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Ana Paula do Vôlei, a bela bruxa da maçã envenenada

O programa Pingo nos Is, comandado por Augusto Nunes na Jovem Pan, é das coisas mais abjetas de que se tem notícia na história recente do país. O histórico de Nunes dispensa comentários.

Qualquer um que tem um mínimo de decência e conhece seu trabalho, sabe que estamos falando de um dos maiores escroques da comunicação, com uma ambição que não cabe dentro dele.

Assim também é a perigosa Ana Paula do Vôlei, que agora mudou para Ana Paula Henkel, porque, segundo a própria, não quer ser vista como alguém ligada à Ana Moser e à senadora Leila do Vôlei.

Na pandemia, virou tradição esse programa Pingo nos Is envenenar a vida de muitos brasileiros com palavras e termos pejorativos para tudo o que estivesse relacionado à ciência e à informação sobre covid, classificando cientistas do mundo todo como curandeiros, charlatães e a imprensa que trazia as informações da OMS era chamada por aquelas cinco figuras centrais do Pingo nos Is, de imprensa funerária.

A intenção era claramente subverter a ordem e criar um ambiente disléxico e envenenar o debate público sobre prevenção e tratamento da covid.

Esse clero da Jovem Pan, provavelmente o mais opulento da casa, para ser mais específico, o que certamente recebia os maiores patrocínios da Secom de Bolsonaro, é formado pelo apresentador paspalho, Vitor Brown, e tem o comando geral dessa traça chamada Augusto Nunes.

Para completar o escrete, que se iguala à máquina de propaganda nazista, estão o apatetado, José Maria Trindade, o cadavérico Guilherme Fiuza e a bela bruxa da maçã envenenada, Ana Paula Henkel que compõe uma espécie de novo assento da ciência em que se receitou, de forma abusiva, o kit cloroquina de Bolsonaro com sua feroz didática, que tem como função trazer informações manipuladas nesse gabinete paralelo das trevas.

Possivelmente, como expoente natural, Ana Paula, com a lucidez de sua inteligência, “vendeu” para o gado durante esse tempo todo de pandemia normas de Bolsonaro contra qualquer orientação vinda da Organização Mundial da Saúde, atraindo para o programa as correntes mais radicais da estupidez nacional.

Esse programa, que é um monumento de estupidez e fascismo, tem como principal ação política justificar todos os absurdos criminosos cometidos por Bolsonaro na pandemia com uma fecunda fieira de justificativas ainda mais criminosas.

Agora, sabe-se que esse vulto da ciência chamado Ana Paula do Vôlei, que adora as denguices dirigidas a ela pelo gado premiado, orientado pelos idiotas que compõem a mesa, num duelo de morte com a informação da própria OMS, foi quem recitou para Bolsonaro os versos negacionistas, através de um comentário criminoso de que adolescentes não deveriam tomar a vacina contra a covid, levando todo o pasto ao êxtase, ao mesmo tempo em que Bolsonaro transformava Ana Paula na própria Anvisa, suspendendo a vacinação em adolescentes, o que prontamente foi repudiado pelos técnicos do ministério da Saúde que ameaçaram pedir demissão coletiva se Bolsonaro continuar seguindo os conselhos de Ana Paula.

Mas esta não é nem de longe a mais grave artimanha manipuladora da moça. Tempos atrás, ela arrumou uma pesquisa que lhe deu a “conclusão”, como cientista que é, diplomada na universidade da manipulação trumpista nos EUA aonde mora, que, de todas as mortes anunciadas pela OMS, apenas 6% seriam por covid. Todo o restante de mortes decorrentes da doença como AVC, infarto, insuficiência renal e tantos outros males causados pelo vírus, foram abolidos pela perversa bruxa.

Ana Paula do Vôlei é uma pessoa amarga, má, que transborda rancor e ódio, preconceito e cinismo e não tem a menor responsabilidade ou empatia com a vida alheia, na medida exata do próprio genocida Bolsonaro.

Isso descreve uma das páginas mais trevosas desse governo fascista que já vê  76% da população querendo o impeachment de Bolsonaro.

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Por Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

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