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Tchau querido: Vitória de Dória foi o tiro de misericórdia no moribundo Aécio

Fim de papo para Aécio Neves. De protagonista do golpe contra Dilma, depois de ser derrotado e berrar todo dia nos microfones e holofotes da Globo, que havia perdido para uma quadrilha, o vigarista foi nacionalmente desmascarado, o que não deu chance ao mesquinho de tentar cavar uma desculpa.

O que os brasileiros viram e ouviram de Aécio, um pedido e recebimento de propina da JBS, deveria lhe render a cadeia, mas sabe como é, trata-se de um tucano e, como todos sabem, é impossível imaginar o judiciário brasileiro engaiolando um tucano.

No entanto, na última eleição, Aécio foi reduzido a nada, refugiando-se na condição de deputado federal muito mais pela força do clã dos Neves em Minas do que pelas telhas de vidro que fizeram seu eleitorado debandar mais cedo para outro nome.

Hoje, o caso de Aécio virou um acontecimento histórico que, com sua derrota, espatifa-se no chão de uma vez só, lógico que transfere para Bolsonaro, com quem tem relação umbilical, parte dessa derrota. Mas o que não se pode esquecer é que ninguém sofreu mais com essa áspera derrota de Eduardo Leite nas prévias do PSDB do que o moribundo, agora, totalmente falecido politicamente, Aécio Neves.

Junto com ele, toda a ligação política de um pedaço reduzido de campo que ainda lhe restava. O soberbo esperto, que comemorou o golpe em Dilma, que teve o seu comando, agora está falido politicamente, enquanto Dilma é cada vez mais respeitada por quem tem um mínimo de decência.

Aécio não ganha eleição sequer para vereador nem numa cidadezinha remota de Minas.

Tchau querido!

 

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Por Celeste Silveira

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