Cena viralizou nas redes sociais e mostra que vítima se enfurece após levar tapas e dá até cadeirada em seu agressor.
Sinceramente, como mulher, gostei de ver a cena.
Um vídeo no qual uma mulher agredida por um homem num bar levanta de sua cadeira e surra o agressor viralizou nas redes sociais nas últimas horas. Nãos se sabe exatamente o local do ocorrido, tampouco a data do episódio de violência contra a mulher.
Nas imagens, um casal parece conversar numa mesa externa do estabelecimento, quando o homem desfere tapas no rosto da companheira, empurrando-a contra a porta fechada de um comércio vizinho ao bar. Imediatamente a mulher levanta, dá um soco certeiro no rosto do agressor, que cai no chão, para então arremessar uma cadeira de madeira e metal em cima dele.
Recuperado da surra, ele levanta, parece dizer algo à mulher e então resolve ir embora.
— valentões se f*dendo (@semvalentoes) March 5, 2023
*Com Forum
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Um dos maiores nomes do cartum brasileiro, Paulo Caruso morreu neste sábado (4), aos 73 anos, em São Paulo. O chargista lutava contra um câncer.
Paulo José de Hespanha Caruso era irmão gêmeo de Chico Caruso, que assina as charges da primeira página de O Globo há 38 anos. Paulistano, formou-se na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP), em 1976, mas não seguiu a carreira de arquiteto. Nos anos 1960, já havia iniciado a carreira de chargista no Diário Popular. Na década seguinte, colaborou com o semanário de humor “O Pasquim”, ícone da resistência à censura durante a ditadura militar, em um time que incluía a nata do cartum brasileiro, com nomes como Ziraldo, Jaguar, Henfil, Millôr Fernandes, Fortuna e Reinaldo Figueiredo.
Em 1981, na revista Careta, inaugurou com Alex Solnik a página de humor Bar Brasil, que posteriormente migrou para a revista Senhor. Em 1988, passa a publicar a coluna de humor “Avenida Brasil” na revista Isto É, em que permaneceu até 2006. Neste ano, passou a publicar a página na revista “Domingo”, do Jornal do Brasil. Em 2015, foi para a revista Época. Paulo Caruso também colaborou em veículos como o jornal Folha de S. Paulo e a revista Veja, e publicações especializadas em humor, como Circo, Chiclete com Banana, Geraldão e Pasquim 21.
Com a verve política afiada em seus desenhos, Paulo notabilizou-se também por fazer charges ao vivo durante as entrevistas do programa “Roda Viva”, desde a estreia da atração, em 1986, na TV Cultura (SP). As charges, tanto dos entrevistados no centro da roda quanto dos entrevistadores na bancada, acompanhadas das frases mais emblemáticas ditas por eles, viraram uma das principais marcas do programa.
Numa entrevista ao “Roda Viva” em 2013 com Chico, Paulo falou sobre como lidava com a autocensura na hora de fazer os desenhos no programa:
— A gente viveu uma censura que era imposta de cima para baixo. Depois da abertura, existe uma questão que é a autocensura. Passei por algumas situações assim aqui no “Roda viva”. Por exemplo, numa entrevista em que o Jô (Soares) contou que a mãe foi atropelada por um táxi, e percebi que fazer aquele desenho seria como brincar com a dor do outro — comentou Paulo. — Acho que você deve trabalhar sim com alguma restrição, algumas ideias não devem vir à luz.
Em paralelo, Paulo dedicou-se à música com o irmão, em espetáculos nos quais a dupla criava paródias envolvendo situações e personagens da política nacional. Em 1985, estreou no Salão Internacional de Humor de Piracicaba a banda Muda Brasil Tancredo Jazz Band, que contou com a participação de outros cartunistas e escritores/músicos, como Luis Fernando Verissimo, Cláudio Paiva e Aroeira. Ao lado do irmão gêmeo, além de apresentações ao vivo, gravou discos como “Pra seu governo” (1998), “E la nave va” (2001) e “30 anos de democracia – Que país é este?” (2015).
Meu avô materno, que era pintor amador, sempre foi estimulante pra gente. E também tinha o seguinte. Havia a crendice que um dos filhos gêmeos morreria cedo. Então, para a gente não sair de casa, minha mãe dava papel e lápis pra mim e pro Paulo, e nós desenhávamos o dia inteiro. Tanto que eu e meu irmão somos um fiasco em tudo o que é de rua. Jogamos bola muito mal — contou Chico.
Entre os livros publicados, estão “As origens do Capitão Bandeira” (1983), “Ecos do Ipiranga” (1984), Bar Brasil (1985), “Bar Brasil na Nova República” (1986). A partir de 1989, reúne as charges de Avenida Brasil numa série de livros, que inclui “A transição pela via das dúvidas” (1989), “A sucessão está nas ruas (1990), “O bonde da História” (1991), “Assim caminha a modernidade” (1992), “Se meu Fusca falasse” (1993), “O circo do poder (1994), “O Conjunto Nacional” (1996), “Se meu Rolls-Royce falasse” (2006) e “Enfim um país sério” (Devir, 2010). Em 2004 publicou “São Paulo por Paulo Caruso – Um olhar bem-humorado sobre esta cidade”, em homenagem aos 450 anos da capital paulista, pelo qual recebeu o Trófeu HQ Mix, no ano seguinte.
*Com O Globo
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A deputada estadual Laura Sito (PT-RS), presidente da Comissão Permanente de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (ALRS), tem atuado diretamente contra empresas envolvidas com trabalho análogo à escravidão.
Nesta última quarta-feira (1°), a petista foi a um supermercado de Porto Alegre e colou adesivos com os dizeres “produzido com trabalho escravo” em garrafas de vinho das vinícolas gaúchas Salton, Aurora e Cooperativa Garibaldi, acusadas por exploração no trabalho.
Em uma ação conjunta, realizada na última semana pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), resgatou 207 trabalhadores em condições análogas à escravidão em Bento Gonçalves (RS).
“A indústria do vinho é muito importante para a nossa região, economicamente e culturalmente. Mas nosso vinho gaúcho, que é símbolo do nosso estado, não pode estar sujo com a mão do trabalho escravo. Exatamente por isso, nós não aceitamos. Chega de lucro com a escravidão”, disse Laura
🚨VEJA: Deputada gaúcha adesiva garrafas de vinho com bilhetes "produzido com trabalho escravo".
— Canal Ronny Teles (@CanalRonnyTeles) March 2, 2023
*Com DCM
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Segundo relato do parlamentar Reimont, Ellen Otoni, de 37 anos, está inconsciente no hospital.
O deputado federal Reimont (PT-RJ) afirmou, em publicação neste sábado em seu perfil no Twitter, que sua sobrinha de 37 anos, Ellen Otoni, foi vítima de uma tentativa de feminicídio. Segundo o parlamentar, ela foi alvo de sete tiros disparados por seu namorado, Weldrin Lopes de Alcântara, e está internada, inconsciente, informa O Globo.
“Ellen Otoni, minha sobrinha querida, 37 anos. Nessa semana, Ellen foi vítima de seu namorado, Weldrin Alcântara, que disparou sete tiros contra ela. Mandíbula quebrada, três balas alojadas no corpo, na nuca, no braço, na perna. Nesse momento, ela está no hospital, ainda inconsciente, lutando por sua recuperação”, escreveu Reimont.
Na publicação, o petista ressaltou ainda a recorrência deste tipo de violência e disse que “a cada segundo, uma mulher é atacada no nosso país, das mais diversas formas” e pediu orações para a recuperação de sua sobrinha.
“A tentativa de feminicídio que minha sobrinha sofreu não é um caso isolado. A cada segundo, uma mulher é atacada no nosso país, das mais diversas formas. No ano passado, os números de violência bateram recorde. Isso nos mostra que precisamos lutar, sem descanso, pelo fortalecimento de políticas públicas que acolham, defendam, por políticas que conscientizem. É pela vida as mulheres”, completou o deputado.
De acordo com a TV Globo, os disparos foram feitos na noite de quinta-feira no apartamento do namorado de Ellen, Weldrin Lopes de Alcântara, de 44 anos. Testemunhas ouviram a discussão do casal e ao menos sete tiros. Weldrin Lopes de Alcântara está foragido. Segundo a família, e vítima não corre risco de vida.
Em 2022, o estado do Rio registrou ao menos 101 vítimas feminicídio, número mais alto desde 2016. No mesmo período, a Justiça também concedeu 28.908 medidas protetivas a mulheres que sofreram ameaças ou agressões — ou seja, uma a cada 20 minutos.
Já no primeiro semestre do ano passado, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, foram 699 mulheres foram vítimas de feminicídio, o que significa quatro casos por dia. A alta foi de 12,5% em relação a igual período de 2021, com 29.285 vítimas.
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Ela soltou a frase para detonar seus funcionários, que deram um cano na quarta-feira de cinza.
Rafaela Ferreiro, dona da lanchonete Quero Esfirra, no município de Ceará-Mirim-RN, viralizou nas redes ao fazer afirmações absurdas sobre seus funcionários em um vídeo publicado na última quarta-feira de cinzas (22).
“Não gosto do tal do pobre. Quem me conhece sabe, eu sempre falo isso. O pobre é preguiçoso, é descansado. O pobre sempre vai ser pobre, tá?”, diz.
Cano na quarta-feira de cinzas
Rafaela ficou brava porque sua lanchonete não havia sido aberta por “irresponsabilidade” de funcionários, que não apareceram para trabalhar. “Hoje não é Carnaval e mesmo que fosse, foda-se, foi combinado”.
A fala de Rafaela virou meme. Após repercussão e enxurrada de comentários negativos no perfil da esfirraria.
Nesta quinta-feira (23), voltou a falar sobre o assunto, agradeceu por novos seguidores, exaltou várias vezes que estava famosa e disse que não está nem aí para a situação: “Eu tenho opiniões muito fortes e não me nego a expressá-las. Não me importa a quem vai doer, não me importa.”
Veja o vídeo abaixo:
Dona de uma esfirraria de Ceará-Mirim (RN) ficou indignada porque os funcionários não foram trabalhar na quarta-feira de cinzas e achou uma ótima ideia desabafar nas redes sociais dizendo que não gosta de pobre. O nome da figura é Rafaela Ferreiro. pic.twitter.com/OQx1Cvvn7y
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Edgar Ricardo de Oliveira, o empresário bolsonarista de 30 anos detentor de um registro de CAC (colecionador, atirador e caçador) que matou sete pessoas usando uma escopeta calibre 12, junto com um comparsa, num bar de Sinop (MT), na terça-feira (21), entre elas uma menina de 12 anos, só porque perdeu uma aposta num jogo de sinuca, se entregou na manhã desta quinta-feira (23) e já deu algumas declarações sobre o macabro crime. Entre elas, uma em que se coloca como “misericordioso”, mesmo tendo protagonizado uma ação bárbara que revoltou o Brasil.
Nas imagens registradas no estabelecimento onde ocorreram os múltiplos homicídios, fica claro que das nove pessoas presentes no local, sem contar os dois atiradores, apenas duas se safam. Uma é um homem que consegue correr assim que os disparos se iniciam e em alta velocidade e a outra é a mãe de Larissa Frasão de Almeida e esposa de Getúlio Frasão Junior, que depois de ver a filha e o marido destroçados pelos tiros de escopeta fica jogada no chão, relativamente próxima aos assassinos, que não atiram nela.
De acordo com a versão apresentada pelo assassino no momento da prisão, que informalmente já admitiu a autoria de todas as mortes, embora tal iniciativa fosse desnecessária, visto as imagens que circularam o mundo mostrando seu protagonismo na chacina, ele não atirou na mulher caída no chão “para poupá-la” e que ainda determinou a Ezequiel Souza Ribeiro, o comparsa que estava com uma pistola, “que não atirasse nela”. Edgar disse ainda que “não era para ter acertado a pré-adolescente”.
Ezequiel foi morto na quarta-feira (22), após se esconder numa área próxima ao aeroporto de Sinop e supostamente reagir a uma operação realizada pelo BOPE da Polícia Militar do Mato Grosso, que o atingiu com vários tiros. Ele chegou a ser levado para um hospital, mas já chegou morto à emergência.
🚨 URGENTE Preso segundo participante da chacina de Sinop. Isso é um amaldiçoado, bandido miserável, que apodreça na cadeia. pic.twitter.com/pWr4w7qzFc
O bolsonarista Edgard Ricardo de Oliveira, protagonista da chacina que deixou sete mortos em um bar de sinuca em Sinop, no chamado “nortão” do Estado, se entregou na manhã desta quinta-feira (23) à polícia. Ele prestou depoimento na delegacia da cidade por várias horas.
Edgar foi acompanhado do advogado Marcos Vinicius Borges, que havia pedido a presença da mídia para que seu cliente pudesse se entregar de forma “pacífica”.
“Nós até queremos que tenha o acompanhamento da mídia. Uma das exigências da defesa é que possamos acompanhá-lo na viatura e no procedimento na Polícia Civil”, disse o advogado à página Sinop Urgente, no Facebook, nesta quarta-feira (22).
Na sequência, o assassino, que é CAC e apoiador ferrenho de Jair Bolsonaro (PL), aparece efetuando os disparos à queima roupa e matando as pessoas que estavam no local. Antes de sair, Edgar ainda recolhe, em cima da mesa de sinuca, o dinheiro que perdeu na aposta.
*Com Forum
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Filho mais velho do pentacampeão mundial Cafu, Danilo Feliciano de Moraes, de 29 anos, morreu nesta quarta-feira vítima de enfarte. Ele teve um mal-estar enquanto jogava bola na casa da família, em Barueri (SP), durante as comemorações do aniversário da irmã e sofreu uma parada cardíaca enquanto era levado para a unidade de Alphaville do hospital Albert Einstein.
O corpo de Danilo foi enterrado às 13h30 desta quinta-feira no cemitério Memorial Parque Paulista, em Embu das Artes, na região metropolitana de São Paulo.
Ao longo da madrugada, vários clubes e ex-companheiros de Cafu mandaram mensagens de solidariedade. “O São Paulo Futebol Clube lamenta profundamente o falecimento de Danilo, filho do @officialcafu. O clube se solidariza e deseja muita força aos familiares e amigos do ídolo tricolor”, postou o São Paulo, clube onde o ex-lateral-direito ganhou os títulos da Copa Libertadores e do Mundial Interclubes em 1992 e 1993.
“A Sociedade Esportiva Palmeiras lamenta o falecimento de Danilo, filho de @officialcafu, e manifesta as condolências ao pentacampeão mundial e sua família”, disse a mensagem do Palmeiras. No time alviverde, Cafu conquistou o Campeonato Paulista de 1996.
Com passagens marcantes por Roma e Milan, Cafu venceu duas vezes a Copa do Mundo (1994 e 2002) com a seleção brasileira e detém vários recordes com a camisa verde e amarela, como o de mais partidas disputadas, com 142 jogos.
*Com Notícias ao Minuto
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Foi ao acordar na manhã de domingo (19) e não encontrar alguns funcionários do hotel em que estava hospedado que o cirurgião pediátrico Fernando Piffer percebeu que havia algo de errado na Barra do Sahy, em São Sebastião, litoral norte de São Paulo, que teve 49 mortes devido às chuvas e deslizamentos, informa o Uol.
“A gente ia sair na noite anterior, mas como estava uma chuva muito intensa e constante, decidimos ficar no hotel. Quando acordamos, nossos celulares estavam sem sinal e demoramos algumas horas até sabermos o que havia acontecido”, conta o médico.
O hotel fica em uma área que não foi afetada pelo deslizamento e pela inundação, mas o grupo decidiu sair de carro para verificar a situação das ruas próximas. Ao se aproximarem das áreas mais afetadas, foram abordados por um policial que fechava a rua para que um helicóptero da polícia pousasse.
“Até então, não tínhamos dimensão do que estava acontecendo, as ruas estavam cheias de galhos, a praia bem suja, mas o cenário era muito pior do que podíamos imaginar”, lembra.
Foi então que a família de médicos e os amigos se colocaram à disposição dos policiais para colaborar no atendimento médico às vítimas e foram encaminhados para o Instituto Verdescola —para onde os feridos estavam sendo encaminhados.
Atendimento precário
Ao chegarem no posto de atendimento improvisado, viram um cenário precário e desesperador. Dezenas de pessoas feridas chegando, sendo colocadas no chão, moradores ajudando no atendimento e no transporte de vítimas, e não havia materiais médicos suficientes.
“Os órgãos oficiais como polícia e bombeiros ainda não estavam lá, tinha apenas dois médicos. Colocamos as luvas e já começamos a ajudar a atender quem chegava. Eu e a Karla, minha esposa, íamos fazendo as suturas, imobilização de membros com fraturas e nossa filha Ana Laura, que é estudante de medicina, ia nos ajudando buscando materiais. Enquanto isso, as pessoas da comunidade tentavam organizar uma triagem para as vítimas mais graves fossem atendidas com urgência”, recorda o cirurgião. transporte – Arquivo
Ele diz que a maioria das vítimas chegava com traumatismo craniano, cortes profundos e fraturas.
As macas, imobilizadores e itens como linha para “dar ponto” nos cortes mais graves eram insuficientes. Entre os atendidos, havia crianças e idosos. A dor das vítimas, conta, não era apenas devido aos ferimentos: elas estavam muito abaladas emocionalmente pela perda de familiares e amigos nos desabamentos.
“Elas choravam e gritavam demais. Um paciente que atendi estava com uma fratura no quadril grave e, quando fomos atendê-lo, ele pediu para a gente o deixasse morrer, já que a família toda dele havia morrido soterrada”, conta o médico.
Cerca de uma ou duas horas depois, médicos, Exército e Corpo de Bombeiros chegaram. Helicópteros da polícia foram direcionados para a região e ajudaram no transporte dos pacientes mais graves.
“Não tenho noção de quantas pessoas atendemos naquelas horas que estivemos ali, mas foram dezenas”, diz.
No dia seguinte, o cenário era outro. “As vítimas que chegavam não tinham ferimentos, mas febre e pressão alta, geradas por uma situação de abalo emocional.”
O médico conta que as autoridades solicitaram que os turistas deixassem o município para não sobrecarregar o consumo de água e alimentos —o que poderia causar desabastecimento aos moradores. Foi quando o grupo deixou a cidade, na terça —o trajeto até São Paulo, que normalmente leva menos de três horas, durou mais de dez devido às interdições nas rodovias.
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Quatro passageiros agrediram funcionários de um aeroporto no Chile após terem sido expulsos de um voo para a capital chilena.
Quatro passageiros agrediram, nesta segunda-feira (20/2), funcionários da Direção-Geral de Aeronáutica Civil (DGAC), do Aeroporto Andrés Sabella de Antofagasta, no Chile. As informações são da Antofagasta TV.
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que os passageiros agridem os funcionários do aeroporto em um avião da Latam, que estava prestes a decolar com destino a Santiago, capital chilena.
A agressão se iniciou quando os quatro homens foram solicitados a deixar a aeronave por estarem embriagados.
Segundo a mídia local, a briga começou quando um funcionário pediu para que alguns passageiros alcoolizados deixassem o avião.
Nas redes sociais, a Direção Geral de Aeronáutica Civil (DGAC) se pronunciou sobre a situação: “A @DGACChile repudia categoricamente as agressões físicas sofridas pelo pessoal da #AVSEC dentro do voo LA135 em #Antofagasta com destino à Ap.AMB e exercerá todas as ações judiciais cabíveis contra os agressores.”
*Com Correio Braziliense
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Agressão foi registrada por câmeras de segurança do estabelecimento e não há qualquer motivação ou fato prévio que explique a agressão.
Imagens das câmeras de segurança de um supermercado em Santo Antônio do Descoberto, em Goiás, no entorno do Distrito Federal, registraram o momento em que um homem, cliente do estabelecimento, praticou um ato de violência gratuita contra uma mulher, também cliente – arremessando sobre ela um carrinho de compras. O caso ocorreu na quinta-feira (16) da última semana e veio a público nesta quarta (22) através da TV Record.
As imagens mostram o agressor, com suas compras, aguardando a vez de ser atendido na fila do caixa. A vítima, também com suas compras, está logo atrás dele. Ambos não parecem interagir, apenas esperar. Eis que de repente o homem dá dois passos para o lado, agarra um terceiro carrinho de compras e arremessa contra a mulher, levando-a a nocaute. Uma cizânia então se arma no local, com um terceiro homem, que parece ser o marido da vítima, cobrando explicações do agressor e funcionários do estabelecimento tentando conter o agressor e acudir a vítima – além, é claro, de outros clientes que foram averiguar a ocorrência.
O marido da mulher, que estava no local, afirmou à imprensa que em nenhum momento houve interação entre os dois. Segundo seu relato, não teve uma discussão, uma disputa e sequer uma troca de olhares agressiva que pudesse explicar a motivação do ato. O agressor simplesmente se irritou com algo, que não se sabe o que é, e arremessou o carrinho sobre a vítima, que naquele momento mandava mensagens pelo celular. A mulher recebeu atendimento médico e está bem.
De acordo com o R7, o agressor apareceu em outras imagens afirmando que teria sido chamado de doido. “Isso é tortura psicológica, para você ver o poder do bullying”, teria dito. A Polícia Militar de Goiás foi chamada e conduziu o agressor até uma delegacia.
Que horror. Ataque gratuito. Homem ataca mulher em supermercado em são Sebastião no entorno do DF, PMGO foi acionada, mas o homem não ficou preso. O que ela fez? Encostou carrinho nele sem querer? pic.twitter.com/G9XZTKIXr7
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