Ano: 2023

Alertado por Janja, Lula demite 43 militares da administração do Palácio da Alvorada

Após vistoria no Palácio da Alvorada, Janja expôs os estragos causados pela falta de manutenção nos tempos em que Jair e Michelle Bolsonaro ocuparam a residência oficial da Presidência da República.

Em uma série portarias divulgadas na edição desta terça-feira (17) do Diário Oficial da União (DOU), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva exonerou 18 militares que exerciam cargos comissionados na “Coordenação de Administração do Palácio da Alvorada” e de outras residências oficiais do governo, como a Granja do Torto.

As exonerações são assinadas por Maria Fernanda Ramos Coelho, secretária-executiva da Secretaria-Geral da Presidência, que era comandada pelo general Luiz Ramos no governo Jair Bolsonaro (PL) e agora está sob chefia de Márcio Macedo.

Lula demitiu os militares orientado pela esposa, a socióloga Rosângela Silva, a Janja, que denunciou o descaso do clã Bolsonaro com a conservação do Palácio da Alvorada, residência oficial do Presidente da República.

Os danos causados pela família Bolsonaro atrasaram a mudança de Lula para o Alvorada, o que deve acontecer somente no próximo dia 25, quando o presidente voltar da viagem à Argentina. No momento, Lula e Janja estão morando em um hotel em Brasília.

Veja a lista dos militares exonerados

  1. 2S FAB JOÃO BATISTA DOURADO DA SILVA;
  2. 2S FAB MARCOS RAFAEL SOUSA FERREIRA MARTINS;
  3. 2S FAB WEBER RODRIGUES MILHOMENS;
  4. 2º Sgt EB MISAEL RODRIGUES PEREIRA;
  5. 3º SG AR THIAGO MOURA DE SOUZA;
  6. Cb EB CLEITON CARVALHO DOS SANTOS;
  7. Cb FAB ERIC RODRIGUES PEREIRA;
  8. Cb EB JOÃO PAULO ALVES DE ALENCAR;
  9. Cb MB LUCAS BELMIRO DOS SANTOS BEZERRA;
  10. Cb EB PABLO JHEOVANNE MATIAS DE JESUS;
  11. Cb EB SANDRO ALVES DE OLIVEIRA;
  12. Sd EB ALESSANDRO RODRIGUES BENTO;
  13. Sd EB BENEDITO GABRIEL ALMEIDA DE ESPÍNDULA;
  14. Sd EB CAIO ESPINDA SOARES;
  15. Sd EB FERNANDO COSTA DE FREITAS;
  16. Sd EB GABRIEL DEUSDETE DOS SANTOS;
  17. Sd EB JOAB GUTEMBERG LEITE DE LIMA;
  18. Sd EB JOSUÉ PASSOS CARREIRO;
  19. Sd EB LEANDRO DA SILVA OLIVEIRA;
  20. Sd EB LUCAS RABELO MAIA;
  21. Sd EB MARCELO MOREIRA DE SOUSA; e
  22. Sd EB RICHARDSON DA SILVA SANTOS.
  23. SO MB JACKSON DE CASTRO CANTANHÊDE;
  24. 2º Sgt EB ANANIAS PEREIRA DOS SANTOS;
  25. 2S FAB JOSIMAR RORIZ MEIRELES;
  26. 2º Sgt EB REINALDO DA SILVA;
  27. 3S FAB ABIMAEL RIBEIRO DA SILVA;
  28. 3S FAB HUMBERTO CRISTIAN DE JESUS COIMBRA;
  29. Sd EB FELLIPE DE OLIVEIRA BOMFIM.
  30. SO MB ALAN VIEIRA BORGES;
  31. SO MB ALEXANDRE DE ASSIS RODRIGUES;
  32. SO MB EMERSON ANDRÉ CINTRA;
  33. SO MB MÁRIO ALVES DE ARAÚJO;
  34. SO MB WILLIAM NEON ALBUQUERQUE;
  35. 2º Sgt EB EZILEI DE SOUZA CORREIA;
  36. 2S FAB JOSÉ ROBERTO RODRIGUES DE ABREU;
  37. 2S FAB MARCOS LUCENA DE OLIVEIRA;
  38. 2º Sgt EB RAY CHARLIS MENDES DA SILVA;
  39. 3S FAB GILMAR AGUIAR JUNIOR;
  40. Cb EB FLÁVIO FELIPE VIANA NERI;
  41. LUCIANO CERQUEIRA DE ARAÚJO;
  42. JASIAN PEREIRA CARDOSO;
  43. MARCELO DE OLIVEIRA RAMOS.

*Com Forum

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Nem para pintar meio fio

Parece que o slogan “braço forte, mão amiga”, que deu uma mãozinha para a fuga dos terroristas em Brasília, desceu quadrado na goela do povo brasileiro.

Essa aliança do exército com Bolsonaro custou caríssimo para a imagem das Forças Armadas.

A tentativa fracassada de golpe, com uma depredação generalizada das sedes dos três poderes, não tem nada a ver com ideologia, foi bandalha em estado puro. Pior, o interventor, Ricardo Cappelli, que comanda as investigações, já identificou vários profissionais treinados para esse tipo de operação, misturados a bolsonaristas que fizeram parte da insurreição terrorista do Isis de Sucupira.

O exército emudeceu, porque não tem como responder por que se transformou no quartel-general do terrorismo no Brasil, com aquele acampamento visitado por generais e esposas dos generais.

Por isso, se a brincadeira que se fazia, de que militar só serve para pintar meio fio e árvore, perdeu a graça para a imensa maioria do povo brasileiro.

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Justiça recebe ações e ordena que Moro e Deltan se manifestem sobre gastos em campanha

OUTRO LADO: Ex-juiz já afirmou que ação é ‘choro de perdedor’ do PT, e Deltan disse que contratação questionada foi feita por seu partido.

Segundo Mônica Bergamo, Folha, o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) deu cinco dias para que o ex-procurador e deputado federal eleito Deltan Dallagnol (Podemos-PR) e o ex-juiz e senador eleito Sergio Moro (União Brasil-PR) apresentem suas defesas após serem acusados de suposto abuso de poder econômico em suas campanhas eleitorais.

Embora respondam a processos diferentes, tanto Deltan quanto Moro foram acionados na Justiça pela Federação Brasil da Esperança, que reúne os diretórios estaduais de PT, PV e PC do B.

No caso do ex-procurador, a articulação questiona pagamentos feitos ao escritório do advogado Matheus Almeida Rios Carmo, ex-assessor de Deltan, sem que fosse apresentada a origem dos recursos. Em sua defesa, o ex-coordenador da Operação Lava Jato já afirmou que Carmo foi contratado pelo Podemos para prestar serviços de assessoria jurídica.

Sergio Moro, por sua vez, se tornou alvo da federação por gastos realizados durante a sua pré-campanha de 2022. De acordo com a ação, a prestação de contas do ex-juiz enviada à Justiça Eleitoral não considerou gastos realizados durante o período em que ele era filiado ao Podemos, antes de migrar para o União Brasil em 1º de abril do ano passado.

Na ocasião, o senador eleito classificou as acusações como “especulações fantasiosas”. “A ação do PT é mero choro de perdedor e reflete o medo do partido de enfrentar uma oposição inteligente e democrática no Senado. Nada tememos, pois especulações fantasiosas não afetam a regularidade de nossas ações”, disse à coluna.

Em dezembro de 2023, o PL de Jair Bolsonaro entrou com uma ação pedindo a cassação do mandato de Moro pelo mesmo motivo. Após o ex-juiz se manifestar, o TRE-PR irá analisar se une ou não as duas ações. De acordo com o relator do caso, desembargador Mário Helton Jorge, há “total coincidência da parte investigada e de parcela dos pedidos”.

“Aludida ação [apresentada pelo PL] ainda encontra-se em fase inicial, não tendo sido efetivada a citação dos investigados, de sorte que, com a finalidade de se evitar decisões conflitantes, bem como por economia processual, mostra-se adequada a reunião dos feitos”, afirma o magistrado.

Apesar de inicialmente receberem as ações contra Moro e Deltan, os relatores responsáveis pelos casos desconsideraram um pedido da federação de partidos de esquerda para que fosse feita uma intervenção judicial em caráter de urgência contra os dois.

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Mulher é presa no RJ por suspeita de financiar atos golpistas; polícia busca ex-candidato a vereador

Operação da PF foi deflagrada nesta segunda-feira, e também prendeu Júnior Bombeiro. Carlos Victor Carvalho ainda se encontra foragido.

De acordo com O Globo, uma mulher de 48 anos, alvo de operação da Polícia Federal (PF) por financiar atos golpistas, se entregou na noite desta segunda-feira em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. Elizângela Cunha Pimentel Braga é um dos três alvos da ação da PF, que desde ontem cumpre mandados de prisão temporária no estado do Rio, além de busca e apreensão. O bombeiro Roberto Henrique de Souza Júnior, conhecido como “Júnior Bombeiro’, foi detido. O ex-candidato a vereador de Campos dos Goytacazes, Carlos Victor Carvalho, ainda se encontra foragido.

Os três são suspeitos de financiarem atos que desencadearam a depredação dos prédios públicos e dos atentados contra as instituições democráticas, ocorridas em 8 de janeiro, na praça dos Três Poderes, em Brasília. De acordo com a PF, a investigação busca identificar as lideranças locais que bloquearam as rodovias que passam pelo município e organizaram as manifestações em frente aos quartéis do Exército situados na cidade. Na ação também foram apreendidos celulares, computadores e documentos diversos.

O mandado de prisão está sob sigilo e a Polícia Federal não detalhou as ações de cada um.

Influenciador de direita foragido

Influenciador de direita foragido

Carlos Victor Carvalho, o “CVC da Direita Campos” é um dos alvos da operação da PF — Foto: Reprodução

O único nome do trio ainda não encontrado é Carlos Victor Carvalho, de 34 anos. Carvalho é fundador da Associação Direita Campos e administra perfis nas redes sociais de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em 2020, ele se candidatou a vereador pelo Republicanos, recebeu 2.292 votos e não se elegeu.

O perfil pessoal do ex-candidato nas redes tem mais de 50 mil seguidores, e além de postagens em apoio a Bolsonaro, traz críticas ao presidente Lula (PT). No Instagram, ele tem como foto de perfil uma imagem em que faz o gesto de “arminha” com as mãos e se apresenta como “cristão, conservador, anticomunista e contra o aborto”. A conta é privada, mas seguida pelo deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ).

Bombeiro disputou eleição

Roberto Henrique de Souza Júnior - Subtenente do Corpo de Bombeiros do RJ — Foto: Reprodução

Preso nesta segunda-feira, o subtenente do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro Roberto Henrique de Souza Júnior, de 52 anos, foi candidato a deputado federal nas eleições de 2018. À época, o bombeiro lotado em Guarus, no Norte Fluminense, disputou o pleito pelo Patriota, partido ligado à base do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), sob a alcunha de “Júnior Bombeiro” e obteve 1.260 votos. Ele foi preso em casa.

Em agosto do ano passado, ele foi condenado pela Justiça Eleitoral por mau uso do fundo partidário. De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral do Rio, o então candidato não prestou suas contas de campanha, motivo pelo qual foi obrigado a devolver R$ 4 mil.

Em 2011, o subtenente chegou a ser preso por participar de uma manifestação liderada por Cabo Daciolo. Na ocasião, o então 1° sargento e seus 429 colegas quebraram 12 viaturas e os portões do Quartel Central do Corpo de Bombeiros Militares do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) enquanto pediam melhores salários. Júnior tem 33 anos de corporação.

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Vídeo mostra golpistas invadindo andar de gabinete de Lula no Planalto

Imagens do circuito interno do Palácio do Planalto mostram invasores golpistas entrando com facilidade no terceiro andar prédio, onde fica o gabinete do presidente Lula (PT), no último dia 8, quando as sedes dos Três Poderes foram depredadas. Na gravação, aparecem ao menos oito homens com camisetas verde-amarelas entrando na sala de audiência. Inicialmente, um deles, com o rosto coberto, tenta quebrar a porta de vidro arremessando um mastro.

Mas a entrada acaba sendo mais fácil do que o esperado pelos próprios golpistas. Quando o objeto arremessado não atravessa o vidro, um segundo vândalo simplesmente abre a porta, que parece estar destrancada.

No andar, o grupo aparece destruindo mesas e circulando nos corredores que levam ao gabinete presidencial. Segundo a Secom (Secretaria de Comunicação), a sala de Lula, já usada por ele no dia seguinte, não foi invadida.

O gabinete da primeira-dama, Janja da Silva, vizinho ao de Lula, foi depredado — segundo ela, um conjunto de prata que havia ganhado o presente de uma embaixada recentemente e estava na sala foi roubado pelos invasores.

A invasão ao andar ocorreu às 15h43. Neste momento, segundo relatos, o térreo e o salão nobre, localizado no piso inferior, já estavam sendo completamente destruídos.

*Com Uol

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PT acusa Bolsonaro de “sabotagem” no orçamento para frear aumento do salário mínimo

O presidente Lula (PT), o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, e representantes das centrais sindicais vão se reunir, nesta quarta-feira (18), às 10 horas, no Palácio do Planalto, em Brasília. No encontro, serão divulgadas inúmeras medidas relacionadas ao mundo do trabalho e também será debatida a situação do país após a saída de Jair Bolsonaro (PL). O ex-presidente, segundo o PT, “sabotou” o orçamento para brecar a possibilidade de aumento do salário mínimo.

Será anunciada a criação de uma Mesa Nacional para debater o valor do mínimo, a regulação do trabalho em aplicativos e o fortalecimento da negociação coletiva. Os dois primeiros temas, em especial, foram defendidos por Lula durante a campanha. A Mesa tem prazo de 90 dias para apresentar conclusões.

O salário mínimo que está em vigor atualmente é de R$ 1.302,00, sancionado por Bolsonaro, ainda no início de dezembro de 2022. O valor, apesar de aprovado pelo Congresso, no entanto, depende de nova Medida Provisória (MP) que só pode ser editada depois da avaliação de suficiência dos recursos necessários.

Os dirigentes sindicais defendem um piso de R$ 1.342. Em abril de 2022, centrais sindicais entregaram ao então candidato Lula a Pauta da Classe Trabalhadora, documento unitário aprovado na Conferência da Classe Trabalhadora 2022 (Conclat-2022), em 7 abril. No fim de dezembro, com Lula já eleito, os dirigentes se reuniram novamente com o presidente para reforçar a reivindicação.

A Política de Valorização do Salário Mínimo defendida pelas centrais sindicais e instituída no primeiro governo Lula, foi destruída por Bolsonaro, conforme denúncias dos sindicalistas.

Durante todo seu mandato, o ex-presidente não reajustou o mínimo acima da inflação, destaca a CUT. Nos governos petistas de Lula e Dilma, o salário mínimo subiu 77% acima da inflação.

Bolsonaro também articulou um novo ataque aos trabalhadores ao final do seu governo. Visando aumentar sua popularidade no período eleitoral, ele promoveu gastos sem planejamento ou previsão orçamentária. Um dos exemplos é o aumento do número de benefícios do INSS, represados pelo seu governo em longas filas de espera, e liberadas tão logo começou o processo eleitoral.

Manobra causa impacto grande nos gastos do INSS

A sabotagem tem repercussão direta no salário mínimo, referência para a correção das aposentadorias e outros benefícios previdenciários. A forte concessão de aposentadorias e pensões causou um impacto maior que o estimado nos gastos do INSS neste ano.

Com isso, o reforço do orçamento do Ministério da Previdência em R$ 6,8 bilhões acabou consumido pelas filas do INSS. A Previdência está refazendo as contas para apresentar na reunião com os sindicalistas.

*PT/CUT

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‘Já há recados de que Anderson Torres está se sentindo abandonado por Bolsonaro’,

Ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro e ex-secretário de segurança do Distrito Federal foi preso no sábado (14) ao chegar dos Estados Unidos.

O comentarista Gerson Camarotti, G1, analisa a expectativa para os próximos movimentos do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, preso por omissão e conivência com os atos golpistas do dia 8 de janeiro. Ele foi detido logo que chegou ao aeroporto de Brasília, na manhã do último sábado (14). (Veja o comentário completo no vídeo acima).

Há a preocupação do núcleo em volta de Bolsonaro com o que seriam os próximos passos de Torres. Ele prestará depoimento, ainda sem data definida, mas já foi possível apurar que ele está se sentindo abandonado pelo ex-presidente da República, o que aumentaria as chances de uma possível delação.

“A preocupação maior desse núcleo mais próximo do ex-presidente Jair Bolsonaro é que já há recados de que Anderson Torres está se sentindo abandonado. Então ninguém sabe ao certo já nesse primeiro momento como vai ser o comportamento de Torres”, afirma Camarotti

Anderson Torres viu sua situação complicar bastante no final da última semana. Além da acusação de omissão nos atos golpistas do dia 8 – uma vez que era o responsável pela segurança do DF –, foi encontrada na quinta-feira (12) a minuta de um decreto para instaurar estado de defesa na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e mudar o resultado das eleições de 2022.

Nas redes sociais, Torres afirmou que se tratava de um documento dentre vários em uma pilha de papéis que iriam ser descartados quando ele retornasse dos EUA.

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Lira fala sobre possível punição a Bolsonaro por invasão no DF: ‘Cada um responde pelo que faz’

‘Meu CPF é um, o dele é outro’, afirmou presidente da Câmara ao tratar do papel do ex-presidente em tentativa de golpe; segundo Lira, parlamentares que mentiram sobre o episódio serão ‘chamados à responsabilidade’

Estadão – Ao ser questionado nesta segunda-feira, 16, sobre a possível responsabilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro nos atos golpistas contra as sedes dos Três Poderes, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), respondeu que cada um deve responder pelo que faz. “O meu CPF é um, o CPF do presidente Bolsonaro é outro”, declarou o deputado durante coletiva de imprensa, evitando opinar sobre o papel do ex-chefe do Executivo nos eventos do dia 8.

Na última sexta-feira, 13, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), incluiu Bolsonaro na investigação sobre os atos golpistas, após pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). No domingo, 8, apoiadores do ex-presidente invadiram e depredaram a Corte, o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto.

“Nós temos de ter calma neste momento e investigar todos os aspectos. A nossa fala não muda: todos que praticaram e contribuíram para esses atos de vandalismo devem ser severamente punidos”, disse Lira hoje. O presidente da Câmara visitou um Batalhão da Polícia Militar localizado próximo à Praça dos Três Poderes, junto com a governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), e o interventor federal na segurança do DF, Ricardo Cappelli.

Segundo Lira, os parlamentares que mentiram e divulgaram fake news sobre os ataques golpistas serão “chamados à responsabilidade”. O presidente da Câmara disse que deputados não podem divulgar fatos que “não condizem com a realidade”.

Lira se referia ao deputado eleito Abilio Brunini (PL-MT), que publicou nas redes sociais um vídeo no Salão Verde da Câmara e afirmou que não houve “praticamente nenhum estrago” no local. “É que, se você fica assistindo só na internet, parece que está tudo quebrado em Brasília. Mas não é verdade”, diz Brunini, no vídeo.

“Todos que tiverem responsabilidades vão responder, inclusive parlamentares que andam difamando e mentindo com vídeos dizendo que houve inverdades nas agressões que a Câmara dos Deputados sofreu no seu prédio. Então, esses deputados serão chamados à responsabilidade, porque todos viram (a invasão), as cenas são terríveis, violentas, gravíssimas”, disse.

Lira ressaltou, contudo, que a punição dos envolvidos nos atos golpistas será feita pela Justiça. “A Câmara tão somente vai contribuir para fornecer, como já fez, todas as evidências, filmagens, perícia, contribuir para a identificação dos culpados e ajudar na formulação de leis que impeçam que esses atos se repitam”, afirmou.

Após os atos de vandalismo, a preocupação agora, segundo o deputado, é com a segurança da posse de parlamentares, da eleição da Mesa Diretora do Congresso e do início dos trabalhos no Judiciário em 1º de fevereiro.

“Temos de ter a clareza de que muitas pessoas vão se deslocar, de todos os lugares do Brasil, para Brasília. É importante que todos nós estejamos atentos, com um plano de segurança preventivo bastante rígido”, declarou.

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Ataque golpista tem digitais da Lava Jato, diz pesquisador

Para Fábio de Sá e Silva, que analisou postagens da operação, Moro e Deltan alimentaram discurso contra instituições democráticas.

Autor de estudos sobre a Lava Jato, o pesquisador Fábio de Sá e Silva enxerga as digitais do ex-juiz Sergio Moro e do ex-procurador Deltan Dallagnol nos eventos do dia 8 de janeiro, quando apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) avançaram sobre Brasília numa tentativa de golpe de Estado.

Primeiro, diz Silva, elas aparecem quando a operação Lava Jato começou a sofrer derrotas na Justiça e subiu o tom contra os tribunais, sobretudo contra o STF (Supremo Tribunal Federal).

“A Lava Jato acelera e fomenta uma indisposição de parte da sociedade contra os poderes instituídos. Ela reforça uma ideia de que todas as instituições estão contaminadas pela corrupção”, diz Silva, professor de estudos da Universidade de Oklahoma, nos EUA.

Depois, num segundo momento, quando ganha força a ideia de que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não teria legitimidade para enfrentar Bolsonaro, como se sua saída da prisão e sua habilitação eleitoral fizessem parte de uma grande trama cujo desfecho seria garantido pelas urnas eletrônicas, supostamente fraudulentas.

Em entrevista à Folha, Silva também diz que é cedo para avaliar a conduta de Alexandre de Moraes, do STF, na condução de processos contra atos antidemocráticos e fake news. Mas afirma que, em comparação com Moro, o ministro tem à disposição instrumentos jurídicos melhores e os utiliza de maneira mais inteligente.

O sr. argumenta em um estudo que o “fora STF” nasceu com a Lava Jato e que o discurso anticorrupção de membros da força-tarefa foi se transformando em ataques às instituições democráticas. Na sua visão, há relação entre isso e a intentona golpista em Brasília? Sim. Eu vejo como uma linha de continuidade. É um processo de mudança política que foi acontecendo no Brasil, com o centro de gravidade da política se movendo à direita até a consolidação de uma extrema direita. E é difícil, para mim, separar a Lava Jato disso, porque ela deu uma contribuição grande.

De que maneira? A Lava Jato se apoiava juridicamente em teses controvertidas, algumas das quais cruzavam as linhas do que é razoável na interpretação da legislação, e lidava com um histórico legislativo recente, então não tinha jurisprudência consolidada. Era uma arena de disputa.

Dentro dessa disputa, tem uma retórica muito forte do Dallagnol no sentido de envolver a sociedade no combate à corrupção. É claro que é importante envolver a sociedade no combate à corrupção, mas isso foi feito de modo a colocar a opinião pública contra os tribunais, para forçar os tribunais a acolher as teses que a Lava Jato elaborava. Eles inclusive usaram uma estratégia de comunicação pesada, em contato com a mídia e pelas próprias redes sociais.

Num primeiro momento, o sistema de Justiça cede. Cometem-se barbaridades na Lava Jato, como o grampo ilegal da ex-presidente Dilma Rousseff com o atual presidente Lula. O Moro pede escusas e não perde a jurisdição dos processos.

Mas, quando a Lava Jato sofre alguns reveses, há uma subida de tom contra os tribunais. E, com isso, ela acelera e fomenta uma indisposição de parte da sociedade contra os poderes instituídos. Ela reforça uma ideia de que todas as instituições estão contaminadas pela corrupção, de que os tribunais superiores são coniventes com isso. Não só contra o Supremo Tribunal Federal, mas também contra o Congresso.

E isso a gente observa nos dados. Estou falando antes de Bolsonaro assumir esse discurso no governo. Alguns eventos foram mais catalisadores disso. O indulto do [Michel] Temer, por exemplo, foi bastante explorado pelo Dallagnol. Ele fez diversas postagens. E o tom dos comentários sobe muito.

É quando começa a aparecer discurso de intervenção militar no STF, “vamos sitiar o STF”, “se forem 200 mil pessoas em Brasília cercar o prédio, eu duvido que eles vão continuar decidindo assim” etc.

*Com Folha

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Depois de trocar menos de 10% dos cargos do GSI, Lula agora quer mudanças

Apesar da desconfiança no entorno do petista, só sete de 80 cargos de confiança do Gabinete de Segurança Institucional têm novos ocupantes desde a posse.

Alvo de desconfiança do entorno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desde antes da invasão de golpistas ao Palácio do Planalto, no último dia 8, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) passará por uma renovação dos quadros herdados do governo Bolsonaro. Dos 80 integrantes de cargos de confiança que compõem o órgão, apenas sete foram exonerados desde a posse do petista — menos de 10% do total.

A avaliação de ministros é que os militares responsáveis por zelar pela sede do Poder Executivo foram ineficientes durante os atos terroristas sem precedentes na história do país.

— O GSI está sendo mudado e será mudado quase na sua integralidade, quase 100% dele será renovado. Já começou e todas as pessoas serão renovadas para ter uma oxigenação e para botar pessoas com maior treinamento, com maior capacidade de ação e de reação — disse o ministro da Casa Civil, Rui Costa, em entrevista ao Globo.

Hoje, o GSI é composto por cerca de 1.100 servidores — incluindo o pessoal da área administrativa —, sendo 80 integrantes de cargos de confiança. As mudanças promovidas até agora ocorreram de forma pontual na Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial e em departamentos ligados à logística e à capacitação.

A maioria do efetivo do GSI é composta por militares das Forças Armadas, principalmente em áreas sensíveis como na segurança de autoridades e instalações. Mas também há civis que integram, em especial, as áreas administrativa e de planejamento.

No governo Bolsonaro, o GSI era comandado pelo general da reserva Augusto Heleno, que chegou a ser cotado para ser vice na chapa do ex-presidente em 2018. O órgão é composto majoritariamente por militares, uma das categorias mais alinhadas ao bolsonarismo.

 

O GSI teve sua atuação questionada por não ter conseguido impedir que golpistas invadissem o Planalto. O episódio gerou desgaste para o general da reserva Gonçalves Dias, escolhido por Lula para chefiar a pasta formada majoritariamente por militares. O GSI não respondeu aos questionamentos do GLOBO.

— Eu não consigo imaginar a Casa Branca sendo invadida. O uso de todas as forças na última instância seria utilizado para impedir isso. Deveria ter sido utilizada a energia máxima para impedir o que ocorreu — afirmou o ministro da Casa Civil.

Na tarde de 8 de janeiro, quando os golpistas acessaram as dependências do Planalto, o contingente do órgão era de apenas 40 homens.

Em depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal, o responsável pela segurança do Planalto no momento da invasão, o militar José Eduardo Natale de Paula Pereira, do GSI, afirmou que só no Salão Nobre do segundo pavimento do prédio havia cerca de 700 pessoas, ou seja, o equivalente a 17 invasores para cada segurança.

“Havia por volta de 40 homens na tropa de choque do GSI para fazer a contenção dos milhares de manifestantes”, declarou Pereira. “Havia gritaria, barulho de cornetas e barulho de bombas. A maioria dos manifestantes vestia roupas verde e amarelo e outras roupas camufladas e desferiam palavras de ordem contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, informando que não aceitavam ele como presidente legítimo”, acrescentou.

O baixo efetivo se somou ao fato de que, na véspera da invasão, o GSI decidiu dispensar reforço no Batalhão da Guarda Presidencial. A determinação, feita por escrito, ocorreu cerca de 20 horas antes do ato golpista, segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo. O batalhão é uma unidade do Exército, vinculada ao Comando Militar do Planalto (CMP), com atribuição de cuidar da segurança do Planalto.

*Com O Globo

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