Ano: 2023

Stédile chega à CPI do MST “escoltado” por lideranças religiosas: “a luta é pra valer”; siga ao vivo

O economista e líder histórico do Movimento Sem Terra João Pedro Stédile chegou à Câmara na tarde desta terça-feira (15) para prestar depoimento à CPI do MST “escoltado” por lideranças religiosas e ativistas sociais, que entoaram o grito “a luta é para valer” nos corredores da casa legislativa.

Em entrevista ao Brasil de Fato nesta segunda-feira (14), Stédile disse que vai à CPI “sem nenhuma preocupação”.

“As pessoas que vão lá tem que ter muito sangue frio, porque alguns deputados da extrema direita abusam, deixam de ter posturas civilizatórias e ofendem, para ver se as pessoas reagem de forma intempestiva e, com isso, eles possam tomar alguma outra medida que prejudique ainda mais o depoente. Eu estou preparado, cinco ou sete horas são normais para nós, nossos cursos de formação duram dias, alguns duram semanas, tem curso que dura um mês. Não será um problema”, afirmou.

*Com Forum

Bolsonarista foragido por bomba em aeroporto tentou entrar em evento com Lula

O evento em questão é a posse do presidente paraguaio Santiago Peña, em Assunção. O bolsonarista se cadastrou no evento como imprensa.

Um dos acusados de tentar explodir um caminhão que transportava combustível e estava estacionado perto do Aeroporto Internacional de Brasília na véspera do Natal de 2022 tentou entrar em evento em que estava o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A informação é da Folha de S. Paulo.

O evento em questão é a posse do presidente paraguaio Santiago Peña, em Assunção. O bolsonarista Wellington Macedo, que é blogueiro e influenciador, se cadastrou para cobrir o evento como jornalista .

A solicitação foi feita seis dias antes da cerimônia. De acordo com o pedido, ele cobriria o evento como jornalista independente pelo El Pueblo Podcast. De acordo com o jornal, o governo paraguaio não entregou a credencial após ser alertado pelo governo brasileiro.

Tentativa de atentado

A tentativa do atentado ao aeroporto de Brasília ocorreu em 24 de dezembro do ano passado. Os outros dois réus – George Washington de Oliveira e Alan Diego dos Santos e Souza – já foram condenados.

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) condenou dois acusados de planejarem a tentativa de explosão de um caminhão-tanque perto do aeroporto em dezembro 2022. Somadas, as penas de Alan Diego dos Santos e de George Washington de Oliveira Sousa ultrapassam os 14 anos de reclusão.

Dino: apesar dos indícios, não há razões para prender Bolsonaro agora

Ministro da Justiça, Flávio Dino comentou suposto envolvimento do ex-presidente Bolsonaro no caso da venda de joias investigado pela PF.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou, nesta terça-feira (15/8), que, apesar de indícios expressivos contra Jair Bolsonaro (PL), “não há razões” para uma eventual prisão preventiva do ex-presidente no caso das joias., diz o Metrópoles

“É evidente que essa responsabilidade se acha relacionada com o próprio ex-presidente. Não é crível que haja esse comércio inusitado de bens, com circulação de valores, e não houvesse algum tipo de ciência. Eu diria que indícios múltiplos, consistentes, conduzem neste momento a um delineamento progressivo de uma responsabilidade que vai além dos assessores, por motivos lógicos”, defendeu o ministro, em entrevista ao portal Uol.

Segundo Dino, “a prisão preventiva tem requisitos específicos, entre os quais materialidade de um crime – nesse caso, já existe. Em segundo lugar, indícios de autoria; como já mencionei, há indícios de autoria. Porém, há outros requisitos que estão nos artigos 311 e 312 do Código do Processo Penal”.

Dino não descartou, no entanto, a possibilidade de uma eventual detenção de Bolsonaro no caso, conforme o andamento das investigações.

“Há uma evolução de apurações e, em algum momento, o Poder Judiciário pode decidir por essa medida. Mas, neste momento, as apurações ainda estão evoluindo. O que é importante para todos e todas, para a sociedade, é a garantia de que a verdade está sendo progressivamente trazida aos autos, ao processo, ao inquérito e demonstrada à sociedade”, defendeu.

Segundo o titular da pasta, a decisão caberá à Justiça. “A cada dia, com certeza, a autoridade policial fará essa avaliação quanto a um eventual pedido de prisão, e cabe ao Poder Judiciário decidir”, completou.

Apagão atingiu 25 estados e o DF mas autoridades ainda não sabem a causa

O blecaute ocorrido hoje em praticamente todo o país atingiu o Distrito Federal e pelo menos 25 estados. Tanto o Operador Nacional do Sistema (ONS) quanto o Ministério de Minas e Energia confirmaram uma falha ocorrida às 8h31, porém ainda não souberam divulgar a causa do incidente, diz o Agenda do Poder.

O apagão impactou os residentes e causou perturbações no funcionamento dos serviços públicos. Os sistemas de metrô em Belo Horizonte, Salvador e São Paulo foram afetados. Em Salvador, os passageiros foram obrigados a deixar os vagões e andar pelos trilhos. Semáforos desligados causaram transtornos em cidades como Belém e Fortaleza, entre outras.

Em Macapá, algumas escolas dispensaram os alunos, enquanto em Manaus, um comerciante recorreu a velas para reforçar a iluminação. As causas estão sendo investigadas, de acordo com o ONS. Em comunicado, o Operador Nacional do Sistema afirmou que um evento ocorrido às 8h31 interrompeu a oferta de energia nos estados das regiões Norte e Nordeste, afetando também os estados do Sudeste. No entanto, foram registrados relatos de falta de energia também em Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina.

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PF encontrou com Mauro Cid documentos sobre colar de nióbio e diamantes com registro do nome de Jair Bolsonaro

 

Mais dois documentos que estavam de posse do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, coronel Mauro Cid, indicam jóias presenteadas ao ex-presidente.

A Polícia Federal encontrou mais documentos comprometedores durante uma operação de busca e apreensão na casa do tenente-coronel Mauro Cid, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL).

Em um dos documentos localizados está descrita a existência de um colar de nióbio (niobium necklace), além de “diversos certificados de diamantes” com o nome do empresário saudita Saddik Omar Attar.

Os documentos estavam escritos em japonês e ainda serão traduzidos e investigados pelos policiais da PF. Além disso, em um desses certificados – provavelmente relacionado ao colar de nióbio – tem escrito o nome de Jair Bolsonaro.

“Todo material apreendido será analisado e, conforme o conteúdo, daremos sequência na investigação”, disse um investigador da corporação em entrevista à Veja, que publicou a mensagem.

Mauro Cid é o pivô de diversos esquemas envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro. O ex-ajudante de ordens seria o principal responsável pela apropriação de presentes recebidos pelo ex-chefe de estado e pela sua revenda no exterior, em um sistema investigado pela Polícia Federal.

Cid e seu pai, o general Lorenna Cid, são investigados pelo crime, além de outros membros da ajudância de ordens e do escalão mais próximo de Bolsonaro dentro e fora do governo, como Frederick Wassef.

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Cid tinha acesso às contas de Bolsonaro e fez “varredura” à procura de dinheiro

Personagem central do esquema montado no entorno de Jair Bolsonaro para transformar em dinheiro presentes de luxo recebidos pelo governo, o tenente-coronel do Exército Mauro Cesar Cid tinha carta branca para acessar as contas pessoais do então presidente da República, diz Rodrigo Rangel, Metr[opoles.

Uma das primeiras missões que Cid recebeu assim que foi autorizado a cuidar das finanças de Bolsonaro foi fazer um mapeamento de todas as contas bancárias abertas em nome dele. E havia várias, conforme o próprio tenente-coronel relatou a um interlocutor em conversa recente.

“O presidente sempre foi muito desorganizado com dinheiro. Nunca foi gastador, só que nunca controlou o dinheiro dele. Quando cheguei, comecei a procurar as contas que ele tinha, e encontrei várias contas inativas”, disse Cid, que durante o governo, como mostrou a coluna em janeiro, operava uma espécie de caixa paralelo no Palácio do Planalto.

Em algumas das contas “esquecidas” por Jair Bolsonaro, ainda de acordo com o tenente-coronel, havia dinheiro. “A gente fechou todas as contas e centralizou em uma só, no Banco do Brasil”, disse. “Era tudo poupança. Não tinha investimento. Ele odiava esse troço.”
“Checou se botaram dinheiro na minha conta?”

Se, mais recentemente, Bolsonaro não se fez de rogado ao aceitar doações em profusão que lhe renderam impressionantes R$ 17 milhões em depósitos feitos por apoiadores em sua conta pessoal, via Pix, quando estava no governo, segundo Cid, ele temia esse tipo de transação — e deixava por conta do ajudante de ordens averiguar eventuais créditos de origem desconhecida.

Na mesma conversa, Mauro Cid contou que, a certa altura, foi incumbido de trocar a conta bancária de Bolsonaro justamente porque apoiadores dele vinham fazendo depósitos de valores picados.

“Trocamos a conta dele no meio do caminho porque estavam fazendo depósito de um real, de centavos… Ele tinha medo de alguém fazer um depósito na conta dele e sempre perguntava: ‘Checou se botaram dinheiro na minha conta?’. Toda semana eu olhava lá e checava. Ele morria de medo disso. Temia uma armação, um depósito”, disse Mauro Cid.

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Haddad contesta Campos Neto e nega fim do parcelado sem juros no cartão: “não pode mexer nisso aí”

Haddad contesta Campos Neto e nega fim do parcelado sem juros no cartão: “não pode mexer nisso aí”.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu a continuidade do sistema de vendas parceladas com prestações fixas no cartão de crédito, que já representam mais de 50% das vendas no varejo, ao contrário do que foi proposto na semana passada pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Nesta segunda-feira, em entrevista ao advogado Walfrido Warde e ao jornalista Reinaldo Azevedo, no podcast Reconversa, Haddad esclareceu que não repreendeu Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central (BC), por suas declarações recentes no Senado sobre o fim do rotativo do cartão de crédito e das compras parceladas no cartão de crédito, diz o 247.

Ao mesmo tempo, ele argumentou que é essencial considerar o impacto no varejo antes de tomar decisões sobre o parcelamento sem juros. “Não pode mexer nisso aí”, destacou o ministro, referindo-se à sugestão de Campos Neto de limitar o parcelamento sem juros, numa posição alinhada com os bancos. Haddad alertou sobre a importância de proteger os consumidores que recorrem ao rotativo, mas sem comprometer o atual sistema de vendas. “Até alimento está sendo comprado assim”, observou. Haddad recordou a medida anterior do BC de tabelar os juros do cheque especial e mencionou um emergente “movimento no Congresso de insurgência” contra os juros do rotativo, que podem alcançar até 470% ao ano.

Sobre a autonomia do Banco Central, Haddad descreveu a situação atual como uma “experiência inédita no Brasil”. Ele expressou preocupação sobre a aprovação da autonomia do BC durante o mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro, o qual classificou de forma contundente como “lunático” e “psicopata”. Haddad afirmou que jamais apoiaria a autonomia do BC sob a presidência de Bolsonaro e revelou ter sugerido um mandato mais curto para o presidente do BC sob a nova regra de autonomia. Na entrevista, Haddad também esclareceu que sua sugestão de mandato reduzido não era uma crítica pessoal a Roberto Campos Neto.

Vídeo: Ministro de Lula insinua que militar passou joia valiosa a Bolsonaro em aperto de mão secreto

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, insinuou que Jair Bolsonaro recebeu um objeto de valor ao apertar a mão de uma militar, durante cerimônia das Forças Armadas. Segundo o colunista Paulo Cappelli, do Metrópoles, Teixeira escreveu em sua rede social, ao postar o vídeo do cumprimento:

“Imagem repugnante! Vejam esse vídeo que mostra o momento em que uma pessoa passa um objeto dourado escondido nas mãos do ex-presidente, que guarda no bolso. Alguém suspeita o que poderia ser esse objeto?”, questionou Paulo Teixeira em uma rede social (veja vídeo ao final da matéria).

A postagem do ministro de Lula ocorre três dias após operação da Polícia Federal que mira suposto esquema de venda de joias que Bolsonaro teria recebido quando presidente.

Militares que participaram da cerimônia, que ocorreu no governo Bolsonaro, confirmam a autenticidade do vídeo. Contudo ponderam não haver qualquer irregularidade no cumprimento.

Afirmam que a cena retrata a entrega de uma medalha simbólica, sem valor financeiro, por meio do aperto de mão. E que essa é uma tradição antiga entre militares, um sinal de respeito.

Câmara pode votar esta semana PL que privilegia com verbas Globo e grupos tradicionais já superados pela internet

Na contramão da tendência mundial de reconhecimento do predominio avassalador da audiência das notícias via internet, em detrimento de jornais impressos e emissoras de TV abertas, a Câmara dos Deputados pode votar esta semana um projeto de Lei, conduzido pelo presidente da Casa, Arthur Lira que manobra para que as verbas publicitárias sejam concentradas na esmagadora maior com os veículos tradicionais de comunicação, sobretudo a Globo.

O critério afronta uma promessa de campanha de Lula, que prometeu democratizar a distribuição dos recursos para veículação de anúncios, embora em mais de seis meses de governo ainda não tenha feito nada neste sentido. Pelo contrário, concedeu a maior parte da verba publicitária para TV e para as seis empresas familiares que dominam a mídia brasileira.

A Câmara dos Deputados se prepara para votar nesta semana um projeto de lei desenhado para fortalecer economicamente a Globo e outros grupos de comunicação, que perderam relevância e influência diante da ascensão da internet. Neste último sábado, dia 12 de agosto, o deputado federal Elmar Nascimento, representante da União Brasil-BA, apresentou um relatório decisivo para o projeto de lei que visa estabelecer o pagamento de direitos autorais e remuneração a veículos de imprensa e artistas pela reprodução de conteúdos em ambiente digital, incluindo nas redes sociais. Também conhecido pelo PL da Globo, o projeto foi desenhado pela Abert (Associação Brasileira das Empresas de Radiodifusão), e visa capturar recursos da publicidade digital para os grandes grupos de comunicação, em especial a Globo, o que vai contra a promessa do governo Lula de democratização da mídia.

Além disso, para facilitar sua aprovação, o texto propõe a inclusão de “sermões” e pregações religiosas no escopo das obras protegidas por direitos autorais, e busca regular a transparência dos anúncios veiculados em plataformas digitais durante os períodos eleitorais.

O projeto atual, que transfere recursos da publicidade digital para as empresas de jornalismo, vai contra a lógica do modelo atual, em que as empresas de comunicação são remuneradas pela publicidade digital, a partir da audiência que alcançam, e não a partir de acordos construídos com base em seu poder de influência e barganha na sociedade.

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Cúpulas fardadas são responsáveis pela bandalheira sistêmica de Bolsonaro

Jeferson Miola*

Julgar, condenar e prender Bolsonaro e seus comparsas operacionais não é só um ato de justiça, mas também uma demanda da democracia.

A condenação do bando criminoso flagrado no roubo, interceptação ilegal e venda de jóias, relógios e objetos de ouro pertencentes ao Estado brasileiro é uma providência essencial.

Mas esta será apenas uma medida parcial e incompleta enquanto o foco não for posicionado nos reais responsáveis por esta bandalheira sistêmica, que são as cúpulas partidarizadas das Forças Armadas.

Afinal, como justificou o Comando do Exército ao mandar o tenente-coronel apresentar-se fardado na CPMI dos atos golpistas, os delinquentes fardados “cumpriam missão militar”.

Numa notável síntese, o jornalista Otávio Guedes disse: “hoje a gente vai ver uma notícia interessante: uma joia trazida por um almirante, transportada por um avião da FAB e negociada por um general. Ou seja, almirante, general e FAB. Provavelmente a maior operação militar desde a guerra cisplatina”.

A essas alturas, com tudo o que vem sendo revelado sobre o envolvimento central de altos oficiais em crimes de distintas naturezas – de corrupção, genocídio a tentativas de golpe de Estado –, é inaceitável se restringir a responsabilidade criminal a Bolsonaro e seu entorno.

O omisso ministro da Defesa José Múcio Monteiro, representante das cúpulas partidarizadas perante o poder civil, mais uma vez confirma a máxima do Barão do Itararé – de onde menos se espera, é daí que não sai nada mesmo.

Até hoje Múcio não cobrou dos comandantes sequer a abertura de investigação dos oficiais flagrados nos ataques às instituições no 8 de janeiro. Pior: por lobby dele, o governo contemplou as Forças Armadas com 52,8 bilhões no PAC.

Contando com a camaradagem de Múcio, o comando do Exército mais uma vez prevarica para proteger os seus. Em nota, diz que “vem acompanhando as diligências”. Acompanhando …

E cinicamente afirma que “A Força não se manifesta sobre processos apuratórios conduzidos por outros órgãos”. Considerando-se como um Poder de Estado autônomo, justifica que “esse é o procedimento que tem pautado a relação de respeito do Exército Brasileiro com as demais instituições da República”.

O comando afirma ainda que “não compactua com eventuais desvios de conduta de quaisquer de seus integrantes”, mas na vida real nada faz em relação ao tenente-coronel, ao coronel, ao almirante e ao general implicados no esquema de roubo e venda de joias da União.

A solidariedade no crime não se restringe aos comandos militares da ativa. É também consignada aos bandidos fardados tanto pela família militar como por dirigentes do partido dos generais já na reserva. O general conspirador Sérgio Etchegoyen, por exemplo, saiu em defesa de Lorena Cid, pai do multi-delinquente Mauro Cid.

A despeito da imagem do colega de farda refletida na fotografia de uma escultura roubada, Etchegoyen declarou: “acredito e confio no general Cid. Conheço-o há muitos anos”.

Nunca antes como atualmente estas Forças Armadas que mais uma vez jogaram o país no precipício estiveram tão desmoralizadas e desacreditadas. E nunca antes a sociedade civil, as instituições da República e o poder político [Executivo e Legislativo] tiveram uma oportunidade tão favorável para enfrentar decididamente a questão militar no Brasil.

O desaproveitamento desta oportunidade histórica poderá cobrar um preço altíssimo, e não só do governo do presidente Lula, mas da democracia, pois as cúpulas partidarizadas das Forças Armadas continuam acalentando seu projeto próprio de poder militar.

* O Cafezinho

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