Ano: 2023

No mesmo áudio, Mauro Cid cita US$ 25 mil para Bolsonaro, venda de barco e estátua folheados a ouro e leilão de ‘kit da Arábia’

Um único áudio obtido pela Polícia Federal na investigação da venda ilegal de presentes oficiais recebidos pelo governo Jair Bolsonaro mostra o ex-ajudante de ordens Mauro Barbosa Cid tratando de três temas que comprometem os investigados:

A PF deflagrou nesta sexta uma operação contra pessoas ligadas a Bolsonaro suspeitas de tentar e até mesmo vender presentes recebidos por integrantes do governo durante viagens oficiais.

De acordo com a PF, ao todo, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em Brasília (DF), São Paulo (SP) e Niterói (RJ).

A TV Globo e a GloboNews apuraram que são alvos da operação:
Frederick Wassef, advogado que já defendeu Bolsonaro e familiares
Os mandados foram autorizados pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do inquérito que apura a atuação de uma suposta milícia digital contra a democracia, diz o Uoláudio.

Segundo a PF, os crimes apurados na operação desta sexta-feira são lavagem de dinheiro e peculato (desvio de bem público).

Veja abaixo o que disse Mauro Cid sobre cada assunto:

Dinheiro para Jair Bolsonaro
No áudio, Mauro Cid afirma que o pai, o general Mauro Lourena Cid, estaria com 25 mil dólares – “possivelmente pertencentes a Jair Bolsonaro”, segundo a PF.

Mauro Cid também indica, dizem os investigadores, medo de usar o sistema bancário para entregar o dinheiro ao ex-presidente da República. E uma preferência por fazer a entrega em dinheiro vivo, ou “em cash”.

“Tem vinte e cinco mil dólares com meu pai. Eu estava vendo o que, que era melhor fazer com esse dinheiro levar em ‘cash’ aí. Meu pai estava querendo inclusive ir ai falar com o presidente (…) E aí ele poderia levar. Entregaria em mãos. Mas também pode depositar na conta (…). Eu acho que quanto menos movimentação em conta, melhor né? (…)’.

Marcelo Câmara responde, em mensagem de texto, sobre esse assunto. Diz: “Melhor trazer em cachê”. Em seguida, manda uma outra mensagem: “Ok ciente”.

Tentativa de vender palmeira e barco
Em seguida, Mauro Cid relata a Marcelo Câmara que não conseguiu vender, nos Estados Unidos, as esculturas douradas em formato de palmeira e de barco, recebidas por Bolsonaro no exercício da Presidência da República em visita ao Bahrein.

Mauro Cid diz que a operação não foi concluída porque as peças não são de ouro maciço – e que ainda tentava negociar com outro homem, não identificado.

“(…) aquelas duas peças que eu trouxe do Brasil: aquele navio e aquela árvore; elas não são de ouro. Elas têm partes de ouro, mas não são todas de ouro (…) Então eu não estou conseguindo vender. Tem um cara aqui que pediu para dar uma olhada mais detalhada para ver o quanto pode ofertar (…) eu preciso deixar a peça lá (…) pra ele poder dar o orçamento. Então eu vou fazer isso, vou deixar a peça com ele hoje (…)’.

Leilão de kit de joias
Ainda no áudio, Mauro Cid compartilha com Marcelo Câmara informações sobre um “kit”, contendo um relógio, que iria a leilão no dia 7 de fevereiro de 2023.

O ex-ajudante de ordens da Presidência da República não detalha o kit no áudio – mas a PF identificou que este era o kit de joias masculinas recebido por Jair Bolsonaro na Arábia Saudita, e que o Tribunal de Contas da União (TCU) ordenou que fosse devolvido ao governo meses depois.

“(…) o relógio aquele outro kit lá vai, vai, vai pro dia sete de fevereiro, vai pra leilão. Aí vamos ver quanto que vão dar(…)”, diz Mauro Cid.

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Por que a CPI nunca convoca um único membro do clã Bolsonaro?

Quaisquer dados cruzados de qualquer investigação aceita como fato real e verdadeiro o envolvimento do clã Bolsonaro em grossa corrupção.

Ninguém do campo bolsonarista conseguiu induzir uma única alma duvidosa que há ao menos hipótese de Bolsonaro não ser o corrupto que é.

O fato de negar a própria finalidade de suas ações corruptas não favorece a existência de corrupção permanente durante seus quatro anos de mandato em razão de seu comando na presidência da República, é gritante.

Ou seja, todas as palavras de descredibilidade, de imoralidade, são particularmente insuspeitas quando voltadas às práticas de Bolsonaro e seu clã. Não há fato duvidoso, incerto, hipotético, do contrário teria sido desmascarado.

Bolsonaro usou a presidência da República como um grande negócio pessoal. Diante dessa descoberta escancarada, ele segue numa posição privilegiada de não ser incomodado por ninguém, muito menos pela CPI dos atos golpistas. Mesmo com o acúmulo de provas de que foi dele a manete que comandou as ações terroristas que ocorreram no 8 de janeiro, que trazem sua assinatura profissional, Bolsonaro, denunciado pelos fatos, segue livre, leve e solto.

Então, fica a pergunta, o que está por trás dessa grave falha da CPI, que sequer o convoca, exercendo o papel de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito?

Isso se transforma em território minado para os membros da CPI? Isso é plausível diante da soberana soberba de um crápula, genocida, que não é de fato incomodado pelas leis desse país?

O que se verifica é que existe uma certa lei individual para lidar com Bolsonaro, quando a justiça e os parlamentares da CPI deveriam tê-lo convocado primeiro.

Bolsonaro, que aniquilou mais 700 mil vidas de covid, cumprindo a promessa de deixar a população se contaminar em nome de uma suposta imunidade de rebanho, está aí impune. E o desfecho da guerra contra a população ficou sem final.

E assim, parece que segue a sua participação nenhuma na CPI para ter o mesmo desfecho e nada acontecer com ele que, certamente, está protegido por algum poder oculto.

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PF estima que aliados de Bolsonaro faturaram ao menos R$ 1 milhão com joias

A investigação da Polícia Federal sobre a venda de joias realizada por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro calcula que eles faturaram pelo menos R$ 1 milhão com esses negócios. O caso entrou na mira da PF porque eram bens dados de presente ao governo brasileiro em missão oficial e, portanto, pertenciam ao patrimônio público. A PF deflagrou operação nesta sexta-feira para colher provas a respeito do caso e mirou o general Mauro Cesar Lourena Cid, pai do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, e o advogado Frederick Wassef.

Os valores totais envolvidos ainda estão sob investigação, porque parte desses bens acabou sendo recomprada pelos investigados por causa da necessidade de devolução ao Tribunal de Contas da União (TCU), que passou a mirar os presentes dados a Bolsonaro.

Dentre as joias negociadas estão itens como esculturas e um relógio Rolex, ganhados como presentes oficiais ao governo brasileiro.
A conta bancária do general Mauro Cesar Lourena Cid no exterior foi usada para o recebimento desses valores, aponta a investigação.

Os investigados são suspeitos de usar a estrutura do governo brasileiro “para desviar bens de alto valor patrimonial, entregues por autoridades estrangeiras em missões oficiais a representantes do Estado brasileiro, por meio da venda desses itens no exterior”, informou a PF.

Os valores obtidos dessas vendas foram convertidos em dinheiro em espécie e ingressaram no patrimônio pessoal dos investigados, afirmou a polícia em nota.

Os mandados foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal dentro do chamado inquérito das milícias digitais e são cumpridos em Brasília, São Paulo e Niterói (RJ). Os fatos investigados configuram os crimes de peculato e lavagem de dinheiro, conforme a PF.

*Com Uol

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Mauro Cid combinou com pai entrega de dinheiro vivo a Bolsonaro

‘Tem 25 mil dólares com meu pai… Meu pai estava querendo ir ai falar com o presidente e aí ele poderia levar. Entregaria em mãos’, disse Cid.

Mensagens de Mauro Cid em poder da Polícia Federal mostram a organização de uma operação que resultaria na entrega de dinheiro vivo a Jair Bolsonaro, segundo a Veja.

O homem da mala, na ocasião, seria o próprio pai do ex-auxiliar do então presidente, o general Lourena Cid. A quantia, uma bolada de 25.000 dólares, seria entregue “em mãos” a Bolsonaro, porque havia “receio de utilizar o sistema bancário”.

A PF, como o Radar vem mostrando, colheu provas de que Bolsonaro e seus aliados e auxiliares desviaram joias e presentes da Presidência da República para vender ilegalmente nos Estados Unidos.

“O conteúdo do áudio revelou, inicialmente, que o General MAURO LOURENA CID estaria com 25 mil dólares, possivelmente pertencentes a JAIR BOLSONARO. Na mensagem, MAURO CID deixa evidenciado o receio de utilizar o sistema bancário formal para repassar o dinheiro ao ex-Presidente e então sugere entregar os recursos em espécie, por meio de seu pai, diz: ‘Tem vinte e cinco mil dólares com meu pai. Eu estava vendo o que, que era melhor fazer com esse dinheiro levar em ‘cash’ aí. Meu pai estava querendo inclusive ir ai falar com o presidente (…) E aí ele poderia levar. Entregaria em mãos. Mas também pode depositar na conta (…). Eu acho que quanto menos movimentação em conta, melhor ne? (…)’”, relata a PF.

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Operação da PF mira pai de Mauro Cid por suposto desvio de bens valiosos doados por estrangeiros ao governo

A Polícia Federal (PF) cumpre nesta sexta-feira (11) ordens de busca e apreensão em relação ao general Mauro César Cid, pai do ex-tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Segundo a corporação, o militar em questão e outros membros do antigo governo que estão sendo investigados são suspeitos de usar a infraestrutura do Estado brasileiro para desviar bens de considerável valor patrimonial. Esses bens eram originalmente presenteados por autoridades estrangeiras durante missões oficiais a representantes do governo brasileiro e, subsequentemente, eram comercializados em nações estrangeiras, diz o 247.

A investigação indica que os recursos provenientes dessas transações foram convertidos em dinheiro em espécie e incorporados ao patrimônio pessoal dos indivíduos sob investigação. A PF alega que esses valores eram recebidos através de intermediários, evitando a utilização do sistema bancário convencional, visando ocultar a origem, localização e posse dos fundos.

Os investigadores consideram ainda que os acontecimentos sob escrutínio podem ser enquadrados, em tese, nos delitos de peculato e lavagem de dinheiro. Os quatro mandados de busca e apreensão estão sendo executados nas cidades de Brasília, São Paulo (SP) e Niterói (RJ).

O nome da operação, Lucas 12:2, é uma alusão ao versículo 12:2 da Bíblia, que diz: “Não há nada escondido que não venha a ser descoberto, ou oculto que não venha a ser conhecido “.

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Alvo em operação da PF, Wassef teria papel na venda de joias e presentes de Bolsonaro

Ex-advogado da família Bolsonaro é suspeito de comercializar joias e presentes nos Estados Unidos. Operação cumpriu mandados de busca.

O advogado Frederick Wassef é suspeito de participar da comercialização de joias e presentes enviados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por delegações estrangeiras.

Como mostrou o jornalista Igor Gadelha, do Metrópoles, Wassef é um dos alvos da operação da Polícia Federal (PF), deflagrada nesta quinta-feira (11/8), que apura o sumiço de presentes dados a Bolsonato entre 2019 e 2022, segundo o Metrópoles.

Segundo o blog da jornalista Andréia Sadi, do G1, Wassef teria negociado joias e presentes nos Estados Unidos. Ele, inclusive, teria recebido valores em sua conta bancária. Wassef é conhecido por ter sido advogado da família Bolsonaro.

Além de Wassef, a PF cumpriu pelo menos outros três mandados de busca e apreensão em São Paulo, Niterói (RJ) e Brasília. A decisão pelas buscas foi do Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito do inquérito das joias.

Foram alvo das buscas o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente coronel Mauro Barbosa Cis; o pai dele, general Mauro César Lourena Cid; o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente Osmar Crivelatti; e o advogado Frederick Wassef.

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Lula diz que é inaceitável país eleger Bolsonaro: ‘Figura grotesca’

O presidente Lula disse que o Brasil não pode eleger pessoas como o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A declaração foi dada durante visita às obras do novo Impa (Instituto de Matemática Pura e Aplicada) no Porto Maravilha, no Rio de Janeiro.

Lula voltou a criticar Bolsonaro, e disse que um “país alegre” não pode votar em uma pessoa que “contava 11 mentiras por dia, um cidadão que fazia fakenews todo santo dia”. “Que não educava, não incentivava ninguém a comprar um livro. Era só comprar arma, comprar arma e comprar arma”, afirmou.

As pessoas podem até dizer: ‘eu não gosto do Lula, eu não gosto do PT’. Mas tem outras pessoas para vocês gostarem. Não precisa gostar de um negacionista, de uma pessoa desse tipo. Vocês não têm noção o quanto esse país andou pra trás”, destacou.

Esse país pode votar em qualquer pessoa. Esse país só não pode votar em uma figura, como essa figura grotesca que foi o presidente de 2019 a 2022.

Lula

Lula também defendeu a boa relação com prefeitos e governadores, independentemente do partido. Hoje, ele esteve ao lado do governador Cláudio Castro (PL).

Mais cedo, o petista esteve em um estádio de Campo Grande, bairro da zona oeste do Rio que rendeu mais votos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em todo o Brasil na eleição de 2022. Foram 141 mil votos contra 81 mil em Lula (63% a 37%). No começo do discurso, Lula criticou o adversário, como fazia durante a campanha eleitoral.

Verbas para a educação: ‘Não tem investimento mais barato’
Lula defendeu os investimentos em educação e disse que o país deve manter os bons profissionais aqui: “Esse país não pode continuar permitindo que os seus gênios vão se formar e trabalhar lá fora, quando eles podem se formar e trabalhar aqui dentro”, disse.

“Tenho orgulho em ser o presidente que mais fez universidade e institutos federais da história. É investindo nos nossos jovens que esse país vai crescer”, afirmou.

Ainda tem muita gente que acha que a gente gasta, na verdade é investimento. E não tem investimento mais barato que investir na educação, porque é a educação que vai garantir que esse país seja aquilo que a gente sonha

Presidente Lula

Lula visitou as obras da Faculdade da Matemática do Impa (Instituto de Matemática Pura e Aplicada), na região portuária do Rio de Janeiro. O espaço, cedido pelo município, tem 10 mil metros quadrados e abrigará o primeiro curso de graduação do Impa, o Impa Tech. As atividades no local devem começar em 2024.

O curso do Impa terá duração de quatro anos e será inteiramente gratuito. A seleção dos alunos será feita, principalmente, com base no desempenho dos estudantes em olimpíadas do conhecimento, como a OBMEP (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas).

O Impa será referência para o Brasil. Os jovens virão de todo o país para o Rio de Janeiro, que serão os medalhistas das Olimpíadas de Matemática.

*Com Uol

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Mauro Cid fez 99 tentativas para acessar email funcional após governo Lula desativá-lo

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens Jair Bolsonaro (PL), tentou acessar o próprio email funcional mesmo após o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) bloquear a conta do militar.

Uma planilha entregue pela Casa Civil, comandada por Rui Costa, à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro mostrou 99 tentativas de acesso após 15 de março, quando o login de Cid foi bloqueado. O último registro foi do dia 17 de março, às 11h16. O email funcional de Cid foi acessado mais de 500 vezes em 2023.

O governo Lula também informou à comissão que o email funcional de Cid foi acessado mais de 500 vezes em 2023, quando Bolsonaro já havia deixado a Presidência.

O documento da Casa Civil mostra que o usuário maurocbc (iniciais de Mauro César Barbosa Cid) teve 99 tentativas frustradas em três dias pelo mesmo motivo: “Conta desativada, expirada ou bloqueada”.

As informações foram levantadas depois que a CPI questionou a Presidência sobre “quando ocorreram acessos ao email no período após 31/12/2022 e o nome dos eventuais responsáveis pelo login”.

A Casa Civil respondeu que, durante esse período, “constam registros de validação das credenciais do agente público mencionado na requisição [Cid], realizadas por meio dos servidores de rede que disponibilizam o acesso via internet ao serviço de correio eletrônico”.

Antes do bloqueio do email, o militar chegou a receber mensagens com os roteiros de viagem de Lula e da equipe de segurança do atual presidente.

O documento entregue à CPI —um relatório de logins do mesmo usuário— mostra todos os registros de autenticação do email funcional de Cid em 2023. A informação é gerada quando são validados dados do usuário, como nome e senha, para acessar o email.

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Por que a opinião pessoal de Vera Magalhães é sempre jornalisticamente trágica

Todos sabem que as credenciais de idoneidade profissional de Vera Magalhães é feito maria-mole. É só lembrar do editorial do Estadão, escrito por ela em 2018, intitulado “Uma escolha difícil” entre Haddad e Bolsonaro. Sua palavra e sua visão de igualdade de condições para governar o país entre dois opostos radicais, de nada vale.

Vera colocou os dois dentro de um mesmo juízo, na tentativa de desqualificar Haddad e melhorar a imagem monstruosa que Bolsonaro já trazia consigo. Depois, ela acabou vítima do monstro que ajudou a parir.

Já o seu acúmulo de gafes sobre Sergio Moro, por deslumbramento doentio pelo juiz picareta de Curitiba, já lhe rendeu uma infinidade incontável de memes, tal suas patacoadas de tratar um juiz como alguém que tem oponente e que procura lucro em cada jogada, propondo, inclusive, que Sergio Moro seria um grande enxadrista.

Agora, Vera meteu-se a atacar Lula, quem ela dizia não ser player para uma entrevista no Roda Viva.

A arma que a jornalista utiliza para atacar o governo é uma suposta disputa antecipada da eleição de 2026 entre Tarcísio e Lula e que o novo PAC, lançado por Lula, traz na manga uma cartada política para se cacifar melhor diante do seu suposto oponente,

O desfecho dessa guerra imaginária de Vera é de autoaniquilação, porque a moça, como sempre, vaga em território abstrato, não planível para não ter atritos com a realidade, jogando sua narrativa num território alagadiço, com ares de informações oficiais, contribuindo ainda mais para detonar a sua imagem jornalística, já pra lá de desacreditada.

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Moraes investiga influência de Bolsonaro nos atos golpistas de 8 de janeiro

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que seis plataformas informem se 244 pessoas denunciadas pelos atos golpistas do dia 8 de janeiro são ou já foram seguidoras do ex-presidente Jair Bolsonaro. Moraes também quer saber se essas mesmas pessoas compartilharam publicações de Bolsonaro relacionadas a fraudes nas eleições, segundo O Globo.

Facebook, Instagram, TikTok, Youtube, Twitter e LinkedIn também deverão enviar a íntegra de publicações, fotos e vídeos de Bolsonaro referentes a eleições, urnas eletrônicas, Forças Armadas, Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e Supremo Tribunal (STF).

Moraes atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). Inicialmente, a PGR solicitou a lista de todos os seguidores de Bolsonaro nas seis redes sociais. Após sofrer críticas, o órgão voltou atrás e restringiu o pedido, querendo saber apenas quais dos denunciados seguiam o ex-presidente.

Na decisão, o ministro afirmou que é “imprescindível a realização das diligências requeridas pela PGR, inclusive com a relativização excepcional de garantias individuais, que não podem ser utilizadas como escudo protetivo para a prática de atividades ilícitas, tampouco como argumento para afastamento ou diminuição da responsabilidade civil ou penal por atos criminosos, sob pena de desrespeito a um verdadeiro Estado de Direito”.

A medida foi autorizada em um inquérito que investiga supostos instigadores e autores intelectuais do 8 de janeiro. Bolsonaro foi incluído na investigação após compartilhar um vídeo que acusava, sem provas, a ocorrência de uma fraude nas eleições do ano passado. Em depoimento prestado à Polícia Federal (PF), Bolsonaro afirmou que publicou o vídeo por engano.

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