Se a intenção de Bolsonaro era a de fazer queda de braço com o ministro Alexandre de Moraes, não só perdeu como saiu com o braço quebrado em três partes.
Enquanto a manifestação de Brasília não produziu nem a fumaça dos tanques mata mosquito que desfilaram no dia 10 de agosto na Praça dos Três Poderes, Moraes reinou absoluto no 7 de setembro prendendo mais bolsonaristas do que manifestantes pró-Bolsonaro em Brasília.
O fiasco que sela o caixão do mito foi de fato frustrante, porque, além de tudo e para o desespero dos adoradores de PMs, a bomba de gás lacrimogênio comeu solta para os mercenários que receberam R$ 100, mais transporte e estadia para engrossar o coro dos barrigudos bolsonaristas raiz.
O enxerto não foi suficiente e resultou em fracasso generalizado.
A greve dos caminhoneiros anunciada pela tias do zap, jamais existiu. Zé Trovão que enfrentaria Moraes durante a manifestação, deu linha na pipa e se arrancou do Brasil e a invasão do STF flopou e virou piada.
Já Alexandre de Moraes pegou até o peixe graúdo do trumpismo na hora de seu embarque para os EUA.
Na verdade, com Bolsonaro saindo totalmente enfraquecido, varado e murcho das manifestações que prometiam atropelar as instituições e, por outro lado, Moraes exibindo gente graúda em sua caça aos golpistas, o espaço entre a prisão e o Palácio do Planalto, mas sobretudo das mansões do clã, ficou bem mais curto.
Se eu fosse Eduardo Bolsonaro, que comandou a invasão na Praça dos Três Poderes, não dormiria de touca, já que seu convidado de honra, o golpista ex-braço direito de Trump, Jason Miller, sentiu a mão pesada do Lord Voldemort, do STF.
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