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Julgamento de Bolsonaro: É provável que Moraes divida o voto entre análise de provas e debate sobre eventual pena

O julgamento da ação penal contra Jair Bolsonaro e aliados por suposta tentativa de golpe de Estado está marcado para começar em 2 de setembro de 2025 no Supremo Tribunal Federal (STF), com o ministro Alexandre de Moraes como relator.

Moraes planeja dividir seu voto em duas partes: a primeira abordará a análise das provas e questões preliminares levantadas pelas defesas, enquanto a segunda tratará da dosimetria, ou seja, a proposta de penas caso haja condenação.

O voto de Moraes, que deve durar cerca de três horas, é esperado para reforçar a defesa da democracia e os riscos de ações golpistas, com início previsto para 9 de setembro.

O julgamento pode se estender até 16 de setembro, dependendo do tempo necessário para debates entre os ministros.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusa Bolsonaro e sete outros réus, incluindo Mauro Cid, Anderson Torres, Walter Braga Netto, Augusto Heleno, Alexandre Ramagem, Almir Garnier e Paulo Sérgio Nogueira, de crimes como organização criminosa armada, tentativa de abolir violentamente o Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

A PGR aponta Bolsonaro como o principal articulador dos atos contra a democracia, especialmente após sua derrota nas eleições de 2022. Enquanto Moraes deve votar pela condenação do núcleo principal, o ministro Luiz Fux é apontado como possível divergência.


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Por Celeste Silveira

Produtora cultural

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