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Investigação

“Acho que é Posto 2”. Gravação interceptada pela polícia sugere que traficante confundiu médico com miliciano e orientou assassinos

Um áudio ao qual os investigadores tiveram acesso reforça a linha de investigação divulgada em primeira mão pela Agenda do Poder: a de que um dos médicos assassinados na madrugada desta quinta-feira (5), em um quiosque na Barra da Tijuca, foi confundido com Tailon de Alcântara Pereira Barbosa, filho de Dalmir Pereira Barbosa, apontado como um dos chefes da milícia de Rio das Pedras, segundo o G1.

Na gravação telefônica, interceptada pela força-tarefa da Polícia Civil que investiga a guerra na região, um homem diz: “Acho que é Posto 2, v…”., seguido de uma resposta que não é possível compreender.

Segundo os investigadores, a voz seria do traficante Juan Breno Malta, o BMW, braço-direito de Philip Motta, o Lesk, que era miliciano da Gardênia Azul e migrou para o Comando Vermelho na tomada da região pelo tráfico. Ele teria recebido a informação de que Taillon estava no Quiosque do Naná e estava tentando indicar onde ficaria na Avenida Lúcio Costa, local do crime.

O Quiosque do Naná, na verdade, fica entre os postos 3 e 4, em frente ao Hotel Windsor, onde os médicos estavam hospedados para um congresso internacional de ortopedia.

A comunicação interceptada foi feita pouco antes do crime, o que junto com outros indícios levou a polícia a suspeitar de que o alvo era Taillon.

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Rejeição

Futuros vizinhos de Bolsonaro planejam outdoor contra ele: “Miliciano não é bem-vindo”

Os moradores têm discutido fazer um abaixo-assinado ou divulgar uma nota de repúdio à possibilidade de Bolsonaro se mudar para o condomínio.

Moradores do condomínio Ville de Montagne, em Brasília, onde o PL negocia alugar uma casa para Jair e Michelle Bolsonaro morarem após deixarem o Alvorada, estão organizando uma série de iniciativas para tentar impedir o presidente de se mudar para lá.

Os moradores têm discutido fazer um abaixo-assinado ou divulgar uma nota de repúdio à possibilidade de Bolsonaro se mudar para o condomínio, além de publicar um outdoor e fazer uma manifestação contra a possibilidade.

Algumas possibilidades foram aventadas para o outdoor. São elas:

– “Jair, não venha para o Jardim Botânico. Aqui amamos a natureza e o povo. Seu lugar é na Papuda.”.
– “Os Moradores do Jardim botânico respeitam a natureza e a vida. Jair aqui não”
– “Miliciano aqui não é bem-vindo”.

O PL ainda não assinou nenhum contrato de locação, mas Bolsonaro e Michelle já disseram ter gostado da casa. A informação sobre o condomínio foi publicada pelo jornalista Lauro Jardim, O Globo.

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Boulos: Lula no ‘JN’ deve mostrar o abismo que diferencia o estadista do miliciano

“Lula vai avançar rapidamente no combate à fome. Mas como vai fazer em relação à questão central, a reindustrialização?”, quer saber Giorgio Romano Schutte (UFABC)

A expectativa de lideranças aliadas ou analistas econômicos progressistas em torno da entrevista do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Jornal Nacional, nesta quinta-feira (25), é de que os temas debatidos sejam os de real interesse do país. Que se discutam, por exemplo, questões ligadas à superação da crise econômica, social e institucional a que chegou o Brasil sob o governo de Jair Bolsonaro. Mas, também, que as perguntas para Lula no JN levem o debate além.

“A destruição foi tão grande nos últimos anos, os desafios são tão imensos, e a situação internacional é tão difícil, que a grande dificuldade será estabelecer prioridades”, diz Giorgio Romano Schutte, professor de Relações Internacionais e Economia da Universidade Federal do ABC (UFABC). “Quais serão as primeiras três prioridades? Imagino que Lula vai responder, entre elas, o combate à fome.”

Para o professor, um ponto central a se discutir é a reindustrialização do país. “Mas não sob parâmetros antigos, e sim novos. O Brasil tem que aproveitar as novas tecnologias, senão vai ficar mais para trás ainda. O mundo está investindo muito. A Europa está falando em política industrial depois de décadas de neoliberalismo, quando era ‘proibido’ falar em reindustrialização”, diz Giorgio. “Os Estados Unidos estão colocando trilhões de dólares para chips e questões energéticas etc. A China também. Eu queria ver Lula falar disso.”

Um exemplo de reindustrialização são as cerca de 30 novas fábricas de semicondutores previstas para entrar em operação no mundo até o final de 2023. Duas, na Alemanha e na Ásia, devem começar a funcionar ainda em 2022, segundo disse Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea, à revista Exame. O Brasil poderia investir US$ 2 bilhões para ter novas unidades de produção de semicondutores para a indústria automotiva, de acordo com ele.

Esforço de longo prazo

“Como o novo governo fará para uma reindustrialização nova, considerando que é um esforço de mais longo prazo? Não tenho dúvidas de que, se eleito, Lula vai avançar rapidamente no combate à fome. A dúvida é como vai fazer em relação à questão central, a reindustrialização. Todo o resto ou é emergencial ou é decorrente de um programa de reindustrialização”, acredita o professor da UFABC.

Para lideranças políticas, entrevistadores de Lula no JN deveriam apresentar questões sobre a reconstrução do país. É uma “oportunidade de discutir o que realmente importa, como reconstruir o Brasil, como tirar 33 milhões de pessoas da fome, gerar emprego e distribuição de renda”, diz, por exemplo, o deputado federal Ivan Valente (Psol-SP). “O país tem urgência em se recuperar da tragédia que foi o governo Bolsonaro”, acrescenta o parlamentar, no Twitter.

Nessa direção, Guilherme Boulos (Psol), coordenador da campanha de Lula em São Paulo, sugere que a pauta deve ser combate à fome, investimento em saúde, educação e moradia. “E mostrar que estamos prontos pra reconstrução do país. Dia de mostrar o abismo que existe entre o miliciano e o novo presidente a partir de 1º de janeiro de 2023”, escreve.

O deputado federal Enio Verri (PT-PR) quer ver Lula falar no JN do trabalho realizado nos governos do PT. “Lula incluiu o povo pobre no orçamento, mostrando ao mundo um crescimento econômico lastreado na base da pirâmide social”, postou o parlamentar nas redes sociais.

Questões econômicas e pacificação

A campanha de Lula pretende, até onde for possível, se concentrar em questões econômicas, no Jornal Nacional. Ao mesmo tempo, é uma chance de mostrar ao país que Lula – com a experiência de dois mandatos e o respeito que adquiriu no mundo – pode se transformar no pacificador de um país que se tornou violento e socialmente injusto. A enorme audiência do Jornal Nacional pode ajudar a disseminar que essa possibilidade, com Lula, é real.

Durante a entrevista de Bolsonaro, na segunda-feira (22), a audiência do JN foi de 33 pontos em média. De acordo com estimativas a partir de informações da própria TV Globo, 43 milhões de pessoas foram alcançadas no período do programa com o atual presidente. Sem contar a repercussão posterior, em veículos de comunicação e redes sociais.

*Com RBA

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Vídeo – Marcelo Xavier, presidente da Funai, é expulso de evento em Madri: “assassino, miliciano”

Indigenista Ricardo Rao acusou Marcelo Xavier, alçado por Bolsonaro à presidência da Funai, por genocídio indígena e assassinato de Bruno Pereira durante encontro de povos indígenas na Espanha.

Alçado por Jair Bolsonaro (PL) à presidência da Funai, o delegado da Polícia Federal Marcelo Xavier foi expulso nesta quinta-feira (21) do III Encontro de Altas Autoridades da Ibero-América com Povos Indígenas, que acontece em Madri, após ato de protesto do indigenista Ricardo Rao, ex-agente do órgão, que o acusou de ser o responsável pelo genocídio dos povos indígenas e do indigenista Bruno Pereira, assassinado há cerca de um mês na região do Vale do Javari, na Amazônia, quando fazia uma expedição com o jornalista inglês Dom Phillips.

“Eu venho denunciar esse assassino, Marcelo Xavier, como inimigo de vocês. […] Esse homem é um miliciano, não representa a Fundação Nacional do Índio. É um assassino, um miliciano, é amigo de um governo golpista que está ameaçando a democracia no Brasil”, disse, em um misto de português e espanhol.

Rao foi colega de Bruno Araújo Pereira no Curso de Formação de Política Indigenista da Funai e vive exilado na Europa desde 2019. Em 19 de novembro de 2020, um ano após se exilar por medo ser assassinado, Ricardo Rao foi exonerado da Funai por Xavier.

“O Itamaraty é uma vergonha, está sendo babá de miliciano. Marcelo Xavier é um miliciano. É um assassino, responsável pela morte de Bruno Pereira”, emendou, enquanto Xavier levantou-se para sair da sala ao lado de um representando do Itamaraty.

A assembleia é promovida pelo Fundo para o Desenvolvimento dos Povos Indígenas damérica Latina e o Calibre (FILAC), que foi criado em 1992 e distribui recursos, incluindo da FAO – órgão da ONU para Aa alimentação e agricultura, entre as comunidades originárias da região, além de trabalhar pela implementação de uma política de direitos humanos para os povos indígenas nos países membros.

*Com Forum

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Política

Um miliciano na Presidência da República

Para escapar da Justiça, Bolsonaro quer transformar Exército em milícia particular.

Em vez de visitar hospitais e se solidarizar com as famílias vitimadas pela Covid-19, Jair Bolsonaro promove “motociatas”, gastando milhões de reais, que poderiam reforçar os minguados orçamentos das universidades federais.

É verdade que a parvoíce da presidente Dilma Rousseff e a corrupção do PT despertaram na sociedade um justo sentimento de repulsa. Contudo, não era previsível que militares saudosos das benesses da ditadura, com o apoio de certas elites de poucas letras, quisessem ver o país nas mãos de generais linhas-duras. No entanto, instintivamente, o capitão Bolsonaro previu isto, empunhou a bandeira do combate à corrupção e ousou candidatar-se —logo ele, que foi expulso do Exército como tenente terrorista e passou 27 anos como deputado no baixo clero, envolvendo-se no fenômeno das “rachadinhas” (peculato), comprando imóveis em dinheiro vivo, injuriando colegas deputadas, elogiando torturadores e propondo aumentos salariais para cativar militares.

Começou então a campanha e veio a facada em Juiz de Fora (MG), que comoveu o país e o livrou dos debates e da comparação com candidatos decentes. E ele acabou sendo eleito.

Na época, desconhecia-se a sua folha corrida, e poucos sabiam de suas fortes ligações com as milícias cariocas. Não era, pois, de se esperar que aquele capitão conhecesse figuras qualificadas para formar um ministério. O que ele conseguiu foi congregar uma caterva que ia do obtuso Ernesto Araújo ao bonifrate Eduardo Pazuello, passando por mediocridades como Bento Albuquerque, Abraham Weintraub, Milton Ribeiro, Damares Alves e Fábio Faria. Não vamos esquecer do falaz Paulo Guedes, com sua voracidade por estatais lucrativas e fundos de pensão de funcionários públicos, e o escroque Ricardo Salles, acusado de enriquecimento ilícito e cumplicidade com os criminosos que estão devastando a Amazônia.

Agora, Bolsonaro está com medo da CPI da Covid e fará tudo para se agarrar ao governo, a fim de escapar da Justiça criminal. Assim, quer transformar uma instituição de Estado, o Exército, em “seu Exército”, ou milícia particular. Para isso, colocou no Ministério da Defesa o general Braga Netto, que já em sua posse rinchou em tom de ameaça que “é preciso respeitar o ‘projeto’ escolhido pela maioria” —​e depois relinchou que “sem voto impresso, não haverá eleição em 2022”.

Cabe perguntar se esse governo tem algum projeto, e se tal projeto inclui a subversão nas Forças Armadas, a morte de 600 mil brasileiros por Covid-19, a devastação da Amazônia e um “orçamento secreto” pior do que o mensalão do PT.

É patente que Bolsonaro aparelhou as instituições para se blindar e proteger seus filhos ladravazes, chamados por ele de 01, 02, 03 e 04. Foi para isso que interferiu na Polícia Federal, transferiu o Coaf do Ministério da Justiça para o Banco Central e rompeu com a tradição da lista tríplice, nomeando —e reconduzindo— o capacho Augusto Aras para a Procuradoria-Geral da República.

Completando a razia nas instituições, ele nomeou o fâmulo Kassio Nunes Marques para o Supremo Tribunal Federal e escolheu o pastor André Mendonça para a vaga do ministro Marco Aurélio Mello, que acaba de se aposentar. Não precisou ter notório saber jurídico. Bastou ser “terrivelmente evangélico” e mostrar disposição para anular as irrefutáveis provas contra o ladrão 01, no escândalo das “rachadinhas”.

Até os militares já percebem que o capitão é inepto, mendaz, corrupto e perigoso.

É urgente que o Congresso aprove ao menos um dos mais de cem pedidos de impeachment deste celerado, antes que ele acabe com o que resta do Estado democrático de Direito. O problema é que o Congresso é majoritariamente composto por biltres iguais a Bolsonaro, a começar pelo réu que preside a Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que comandou um milionário esquema de “rachadinhas” em Alagoas. E nem falemos dos líderes do governo na Câmara e no Senado, respectivamente Fernando Bezerra (MDB-PE) e Ricardo Barros (PP-PR), acusados de receberem subornos quando foram ministros, respectivamente, de Dilma e Michel Temer (MDB).

Como esses velhacos não honram os seus mandatos, só nos resta esperar que o escândalo da Covaxin derrube o presidente-miliciano.

*Joaquim de Carvalho/Folha

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Matéria

Localizada mãe de Adriano da Nóbrega: cresce a pressão sobre o clã Bolsonaro

VEJA localizou Raimunda Magalhães, mãe de Adriano da Nóbrega, miliciano que liderava um bando de matadores no Rio. Se ela contasse tudo o que sabe…

A silenciosa cidade de Astolfo Dutra, no interior montanhoso de Minas Gerais, guarda um segredo com alto potencial de causar estrondo. Entre seus 13 000 habitantes, consta uma senhora aposentada que teria desembarcado naquelas paragens vinda do Rio de Janeiro atrás de vida mais sossegada. Ali, ela mora com a mãe, que sofre de Alzheimer, e com uma neta cadeirante. Até uns meses atrás, ninguém imaginaria que Dona Vera, como a chamam, é Raimunda Veras Magalhães, 70 anos, envolvida no esquema de “rachadinha” implantado no gabinete de Flávio Bolsonaro, quando o hoje senador era deputado estadual. Pois bem: Dona Vera aparece entre os dezessete recém-denunciados pela bandalha, rol que abrange o filho do próprio presidente.

Ela vem a ser ainda mãe de Adriano da Nóbrega, ex-capitão do Bope acusado de chefiar uma quadrilha de matadores milicianos conhecida como Escritório do Crime, morto em fevereiro deste ano. Por suas ligações mais do que perigosas, a discreta residente de Astolfo Dutra é considerada pelos promotores testemunha-chave da engrenagem que teria irri­ga­do por mais de uma década a conta de funcionários fantasmas, como ela mesma — verba que ia parar em outros bolsos, segundo o Ministério Público do Rio.

Seu paradeiro permaneceu envolto em mistério durante mais de um ano de investigação. O MP chegou a tentar notificar Raimunda batendo à porta de uma filha, que não revelou onde estava a mãe. Os promotores só viriam a saber onde ela havia submergido ao rastrear o celular de Márcia Aguiar, mulher de Fabrício Queiroz, o ex-assessor faz-tudo de Flávio, que orquestrava a rachadinha. Naquele dezembro de 2019, Márcia foi ao encontro de Raimunda, junto com o advogado Luis Gustavo Botto Maia, com o objetivo de engendrar um plano de fuga para a família Queiroz. Também informa o inquérito que Adriano, então foragido, daria uma mãozinha.

VEJA localizou Raimunda. Nervosa, ela primeiro tentou se esconder para depois disparar, aos gritos: “Não tenho nada para dizer. Perdi meu menino e não quero mais papo com ninguém”, esquivou-se. A essa altura, alguns vizinhos definem Dona Vera como “arquivo vivo”. “A gente tem medo que venha alguém aqui, saia metralhando e acabe sobrando para quem estiver por perto”, comenta um deles.

Foi a pedido de Adriano que Raimunda, à época expos­ta nos holofotes da rachadinha, se mudou para o interior mineiro, onde já morava uma parte da família, incluindo duas irmãs, todos de origem cearense. Adriano nunca foi visto naquelas bandas, onde a mãe hoje passeia com trajes simples e gosta de pechinchar. “Ela separa três modelos, escolhe o mais baratinho e ainda chora desconto”, conta uma vendedora, lembrando que Raimunda sempre paga em dinheiro.

Sua aparente penúria contrasta com o patrimônio deixado por Adriano, na casa dos 10 milhões de reais. Expulso do Bope em 2013 por ligação com a contravenção, ele era dono de fazendas, casas, apartamentos, cavalos de raça, empresas, tudo em nome de laranjas. De acordo com uma reportagem de VEJA, Raimunda contribuiu com um depósito para a compra de uma das fazendas, no Tocantins. Ela é sócia ainda de três restaurantes na Zona Norte carioca — em um deles, o filho tinha participação oficialmente. Sua defesa, porém, reforça a imagem da dureza financeira. “A Raimunda ficou desassistida até juridicamente”, ressalta a advogada Manuela, que garante não estar recebendo honorários.

É verdade que dos salários na Assembleia Legislativa não sobrava muita coisa — e isso o inquérito da rachadinha explica. Como funcionária do gabinete de Flávio, entre março de 2016 e novembro de 2018, ela recebeu 252 600 reais, mas repassou 52 700 para Queiroz e sacou em espécie outros 186 500 — valores que somam 94% da remuneração total. A quebra de sigilo bancário de Queiroz revela mais uma, digamos, generosidade de Raimunda para com o amigo: 69 200 reais vieram de dois de seus restaurantes.

O MP afirma, com base no rastreamento de seu celular, que ela não ia ao emprego — era uma “assessora fantasma”. Sua defesa sustenta que isso não procede, já que Raimunda sempre trocava de celular por recomendação do filho. Aliás, foi Adriano, que trabalhou com Queiroz na PM, quem intermediou a nomeação da mãe e de sua ex-­mulher, Danielle Mendonça — que, além de denunciada, estaria com câncer de mama e sofrendo de síndrome do pânico. No início do anos 2000, Adriano chegou a ser instrutor de tiro de Flávio, que lhe deu uma medalha pelos serviços prestados na polícia. É toda essa teia que Dona Vera tenta deixar para trás na pacata Astolfo Dutra.

 

*Da Veja

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Rodrigo Maia, o lacaio dos banqueiros

Rodrigo Maia, o lacaio dos banqueiros

Todos já se deram conta de que Rodrigo Maia é um homem sem qualquer dignidade, que se humilha para a agiotagem corrente nesse país para obter vantagens. Um sabujo que virou o queridinho da mídia que também é dona  banco.

No Brasil, os bancos têm jornalões, assim como a Folha, que é dona do PagSeguro, está se transformando num banco regular.

Imagina um trabalhador que acorda às 4hs da madrugada para pegar no batente e, no caminho, passa em frente a uma banca de jornal e vê estampado em alguma matéria que o problema dele é o tamanho do Estado e que se teto de gastos for furado, sua vida vai piorar. Pois bem, esse trabalhador sequer imagina que aquele jornal é de um banqueiro e que, como tal, escreve manchetes em garrafais para atender aos seus interesses contra os dos trabalhadores.

Rodrigo Maia é o bibelô desse mesmo banqueiro que também é dono de um jornalão. Imagina quanto vale o caráter de um sujeito desses!

Da mesma forma, um sujeito como esse não vê crime no fato de Bolsonaro promover uma mortandade com sua política da morte. Não vê nada de errado nos crimes do clã Bolsonaro.

Enquanto Bolsonaro seguir obediente aos abutres do sistema financeiro, o baba-ovo, Rodrigo Maia, por ordens dos agiotas, não coloca em pauta as dezenas de pedidos de impeachmant do genocida miliciano.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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A diferença entre um presidente humano e o outro genocida. Hoje Argentina 9 mortos, no Brasil 615

“Nº de mortos na Argentina nesta 3ª feira: 9
Nº de mortos no Brasil nesta 3ª feira: 615. OK, a população brasileira é umas cinco vezes a da Argentina; então o total de óbitos equiparável aqui deveria ser 45.”
(Saul Leblon – Carta Maior)

O Brasil está indo bem no controle do coronavírus e pico nas classes altas já passou, diz presidente da XP.

Este é o melhor dos mundos para Bolsonaro e para a elite brasileira que a XP representa e ao que o presidente se agarra para não cair.

Para o genocida que, em 48 horas, produziu mais de mil e duzentas mortes no Brasil, sendo a maioria esmagadora de pobres, é um gol de placa.

Pelo segundo dia consecutivo o país registra mais de 600 mortes em 24 horas.

No semblante de Bolsonaro, nenhuma expressão de pesar, de compaixão, ou algo que lembre um ser humano, apenas um genocida frio e repugnante.

O Brasil está propositalmente à deriva.

A troca do ministro da saúde no pico da pandemia feita por Bolsonaro com seu ódio ao isolamento social, foi proposital para que, sem coordenação e com baixa capacidade de resistência, não tenhamos reação à altura do desafio.

Bolsonaro como presidente deveria unir a nação, mas, ao contrário, o que ele faz?

Divide a sociedade e insufla o caos para subjugar, pela fraude, o desespero nas camadas mais pobres da população.

Como bem disse Lula: “Elegemos uma pessoa que tem desprezo pelas relações humanas.”

Quem o elegeu foi o mesmo que condenou Lula

O cafajeste Sergio Moro, que hoje, por traição, é considerado o pior inimigo do genocida Bolsonaro.

Somente em São Paulo, em menos de 60 dias, 3.000 mil vidas foram perdidas para o coronavírus.

Dória, com absoluta razão, vê no comportamento de Bolsonaro um desestímulo à prevenção.

A taxa de isolamento no Estado, 47%, não detém a marcha batida para o colapso da rede de saúde em maio, assim como na maioria das cidades do Brasil.

Mas isso é triunfo para um maníaco como Bolsonaro que não encontra resistência institucional na ampliação de sua sede de sangue, de morte e de covas e mais covas. É o instinto de sobrevivência de um miliciano.

Segundo o IBGE, 50% da população brasileira sobrevive com menos de R$ 15 reais por dia. Isso é que transforma uma pandemia no país numa maquina de aniquilar vidas.

Bolsonaro, sabendo disso e com seu ódio pela quarentena, fez o que pôde e o que não pôde para atrasar o auxílio emergencial aprovado pelo Congresso.

Com isso, produziu filas assassinas em frente às agências da Caixa Econômica Brasil afora, fazendo com que, aqueles que foram buscar a sobrevivência, formassem aglomerações se contaminando e contaminando seus familiares.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Alexandre Garcia escreve por encomenda para ajudar Bolsonaro e soterra ainda mais o patrão no lodo

Alexandre Garcia escreveu um artigo com a seguinte chamada:

“Alô PT, o que exatamente aconteceu com o miliciano Adriano da Nóbrega?”

Aqui, Alexandre já começa a puxar o tapete do contratante da gororoba lacaia.

Bolsonaro não chama Adriano da Nóbrega de miliciano, como fez Alexandre Garcia, e sim de capitão.

Por que Bolsonaro só chama Adriano de capitão?

Para dizer que ele não é miliciano.

Ou seja, Alexandre, sem querer, despenteia a retórica ridícula de Bolsonaro logo no título chamando o miliciano de miliciano e não de capitão como faz Bolsonaro.

No meio do texto, Alexandre Garcia pontua:

“Queriam cremar logo o corpo, por esse motivo há desconfiança de que tenha havido algum tipo de tortura. No entanto, a cremação foi impedida, inclusive a pedido do senador Flávio Bolsonaro.”

Aqui ele derruba Bolsonaro do cavalo.

Quando Alexandre diz: “Queriam cremar logo o corpo, por esse motivo há desconfiança de que tenha havido algum tipo de tortura”, ele omite de propósito que quem queria cremar logo o corpo do miliciano foi a família dele. A mesma família que a mãe e esposa faziam parte do esquema corrupto das rachadinhas do gabinete de Flavio.

Pra piorar, Alexandre mente descaradamente dizendo que a cremação foi impedida, inclusive a pedido do Flávio, quando este só disse isso depois que a juíza proibiu a cremação e a mídia noticiou.

Certamente, Flávio, com forte influência na família de Adriano, por motivos óbvios, é quem de fato queria a cremação rápida do corpo.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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Bolsonaro está apavorado com as mensagens contidas nos 13 celulares do miliciano capturados pela polícia

Comparsa de longa data do miliciano Adriano da Nóbrega, Bolsonaro tenta, a todo custo, impedir que o conteúdo das mensagens o leve para a cadeia junto com seus filhos delinquentes.

Na tentativa de desqualificar as mensagens, joga mais um fake news no ar pra ver se cola e diz:

“Quem fará a perícia nos telefones do Adriano? Poderiam forjar trocas de mensagens e áudios recebidos? Inocentes seriam acusados do crime?”

Por que Bolsonaro solta esse balão na base do fake news?

Porque foi justamente baseado nas mensagens contidas nos celulares dos assassinos de Marielle, Ronnie Lessa, vizinho de Bolsonaro, e Elcio Queiroz, presos pela polícia do Rio, que o MP-RJ e a Polícia Civil montaram o quebra-cabeça que desembocou na operação “Os Intocáveis II, prendendo 33 milicianos diretamente ligados à cúpula da maior e mais perigosa milícia do Rio, a de Rio das Pedras.

Essa mesma operação foi que, num desdobramento, descobriu o paradeiro de Adriano na Bahia por ser ele o patrãozão da milícia de Rio das Pedras, a mesma que deu cobertura a Queiroz para se esconder na comunidade durante muito tempo.

Nem é preciso falar do tamanho da encrenca que isso significa para Bolsonaro e Flávio.

Sem saída, Bolsonaro se antecipa aos fatos e diz que “trocas de mensagens” nos celulares do miliciano podem ser forjadas.

Até o mais boboca dos bobocas já entendeu que Bolsonaro está se borrando todo de medo das mensagens contidas nos 13 telefones celulares do miliciano, telefones que estão em posse da polícia, encontrados com Adriano durante a operação que culminou na sua morte.

Bolsonaro, agora, num ato de desespero, assina recibo de envolvimento direto com a bandidagem de Rio da Pedras e, principalmente com Adriano, que também era chefe do Escritório do Crime e que, possivelmente, participou da execução covarde de Marielle.

E é o próprio Bolsonaro que acaba entregando a rapadura quando tenta se safar da polícia produzindo mais provas contra ele como nesta fala:

“A quem interessa não haver uma perícia independente? Sua possível execução foi ‘queima de arquivo’?

Sem uma perícia isenta os verdadeiros criminosos continuam livres até para acusar inocentes do caso Marielle.

Quem fará a perícia nos telefones do Adriano? Poderiam forjar trocas de mensagens e áudios recebidos? Inocentes seriam acusados do crime?”

 

*Carlos Henrique Machado Freitas