desgoverno Zema”, disse Sílvio Netto, da direção nacional do MST em Minas Gerais.

Terras improdutivas
Além do indeferimento ao pedido de reintegração de posse, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra acrescenta que algumas das herdeiras da fazenda já manifestaram interesse em negociar com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) a venda do imóvel. Por sua vez, a superintendente do Incra no estado disse estar disposta a apresentar uma proposta para destinação da área a fins de reforma agrária. A Aroeiras é uma herança familiar disputada por oito pessoas. De acordo com duas proprietárias que se mostraram dispostas ao diálogo, o imóvel está abandonado a quase uma década e em mais de 20 anos nunca foi feita a regularização.

Mulheres Sem Terra
A Aroeiras foi ocupada por cerca de 500 famílias do MST na manhã de sexta-feira (8). A fazenda fica no município de Lagoa Santa, Região Metropolitana de Belo Horizonte. A ação coordenada pelas mulheres Sem Terra e integra a Jornada Nacional de Lutas, que tem como o lema “Lutaremos! Por nossos corpos e territórios, nenhuma a menos!”. A ocupação é motivada pelo não cumprimento da função social da terra, já que a propriedade estava abandonada pelos proprietários é improdutiva.

*RBA

 

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Cotidiano

Marcelinho Carioca é solto de cativeiro e encontrado pela polícia

Antes de sair de cativeiro, Marcelinho Carioca gravou vídeo dizendo que havia se envolvido com mulher casada.

São Paulo – O ex-jogador de futebol Marcelinho Carioca foi libertado do cativeiro em que era mantido desde a noite desse domingo (18/12). O ex-atleta está sendo levado para o Departamento Antissequestro da Polícia de São Paulo.

Pouco antes de ser libertado pelos sequestradores, o ex-jogador gravou um vídeo confirmando que estava em um cativeiro e dizendo que havia se envolvido com uma mulher casada no show do cantor de pagode Thiaguinho, na Arena Corinthians.

“Eu tava no show em Itaquera, curtindo lá um samba, e aí eu saí com uma mulher que é casada. Fui saber depois. O marido dela me pegou, me sequestrou e esse foi o B.O.”, diz Marcelinho no vídeo.

A Polícia Civil de São Paulo confirmou nesta segunda-feira que o ex-jogador foi sequestrado após ir ao show de Thiaguinho na Neo Química Arena, o Itaquerão, na zona leste da cidade.

Os policiais apuram se a mulher que aparece nas imagens ao lado de Marcelinho faz parte de uma quadrilha envolvida no sequestro ou se as informações que o ex-jogador e ela dizem no vídeo estão corretas.

Três pessoas já foram detidas pela polícia. Elas estão ligadas a contas bancárias que foram repassadas à família de para transferir o dinheiro do resgate.

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Mundo

Polícia atira em mulher islâmica no metrô de Paris por se comportar de “maneira ameaçadora”

A polícia de Paris atirou e feriu gravemente uma mulher que usava um hijab — véu hislâmico — em uma estação de metrô na manhã desta terça-feira (31), depois que os passageiros relataram que ela gritava slogans jihadistas e “se comportava de maneira ameaçadora”, informou o governo.

A França está em seu mais alto nível de alerta após o assassinato, em 13 de outubro, de um professor em suposto ataque islâmico, que as autoridades associaram a uma “atmosfera jihadista” ligada à guerra Israel-Gaza.

De acordo com o chefe da polícia parisiense Laurent Nuñez, a mulher ameaçou outros passageiros de um trem gritando “Vocês todos vão morrer”. Ela também gritou “Allahu Akbar”.

A mulher, totalmente encoberta, foi baleada na estação Bibliotheque Nationale de France. Os passageiros haviam relatado anteriormente que ela “estava fazendo comentários agressivos e jihadistas”, disse o porta-voz do governo, Olivier Veran.

Quando a polícia chegou, “eles chamaram a mulher de lado e primeiro pediram que ela se acalmasse e mostrasse as mãos para provar que elas não representavam nenhum perigo em particular”, acrescentou.

“O que aconteceu então foi que os policiais não tiveram outra opção a não ser abrir fogo, dado o perigo da situação.”

O serviço de bombeiros, que prestou atendimento de emergência à mulher, disse que ela foi baleada no abdômen e transferida para um hospital próximo.

Veran afirmou que a mulher já havia ameaçado no passado as patrulhas urbanas da Operação Sentinelle, de combate ao terrorismo.

A estação de metrô, na linha RER C, foi esvaziada após o incidente.

Duas investigações foram abertas, uma contra a mulher e outra sobre o uso de armas pela polícia, disse o porta-voz do governo.

*Agência Brasil

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Investigação

Polícia procura ex-senador Telmário Mota, suspeito de mandar matar a mãe da filha

Antônia Araújo de Sousa, de 52 anos, foi executada em 29 de setembro, um ano após acusar o ex-senador de estupro. Sobrinho de Telmário teria encomendado assassinato e assessora entregue moto ao autor do tiro.

A Polícia Civil de Roraima desencadeou uma operação nesta segunda-feira (30) para prender o ex-senador Telmário Mota, suspeito de ser o mandante do assassinato de Antônia Araújo de Sousa, de 52 anos, mãe de uma filha dele que, no ano passado, o acusou de estupro.

Antônia foi assassinada na manhã de 29 de setembro, quando saia de sua casa para trabalhar em Boa Vista, Roraima. Ela foi brutalmente atingida por um tiro.

Além de Mota, um sobrinho dele, Harrison Nei Correa Mota, conhecido como “Ney Mentira”, e o suposto executor do crime, identificado como Leandro Luz da Conceição, estão sendo alvo de prisão da polícia. A polícia cumpre ainda sete mandados de busca e apreensão, diz a Forum.

Informações preliminares da Polícia Civil indicam que o ex-senador está em Brasília, onde policiais tentam localizá-lo.

Segundo a investigação, Temário teria encomendado ao crime ao sobrinho em uma reunião na fazenda Caçada Real. Leandro já é investigado pelo latrocínio da empresária Joicilene Camilo dos Reis, de 47 anos, morta em dezembro de 2019.

Segundo a polícia, a moto usada pelos assassinos de Antônia foi comprada pelo sobrinho do ex-senador por R$ 4 mil, pago em dinheiro.

“(Após comprar a moto, o sobrinho a entregou) para uma assessora do ex-senador levar até uma oficina e realizar alguns reparos/revisão. Em seguida, pediu para a assessora entregar a moto para os autores do crime em um local indicado”, duz trecho do relatório da polícia.

A polícia tem imagens da assessora do senador indo entregar a moto aos assassinos um dia antes do crime.

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Investigação

“Acho que é Posto 2”. Gravação interceptada pela polícia sugere que traficante confundiu médico com miliciano e orientou assassinos

Um áudio ao qual os investigadores tiveram acesso reforça a linha de investigação divulgada em primeira mão pela Agenda do Poder: a de que um dos médicos assassinados na madrugada desta quinta-feira (5), em um quiosque na Barra da Tijuca, foi confundido com Tailon de Alcântara Pereira Barbosa, filho de Dalmir Pereira Barbosa, apontado como um dos chefes da milícia de Rio das Pedras, segundo o G1.

Na gravação telefônica, interceptada pela força-tarefa da Polícia Civil que investiga a guerra na região, um homem diz: “Acho que é Posto 2, v…”., seguido de uma resposta que não é possível compreender.

Segundo os investigadores, a voz seria do traficante Juan Breno Malta, o BMW, braço-direito de Philip Motta, o Lesk, que era miliciano da Gardênia Azul e migrou para o Comando Vermelho na tomada da região pelo tráfico. Ele teria recebido a informação de que Taillon estava no Quiosque do Naná e estava tentando indicar onde ficaria na Avenida Lúcio Costa, local do crime.

O Quiosque do Naná, na verdade, fica entre os postos 3 e 4, em frente ao Hotel Windsor, onde os médicos estavam hospedados para um congresso internacional de ortopedia.

A comunicação interceptada foi feita pouco antes do crime, o que junto com outros indícios levou a polícia a suspeitar de que o alvo era Taillon.

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Justiça

Flávio Dino denuncia à polícia ataque bolsonarista em seu prédio no DF

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, abriu boletim de ocorrência após ser atacado verbalmente por um bolsonarista no prédio em que mora, em Brasília.

Ao UOL, Dino confirmou que acionou a polícia após um vizinho afirmar que ele não tinha o “direito” de morar no mesmo prédio que ele e o chamar de “ladrão”.

Além do ministro, seus seguranças também foram hostilizados ao serem chamados de “cachorros do Dino”.

O caso foi registrado como desacato na 3º Delegacia de Polícia, no Cruzeiro. O agressor deve assinar um Termo Circunstanciado e não ficará detido.

Ataques. Desde que assumiu o comando do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino se tornou alvo de ataques da extrema direita, que se intensificaram após os atos de terrorismo praticados por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 8 de janeiro.

Dias depois das cenas de vandalismo em Brasília, o coronel do Exército José Placídio Matias dos Santos, que foi assessor no GSI (Gabinete de Segurança Institucional) na gestão anterior, ameaçou publicamente Dino em postagem na internet.

Além de pregar a insubordinação dos militares, Placídio também fez comentários homofóbicos em relação a Dino, ao dizer que ele “está se sentindo empodeirada (sic)” e afirmar que “tua purpurina vai acabar”.

Na ocasião, o UOL questionou a Dino se ele tomaria alguma providência em relação às ameaças de Placídio, mas o ministro preferiu não comentar o assunto. O Exército está investigando a conduta do coronel.

‘Comunista obeso’. Dino também foi atacado pelo comentarista da Rádio Guaíba, de Porto Alegre (RS), Luiz Antônio Beck.

No programa “Boa Tarde Brasil”, em 17 de janeiro, Beck e os demais integrantes da atração, inclusive o apresentador, Júlio Ribeiro, riram da aparência física do ministro.

“O Dino? Este é uma hipocrisia total, porque ele é um, nada contra os obesos, mas ele é uma pessoa obesa. E um comunista obeso não dá. Poderiam comer três ou quatro famílias com aquilo que ele come diariamente”, declarou o comentarista.

Em seu perfil no Twitter, Flávio Dino rebateu as ofensas e disse que foram feitos “comentários agressivos, preconceituosos e criminosos contra mim”, e disse querer “retratação”.

Posteriormente, Júlio Ribeiro se desculpou em nome “da rádio Guaíba e sua direção”.

Soube que em uma rádio do RS se dedicaram a comentários agressivos, preconceituosos e criminosos contra mim. Espero retratação.
De todo modo, adianto que não invejo a esqualidez de pessoas que precisam de Código Penal, Código de Ética e um espelho.

*Com Uol

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Justiça

Polícia investiga possível plano de fuga de chefe de Operações da PMDF

Em um boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil, Jorge Eduardo Naime é acusado de tentar fugir um dia depois dos atos terroristas.

A Polícia Civil do Distrito Federal investiga se o ex-comandante de Operações da Polícia Militar Jorge Eduardo Naime tentou fugir com os filhos por medo de ser preso após os atos terroristas de 8 de janeiro. Naime, segundo consta em um registro de ocorrência feito por sua ex-mulher e obtido pela coluna, planejava fugir para a Bahia com sua atual esposa e os filhos do primeiro casamento.

A corregedoria da PM já investiga a informação de que Naime teria retardado a atuação da PM no dia dos ataques com o propósito de deixar os terroristas fugirem. Naime foi exonerado do cargo que ocupava dias após os atos golpistas, mas negou as acusações.

O registro foi feito no dia 9 de janeiro, dia seguinte aos ataques, por Tatiana Lima Beust, ex-mulher de Naime. Segundo o relato dela à PCDF, naquela segunda-feira (9/1), um dos dois filhos do casal telefonou para a mãe e disse que Naime planejava viajar às pressas para a Bahia. A criança, de 8 anos, contou também que a madrasta, Mariana Fiuza, teria ameaçado bater neles “de cinto” caso contassem para alguém sobre a fuga.

Após o telefonema do filho, Tatiana, segundo o B.O., foi até a casa onde Naime e sua esposa moram para buscar os filhos, que passavam as férias com o pai. No local, ao informar que queria levar as crianças para casa, Tatiana relatou ter sido agredida pela atual companheira de Naime com uma barra de ferro. O exame de corpo de delito foi juntado nas investigações.

Amparada pelo boletim de ocorrência, Tatiana aguarda a Justiça do DF emitir uma medida protetiva contra Naime e sua atual esposa, impedindo-os de contato com ela e os filhos.

O ex-comandante de Operações e sua atual companheira foram procurados por meio de seu advogado, contudo a coluna não teve retorno até a publicação desta reportagem.

*Com Metrópoles

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Bolsonarismo

Polícia identifica site que organiza e pede recursos para atos antidemocráticos

Página sobre movimento em Goiás tem canais no Telegram, petição para assinaturas pró-golpe e Pix para doações.

Segundo a Folha, um domínio na internet foi identificado pela Polícia Civil de Goiás como um dos organizadores de atos antidemocráticos que pedem um golpe de Estado das Forças Armadas após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais.

O endereço do site foi identificado pela polícia em faixas distribuídas com os dizeres “Intervention in Brazil” (intervenção no Brasil, em inglês), no acampamento de manifestantes inconformados com a derrota de Jair Bolsonaro (PL) próximo a um quartel militar em Goiânia (GO).

As informações foram enviadas pelo órgão ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, no processo em que trata desses protestos.

“Este endereço eletrônico dá acesso a uma página da web, que fornece acessos a grupos em apps [aplicativos] como Telegram, WhatsApp, solicita doações e também fornece informações a respeito das paralisações existentes no país”, diz o documento produzido pela Polícia Civil de Goiás.

O relatório também diz que o local dos protestos em Goiânia tem estrutura montada com banheiros químicos e barracas de suporte que fornecem, de forma gratuita, refeições, águas e refrigerantes.

Ainda de acordo com o documento, o acampamento é coberto por grandes tendas “que servem de abrigo para os voluntários que ali prestam serviços, além dos manifestantes existentes no local”.

“Em tais barracas, haviam cartazes solicitando doações através de Pix, sendo possível levantar informações dos responsáveis pelo recebimento”, relatam os policiais.

A ferramenta eletrônica —identificada com a mensagem S.O.S. Forças Armadas Acampamento Goiás— disponibiliza ao menos 18 canais em que o internauta pode se informar sobre os movimentos antidemocráticos.

No primeiro link, há um mapa com o endereço do acampamento na cidade, seguido por links para dois grupos de articulação no aplicativo de mensagens Telegram.

Também há uma petição online para a coleta de assinaturas pela intervenção, que pede nome e CPF e um link de acompanhamento virtual das manifestações antidemocráticas que bloqueiam vias públicas pelo país

Além disso, há um endereço para uma “vaquinha” para a arrecadação financeira do movimento, com um número de Pix para doações.

“Ajude intervencionistas na porta do quartel para termos banheiro químico, água, comida, para todos. Ajudaremos também os irmãos caminhoneiros”, diz.

Também consta no material um vídeo com uma fala antiga de Bolsonaro para induzir que ele estaria apoiando abertamente os protestos.

No arquivo, o presidente diz: “Pessoal fala que eu devo tomar uma providência, eu tô aguardando o povo dar uma sinalização”. O material é publicado com a legenda: “Ele deu o recado”. É mostrado também o site da produtora de filmes Brasil Paralelo e a página oficial no Instagram do Exército brasileiro.

Em encontro na semana passada com Moraes, procuradores-gerais de Justiça dos Ministérios Públicos de São Paulo, Santa Catarina e Espírito Santo disseram ao ministro que integrantes dos atos antidemocráticos fazem parte de “uma grande organização criminosa com funções predefinidas”.

O procurador-geral de Justiça do Ministério Público de São Paulo, Mario Luiz Sarrubbo, disse após a reunião que há um movimento organizado, capitaneado por empresários, para que estas manifestações aconteçam.

Nesta sexta-feira (11), Moraes determinou que a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e as Polícias Militares dos estados adotem medidas imediatas para a desobstrução de vias públicas bloqueadas por manifestantes bolsonaristas em protestos antidemocráticos.

O ministro também pediu às forças de segurança que identifiquem os veículos responsáveis por estas ações e que seja aplicada multa de R$ 100 mil por hora aos responsáveis.

Os atos continuam. Está prevista para esta terça-feira (15) uma mobilização de caravanas com ônibus de graça até Brasília, anunciadas nas redes sociais e por grupos bolsonaristas para reforçar o protesto antidemocrático em frente ao quartel-general do Exército.

O objetivo, segundo as convocatórias, é levar um grande público para o QG no feriado da Proclamação da República e inflar as manifestações que já duram mais de dez dias.

Mais de cem caminhões chegaram a Brasília na quarta (9) e outros veículos são esperados até o feriado, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal.

Como mostrou a Folha, empresários de diferentes estados bancaram a ida de caminhões para Brasília para engrossar o protesto em frente ao quartel-general.

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