Ano: 2024

Não suportando o repuxo, Bolsonaro usa Augusto Nunes de mula para disseminar ódio e fugir do depoimento na Polícia Federal

Bolsonaro, não satisfeito com o resultado trágico para a vida de muitos manifestantes do dia 8 de janeiro de 2023, convocados por ele, joga o depósito de trouxas contra o Estado como se fosse um bônus do que ocorreu com muitos bolsonaristas condenados a longos anos de cadeia.

Sim, Bolsonaro convoca manifestantes para cometerem crime contra o estado de direito, a polícia e a justiça, contra a constituição e, consequentemente contra a democracia, pedindo para os mesmos que promoveram os atos terroristas do dia 8 de janeiro, que se neguem a respeitar a lei em defesa de um projeto pessoal do próprio Bolsonaro de seguir cometendo crimes, numa espécie de federalização do mal, contra o sistema de segurança do Brasil.

As consequências disso, certamente virão contra essa espécie de tribunal particular que Bolsonaro criou, em que os poderes da República são julgados e condenados pelo próprio Bolsonaro.

Isso não vai prestar, não dar certo para Bolsonaro. A conferir.

PF adia depoimento de Bolsonaro e muda local após convocação para ato

A Polícia Federal (PF) adiou o depoimento de Jair Bolsonaro sobre a suposta importunação a uma baleia em São Sebastião, litoral de SP.

A Polícia Federal (PF) adiou os depoimentos de Jair Bolsonaro e Fabio Wajngarten sobre a suposta importunação a uma baleia, no litoral paulista. As oitivas estavam previstas para ocorrer na próxima quarta-feira (7/2), mas foram reagendadas para o fim do mês (27/2), diz Paulo Cappelli, Metrópoles.

O local do depoimento também foi alterado e não será mais em São Sebastião, município em que o ex-presidente se aproximou da jubarte com um jet ski. A PF transferiu a oitiva para a capital de São Paulo.

Nesta quinta-feira (1/2), a coluna antecipou que a PF em SP havia mapeado o planejamento de manifestação pró-Bolsonaro nas proximidades da acanhada delegacia de São Sebastião no dia 7. Hoje, o próprio ex-presidente convocou, nas redes sociais, seus apoiadores a comparecerem ao ato.

Advogado do ex-presidente, Fabio Wajngarten também foi intimado a depor pela PF por acompanhar Bolsonaro na viagem em que ele se aproximou da baleia com a moto aquática.

Indícios mostram que Jair Bolsonaro recebeu informações da ‘Abin Paralela’

Segundo a PF, dossiês e documentos produzidos pela agência eram impressos e entregues ao Palácio do Planalto.

A Polícia Federal já identificou indícios de que o ex-presidente Jair Bolsonaro seria um dos destinatários das informações do esquema de espionagem ilegal na Abin (Agência Brasileira de Inteligência) sob a gestão do ex-diretor Alexandre Ramagem.

Esses elementos foram apresentados à PGR (Procuradoria-Geral da República) e ao STF (Supremo Tribunal Federal) e serão aprofundados nas próximas diligências, a partir das novas provas colhidas nas buscas contra Ramagem e contra Carlos Bolsonaro, o filho 02 do ex-presidente.

As provas colhidas até o momento, de acordo com a investigação da PF, indicam que dossiês e documentos produzidos pela Abin paralela eram impressos e entregues ao Palácio do Planalto durante a gestão presidencial de Jair Bolsonaro.

Essas informações também se somam às provas apuradas em um inquérito anterior, sobre as interferências indevidas de Bolsonaro na Polícia Federal durante seu período como presidente da República.

A descoberta de que Ramagem imprimiu, em fevereiro de 2020, duas listas de inquéritos eleitorais em tramitação na PF do Rio de Janeiro reforça as suspeitas de ilegalidade nas pressões feitas por Jair Bolsonaro para ter o controle da Superintendência da PF do Rio naquele mesmo período. Por isso, a investigação aponta indícios de que Ramagem abasteceu Jair Bolsonaro com informações da PF do Rio.

As listas de inquéritos, de natureza sigilosa, teriam sido repassadas a Ramagem por algum integrante da PF do Rio de Janeiro. Os investigadores vão analisar os acessos feitos ao sistema da própria Polícia Federal para identificar a origem da informação.

Também na época, a PF do Rio de Janeiro conduzia um inquérito eleitoral sobre as declarações de bens do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Ao fim do caso, a PF concluiu que não houve crime.

Além disso, a Abin de Ramagem intensificou o uso de um sistema de monitoramento, o First Mile, no período eleitoral de 2020. De acordo com a decisão do ministro Alexandre de Moraes, em um universo de 60 mil consultas ao sistema, a metade ocorreu nesse período. Isso, de acordo com a investigação, indica a instrumentalização da Abin para fins eleitorais de interesse do núcleo político.

A PF também apura se o então ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Augusto Heleno, tinha conhecimento e deu o aval para as operações de espionagem ilegal conduzidas por Ramagem. Por isso, ele foi intimado para prestar depoimento.

Além das informações sobre inquéritos no Rio de Janeiro, os dossiês impressos encontrados em buscas e apreensões — sobre o assassinato de Marielle Franco, por exemplo — são indícios, segundo investigadores, de que o material era produzido para destinatários fora da Abin, possivelmente no Palácio do Planalto.

Bolsonaro pressionou PF
Em agosto de 2019, Bolsonaro anunciou publicamente que iria trocar o superintendente da PF do Rio, Ricardo Saadi, e tentou escolher o nome do novo superintendente.

As declarações geraram uma crise com a corporação e o então ministro da Justiça, Sergio Moro. Saadi deixou o cargo, mas a cadeira permaneceu vaga por cerca de três meses, até a nomeação do delegado Carlos Henrique Sousa para o posto, em novembro daquele ano, escolhido pelo comando da PF.

As pressões de Bolsonaro sobre a PF, entretanto, continuaram. Por isso, em abril de 2020, o então ministro da Justiça Sergio Moro pediu demissão e disse que Bolsonaro queria obter informações sobre investigações em andamento na corporação.

“O presidente me disse mais de uma vez, expressamente, que ele queria ter uma pessoa do contato pessoal dele, que ele pudesse ligar, que ele pudesse colher informações, que ele pudesse colher relatórios de inteligência, seja diretor, seja superintendente. E realmente não é o papel da Polícia Federal prestar esse tipo de informação”, disse Sergio Moro, no seu anúncio de demissão do governo Bolsonaro em abril de 2020.

Em uma reunião ministerial de abril de 2020, Bolsonaro chegou a verbalizar seu desejo de trocar o superintendente da PF do Rio para blindar amigos e familiares.

“Eu não vou esperar foder a minha família toda, de sacanagem, ou amigos meu, porque eu não posso trocar alguém da segurança na ponta da linha que pertence a estrutura nossa. Vai trocar! Se não puder trocar, troca o chefe dele! Não pode trocar o chefe dele? Troca o ministro! E ponto final! Não estamos aqui pra brincadeira”, disse Jair Bolsonaro na referida reunião.

Depois disso, a PF abriu um inquérito a pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República) para apurar possíveis crimes, como a suspeita de que Bolsonaro queria trocar o superintendente do Rio para proteger amigos e familiares. A PF concluiu o caso apontando que não houve prática de crime, e a PGR pediu arquivamento, mas o relator, ministro Alexandre de Moraes, ainda não decidiu sobre esse arquivamento.

Esses novos indícios obtidos no inquérito sobre a Abin podem ser usados pelos investigadores para retomar essa linha de apuração.

A PF apura se Bolsonaro se baseou em informações fornecidas por Ramagem para chegar à conclusão de que o superintendente do Rio estaria perseguindo sua família e amigos.

Outro Lado
Procurada, a defesa de Jair Bolsonaro não se manifestou sobre o assunto. Em uma transmissão ao vivo para seus seguidores feita no último domingo, Bolsonaro chamou de “narrativa” a investigação sobre o assunto e disse que Ramagem era “um cara fantástico”. A defesa de Ramagem não retornou aos contatos.

 

Brasil tem mais templos religiosos do que hospitais e escolas juntos; Região Norte lidera com 459 para cada 100 mil habitantes

Novos dados do Censo 2022 divulgados pelo IBGE mostram que país tem 580 mil estabelecimentos religiosos (de todos os tipos). Já o número de instituições de ensino é de 264 mil e de unidades de saúde, 248 mil.

O Brasil tem mais estabelecimentos religiosos do que o total somado de instituições de ensino e de saúde. É o que mostram os novos dados do Censo 2022 divulgados nesta sexta-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São, em média, 286 igrejas para cada 100 mil habitantes do país.

Pela primeira vez, o IBGE mapeou todas as coordenadas geográficas e os tipos de edificações que compõem os 111 milhões de endereços do Brasil cadastrados durante a pesquisa.

O Censo entende como estabelecimento religioso igrejas, templos, sinagogas e terreiros, por exemplo, de todas as religiões.

  • Estabelecimentos religiosos (igrejas, templos e outros): 579,7 mil – 286 para cada 100 mil habitantes
  • Estabelecimento de ensino (escolas, creches, universidades): 264,4 mil – 130 para cada 100 mil habitantes
  • Estabelecimento de saúde (hospitais, clínicas, pronto socorro): 247,5 mil – 122 para cada 100 mil habitantes

Veja no mapa abaixo:

Estabelecimentos religiosos para cada 100 mil habitantes no país
São considerados os endereços de todas as religiões: igrejas, templos, sinagogas, terreiros, entre outros.

Bolsonaro confessa que Carlos foi quem demitiu Bebianno

Lógico que Bolsonaro não disse que, em off, foi Carlos Bolsonaro quem pediu a cabeça de Bebianno logo após a advertência deste ao próprio Bolsonaro sobre a Abin paralela.

Bolsonaro tem um histórico de produzir raciocínios de pouca inteligência. Então, de modo incógnito, ele, construindo o arquivo de suas memórias que, antes de qualquer coisa, procura se proteger, usou a velha malandragem de dizer que não falaria mais sobre o caso de Carlos e Bebianno, porque este já morreu.

O curioso da história é Bolsonaro abrir a resposta combinada com a escumalha que o entrevistava na revista Oeste, dizendo que não era segredo para ninguém que Carluxo e Bebianno não se bicavam e, por isso, Bebianno rodou.

Vejam bem o nível de escuridão que traz uma fala com essa.

Carlos não era nada além de vereador no Rio de Janeiro, a não ser o filho do presidente. Bastaria isso para dizer qual era o nível de promiscuidade institucional que o Brasil viveu nos quatro anos, neste caso, por dois escancarados psicopatas, pai e filho, que funcionavam pelo modo ódio contra qualquer coisa que não lhes descia bem.

Mas, nesse caso, a coisa muda de figura, porque agora mesmo a PF diz que tem provas de que Bolsonaro era o chefe da Abin paralela, porque todas as informações clandestinas, criminosas, adquiridas por essa ação paralela e ilegal, terminava nas mãos do próprio Bolsonaro.

Ou seja, para quem sabe ler, pingo é letra. Neste caso, nem é preciso saber ler, Bolsonaro disse tudo a seu modo e gosto.

A dois passos da Papuda, deputados da direita terrorista preferem perder o foro privilegiado a enfrentar o STF

No Brasil, a vida da direita é andar perigosamente em zig zag, no limite entre o barranco e o precipício. Nesse caso, é entre a cadeia e a liberdade.

Por isso os deputados direitistas estão alugando o ouvido Lira para que ele se engaje numa proposta golpista de emenda na constituição para retirar o foro dos parlamentares das mãos do STF, porque é a Corte Suprema que julga processos que envolvem deputados federais e senadores.

Lógico que esse tirambaço no pé para não ser preso, é uma confissão de culpa de crime e, logicamente, a sociedade reagirá mal a uma proposta vigarista como essa, que só pode vir de quem tem muita culpa no cartório e acaba por confessar isso.

Ou seja, bolsonaristas nunca foram contra a corrupção, pois vivem de conveniência e trata a constituição da mesma forma. Na verdade, o que os bolsonaristas querem é escolher os juízes que julgarão seus crimes, querem mais liberdade para cometerem mais crimes.

Por isso, essa direita picareta, saída dos intestinos do bolsonarismo, trata o STF como inimigo mortal, tentando, exclusivamente detonar a Corte e, junto, a democracia do país.

Organização criminosa tem disso, mesmo que seja algo totalmente inconstitucional, o crime organizado buscará alguma forma de impunidade nua e crua.

É chegada a hora de a Justiça sair pra pescar peixes graúdos

Os bolsonaro saíram pra pescar, em plena segunda-feira, às seis e pouco da matina.

Veja você.

E foram em cardume, num comboio naval que incluiu um barco e duas motos aquáticas.

Por que tão cedo?, perguntavam uns desconfiados curiosos.

Ora, todos sabemos, desde os bíblicos tempos, que a madruga é o melhor horário para a pescaria.

Os peixinhos, vulneráveis porque ainda insones, espreguiçam-se, bocejam e, depois de escovarem os dentes, saem em busca do café da manhã.

É espetar uma minhoca na ponta do anzol, botar um cigarrim de palha no canto da boca e esperar a fisgada.

Nesse meio tempo, aprecia-se o silêncio marulhento daquela imensidão azul,

Ouve-se o alarido das gaivotas a esfregar as asas no vento,

Avista-se uma gigante jubarte a passear com um filhote,

Fotografa-se um golfinho rotador dando acrobáticos giros no ar.

É silêncio, solidão e cerveja.

Mas veja como é ilusória a paz do pescador de segundas-feiras.

Enquanto carluxo se distraía com uma vara na mão, os federa baculejavam o seu cafofo.

Reviravam gavetas, levantavam colchões e espremiam creme dental em busca de vestígios criminosos.

Chegaram mesmo a encontrar uma estranhíssima sacola de lingeries no quarto do cabeçorra.

Só a sacola, nada dentro.

Suspeita-se de que ali estava a farda de pescaria de carluxo.

A vara ele pode ter comprado numa sexy shop.

Pois bem, o horário, como vimos, era propício para a pescaria.

As embarcações, como se deduz, estavam equipadas com os mais modernos equipamentos para a prática de uma fashion fishing.

E o mar, como sempre, estava tranquilo e majestosamente piscoso.

Qualquer caiçara com uma humilde vara de bambu e um anzol remendado, diante de um cenário desses, não voltaria pra casa de mãos abanando.

Pois num é que os nossos diligentes pescadores chegaram à praia sem trazer um único peixe.

Uma escama, uma espinha, nada.

O que nos remete a joão 21, onde lemos que pedro e seus amiguinhos saíram para uma pescaria, “todos subiram no barco, mas naquela noite não pescaram nada”.

Há controvérsias.

As imagens sugerem que jair trazia no ventre a mesma baleia que engolira o jonas bíblico.

Há quem diga que isso é história de pescador.

Mas há, ainda, algo mais mais curioso;

Carluxo, que parece um mero, voltou da pescaria a nado, deixando o jet na casa de um bróder.

Ora, esse bracejar mar a fora levantou suspeita.

Acredita-se que a rede que os pescadores lançaram ao mar já estava cheia de peixes graúdos.

Tratou-se, portanto, de uma pescaria reversa.

O fundo do mar de angra, nesse momento, pode estar repleto de equipamentos eletrônicos.

Espera-se que um bom escafandrista, escarafunchando o pélago marinho, encontre a lan house de carluxo nas obscuras profundezas abissais.

E que Xandão, fantasiado de poseidon, com uma barba rélvica e um tridente afiado, espete o rabo desses mitômanos vigaristas.

É chegada a hora da justiça sair pra pescar, e que não retorne mais com os bagrinhos de sempre, queremos os peixes grandes.

Palavra da salvação.

Lelê Teles é jornalista, roteirista e mestre em Cinema e Narrativas Sociais pela Universidade Federal de Sergipe (UFS)

*Viomundo

Avião militar com prisioneiros ucranianos foi abatido por míssil dos EUA, diz Putin

Presidente russo admite que Ucrânia pode ter derrubado avião por acidente, mas disse que ‘ainda assim é crime’.

O presidente russo, Vladimir Putin, declarou nesta quarta-feira (31/01) que o avião militar Il-76 que transportava prisioneiros de guerra ucranianos foi abatido por um sistema de mísseis norte-americano Patriot.

“O avião foi abatido – isso já foi estabelecido com certeza – pelo sistema americano Patriot. Uma perícia já estabeleceu isso”, disse ele.

Na semana passada um avião de transporte militar russo Il-76 caiu na região de Belgorod em 24 de janeiro. O Ministério da Defesa russo disse que havia 65 prisioneiros de guerra ucranianos e nove militares russos a bordo. Todos morreram. O Ministério da Defesa russo e o Comitê de Investigação afirmam que o avião foi abatido por dois mísseis antiaéreos vindos do território da região de Kharkov.

A Direção Principal do Ministério da Defesa da Ucrânia confirmou que naquele dia deveria ocorrer uma troca de prisioneiros, mas que teria sido cancelada. Kiev não confirmou nem o ataque com mísseis ao Il-76, nem que houvesse prisioneiros ucranianos a bordo. O presidente ucraniano, Volodmyr Zelensky, disse que a Ucrânia insistiria em uma investigação internacional.

Putin, por sua vez, também afirmou que a Rússia insiste que seja realizada uma investigação internacional, mas, segundo ele, não há voluntários de organizações internacionais.

“Digo oficialmente: pedimos que enviem especialistas internacionais e façam essa análise, avaliem as evidências materiais disponíveis de que o avião foi abatido pelo sistema Patriot”, enfatizou.

Ao mesmo tempo, Putin admitiu que as Forças Armadas Ucranianas poderiam ter abatido o avião por negligência. “As forças armadas ucranianas abateram o nosso avião, que transportava 65 dos seus próprios militares destinados à troca. Vocês perguntam por que eles fizeram isso. Não sei. Não entendo”, disse Putin, durante uma reunião com membros do gabinete.

O presidente russo também acrescentou que mesmo que o avião tenha sido abatido acidentalmente, “ainda é um crime” por conta da negligência.

Rússia e Ucrânia conseguem nova troca de prisioneiros

Após a interrupção das conversações para a troca de prisioneiros de guerra com a queda do avião militar russo Il-76, Moscou e Kiev voltaram a relatar uma grande troca de soldados capturados nesta quarta-feira (31).

Primeiramente, o Ministério da Defesa russo relatou a troca, afirmando 195 militares russos foram devolvidos e, em troca, “exatamente 195 prisioneiros de guerra das Forças Armadas Ucranianas” também foram transferidos neste 31 de janeiro como resultado das negociações.

Posteriormente, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, confirmou a troca, mas citou um número diferente, afirmando que 207 prisioneiros ucranianos foram liberados.

*Opera Mundi

 

Ministro dos Direitos Humanos viverá abolicionista Luiz Gama em desfile da Portela

Além dele, o ator Lázaro Ramos também vai dar vida ao personagem, que foi um dos principais líderes do movimento pela libertação dos escravos no Brasil.

O ministro Silvio Almeida, dos Direitos Humanos e da Cidadania, confirmou sua participação no desfile da Portela no Carnaval 2024. Ele vai interpretar o advogado abolicionista Luiz Gama, tema do enredo “Um defeito de cor”, baseado no romance de Ana Maria Gonçalves.

Além dele, o ator Lázaro Ramos também vai dar vida ao personagem, que foi um dos principais líderes do movimento pela libertação dos escravos no Brasil. O enredo vai mostrar a trajetória de Gama, desde sua infância na Bahia até sua atuação como jurista em São Paulo, destacando a influência de sua mãe, Luiza Mahim.

Silvio Almeida é advogado, professor e doutor em Direito, e foi o primeiro presidente do Instituto Luiz Gama, uma entidade que defende os direitos humanos, especialmente dos negros e das minorias. Ele visitou o barracão da Portela no dia 13 de janeiro e aceitou o convite da escritora Ana Maria Gonçalves, que é a autora do livro que inspirou o enredo.

Outra integrante do governo Lula que vai desfilar no Carnaval é a ministra Sonia Guajajara, dos Povos Indígenas. Ela vai representar o povo Yanomami no desfile do Salgueiro, que tem como enredo “A floresta que se move”.

 

Grupo pede em Israel investigação criminal de software usado pela Abin

Pedido sobre “Abin Paralela” está nas mãos da Procuradoria Geral de Israel.

Um grupo israelense liderado pelo advogado Eitay Mack encaminhou à Procuradoria Geral de Israel um pedido de investigação criminal sobre o uso ilegal do software First Mile no Brasil. O programa – usado para espionar ilegalmente a localização de desafetos e até aliados da família Bolsonaro – foi vendido ao Exército Brasileiro pela empresa israelense Cognyte e está no centro do escândalo de espionagem ilegal dentro da Abin.

No documento protocolado pelo advogado Mack, as operações da Polícia Federal no Brasil são usadas como base na argumentação para que a Cognyte seja investigada em Israel, onde a empresa já tem histórico de escândalos. No ano passado, veio à público que a Cognyte vendeu programas de espionagem ao governo de Myanmar, mesmo depois que Israel baniu esse tipo de negócio com aquele país, que empilha mortos depois que um golpe militar destituiu o governo civil. Foi Eitay Mack o principal denunciante do caso.

Além do advogado, outras 32 pessoas assinam o pedido. entre juristas e acadêmicos, está Avrum Burg, ex-presidente do Parlamento de Israel.

O documento cita as evidências que baseiam o pedido, entre elas a suspeita de que até “30 mil pessoas foram monitoradas sem autorização judicial, entre servidores públicos, jornalistas, juízes, desembargadores do Supremo Tribunal, advogados, políticos, um ex-governador de estado do Partido dos Trabalhadores, de esquerda, e policiais. A vigilância foi feita tanto com o propósito de prejudicar adversários políticos como com o propósito de corrupção e de perturbação de investigações criminais, inclusive em relação à família de Bolsonaro.”

Para justificar o pedido de investigação, o grupo diz que “as informações sobre o paradeiro desses alvos foram armazenadas em datacenters em Israel.”

*Leandro Demori