O Judiciário brasileiro reflete, em muitos aspectos, as desigualdades estruturais do país.
Dados mostram que a população carcerária é majoritariamente negra (67%, segundo o CNJ em 2022) e de baixa renda, enquanto crimes de colarinho branco, frequentemente cometidos por elites, têm penas mais brandas ou nem chegam a ser julgados.
Isso evidencia um sistema que, na prática, pune com mais rigor os marginalizados.
A crítica à seletividade penal não é nova e ecoa em estudos, como os de Foucault ou Loïc Wacquant, que apontam como o sistema penal reforça hierarquias sociais.
Sobre o bolsonarismo, há uma contradição: muitos apoiadores, que defendem a “justiça dura”, são eles mesmos parte das camadas populares punidas por esse sistema.
A narrativa de “lei e ordem” os seduz, mas ignora que a mesma justiça que aplaudem os atinge desproporcionalmente.
A questão é complexa: o Judiciário não é monolítico, mas suas tendências estruturais refletem, sim, elitismo e viés classista/racial em muitos casos.
Quanto ao cangaço legislativo, comandado pelo biltre e, consequentemente, baderneiro Jair Bolsonaro, lei é coisa pra pobre, preto e esquerdista.
Toda a escória fundida por Bolsonaro, é a ralé marginal do baixo clero.
É uma bolha branca que só produz espuma digital nas redes.
Nenhum deles tem qualquer projeto aprovado para melhorar o país e a vida da população.
É uma borra da podridão em estado puro. Tudo de pior do Brasil está ali.
Essa malta de marginais chegou chegando ao Congresso com a escandalização da política criada na mídia contra o PT, já em 2004 com a farsa do mensalão e, depois, da Lava Jato.
Isso piorou no golpe contra Dilma, também comando pela mídia. A prisão de Lula sem qualquer prova de crime foi o lado B do mesmo disco.
Então, agora que o bolsonarismo quis atropelar o judiciário, está sendo combatido e tratorado como uma bactéria que não respeita nada, nem os ex-aliados de um passado recente.