Ano: 2023

Luís Costa Pinto: Eis os 4 ases que Lula tem nas mãos para indicar ao STF. Decisão não está tomada

No momento, Lula dispõe de um jogo de qualidade memorável para seguir dando as cartas na mesa.

Um imenso blablablá parece ter incendiado o debate político em torno da indicação do próximo ministro do Supremo Tribunal Federal, aquele que vai suceder ao respeitável Ricardo Lewandowski, de cuja lhaneza e suavidade os meios jurídicos já se ressentem. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não decidiu o nome que ocupará a vaga do magistrado que sai, de quem se falava aleivosias vãs e desqualificantes semelhantes àquelas assacadas hoje em dia contra Cristiano Zanin, um dos quatro ases de naipes diferenciados que estão sobre a mesa de jogo.

Foi dito por Lewandowski, com o objetivo de encilhar-lhe a atuação e tutelar sua independência, entre outras coisas, que não mereceria credibilidade porque Marisa da Silva, primeira-dama à época da indicação dele, trabalhara como babá na casa do futuro ministro do Supremo. Mesmo se verdadeiro, o fato não tinha o condão de tirar a dignidade de ninguém, muito ao contrário: conferia nobreza à trajetória biográfica de ambos. Também se disse que Lewandowski, hoje um nome saudado quase sem reservas em mesas jurídicas de amplo espectro, estava indelevelmente marcado por uma atuação indiscutivelmente pró-sindicalistas em sua passagem pela magistratura paulista.

Agora, dá-se de barato que o presidente já escolheu o jovem advogado Cristiano Zanin para a sucessão de Ricardo Lewandowski. Com formação jurídica consistente, vitorioso no embate titânico empreendido contra a 13a. Vara Federal de Curitiba, onde despachava um ex-juiz parcial e desqualificado chamado Sérgio Moro, e contra os procuradores antirrepublicanos da Força Tarefa da Lava Jato liderados por um pretensioso Deltan Dallagnol, Zanin tem todas as credenciais para ascender ao posto no STF. Porém, não está escolhido e não pode ser considerado favorito à indicação que sairá exclusivamente do rol de responsabilidades do presidente da República.

Lula joga esse carteado com uma quadra de ases e não decidiu ainda com qual deles começará a dar a linha de seu ambicioso e delicado relacionamento com o STF. Eis os ases:

• Pedro Serrano, o ás de Ouro. Até a vitória do atual presidente, para o 3° mandato, contra o ex-presidente, criminoso e boçal Jair Bolsonaro, Serrano era o nome que podia ser considerado “pule de dez” para a vaga de Lewandowski. Tinha o apoio do Grupo Prerrogativas, como outros, e a preferência de Roberto Teixeira, sogro de Zanin e pai de Waleska, advogada que atuou ao lado do marido em todo o processo vitorioso contra Moro e Dallagnol, e amigo de longa data de Lula. Jurista, considerado um corajoso defensor dos direitos e garantias individuais, é do naipe de Ouro porque segue firme entre as possibilidades e mantém o mesmo prestígio entre os integrantes do Prerrogativas e com Teixeira. É muito bem visto no STF.

• Manoel Carlos de Almeida Neto, o ás de Copas. Jovem advogado atuando hoje na área jurídica de empresa privada, foi o principal assessor jurídico de Ricardo Lewandowski no Tribunal Superior Eleitoral e no próprio STF. Construiu sólida confiança entre os demais ministros desses dois tribunais, e também do STJ, por ter sido decisivo na elaboração de votos, garantias primorosas- e isso marca a biografia do próprio Lewandowski. Manoel Carlos é o candidato do magistrado que sai. O Prerrogativas também o apoia, assim como diversos advogados avulsos com forte atuação em Brasília. Seu naipe é Copas porque, no momento, as virtudes de sua escolha decorrem de razões do coração da magistratura, que também o ataca por dentro por mera e desumana inveja.

• Cristiano Zanin, o ás de Paus. Além das razões já declinadas aqui, acima, o advogado de Lula na vitória contra a Lava Jato e o ativismo acintoso de Moro e Dallagnol detém o respeito de vasta parcela de políticos acusados pela Lava Jato. Mesmo adversários do atual presidente na luta política recorrem ou recorreram ao saber jurídico de Zanin e desejam tê-lo em sua defesa. Ser sabatinado no Senado por Moro, pelo ex-presidente Hamilton Mourão, pelos ex-ministros Damares Alves, Rogério Marinho e Ciro Nogueira é como se estivesse sendo anunciada uma nova Batalha de Itararé em Brasília. Irão constranger Zanin, porém podem terminar constrangidos e engolidos. O naipe dele é Paus porque, de todos, apesar de parecer o mais forte pelas razões evidentes de seu saber jurídico e de sua vitória contra a Lava Jato, parece um colosso erguido sobre palafitas… de pedaços de pau.

• Bruno Dantas, o ás de Espadas. Tão jovem quanto Manuel Carlos e Zanin, é advogado de carreira do Senado e atual presidente do Tribunal de Contas da União. Habilidoso entre políticos, respeitado entre juristas, bem assessorado na imprensa, ocupa os espaços corretos de poder e de opinião quando eles se descortinam. No Senado, sob sabatina, teria sob escrutínio uma hagiografia (história de anjos, de acertos, eivada de elogios) e não exatamente uma biografia jurídica. É do naipe de Espadas porque uma eventual indicação dele significaria um desarme absoluto do mindinho da baixa política contra o presidente Lula.

São esses os quatro ases deste momento. E são todos excelentes. Na próxima vaga no STF que se irá abrir em 2023, a da ministra Rosa Weber, o presidente da República porá outra jurista mulher. Branca ou negra, será uma mulher. No momento, Lula dispõe de um jogo de qualidade memorável para seguir dando as cartas na mesa. Não decidiu qual deles descarta agora, e quantos guardará para mais adiante: é possível que até 2026, dadas as condições de saúde deles, os ministros Luís Roberto Barroso e Kássio Nunes Marques abreviem suas passagens pelo STF para viverem em maior plenitude do que a pesada rotina do Supremo Tribunal lhes permite.

*Luís Costa Pinto/247

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Bolsonaro e Heleno receberam chefe da Receita no dia da devassa ilegal contra inimigos

Ex-presidente e ex-ministro que chefiava pasta mais golpista do antigo regime tiveram encontro com Ricardo Pereira Feitosa logo após ação criminosa que mirou desafetos.

De acordo com a Forum, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno tiveram encontros com o então chefe do setor de Inteligência da Receita Federal, Ricardo Pereira Feitosa, no mesmo dia em que o servidor realizou uma devassa ilegal contra os dados fiscais de desafetos e inimigos do então mandatário de extrema direita.

As ações criminosas e típicas de ditaduras ocorreram a partir de 10 de julho de 2019, quando bases de dados fiscais sigilosos de algumas personalidades e autoridades foram invadidas e copiadas, como do procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Eduardo Gussem, que liderava o inquérito das “rachadinhas” atribuídas ao senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do presidente, do àquela altura ex-ministro Gustavo Bebianno e do empresário Paulo Marinho, ambos antigos aliados e que estavam rompidos com Bolsonaro, inclusive tecendo críticas ao então chefe de Estado.

Um dia antes, em 9 de julho, segundo a reportagem da Folha de S.Paulo, que teve acesso às planilhas de acesso ao Palácio do Planalto, Feitosa já tinha ingressado no local para se reunir com autoridades federais. No auge da conduta criminosa de pegar dados pessoais e protegidos pela Constituição, em 16 de julho, Feitosa foi então outra vez ao Planalto e se reuniu com o general Augusto Heleno, às 17h45, conforme o registro.

Feitosa compilou dados referentes ao Imposto de Renda, a ativos e operações financeiras especiais e ao comércio exterior utilizando uma plataforma abastecida por 29 fontes de dados diferentes, tudo para dar informações sigilosas para que Bolsonaro pudesse eventualmente agir contra essas pessoas a quem chamava de inimigos.

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Bolsonaro diz à PF que vai entregar segundo conjunto de joias ao TCU

Ex-presidente Jair Bolsonaro ficou com conjunto de joias sauditas avaliadas em R$ 16,5 milhões. Peças estão retidas na Receita desde 2021.

De acordo com o Metrópoles, a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) avisou à Polícia Federal (PF) que pretende entregar ao Tribunal de Contas da União (TCU) o segundo conjunto de joias sauditas retido pela Receita Federal em outubro de 2021.

Em petição enviada à PF, os advogados de Bolsonaro solicitam que as peças fiquem sob a guarda do TCU até que o destino delas seja definido.

“Considerando, ainda diante do quanto ventilado nos veículos de imprensa, vem também informar que nesta data peticionou junto ao Tribunal de Contas da União, requerendo que os bens objeto de representação naquela Corte de Contas, os quais, ao que parece, seriam os mesmos objeto da dita investigação nesta Delegacia de Polícia Federal, sejam depositados naquele juízo, até ulterior decisão acerca dos mesmos”, diz a defesa no documento.

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Por que Moro insiste em fazer propaganda de suas derrotas consecutivas para Lula?

Sergio Moro poderia até deixar transparecer algo incômodo com suas recorrentes derrotas para Lula, mas ele insiste em reconhecer publicamente que é uma espécie de freguês de Lula, admitindo, em declarações desqualificadas, que reconhece o massacre em campo que Lula impõe a ele.

Sério, ninguém que leva um passeio intensivo e robusto como o que Lula deu em Moro, confessa, de maneira tão descarada no final da peleja. Mas o ex-juiz parcial, como tem cabeça oca e miolo mole, escolhe sempre uma ação errada ou criminosa, como foi essa segunda opção praticada por ele em toda a Lava Jato.

Por isso julga-se completamente desqualificado para qualquer função em que se enfia.

Ora, se ele faz essa autoavaliação, quem vai considerar o oposto?

Seu twitter parece um confessionário em que o dissimulado surpreende pelas confissões de derrota.

O que exatamente Moro queria, que Zanin não o desossasse ao vivo e a cores e não ocupasse o posto tão sonhado pelo ex-ministro e ex-capanga do clã Bolsonaro?

A definição e significado disso não é outra do que assinar, carimbar com firma reconhecida, que ele tem nem se penitenciando, de forma mal-ajambrada, que não tem capacidade política, moral e, sobretudo intelectual para enfrentar Lula.

Até Merval Pereira entrou no furdunço e sapecou, “Zanin no STF representa vitória final de Lula sobre Moro”. E, de lambuja, Merval deu o último chute no cachorro morto, “eu apoio Zanin para o STF”.

Ou seja, Moro mostra sua única competência, a de quem tem facilidade para se comunicar contra si.

Gênio!

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Cúpula do MPF quer apuração sobre eventual omissão da PRF em motociatas de Bolsonaro

Colegiado do Ministério Público entende que não se justifica ausência de autuações diante de condutores sem capacete.

Segundo a Folha, a 7ª CCR (Câmara de Coordenação e Revisão) do MPF (Ministério Público Federal), encarregada do controle externo da atividade policial, quer apuração de eventuais omissões da PRF (Polícia Rodoviária Federal) na fiscalização das motociatas de Jair Bolsonaro (PL) e aliados.

O ex-presidente promoveu mais de 30 motociatas em 2021 e 2022 em diversos estados, iniciativa de cunho eleitoral e sem relação com a função pública que exercia. Ele geralmente pilotava moto sem capacete, o que configura infração gravíssima no Código de Trânsito Brasileiro. Ele era seguido de vários apoiadores, muitos também sem o equipamento de segurança.

Unidades do MPF nos estados foram acionadas para averiguar se agentes rodoviários federais deixaram de cumprir o seu dever de fiscais de trânsito durante essas motociatas. À época, a PRF alegou que estava atuando apenas na segurança do então mandatário, e os casos foram arquivados.

Em sessão deliberativa de fevereiro destinada a revisar as conclusões da primeira instância, a 7ª CCR do MPF discordou e devolveu os casos para que as apurações prossigam. O colegiado analisou episódios ocorridos na Bahia, no Ceará, em Goiás e em Pernambuco.

Foi a mesma 7ª CCR que, no ano passado, pediu a abertura de inquérito policial para apurar a conduta do ex-diretor-geral da PRF Silvinei Vasques no comando da corporação. O colegiado funciona em Brasília e é vinculado à PGR (Procuradoria-Geral da República).

Nos últimos quatro anos, a PRF mostrou alinhamento com o bolsonarismo e protagonizou situações como o aperto da fiscalização a ônibus no segundo turno das eleições em regiões onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tinha melhores índices de intenção de votos.

Os pedidos de apuração enviados ao MPF apontam que a Polícia Rodoviária Federal fez vista grossa a eventuais infrações de trânsito cometidas em série por Bolsonaro e outros participantes das motociatas, como a falta do uso de capacete de segurança.

Durante o governo Bolsonaro, a pedido do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) da Presidência da República, agentes rodoviários atuaram na escolta do comboio presidencial durante as motociatas, sobretudo como batedores.

Foi essa, inclusive, a principal alegação da gestão anterior da PRF nos estados para justificar o fato de que não poderia aplicar eventuais penalidades administrativas. A corporação argumentou à época que seus agentes atuavam no aparato de segurança do ex-mandatário e não na fiscalização de trânsito.

Integrantes da 7ª CCR entenderam que, se há prova de infrações registradas em vídeos com identificação de veículos e autores, não há justificativa para ausência de autuações. Os titulares da câmara são os subprocuradores Elizeta Ramos, José Adônis e Maria Iraneide.

O colegiado concluiu que as apurações devem responder se houve efetiva fiscalização, além de identificar policiais que estavam escalados para o acompanhamento das motociatas.

Segundo os subprocuradores, também é preciso apontar “itinerários efetivamente percorridos sem a utilização do necessário equipamento de proteção (capacete)”.

Em setembro de 2022, por exemplo, Bolsonaro participou de uma motociata sem capacete ao fazer campanha em cidades de Pernambuco. Os atos foram encerrados com discursos em Caruaru e Garanhuns, terra natal de Lula.

A câmara de controle externo da atividade policial destacou ainda que é preciso averiguar se a PRF instaurou apurações internas para responsabilizar servidores por eventuais omissões, sejam de chefes ou subordinados. Procurada, a PRF não informou sobre a existência desses procedimentos.

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Indicados ao Oscar 2023 recebem estátua Yanomami como alerta para perigos da extração ilegal de ouro

Agência Brasil — Uma campanha sobre o impacto do garimpo ilegal em terras indígenas deve movimentar o tapete vermelho, neste domingo (12), na noite de Cerimônia do Oscar 2023.

Chamada de The Cost of Gold – O Preço do Ouro, em tradução livre, a intenção da campanha foi lembrar que a extração ilegal do ouro pode significar o extermínio dos indígenas no Brasil.

A Urihi Associação Yanomami enviou aos indicados da maior premiação do cinema, uma estatueta, como símbolo da luta contra a extração ilegal de ouro na Amazônia.

A estatueta de madeira não tem ouro em sua composição e foi confeccionada no formato da divindade Omama que, para os Yanomami, é a divindade responsável pela criação do ser humano, floresta e animais, e significa proteção.

Campanha “The Cost Of Gold” (O Preço do Ouro)tem o intuito de conscientizar as estrelas de Hollywood para a crise de saúde que o povo Yanomami enfrenta devido ao avanço de garimpos ilegais de ouro. 20 indicados receberam a estátua que representa o deus Omama.

Além da estatueta, um vídeo da campanha, no Youtube, fala sobre os problemas sociais e econômicos causados pelo garimpo ilegal. No vídeo, Junior Yanomami, líder da Associação Yanomami afirma que o ouro assumiu o sentido de “morte e destruição” para os indígenas e para a floresta.

Maior território indígena do Brasil, a terra Yanomami vive uma crise humanitária sem precedentes devido ao avanço do garimpo ilegal nas terra indígenas nos últimos anos.

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Empresa chinesa quer criar cidades inteligentes no Brasil

A CRRC Changchun do Brasil promoveu no último dia 3 de março, no Rio de Janeiro, uma Conferência de Intercâmbio de Tecnologia e Cultura entre a China e o Brasil e apresentou um portfólio de soluções para o fornecimento de trens, inclusive de alta velocidade, para o mercado brasileiro. A empresa também inaugurou um Centro de Intercâmbio Cultural e Tecnológico de Cidade Inteligente como forma de compartilhar experiências e trocar tecnologias.

Segundo o G1, o Grupo CRRC é um dos líderes mundiais na comercialização de equipamentos ferroviários e atua no Brasil desde 2008, já tendo fornecido trens para o Metro Rio e Supervia, concessionárias de transporte do Estado do Rio de Janeiro. O evento contou com a presença de autoridades brasileiras e chinesas e representantes de importantes empresas do segmento de mobilidade urbana por trens.

O presidente da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), Jouber Flores, participou da conferência e elogiou a capacidade da indústria brasileira, mas destacou a importância da troca de tecnologia com a China em um momento de expectativa do mercado nacional com a expansão do transporte ferroviário de passageiros. “Temos 70 projetos que podem representar 3 mil km de trilhos no Brasil, entre eles o trem de alta velocidade ligando o Rio de Janeiro a Campinas”, afirmou o executivo.

A Consul Geral da China no Rio de Janeiro, Tian Min, destacou a importância da China como segunda maior economia do mundo e a relevância da criação do Centro de Intercâmbio para aproximação dos dois países e troca de informações. Citou ainda o fornecimento de trens para operadoras brasileiras em grandes eventos como um exemplo bem-sucedido dos produtos chineses.

Cidades inteligentes no Brasil

Durante a conferência, representantes da CRRC ressaltaram que a empresa está investindo em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia de produtos avançados como trens leves de supercapacidade e até trens urbanos movidos a hidrogênio, com base em um planejamento para o futuro do transporte inteligente de cidades brasileiras como o Rio de Janeiro, Brasília, entre outras capitais.

De acordo com Xavier Xu, Sales Manager da empresa chinesa, o desenvolvimento urbano acelerado no Brasil está levando o país a enfrentar desafios como superlotação nos transportes, engarrafamentos, além da poluição. Segundo ele, construir uma cidade inteligente é fundamental para resolver esses problemas. “As soluções sistemáticas de mobilidade ferroviária são orientadas para o futuro e devem seguir conceitos de baixo carbono e cuidados ambientais”, destacou.

Xu ressaltou ainda que a criação do Centro Cultural e Tecnologia de Smart City da CRRC no Rio vai aprofundar o intercâmbio e a cooperação em todas as partes do Brasil, podendo ajudar governos nas tomadas de decisão de projetos de cidades inteligentes.

O evento realizado pela CRRC Changchun está em sintonia com uma iniciativa do governo chinês em busca de um processo de expansão e cooperação da China com o mundo, não apenas no âmbito econômico, mas também na comunicação, política e cultura.

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Consultoria aponta uso de robôs para legitimar discursos de Nikolas Ferreira

Consultorias digitais apontam uso de bots para impulsionar base de seguidores bolsonaristas do deputado Nikolas Ferreira.

As falas de cunho transfóbico do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) não renderam ao parlamentar apenas repúdio, reprimenda pública do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e denúncias ao Conselho de Ética da Câmara e ao Supremo Tribunal Federal (STF). Além de aliados e apoiadores do bolsonarista saírem em defesa do deputado mais votado do Brasil, ele ganhou milhares de seguidores nas redes sociais. Agências de consultoria digital, porém, apontaram o uso de robôs para impulsionar a base de fãs do parlamentar no mundo virtual.

O parlamentar e aliados se valem desse exponencial ganho de popularidade nas redes do deputado para justificar a ação em plenário, no Dia da Mulher, como opinião e uso da liberdade de expressão, tentando rechaçar a tese de fala transfóbica. A Vert.se Inteligência Digital, que analisou o rápido ganho de apoiadores do mineiro, aponta um aumento, no Instagram, de 90,1 mil seguidores no dia 9, seguinte à polêmica.

“Nikolas vem ganhando muitos seguidores em seu perfil nessa rede social, levantando a hipótese da utilização de robôs para aumentar sua base de fãs. Apenas nos últimos 10 dias foram somados mais de 176 mil usuários, valor consideravelmente alto para uma aquisição orgânica”, apontou o relatório da consultoria, obtido pelo Correio com exclusividade.

Segundo a CEO da Vert.se, Carol Zaine, a prática de usar bots para construir influência é comum entre influenciadores digitais e políticos. “Uma vez nesses canais, eles podem, sim, ter um papel muito parecido com o que conhecemos como os de influenciadores digitais, porém com uma responsabilidade pública muito maior”, explicou. “As ferramentas ainda falham com frequência na identificação de notícias e perfis falsos (bots), e muitos políticos usam desses artifícios para construir essa influência, que se inicia de maneira artificial, mas que, pelos algoritmos, acaba chegando na opinião pública, que legitima a ação ao compartilhar ou falar sobre o tema.”

Levantamento de outra empresa do ramo, a .Map, também aponta o uso de “perfis suspeitos” na base de apoio de seguidores de Nikolas e de postagens nas redes sociais. A empresa verificou ainda que, além dos perfis falsos, páginas de direita ligadas ao bolsonarismo e políticos de direita promoveram as postagens a favor do parlamentar. “Entre os diversos públicos que se manifestam nas redes sociais, a maioria condenou o discurso transfóbico do deputado Nikolas Ferreira. Somente perfis suspeitos e opinião pública de direita bolsonarista defenderam o deputado”, mostrou o relatório da .Map.

Mesmo com a hipótese de uso de robôs e perfis suspeitos, o repúdio às falas de Nikolas foi majoritário. No levantamento de Vert.se, por exemplo, as palavras “cassação” e “transfobia” apareceram repetidas vezes, além de termos negativos como “crime”, o que, segundo o texto, mostra “um claro sinal da repercussão negativa que teve o seu discurso”.

Reincidente

O nome de Nikolas não é relacionado à transfobia somente pelo episódio em plenário. Enquanto vereador em Belo Horizonte, o bolsonarista proferiu diversos ataques à Duda Salabert (PDT-MG), também eleita deputada federal nas últimas eleições. Logo após os ataques de 8 de março, o nome dela e o da deputada Erika Hilton (PSol-SP), ambas transexuais, também foram citados nas postagens na internet. As duas miram Nikolas Ferreira. Além de ter enviado uma das várias representações ao Conselho de Ética, Salabert protocolou junto ao STF uma notícia-crime acusando Nikolas de transfobia.

No campo das mídias digitais, Hilton lançou o site www.foranikolas.com. O endereço consiste em um abaixo-assinado para solicitar a cassação do mandato do atual deputado. A petição recebeu cerca de 150 mil assinaturas em apenas 24 horas. Até o começo da noite de ontem, estava em quase 300 mil.

A deputada federal Sâmia Bomfim (PSol-SP) entende que a ação de Nikolas faz parte de uma articulação de “temas-fantasmas” dentro do espectro bolsonarista e que a presença de Duda e Erika na Câmara tornaram o tema trans a bola da vez para os ataques. “Tem um pouco o intuito de aglutinar uma base social bolsonarista, eles se movimentam com isso, articulando temas fantasmas, criando factoides para seguir organizando essa base mais fanática”, comentou.

Apesar da pressão exercida pelo governo, e até de parlamentares mais ao centro, como Arthur Lira, juridicamente, há divergências sobre Nikolas ter cometido crime ou não. Segundo Miguel Pereira Neto, especialista em direito criminal, a conduta do deputado é grave e deve ser investigada, mas ele não viu crime na ação do mineiro.

Além disso, frisou que o congressista conseguiu visibilidade com os ataques. “Na verdade, o deputado conseguiu atingir seu intento. Em vez de ser enaltecida a mulher no dia em que se deveria celebrar a luta por inclusão, oportunidades, equidade e igualdade, a visibilidade, inclusive nos jornais, a visibilidade acabou sendo dedicada à fala discriminatória e transfóbica do parlamentar”, explicou.

*Com Correio Braziliense

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Clube Militar desafia posição do Comandante do Exército e agenda comemorações do 31 de março de 1964

Revista Sociedade Militar — O Clube Militar não se dobrará ao posicionamento do Ministro da Defesa e do novo Comandante Do Exército no que diz respeito a vetar as comemorações do 31 de março de 1964. A decisão de manter as Forças Armadas “caladas” esse ano foi tomada em conjunto pelo Ministro da Defesa e os comandantes do Exército Brasileiro, Marinha do Brasil e Aeronáutica, as 3 Forças singulares.

A instituição que congrega militares da ativa e militares da reserva mantém seus posicionamentos históricos e vai realizar na data comemorativa um almoço de confraternização. O custo para participação, incluindo comes e bebes, segundo apurado pela Revista Sociedade Militar, fica na faixa de 90 reais para sócios e convidados.

O Clube Militar, ao contrário do que muita gente pensa, não é uma instituição formada por militares da reserva. O corpo de sócios possui centenas de oficiais do serviço ativo e a diretoria da instituição tem procurado avançar na influência sobre os jovens oficiais assim que saem dos centros de formação

Na imagem abaixo, que mostra uma publicidade para o clube militar, exposta na própria página do exército brasileiro, percebe-se que a força terrestre incentiva a associação dos oficiais logo que se formam nas academias.

O Clube foi uma das primeiras instituições privadas recreativas a conquistar o direito de descontar as mensalidades dos associados por consignação. Ou seja, os valores saem direto do sistema de pagamento dos militares do exército para os cofres da instituição.

Informações sobre as comemorações do 56º aniversário do movimento democrático militar de 31 de março.

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Governo decide apoiar outras CPIs para esvaziar a de 8 de janeiro

Temor é de que essas investigações possam tirar do holofote a agenda positiva que o Planalto pretende implementar nos próximos meses.

CNN – Após semanas lutando contra a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre os atos criminosos de 8 de janeiro, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu apostar em outra solução: apoiar a instalação de outras CPIs para tentar esvaziar a investigação encampada pelos aliados de Jair Bolsonaro (PL).

Neste início de ano, diversos parlamentares – do governo e da oposição – anunciaram a intenção de pedir a abertura de CPIs. Embora apoie algumas delas, o governo teme que essas investigações possam tirar do holofote a agenda positiva que o Planalto pretende implementar nos próximos meses.

O Planalto também avalia que as CPI possam tumultuar o ambiente político no Congresso e prejudiquem a tramitação de propostas de interesse do Executivo, como a reforma tributária. Por isso, adota a medida de apoiar CPIs com cautela.

Quanto à eventual CPI sobre 8 de janeiro, o argumento do Palácio do Planalto é que as autoridades competentes – Ministério Público e Polícia Federal – já têm feito as investigações necessárias e que a comissão só serviria de palco para a oposição ao governo fazer acusações em relação ao ministro da Justiça, Flávio Dino, e ao presidente Lula.

O pedido da CPI, articulado pela senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS), vive um impasse.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), aliado de Lula, afirma que ela tem que revalidar as assinaturas coletadas por estarem agora em uma nova legislatura.

Soraya alega não ter como fazer isso no sistema e, nos bastidores, fala-se numa busca de o governo tentar atrasar o processo, bem como de demover os senadores de continuarem apoiando a medida.

Tentando driblar a dificuldade e ampliar a participação dos parlamentares, partidos de oposição conseguiram, nas últimas semanas, formalizar um pedido de abertura da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, que seria composta por senadores e deputados.

O andamento deste pedido também depende de Rodrigo Pacheco.

Se no início os aliados de Lula chegaram a defender a instauração de uma CPI para investigar o ato de janeiro promovido por apoiadores de Jair Bolsonaro, agora o governo tem orientado seus aliados a se manterem distantes do assunto.

CPI da Americanas e CPI das Joias

Mesmo assim, na semana passada, com o apoio de mais de 50 deputados de partidos da base de apoio ao governo, o líder do PP, deputado André Fufuca (MA), formalizou o pedido de abertura de uma CPI para investigar o caso de suposta fraude contábil da Americanas.

O PT, do presidente Lula, também deu início à coleta de assinaturas para uma Comissão Parlamentar de Inquérito. No caso, para investigar o episódio das joias dadas à família Bolsonaro.

A ideia é ter um discurso incômodo para os aliados do ex-presidente em meio às iniciativas da oposição.

O pedido ainda não atingiu o número mínimo exigido para o protocolo desse tipo de proposição.

Há ainda mais um pedido de CPI de partidos formulado por um deputado da base do governo.

O líder do PSB, Felipe Carreras (PE), está no processo de colher assinaturas para abertura da CPI das apostas esportivas.

A iniciativa tem como base a investigação aberta pelo Ministério Público de Goiás envolvendo uma suposta manipulação de resultados por parte de atletas da Série B do campeonato brasileiro de futebol.

A oposição na Câmara, por outro lado, tem se mobilizado para pedir a abertura de uma CPI sobre as invasões de terra promovidas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), organização que é mais ligada ao espectro político de esquerda.

O deputado federal Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS) busca as assinaturas necessárias para formalizar o pedido junto à Casa.

Até o momento, o único pedido formalizado na Câmara dos Deputados é o da CPI da Americanas.

Os outros ainda estão em fase de coleta de assinaturas – é necessário o apoio formal de pelo menos 171 deputados.

No Senado, Plínio Valério (PSDB-AM), de oposição ao governo, pediu a instalação de uma CPI para investigar organizações não governamentais que atuam na região amazônica.

O senador já conseguiu mais do que as 27 assinaturas mínimas e protocolou o pedido.

O tucano aguarda apenas a leitura em plenário do pedido de abertura da comissão por Pacheco, o que não tem previsão para acontecer.

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