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Para os bolsonaristas, é perdendo que se ganha nos últimos horizontes da besta

O bolsonarismo é um estado de espírito, de porco.

Para o bolsonarista, aquele cagão, que sentou na cadeira da presidência através de uma fraude eleitoral em 2018, pactuada com Sergio Moro, é um destemido.

Ágil como um tigre, mas na hora do vamos ver, mia como um gato assombrado. Basta lembrar de apenas uma das inúmeras vezes em que o ronca e fuça roncou grosso, poucas horas depois, afinou mais do que uma agulha, quando, diante de uma multidão contratada, regiamente paga para o 7 de setembro de 2022, o animal furioso berrou que não obedeceria mais nenhuma ordem do STF e, de voleio, chamou Alexandre de Moraes de canalha, levando ao delírio aquela multidão de zumbis mercenários.

Mas como o cão é um cagão, poucas horas depois, o sujeito ligou para Teme, chorando, pedindo pelo amor de Deus para interceder junto ao “Xandão”, dizendo que ficou bravo de “mentirinha” para agradar os incautos, e acrescentou que a coisa era pura lorota.

Isso é Bolsonaro, o campeão do fracasso, o mito do nada. Uma espécie de estepe recauchutado do pneu para o qual essa turma se ajoelha e reza.

Esse hospício a céu aberto, chamado bolsonarismo, quer atacar o governo de Lula com a grande expertise de derrotas, tragédia e outras calamidades, sobretudo na economia que Bolsonaro provocou no país.

Mas como já disse aqui, o bolsonarismo é um estado de espírito de ódio permanente. Isso acontece pela ausência de neurônios e, por isso passam o dia caçando mensagens no zapda tia para manter de pé os rodamoínhos fabricados pelas calúnias e mentiras.

Bolsonaro é o típico rato que tem muito pelo e pouca massa corpórea. Isso é o que vemos agora com a tentativa de mantê-lo de pé, mas é um bolsonarismo cansado que usa os mesmos acordes e falas de quando aparelhou toda a máquina do Estado e que, mesmo assim, deu um show de ineditismo, pois foi o único presidente da história, mesmo se auto-consideando o rei das redes, a não conseguir se reeleger.

Isso só confirmou o que as pesquisas apontavam em 2018, que Lula o tratoraria se o ex-juiz corrupto e ladrão não o prendesse sem prova de crime.

Lula, emplacou sua 5ª vitória consecutiva para a presidência da República, sendo três vitórias dele como candidato, e duas como principal cabo eleitoral de Dilma.

Ou seja, Bolsonaro é um chulé, um pé frio, que se vende como o último algoritmo fascista do pacote, mas que, na prática, nunca foi líder sequer do baixo clero. Mas os zumbis verde e amarelo descobriram que, é perdendo, que se vence; é sendo tratorado, que se ganha; é sendo entreguista, que é ser patriota, mas sobretudo é ser um covarde, um cagão que se torna o corajoso herói do maiores bobocas desse país.

Por Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

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