Categorias
Investigação

“Acho que é Posto 2”. Gravação interceptada pela polícia sugere que traficante confundiu médico com miliciano e orientou assassinos

Um áudio ao qual os investigadores tiveram acesso reforça a linha de investigação divulgada em primeira mão pela Agenda do Poder: a de que um dos médicos assassinados na madrugada desta quinta-feira (5), em um quiosque na Barra da Tijuca, foi confundido com Tailon de Alcântara Pereira Barbosa, filho de Dalmir Pereira Barbosa, apontado como um dos chefes da milícia de Rio das Pedras, segundo o G1.

Na gravação telefônica, interceptada pela força-tarefa da Polícia Civil que investiga a guerra na região, um homem diz: “Acho que é Posto 2, v…”., seguido de uma resposta que não é possível compreender.

Segundo os investigadores, a voz seria do traficante Juan Breno Malta, o BMW, braço-direito de Philip Motta, o Lesk, que era miliciano da Gardênia Azul e migrou para o Comando Vermelho na tomada da região pelo tráfico. Ele teria recebido a informação de que Taillon estava no Quiosque do Naná e estava tentando indicar onde ficaria na Avenida Lúcio Costa, local do crime.

O Quiosque do Naná, na verdade, fica entre os postos 3 e 4, em frente ao Hotel Windsor, onde os médicos estavam hospedados para um congresso internacional de ortopedia.

A comunicação interceptada foi feita pouco antes do crime, o que junto com outros indícios levou a polícia a suspeitar de que o alvo era Taillon.

Categorias
Política

Enfermeira diz que médico pediu cartão de vacina em branco para mulher de Cid

Segundo a profissional de Saúde, ela negou o pedido de Farley Alcântara, no entanto, o nome dela aparece no cartão de vacina de Gabriela Cid, segundo o Metrópoles.

Goiânia – A enfermeira Dzirrê de Almeida Gonçalves, que aparece como a responsável por aplicar a segunda dose no primeiro cartão de vacinação falso da esposa de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), afirma que o médico Farley de Alcântara chegou a pedir um cartão de vacinação em branco no dia 25 de novembro de 2021.

Ao Metrópoles Dzirrê alegou que teve o nome usado. “Meu nome foi usado no cartão por outra pessoa. Fiquei sabendo do ocorrido como todos, pelas redes sociais e imprensa, foi um baque para mim, um susto muito grande. Ele [Farley] chegou a me pedir um cartão de vacina em branco, em novembro de 2021, na ocasião eu disse que não tínhamos e a conversa se encerrou por ali. Depois disso nunca mais tivemos contato”, afirmou a enfermeira.

Farley e Dzirrê trabalhavam na rede pública de saúde da cidade de Cabeceiras, no Entorno do Distrito Federal (DF), onde a mulher teria sido supostamente vacinada. A Secretaria de Saúde do município aponta diversos erros no documento, entre eles, um nome errado, lotes divergentes e até mesmo a caligrafia.

O diálogo entre os dois aconteceu 15 dias depois do médico Farley de Alcântara conseguir um cartão de outra pessoa que havia se vacinado com duas doses de um imunizante contra a Covid-19 e teria recebido a segunda vacina das mãos de Dzirrê de Almeida Gonçalves. No entanto, as apurações da Polícia Federal apontam que, após a primeira fraude em papel, os investigados teriam decidido lançar a vacinação no sistema do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro.

Como o imunizante do cartão em papel era de um lote de Goiás, enviado para a cidade de Cabeceiras, e não um lote enviado pelo ministério para a cidade de Duque de Caxias (RJ) – onde a fraude online teria ocorrido –, o médico teria ido em busca de um cartão em branco para que uma anotação da vacina com lote da cidade fluminense fosse inserida.

De acordo com fontes da PF, foi por isso que Farley de Alcântara teria procurado a enfermeira para pedir o cartão em branco. Ainda não há por parte das investigações a confirmação de onde veio o documento que no fim teria sido usado como modelo para inserir as duas doses de vacinação de Gabriela Santiago Ribeiro Cid, esposa de Mauro Cid.

Farley Vinícius de Alcântara é sobrinho do sargento do Exército Luiz Marcos dos Reis, que integrava a equipe de Mauro Cid e que foi preso na quarta-feira da semana passada (3/5), durante a Operação Venire, deflagrada pela Polícia Federal.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.

Caixa Econômica Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Cotidiano

Médico relata desespero de vítimas na Barra do Sahy: ‘Pediu pra morrer’

Foi ao acordar na manhã de domingo (19) e não encontrar alguns funcionários do hotel em que estava hospedado que o cirurgião pediátrico Fernando Piffer percebeu que havia algo de errado na Barra do Sahy, em São Sebastião, litoral norte de São Paulo, que teve 49 mortes devido às chuvas e deslizamentos, informa o Uol.

“A gente ia sair na noite anterior, mas como estava uma chuva muito intensa e constante, decidimos ficar no hotel. Quando acordamos, nossos celulares estavam sem sinal e demoramos algumas horas até sabermos o que havia acontecido”, conta o médico.

O hotel fica em uma área que não foi afetada pelo deslizamento e pela inundação, mas o grupo decidiu sair de carro para verificar a situação das ruas próximas. Ao se aproximarem das áreas mais afetadas, foram abordados por um policial que fechava a rua para que um helicóptero da polícia pousasse.

“Até então, não tínhamos dimensão do que estava acontecendo, as ruas estavam cheias de galhos, a praia bem suja, mas o cenário era muito pior do que podíamos imaginar”, lembra.

Foi então que a família de médicos e os amigos se colocaram à disposição dos policiais para colaborar no atendimento médico às vítimas e foram encaminhados para o Instituto Verdescola —para onde os feridos estavam sendo encaminhados.

Atendimento precário

Ao chegarem no posto de atendimento improvisado, viram um cenário precário e desesperador. Dezenas de pessoas feridas chegando, sendo colocadas no chão, moradores ajudando no atendimento e no transporte de vítimas, e não havia materiais médicos suficientes.

“Os órgãos oficiais como polícia e bombeiros ainda não estavam lá, tinha apenas dois médicos. Colocamos as luvas e já começamos a ajudar a atender quem chegava. Eu e a Karla, minha esposa, íamos fazendo as suturas, imobilização de membros com fraturas e nossa filha Ana Laura, que é estudante de medicina, ia nos ajudando buscando materiais. Enquanto isso, as pessoas da comunidade tentavam organizar uma triagem para as vítimas mais graves fossem atendidas com urgência”, recorda o cirurgião. transporte – Arquivo

transporte - Arquivo Pessoal - Arquivo Pessoal

Ele diz que a maioria das vítimas chegava com traumatismo craniano, cortes profundos e fraturas.

As macas, imobilizadores e itens como linha para “dar ponto” nos cortes mais graves eram insuficientes. Entre os atendidos, havia crianças e idosos. A dor das vítimas, conta, não era apenas devido aos ferimentos: elas estavam muito abaladas emocionalmente pela perda de familiares e amigos nos desabamentos.

“Elas choravam e gritavam demais. Um paciente que atendi estava com uma fratura no quadril grave e, quando fomos atendê-lo, ele pediu para a gente o deixasse morrer, já que a família toda dele havia morrido soterrada”, conta o médico.

Cerca de uma ou duas horas depois, médicos, Exército e Corpo de Bombeiros chegaram. Helicópteros da polícia foram direcionados para a região e ajudaram no transporte dos pacientes mais graves.

“Não tenho noção de quantas pessoas atendemos naquelas horas que estivemos ali, mas foram dezenas”, diz.

No dia seguinte, o cenário era outro. “As vítimas que chegavam não tinham ferimentos, mas febre e pressão alta, geradas por uma situação de abalo emocional.”

O médico conta que as autoridades solicitaram que os turistas deixassem o município para não sobrecarregar o consumo de água e alimentos —o que poderia causar desabastecimento aos moradores. Foi quando o grupo deixou a cidade, na terça —o trajeto até São Paulo, que normalmente leva menos de três horas, durou mais de dez devido às interdições nas rodovias.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.

Caixa Econômica Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Vídeo: bolsonarista ameaça atirar contra equipe de candidata do PT

Com a proximidade do primeiro turno, que ocorre neste domingo (2), a militância bolsonarista tem aumentado o seu grau de violência e atacado militantes e candidatos vinculados ao Partido dos Trabalhadores.

Nesta terça-feira (28), a equipe da candidata a deputada federal Carol Dartora (PT-PR) foi ameaça por um militante bolsonarista. De acordo com relatos da parlamentar, que é vereadora por Curitiba, o homem passou em frente à barraca de campanha e, nesse momento, um dos integrantes ofereceu um panfleto de campanha, como resposta, o homem começou a fazer ameaças.

“Ele passou pela nossa barraca, eu fui entregar um panfleto da Carol com o Lula, ele falou que ia dar um tiro na minha cara e cuspir na nossa cara.” Conta uma das trabalhadoras que foi vítima da ameaça.

Após as ameaças, pessoas que estavam no local passaram a questioná-lo e o apoiador do presidente fez novas ameaças. Posteriormente, ele tentou fugir e se escondeu em uma barraca de um candidato da extrema direita.

O autor das ameaças foi identificado como Ricardo Rosa, médico ginecologista que, em 2013, foi indiciado por atropelar um ciclista em Curitiba e fugir sem prestar socorro.

Após as ameaças de violência, Rosa foi conduzido pela Guarda Municipal até a delegacia e um boletim de ocorrência foi registrado no 1º Distrito Policial da Polícia Civil.

A candidata Carol Dartora se manifestou sobre o ocorrido. “Nossos companheiros ficaram bastante abalados emocionalmente, mas felizmente não aconteceu algo pior. Identificado como sendo o médico ginecologista, Ricardo Rosa, o autor das ameaças foi conduzido à delegacia e um boletim de ocorrência registrado”, disse.

Dartora também afirma que “esse ódio é estimulado pela intolerância ao diferente e pelo inconformismo com os valores democráticos por parte de adeptos da ideologia do bolsonarismo. Querem nos amedrontar, nos impedir de exercer nossos direitos políticos, mas não terão êxito e daremos a nossa resposta nas urnas, no próximo dia 2 de outubro”.

*Com Forum

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.

Caixa Econômica Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Corrupção

Médico vende atestado falso de alergia para entrar nos EUA sem vacina

Marcos Falcão anuncia “serviço” nas redes sociais e ainda ensina como mães podem burlar exigência de vacinas em crianças.

Um médico bolsonarista, que se identifica nas redes sociais como Dr. Marcos Falcão, anunciou que vende atestados de alergia para quem deseja entrar nos Estados Unidos sem a vacina contra a Covid-19.

“Atenção, quem não tomou vacina e quer viajar. A empresa American Airlines exige contraindicação absoluta à vax para o paciente embarcar, ou seja, alergia a pelo menos 1 componente de todas. A empresa Copa e outras aceitam atestados de contraindicação relativa, dos quais emito. Compartilhe!”, postou o médico no Twitter.

https://twitter.com/DrMarcosFalcao/status/1558135640025448449?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1558135640025448449%7Ctwgr%5Ee27ac9b645cf0b79f24fe3bfaae1b9237985758c%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.apostagem.com.br%2Fwp-admin%2Fpost-new.php

Falcão é seguido por políticos bolsonaristas, como o deputado federal e ex-ministro Osmar Terra (MDB-RS), o deputado estadual Gil Diniz (PL-SP) e a deputada federal Bia Kicis (PL-DF). Em suas postagens, ele costuma elogiar Jair Bolsonaro (PL).

A reportagem da Fórum entrou em contato com o médico para questionar como funciona o atestado de vacina para viajar. A resposta ocorreu via mensagem automática, que informa que “o valor da consulta é R$: 470,00. Aceitamos: Pix e cartão de crédito”.

*Com Forum

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Vídeo: médico anestesista preso por estupro se surpreende ao saber que foi filmado

No momento de sua prisão em flagrante, nesta segunda-feira (11), o médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra reagiu com espanto ao saber que foi filmado ao estuprar uma paciente grávida durante a cesariana.

Ao receber ordem de prisão da delegada Bárbara Lomba, o médico foi avisado que o flagrante foi motivado por um vídeo. Ele ergueu a cabeça e perguntou: “vídeo?”

Nas imagens, é possível observar que Giovanni está posicionado do outro lado de um pano, que cobre a vítima dos ombros para cima. O médico coloca o pênis na boca da vítima e comete o estupro.

Funcionárias de hospital desconfiaram de anestesista e trocaram sala de parto para fazer o flagrante de estupro

Giovanni foi indiciado por estupro de vulnerável, cuja pena varia de 8 a 15 anos de reclusão. Veja abaixo:

https://twitter.com/MidiasSo/status/1546480680284176384?s=20&t=Q9D_OJ5pguj_sgE2eGxYrw

O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) abriu nesta segunda-feira (11) um processo para expulsar Giovanni.

Clovis Bersot Munhoz, presidente do Cremerj, disse que “as cenas são absurdas”.
A investigação

A investigação teve como ponto de partida denúncias da equipe de enfermagem da unidade hospitalar que filmaram o anestesista colocando o pênis na boca de uma paciente quando ele participava do parto dela.

*Com Forum

Categorias
Política

Avião da FAB ou jato particular? Quem paga para buscar médico de Bolsonaro?

Informações são conflitantes, mas nos dois casos, valor absurdo para atender capricho do presidente buscando profissional nas Bahamas chama a atenção. Não há ninguém para atendê-lo aqui? Veja os custos.

O presidente Jair Bolsonaro interrompeu as férias em Santa Catarina na madrugada desta segunda-feira (3) para ser levado às pressas para o luxuoso hospital Vila Nova Star, em São Paulo. Segundo o boletim oficial divulgado pela Secretaria de Comunicação do governo federal, ele estaria outra vez com obstrução intestinal, como ocorreu em julho do ano passado, quando o líder extremista precisou ficar quatro dias internado no mesmo local.

Desde as primeiras horas da manhã foi informado que o médico que o operou à época da facada recebida durante a campanha de 2018, Antônio Luiz Macedo, estava a par da situação de saúde do presidente, ainda que o profissional esteja nas Bahamas, uma ilha do Caribe. Também desde cedo circula a informação de que Macedo estaria voltando imediatamente ao Brasil, mesmo não existindo voos regulares e diretos entre os dois países.

A partir daí, veículos de imprensa passaram a divulgar duas versões para o retirada do médico do país paradisíaco até a chegada dele a São Paulo: o uso de uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB), segundo informou o site O Antagonista, e uso de um jato privado, de acordo com a Folha de S.Paulo, que diz ainda que o custo seria bancado integralmente pelo hospital de ponta da capital paulista.

Independentemente da forma como será transportado do Caribe para o Brasil, se por meio da FAB ou de um táxi aéreo internacional, o custo operacional para trazer o cirurgião é altíssimo e deixa dúvidas no ar: é necessário esse capricho? Não há outro cirurgião do aparelho digestivo consagrado no país para atender Bolsonaro? Quem paga o fretamento do jato até as Bahamas? No caso de um avião da FAB, é lícito esse gasto público para dar atendimento de sultão ao presidente da República?

Jato privado

A reportagem da Fórum apurou que um jato particular para ir às Bahamas e voltar trazendo o cirurgião de Jair Bolsonaro custa entre R$ 1.200.000 e R$ 2.000.000, dependendo do modelo e do conforto da aeronave. São pouco mais de oito horas de voo na ida e mais oito na volta. Se o jato for alugado em Nassau, a capital do país insular, esse valor pode diminuir um pouco.

Uso de aviões da FAB

Usar aviões da Força Aérea é autorizado ao presidente da República e seu vice, assim como para os presidentes do Senado, da Câmara dos Deputados e do Supremo Tribunal Federal (STF), além de ministros de Estados e outros ocupantes de cargos públicos com prerrogativas de ministro, bem como a comandantes das Forças Armadas. As normativas que regulamentam esse uso estão estabelecidas em quatro decretos presidenciais: 4.244/2002, 6.911/2009, 7.961/2013 e 8.432/2015.

Ainda que a lei preveja a possibilidade de autoridades como Jair Bolsonaro utilizarem essas aeronaves em casos de emergências médicas, o presidente já está num dos hospitais mais caros e respeitados do Brasil, com uma equipe de profissionais super qualificada para atendê-lo, o que faz uma possível missão de busca do médico Antônio Luiz Macedo um capricho luxuoso totalmente desnecessário, a ser pago com o dinheiro do contribuinte. Como mandatário num sistema republicano e democrático, Bolsonaro deve ter bom senso no trato com a coisa pública e não permitir que regalias normalmente disponíveis a sultões do petróleo sejam conferidas a ele.

*Com informações da Forum

Telegram

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso. Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Bolsonaro não é coveiro, é assassino. Os coveiros enterram quem Bolsonaro está matando

Morre, aos 32 anos, médico que atuava na linha de frente do combate à Covid-19 em São Paulo.

Jovem intensivista, que trabalhava na Zona Leste e no ABC paulista, foi atendido no Emílio Ribas em estado grave, mas não resistiu.

Nos comentários da matéria sobre a morte do médico, no twitter do Globo, uma falange de negacionistas ataca o Globo e afirma que é fake news.

A ordem do gabinete do ódio, de Carluxo e Eduardo Bolsonaro, é negar 10 mortes para cada pessoa que morre de coronavírus.

O bolsonarismo é um vírus que nasceu no PSDB, sofreu mutação no PSL com Bolsonaro, ficou mais agressivo e se transformou numa falange miliciana e genocida.

O gado “anticomunista” foi tão adestrado pela Globo que chega a jurar que é contra ela.

Bolsonaro sabe disso e, por conseguinte, conta com essa estupidez coletiva para incentivar mais mortes de pacientes e de profissionais da saúde, dando cabo do isolamento social, assim como deu cabo de Mandetta do Ministério da Saúde por obedecer às orientações da OMS.

O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, desesperado, chora com o caos provocado pela pandemia na cidade e critica Bolsonaro.

Manaus tem, até o momento, 1.664 casos de contaminação pelo coronavírus, além de 156 óbitos e o sistema de saúde praticamente entrou em colapso.

No domingo (19), 17% das 122 pessoas enterradas na cidade morreram em suas próprias casas.

Na segunda (20), a taxa subiu para 36% dos 106 mortos, segundo a Folha de S.Paulo que ouviu o prefeito.

A Prefeitura já faz valas comuns em cemitério para enterrar as vítimas.

Mas, como disse Bolsonaro, ele não é coveiro e, quanto a isso, está correto. Ele é assassino.

Os coveiros, correndo risco de vida, enterram quem Bolsonaro está matando.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Categorias
Mundo

Imagem histórica: Médico e paciente apreciam luz do sol após um mês de isolamento em Wuhan

Foto se espalhou pelas redes sociais e foi considerada ‘a cena mais adorável em meio à pandemia’.

Imagine a sensação de ver o pôr do sol após quase um mês de isolamento em um leito de hospital. Esse momento foi registrado em uma foto em que o médico Liu Kai e seu paciente, um homem de 87 anos, aparecem apreciando da luz do sol após longos dias de confinamento. A cena emocionou usuários das redes sociais em todo o mundo.

O registro foi feito em Wuhan, na província de Hubei, epicentro da pandemia do coronavírus no mundo, no início do mês de março. Segundo o jornal China Daily, o paciente deu entrada no hospital em 9 de fevereiro. Ele precisou usar um respirador e não sentia vontade de falar com ninguém.

Após receber cuidados intensivos, o idoso apresentou melhora significativa. O médico Liu Kai contou ao China Daily que um dia, enquanto checava as condições do pulmão do paciente, notou a luz do sol entrando pela janela. Foi quando surgiu a ideia de levar o idoso para um passeio – e não houve resistência.

“Desde que viemos para Wuhan temos trabalhado sem parar. Eu também queria aproveitar a luz do sol por um instante. Mesmo que só tenhamos passado cinco minutos do lado de fora, o humor do paciente melhorou e ele adormeceu rapidamente assim que retornamos”, disse o médico do China Daily.

Rapidamente, a foto se espalhou pelas redes sociais e foi considerada por muitos internautas como “a cena mais adorável em meio à pandemia”.

 

 

*Com informações de O Tempo