General Júlio Cesar de Arruda ocupará posto interinamente, até a posse do presidente eleito.
De acordo com a Folha, o presidente Jair Bolsonaro (PL) assinou, em ato publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (28), a nomeação do general Júlio Cesar de Arruda como comandante interino do Exército.
Arruda foi escolhido para o comando da Força pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A nomeação definitiva dele para o cargo deve ser assinada só depois da posse de Lula, neste domingo (1º).
Também no Diário Oficial desta quarta, Bolsonaro exonerou, sob a justificativa de necessidade do serviço, o futuro comandante da Marinha, almirante de esquadra Marco Sampaio Olsen, do cargo de comandante de Operações Navais.
O futuro ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, já havia anunciado o nome de Arruda, e a troca de comando antes da posse já era esperada —ela deve ocorrer em cerimônia nesta sexta-feira (30).
Múcio foi anunciado como futuro ministro da Defesa em 9 de dezembro e assumiu o desafio de abrir interlocução com as Forças Armadas.
Como estratégia, o futuro ministro da Defesa anunciou que escolheria os oficiais-generais mais antigos de cada Força como comandantes, o que reduz a interferência do governo nas cúpulas de Exército, Marinha e Aeronáutica.
Com os primeiros movimentos, Múcio conseguiu marcar reuniões com os comandantes Freire Gomes (Exército) e Baptista Júnior (Aeronáutica), além do atual ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira.
O único que não se reuniu com Múcio foi o comandante da Marinha, Almir Garnier.
Interlocutores do futuro ministro dizem que o militar tem se mostrado resistente a tentativas de aproximação, diante da derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele foi o único a criar empecilhos para a transição, dizem pessoas ligadas ao novo governo.
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Uma resposta em “Bolsonaro nomeia comandante do Exército escolhido por Lula”
Vivemos um momento muito estranho e de um ineditismo invulgar no que tange ao radicalismo de pessoas que ainda ocupam posição importante nessa transição do poder. Os reflexos são imediatos e nesse últimos dias têm ocupados, amplamente, o noticiário das diversas mídias. Como exemplo foram os distúrbios ocorridos no dia 12 da diplomação de Lula e de Alckmim. Como ápice, um maluco resolveu colocar uma bomba num caminhão de combustível em pleno estacionamento do aeroporto de Brasília. Há que as autoridades do próximo governo federal e dos outros dois poderes tenham uma especiais preocupações com esse tipo de ato. Parece que se trata de um limiar da criação de falanges terroristas. Vejam que esse sr. George envolvido com o ato acima é um simples gerente de um posto de gasolina em Belém do Pará. Veja que adquiriu nos últimos três anos um arsenal de armas de grande letalidade no valor de 160 mil reais para quem tem um salário mensal de 5mil reais. Como pode? Está algo muito importante a ser desvendado.