Categorias
Esporte

Vídeo: O jogo em que Pelé foi expulso, mas voltou após apelos da torcida e substituição do juiz

Público na Colômbia se revoltou contra saída do camisa 10 do Santos durante amistoso confuso; árbitro foi espancado e camisa 10 retornou ao gramado.

O Santos estava na partida final de uma turnê que incluiu jogos amistosos em diversos países, da Europa e das Américas. Naquela quarta-feira, dia 18 de julho de 1968, o time do rei Pelé enfrentaria a seleção olímpica da Colômbia, no estádio Nemesio Camacho, mais conhecido como El Campin, em Bogotá. O público de cerca de 55 mil pessoas que lotava as arquibancadas comprara os ingressos, principalmente, porque estaria em campo o camisa 10 do clube paulista e da seleção brasileira.

Aos 27 anos de idade, após encantar o planeta na conquista de duas copas (1958 e 1962) e de duas Libertadores (1962 e 1963) pelo alvinegro santista , Edson Arantes do Nascimento já era reverenciado como o maior jogador de futebol do mundo, autor de gols e dribles inesquecíveis.

Mas o jogo no El Campin ficaria eternamente marcado por uma situação bastante inusitada. A certa altura de um tumultuado primeiro tempo, Pelé foi expulso por xingar a mãe do juiz, mas voltou ao gramado depois dos protestos da torcida e da exigência dos organizadores do amistoso. Já o árbitro Guillermo Velásquez, também conhecido como “el chato” devido a seu nariz achatado, levou uma surra dentro de campo e foi obrigado a deixar a partida, dando lugar ao bandeirinha.

A partida começou às 21h17. O Brasil abriu o placar com gol de Toninho, parceiro de Pelé no ataque e um dos maiores artilheiros da história do Santos. Minutos depois, o gol de empate da Colômbia deu início à primeira confusão em campo. De acordo com o jornal colombiano “El Espectador”, ao reclamar de impedimento com o árbitro, o zagueiro Lima acabou discutindo com o árbitro e o derrubou com um empurrão. Velásquez, então, desferiu um gancho no jogador e o expulsou.

O jogo ficou alguns minutos parado, mas, eventualmente, a bola voltou a rolar. A equipe local passou à frente com gol do meiocampista Germán Gonzalez, mas o Santos empatou em seguida, com um tiro certeiro de Pelé. Aos 32 minutos, porém, começou a barafunda que entraria para a história do futebol.

Ao narrar o episódio, Velásquez contou em diversas entrevistas que Pelé reclamou de um pênalti não marcado na área da Colômbia e, como não teve as suas queixas atendidas, começou a desferir uma série de xingamentos em português contra o árbitro. O rei do futebol provavelmente não sabia que o juiz conhecia alguns palavrões no idioma de Jorge Amado e identificou quando o camisa 10 xingou a mãe dele. Foi o bastante para Velásquez decidir expulsar o jogador de campo.

Veja:

Pelé não protestou contra a sua punição, mas, enquanto ele deixava o gramado, os atletas do Santos cercavam o árbitro, e a torcida, revoltada, insurgia-se aos berros contra a expulsão do craque. Em uma questão de segundos, o El Campin se transformara numa panela de pressão.

Em entrevista à “Folha de S. Paulo” em março de 2000, Velásquez disse que foi espancado pela maior parte do elenco do time paulista após a expulsão. “Quem armou toda a confusão foi Ramos Delgado (argentino que jogava no Santos). Juro por meus filhos que me agrediram 24 brasileiros (a delegação que estava no banco de reservas teria invadido o campo) e um argentino. Só Pelé não participou. O que mais me doeu é que a polícia colombiana não me defendeu”, disse ele.

Velásquez foi retirado com um baita hematoma no olho esquerdo e outras marcas da violência no corpo. Enquanto as arquibancadas só queriam saber do retorno de Pelé, um punhado de cartolas colombianos responsáveis pelo amistoso providenciava não apenas a volta do craque santista como a substituição do árbitro por um dos bandeirinhas da partida. Quando o camisa 10 regressou ao gramado, a torcida foi ao delírio. O clube brasileiro venceu a partida por 4 a 2.

Mas o episódio não terminaria ali. Velásquez saiu do estádio e foi diretamente para a unidade policial mais próxima, onde prestou queixa contra toda a delegação do Santos. O Departamento de Segurança de Bogotá intimou comissão técnica e elenco, Pelé entre eles, a depor na delegacia. Já era madrugada alta quando os organizadores do jogo conseguiram a liberação do time brasileiro, que só então pôde tomar um avião de regresso ao país vizinho.

Naquela noite, Guillermo “el chato” Velásquez estava no começo de sua carreira de mais de 25 anos como árbitro de futebol, mas, segundo ele próprio, não passou nem um dia sem que alguém não lhe lembrasse daquele episódio no El Campin. Quando ele morreu, no dia 26 de junho de 2007, aos 83 anos, vários sites da imprensa esportiva noticiaram o falecimento com títulos como “Morre árbitro colombiano que foi substituído após expulsar Pelé”.

*Com O Globo

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.

Caixa Econômica Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Cotidiano

Vídeo: Bolsonaro é vaiado e expulso de churrascaria em São Paulo

Acompanhado de Luciano Hang, da Havan, Jair Bolsonaro foi expulso aos gritos de “fora vagabundo” da churrascaria Laço de Ouro, na capital paulista, neste domingo (7)

Ele estava acompanhado do empresário Luciano Hang, da rede de lojas Havan. Bolsonaro ouviu muitos gritos de “fora” e “fora vagabundo” e teve que sair do local.

Em um vídeo que registrou o momento, obtido pelo 247, é possível ver também Fábio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação do governo, além de seguranças.

Confira:

*Com 247

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Vídeo – Marcelo Xavier, presidente da Funai, é expulso de evento em Madri: “assassino, miliciano”

Indigenista Ricardo Rao acusou Marcelo Xavier, alçado por Bolsonaro à presidência da Funai, por genocídio indígena e assassinato de Bruno Pereira durante encontro de povos indígenas na Espanha.

Alçado por Jair Bolsonaro (PL) à presidência da Funai, o delegado da Polícia Federal Marcelo Xavier foi expulso nesta quinta-feira (21) do III Encontro de Altas Autoridades da Ibero-América com Povos Indígenas, que acontece em Madri, após ato de protesto do indigenista Ricardo Rao, ex-agente do órgão, que o acusou de ser o responsável pelo genocídio dos povos indígenas e do indigenista Bruno Pereira, assassinado há cerca de um mês na região do Vale do Javari, na Amazônia, quando fazia uma expedição com o jornalista inglês Dom Phillips.

“Eu venho denunciar esse assassino, Marcelo Xavier, como inimigo de vocês. […] Esse homem é um miliciano, não representa a Fundação Nacional do Índio. É um assassino, um miliciano, é amigo de um governo golpista que está ameaçando a democracia no Brasil”, disse, em um misto de português e espanhol.

Rao foi colega de Bruno Araújo Pereira no Curso de Formação de Política Indigenista da Funai e vive exilado na Europa desde 2019. Em 19 de novembro de 2020, um ano após se exilar por medo ser assassinado, Ricardo Rao foi exonerado da Funai por Xavier.

“O Itamaraty é uma vergonha, está sendo babá de miliciano. Marcelo Xavier é um miliciano. É um assassino, responsável pela morte de Bruno Pereira”, emendou, enquanto Xavier levantou-se para sair da sala ao lado de um representando do Itamaraty.

A assembleia é promovida pelo Fundo para o Desenvolvimento dos Povos Indígenas damérica Latina e o Calibre (FILAC), que foi criado em 1992 e distribui recursos, incluindo da FAO – órgão da ONU para Aa alimentação e agricultura, entre as comunidades originárias da região, além de trabalhar pela implementação de uma política de direitos humanos para os povos indígenas nos países membros.

*Com Forum

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Vídeo: Witzel é vaiado e expulso da Bienal pelo povo

Depois da derrota na justiça que Crivella teve quando tentou censurar livros na Bienal, sendo repudiado pela população, agora foi a vez do governador Wilson Witzel, que foi vaiado e expulso da Bienal pelo povo, mostrando que a população está cada dia com menos paciência com os fascistas corruptos que se fingem de moralistas.

Na verdade, essa espécie de bolsonarismo político está com os dias contados, porque a população chegou ao limite.

Witzel é vaiado, xingado e expulso da Bienal pelo povo. Assista ao vídeo:

Categorias
Uncategorized

Vídeo: Marcelo Madureira, apoiador de Bolsonaro, é vaiado, expulso e sai escoltado do fracassado ato bolsonarista

O humorista Marcelo Madureira, bolsonarista de carteirinha, foi vaiado e expulso do fracassado ato bolsonarista neste domingo por outros seguidores de Bolsonaro ao criticar o ocupante do Palácio do Planalto em ato público neste domingo no Rio de Janeiro.

Um dos personagens mais entusiasta de atos contra o governo Dilma Rousseff durante o processo de impeachment em 2016, o humorista Marcelo Madureira sentiu, neste domingo (25), o ódio vindo da direita brasileira, na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Ao subir no carro de som para discursar no ato promovido pelo movimento Vem Pra Rua contra a aprovação da Lei de Abuso de Autoridade, o comediante foi vaiado e teve que sair escoltado por policiais militares para sair do local.

“Não tenho medo de vaias. Votei no Bolsonaro e vou criticar todas as vezes que for necessário. Como justificar uma aliança do Jair Bolsonaro com o Gilmar Mendes para acabar com a Operação Lava Jato? É isso que está acontecendo”, argumentou Madureira, que teve o microfone cortado antes que terminasse o seu discurso.

O público, vestido de verde e amarelo, gritava frases com “fora” e “desce, teu carro é outro”. A organização do pediu para que os participantes evitasse dividir o movimento. “É uma minoria de pessoas que não sabem viver em um regime democrático. O governo está fazendo coisa errada”, concluiu o humorista.

https://twitter.com/KarlKrouz/status/1165641348181045249?s=20

 

*Com informações da Forum