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Preços abusivos fazem Petrobras ter lucro de 31 bilhões e receita dispara 72%

Money Times – A Petrobras (PETR4) reverteu o prejuízo do ano anterior e reportou lucro líquido de R$ 31,1 bilhões no 3º trimestre de 2021. A informação foi divulgada em comunicado enviado ao mercado nesta quinta-feira (28).

O Ebitda ajustado, que mede o resultado operacional, foi de R$ 60,7 bilhões, alta de 81,7%.

A receita líquida somou R$ 121,5 bilhões, avanço de 71,9%.

A alta foi puxada por diversos fatores, como a valorização do petróleo em 5% no mercado internacional, o aumento dos volumes e preços de derivados no mercado interno e a maior receita de gás natural e energia elétrica.

O resultado também foi beneficiado com os efeitos da não incidência do imposto de renda (IRPJ) e da contribuição social (CSLL) sobre os valores correspondentes à taxa básica de juros Selic aplicada a indébitos tributários, após uma decisão do Supremo Tribunal Federal.

Excluindo os efeitos não recorrentes, o lucro líquido teria sido de 17,4 bilhões de reais, informou a companhia.

A dívida bruta da petroleira estatal atingiu 59,6 bilhões de dólares, ante 63,7 bilhões de dólares no trimestre anterior, atingindo então a meta de 60 bilhões de dólares, prevista anteriormente para o fim de 2022.

A relação dívida bruta/Ebitda ajustado diminuiu significativamente, passando de 1,78 vez em 30 de junho para 1,45 vez em 30 de setembro.
Repercussão

O resultado foi comemorado pelo presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, que ressaltou que a empresa bateu a meta de dívida bruta antes da hora e aprovou remunerações adicionais aos acionistas, o que inclui o governo federal.

“Atingimos nossa meta de endividamento muito antes do planejado e estamos dividindo parte das riquezas geradas com a sociedade e nossos acionistas através de impostos, dividendos, criação de empregos e investimentos”, disse em nota o presidente da Petrobras.

O conselho da Petrobras aprovou nesta quinta-feira o pagamento de nova antecipação da remuneração aos acionistas relativa ao exercício de 2021, de 31,8 bilhões de reais, ou o equivalente a 2,437865 reais bruto por ação preferencial e ordinária em circulação.

Essa distribuição se soma aos 31,6 bilhões de reais anunciados em 4 de agosto, totalizando 63,4 bilhões de reais em antecipação aos acionistas relativa ao exercício de 2021.

A notícia vem no mesmo dia em que o presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou que a petroleira estatal tem que ter um papel social e “tem que ser uma empresa que dê um lucro não muito alto como tem dado”, quando voltou a questionar a política de preços da empresa.

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Chega de abuso! A solução não é privatizar, é reestatizar a Petrobras já!

Para quem acha que a solução é privatizar a empresa, um aviso: ela já foi privatizada na gestão Bolsonaro. E o resultado é desastroso.

Elvino Bohn Gass e Miguel Rossetto (*)

Com os aumentos do último dia 26 de outubro, só em 2021 a gasolina subiu 74% e o diesel 65%, para entrega às distribuidoras e postos. Em Porto Alegre, a gasolina já passa de R$ 7 reais. O botijão de gás chegou a R$ 110 reais. Este é o resultado da “privatização” da gestão da Petrobras. Estes aumentos são responsáveis por 40% da inflação do país; o governo responde com o aumento da taxa de juros-SELIC que provoca alta em todos os juros e diminuição do crescimento, um estrago gigantesco.

Para quem acha que a solução é privatizar a empresa, um aviso: ela já foi privatizada na gestão Bolsonaro. E o resultado é desastroso e conhecido. Não só preços abusivos, mas, também, o anúncio inédito de que a empresa não vai garantir o abastecimento do país. O significado disto é que a Petrobras não tem mais nenhum compromisso com o Brasil.

Hoje, os preços praticados pela empresa já não guardam nenhuma relação entre o custo de produção mais as margens aceitáveis de lucro. Dados recentes mostram que, ainda no mês de setembro, a produção de petróleo no pré-sal foi de 1,1 milhão de barris por dia, com um custo de extração de US$ 7 dólares, que hoje corresponde a 65% do petróleo consumido no Brasil.

A própria Petrobras, em nota recente, informou que 94% do petróleo refinado no país tem origem nacional. No mercado internacional, o petróleo está a US$ 84 dólares, e este é o valor utilizado pela Petrobras por conta da política de preços escolhida – a paridade internacional de preços! A Petrobras foi transformada pelo governo Bolsonaro em instrumento de extrair riqueza nacional, retirar dinheiro do povo e da economia para produzir lucros escandalosos aos acionistas privados, em grande parte estrangeiros.

Junte-se a isso a privatização da BR distribuidora e da Liquigás, estimulando uma concentração privada ainda maior da distribuição dos combustíveis e do gás. Um desmonte do Estado, uma entrega veloz e sem qualquer controle no setor. Uma orgia contra o Brasil.

Nenhum governo no mundo, com alguma responsabilidade, deixa de acompanhar, regular e assegurar oferta e preços em condições razoáveis de energia ao seu país. Afinal, gás, diesel, gasolina movimentam toda a economia e estão incorporados na condição de vida de toda a sociedade, direta ou indiretamente. Qual o limite desta insensatez? Até onde vai este dogma privatista? Quebram e desabastecem o país provocando o caos, e segue a paridade de preços internacional? Segue o compromisso com os acionistas e seus lucros obscenos. Dane-se o Brasil e o povo brasileiro. É preciso retomar já a gestão pública da Petrobras, e que seu controlador, o governo federal, assuma suas responsabilidades legais e políticas para com a nação. É preciso interromper imediatamente este flautista de Hamellin e sua música, porque neste caso, não são ratos os que serão atraídos para a morte.

Elvino Bohn Gass é líder da bancada do PT na Câmara dos Deputados

Miguel Rossetto é ex-ministro do Trabalho, da Previdência e do Desenvolvimento Agrário

*Originalmente publicado no Sul 21

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Prévia da inflação é a maior para outubro desde 1995 e chega a 10,34% em 12 meses

IPCA-15 teve variação de 1,20% neste mês, acima das projeções do mercado.

Com a pressão da energia elétrica, a prévia da inflação oficial voltou a acelerar e surpreendeu analistas no país. Em outubro, o indicador teve variação de 1,20%, a maior para o mês desde 1995 (1,34%).

Os dados são do IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15), divulgado nesta terça-feira (26) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O resultado mensal ficou acima das projeções do mercado. Analistas consultados pela agência Bloomberg esperavam variação de 1% em outubro. No mês anterior (setembro), o IPCA-15 havia registrado taxa de 1,14%.

Com o novo resultado, a prévia da inflação atingiu 10,34% no acumulado de 12 meses. No acumulado anterior, até setembro, o IPCA-15 já estava em dois dígitos (10,05%).

Em outubro, houve variações positivas em oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE.

O maior impacto (0,43 ponto percentual) e a maior variação (2,06%) vieram do grupo de transportes. A segunda maior contribuição foi de habitação (0,30 p.p.), que subiu 1,87%.

Na sequência, apareceu o segmento de alimentação e bebidas (0,29 p.p.), cuja alta foi de 1,38%.

Segundo o IBGE, a energia elétrica (3,91%), que pertence ao grupo de habitação, respondeu pelo maior impacto individual (0,19 p.p.) no IPCA-15 de outubro. A alta decorreu, em grande medida, da vigência da bandeira tarifária de escassez hídrica, diz o instituto.

Dentro dos transportes, o destaque veio das passagens aéreas, que tiveram alta de 34,35% e impacto de 0,16 ponto percentual. O resultado desse grupo também foi influenciado pela alta nos preços dos combustíveis (2,03%).

A gasolina subiu 1,85% e acumulou variação de 40,44% nos últimos 12 meses. Os demais combustíveis também avançaram: etanol (3,20%), óleo diesel (2,89%) e gás veicular (0,36%).

O índice oficial de inflação do país é o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), também calculado pelo IBGE.

O IPCA-15, pelo fato de ser divulgado antes, sinaliza uma tendência para os preços. Por isso, é conhecido como uma prévia.

Em 12 meses, o IPCA-15 registra variação (10,34%) bem superior à meta perseguida pelo BC (Banco Central) para o IPCA. O teto da meta em 2021 é de 5,25%. O centro é de 3,75%

Segundo especialistas, após Bolsonaro decidir driblar o teto de gastos para pagar o Auxílio Brasil de R$ 400, entre outras despesas, como emendas parlamentares.

Segundo eles, o ruído fiscal traz incertezas sobre as contas públicas, pressionando a taxa de câmbio. O dólar alto tende a gerar um efeito em cascata na inflação e deve forçar altas mais acentuadas da Selic, a taxa básica de juros.

*Com informações da Folha

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Para o mercado, Guedes é uma tragédia, mas como não há outro vigarista dessa estirpe, vai o Guedes mesmo

O mercado reagiu mal, caindo mais de 3% quando foi anunciado o tal Auxílio Brasil de R$ 400,00. O dólar disparou e a bolsa despencou mais de 3%, mas quando Guedes pediu as contas para Bolsonaro para tirar o time de campo, o mercado reagiu de forma pior, a Ibovespa chegou a cair quase 5%.

Então, fica a pergunta, que lógica maluca é essa em que a bolsa cai com o Guedes, mas se ele sair, cai ainda mais?

É que o mercado raciocinou de maneira pragmática, Guedes é um desastre, mas é a única porcaria que temos. Não há outro vigarista com a mesma estirpe na praça.

Ou seja, a crise está instalada, não simplesmente por conta do auxílio de R$ 400,00 para atender aos anseios políticos de Bolsonaro. A inflação não para de subir e o mercado exige que a equipe econômica imponha um aumento de juros ainda mais arrojado numa economia que já está em profunda recessão.

A bateção de cabeça é geral e os tais analistas de mercado seguem com as suas patacoadas de quem não consegue prever nem o passado, enquanto o país segue ladeira abaixo, aos cacos, aos trancos e aos solavancos.

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Sangue na tela: Ibovespa desaba mais 4% com rumores sobre saída de Guedes

Mercado brasileiro volta a ficar para trás, após com mudanças em teto de gastos e saídas no Ministério da Economia.

Resumo do investidor

Às 11h45: Ibovespa cai 3,80%, a 103.638 pontos; Dólar sobe 0,87%, a 5,717 reais; S&P 500 sobe 0,11%; Dow Jones, 0,34% e Nasdaq cai 0,29%

O Ibovespa tem mais um dia de forte queda nesta sexta-feira, 22, aprofundado as perdas da véspera, em meio ao que muitos já classificam como uma “guinada populista” do governo de Jair Bolsonaro. Na última noite, a insistência por medidas que ameaçam a sustentabilidade fiscal do país levou a saída de quatro secretários do Ministério da Economia. Pediram demissão o secretário Especial do Tesouro e Orçamento, e Jeferson Bittencourt, secretário do Tesouro Nacional, e seus respectivos secretários adjuntos. O medo maior agora é de que o próprio ministro da Economia, Paulo Guedes, abandone o barco.

Segundo o G1, dois interlocutores do presidente estiveram em São Paulo sondando possíveis substitutos para Guedes. De acordo com a Folha de S. Paulo, cresce a pressão entre ministros para a saída do economista. Um deles, inclusive, teria dito que “ninguém aguenta mais” ele, mas que “só sai à força”.

Os temores sobre a saída do principal nome econômico do governo levou o mercado a reduzir as posições em bolsa brasileira e aumentar a proteção em dólar, levando a moeda americana a superar os 5,70 reais. Às 11h45, o dólar subia 1%, próximo das máximas do dia, a 5,725 reais, enquanto o Ibovespa caía 3,80%, a 103.638 pontos. O Índice Small Caps, ainda mais ligado à dinâmica da economia brasileira, despenca quase 6%.

A queda da bolsa e a alta do dólar contrastam com o ambiente positivo no exterior, onde a maioria das bolsas operam em alta e moedas emergentes, como o peso mexicano e o rublo russo, se valorizam contra o dólar.

*Com informações da Exame

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Bolso vazio: ANP indica novo aumento nos combustíveis e gás de cozinha

Valor médio do gás chega a R$ 100,44, subindo a R$ 135 em algumas regiões do país. Combustíveis, na média mensal, tiveram alta de 3,57%. Todas as mudanças aconteceram após reajuste da Petrobras, que alertou que ainda podem vir mais aumentos pela frente.

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) publicou relatório em que indica, pela primeira vez na história, um valor de três dígitos para o gás de cozinha. Na semana passada, o preço médio era de R$ 100,44, variando de acordo com a região. Essa alta está ligada ao reajuste de 7,2% no Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) feito pela Petrobras no início do mês.

O valor mais alto foi registrado no Norte do país, seguido da região Centro-Oeste — R$ 106,10 e R$ 105,40, respectivamente. Em cidades como Sinop, no Mato Grosso do Sul, o valor praticado para uma botija de 13 kg chega a R$ 135.

São duas as regiões em que os valores estão mais amenos, mas não mais baratos. No Sudeste, o produto pode chegar até R$ 98,86; no Nordeste fica em R$ 98,34.

O GLP não foi o único a sofrer mudanças no valor, o mesmo reajuste foi feito para os combustíveis. A gasolina teve aumento de 3,3%, acompanhado do etanol que subiu 0,92%, registrando, assim, uma alta de 3,57% no preço médio mensal do combustível brasileiro.

A gasolina está acima de R$ 7 o litro, em seis estados do país: Acre (R$ 7,30), Mato Grosso (R$ 7,04), Minas Gerais (R$ 7,17), Rio Grande do Sul (R$ 7,49), Rio de Janeiro (R$ 7,39) e Piauí (R$ 7,15). O valor mais alto registrado é de R$ 7,499 o litro, em Bagé, no Rio Grande do Sul; e o mais baixo é de R$ 5,299 em Cotia, São Paulo.

Também na semana passada, os preços médios do etanol subiram em mais da metade do país. Em 18 estados mais o Distrito Federal, o acréscimo foi de 0,92% nas bombas, fazendo com que o litro passasse de R$ 4,775 para R$ 4,819. O maior preço praticado foi no Rio Grande do Sul. Apesar da alta generalizada, oito estados recuaram.

A Petrobras informou ainda que nas próximas semanas poderão haver novos aumentos, pois os preços internos dos derivados de petróleo e gás natural não estão completamente alinhados aos do mercado internacional.

*Com informações do Correio Braziliense

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Falta de acordo leva ao cancelamento da cerimônia de lançamento do Auxílio Brasil

Evento estava programado para as 17h desta terça-feira (19/10), no Palácio do Planalto, mas há fortes discordâncias entre alas do governo.

O governo cancelou a cerimônia de lançamento do Auxílio Brasil, programa social que vai substituir o Bolsa Família e está sendo pensado como forma de ajudar a recuperar a popularidade da gestão Jair Bolsonaro. O evento estava previsto para as 17h desta terça-feira (19/10), no Palácio do Planalto.

A assessoria de imprensa do Ministério da Cidadania informou o cancelamento e não forneceu detalhes sobre nova data para o anúncio.

O Salão Nobre do Palácio do Planalto, onde costumam ocorrer cerimônias do tipo, havia sido organizado para o evento, mas não havia nenhuma placa alusiva ao Auxílio Brasil. Por volta das 16h, convidados começavam a chegar ao Planalto e foram avisados do cancelamento na portaria.

Além de ministros de Estado, os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), eram esperados no anúncio. Guedes está no Planalto para a 18ª Reunião do Conselho do Programa de Parceria de Investimentos (PPI), que ocorreu entre 16h30 e 17h. Ele saiu do prédio do Ministério da Economia por volta das 15h15.

Os ministros Ciro Nogueira (Casa Civil) e João Roma (Cidadania) estão na presidência da Câmara dos Deputados, em reunião com Lira na tarde desta terça. Também participam do encontro o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), e o relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios, deputado Hugo Motta (PB). Discute-se que o deputado aceite colocar em seu parecer a previsão para o Auxílio Brasil.

O cancelamento do evento expõe uma divergência entre as alas política e econômica do governo. Técnicos do Ministério da Economia são contra qualquer pagamento fora do teto de gastos, regra que impede as despesas do governo de crescerem acima da inflação do ano anterior.

Porém, a ala política do governo tem pressionado o ministro Paulo Guedes. Além da ajuda social, os pagamentos representam uma possibilidade de ampliar o apoio a Bolsonaro, que pode concorrer à reeleição em 2022. O presidente espera que a alta de R$ 189 (ticket médio atual do Bolsa Família) para R$ 400 resulte em mais votos no ano que vem.

*Com informações do Metrópoles

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Desastre econômico: Inflação no Brasil deve fechar ano maior que a de 83% dos países

Previsão é de estudo da FGV com dados do FMI; governo segue alegando problema global, mas dados mostram o contrário.

A inflação no Brasil deve fechar o ano maior que a de 83% dos países, de acordo com um levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

O estudo utilizou dados do último relatório World Economic Outlook, do Fundo Monetário Internacional (FMI). Na semana passada, o FMI cortou a perspectiva de crescimento do PIB no Brasil e no mundo, alertando para alta generalizada da inflação.

O problema, que é global, é ainda mais acentuado no Brasil, como mostra o levantamento do Ibre/FGV. Mesmo pior que 83% dos países, porém, o governo continua a afirmar que o Brasil segue o padrão global.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirma com frequência que a inflação alta é um fenômeno mundial. “Países que tinham zero [de inflação], agora estão em 4%, 5%. Países que tinham 4%, 5%, agora estão em 8%, 9%. Isso acontece, mas tem de haver resposta política”, disse ele no início deste mês.

Segundo o FMI, o Brasil deve fechar o ano com inflação em 7,9%. O valor é bem mais alto que a previsão para os países emergentes (5,8%) e que a média mundial (4,8%).

“O que agrava a situação do Brasil é a nossa moeda, que segue desvalorizando mais do que a média das outras divisas”, afirma André Braz, pesquisador do Ibre.

*Com informações do IG

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Em nome do lucro, comandante da Petrobras diz que vai manter preços exorbitantes

Questionado sobre o que pensa a respeito da privatização, Silva e Luna, o general comandante da Petrobras disse apenas que essa decisão cabe ao governo. “Considero que essa é uma escolha do acionista majoritário [o governo]”.

Nesta semana, ao reclamar que não podia controlar os preços, Bolsonaro afirmou que tinha vontade de privatizar a empresa e que iria verificar com a equipe econômica essa possibilidade. No último dia 8, a Petrobras anunciou mais um aumento, desta vez de 7,2% nos preços da gasolina e do gás de cozinha em suas refinarias.

‘Petrobras não tem como controlar preços’

O general está há cinco meses no comando da Petrobras —é o primeiro militar a presidir a estatal desde 1989. Mas está no governo Bolsonaro desde fevereiro de 2019, quando foi nomeado para o comando de Itaipu. Foi esse último posto que o credenciou para a Petrobras. Ele foi alçado ao cargo após o avanço seguido dos preços dos combustíveis e as críticas de Bolsonaro à gestão Roberto Castello Branco.

Mas na gestão Silva e Luna a política de preços foi mantida, e os preços continuaram em alta.

O general afirmou que a estatal tem atuado para assegurar o crescimento equilibrado da economia para a recuperação da pandemia, mas não é o que se vê.

Sobre o custo dos combustíveis, o general disse que o cenário é mais complexo e que o cidadão precisa entender as variáveis que impactam o preço nas bombas.

Segundo o general, “É importante entender que a Petrobras não tem nem a capacidade nem a legitimidade para controlar os preços de combustíveis praticados no Brasil”, afirmou, acrescentando que a empresa tem conseguido bons resultados mesmo com a crise econômica. Ou seja, lucro em cima do lombo dos brasileiros.

E acrescentou, “No Brasil, a gasolina não está barata. A inflação se acelerou. E há quem atribua a culpa à Petrobras. E não veem que, nesse ambiente caótico, graças à sua gestão eficiente, a empresa tem conseguido gerar lucro capaz de pagar suas dívidas, investir fortemente e pagar tributos e dividendos”.

Silva e Luna afirma que o primeiro passo para entender a atual situação da Petrobras é “revisitar o passado” e reforçar que a busca por lucro não deve ser “condenada”.

*Com informações do Uol

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Bolsonaro afunda a economia brasileira: crescimento de 2,4% entre 2020 e 2022 contra média mundial de 7,6%

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) acumulado para o período de 2020 a 2022 enquanto manteve as projeções referentes ao crescimento acumulado global (7,6%) e dos países emergentes (9,5%). De acordo com a instituição, o PIB brasileiro deverá crescer 2,4% no acumulado, uma queda 0,5 ponto percentual sobre a estimativa de julho, quando o Fundo havia elevado em 0,9 ponto percentual a projeção de crescimento da economia.

Segundo reportagem do jornal Valor Econômico, o Fundo também revisou para cima as projeções para a América Latina, de 1,5% para 1,8%, e o Brasil viu sua perspectiva cair. Anteriormente, a previsão era que a economia brasileira crescesse quase o dobro da América Latina. Com a revisão feita em outubro, este incremento foi reduzido para apenas um terço da previsão anterior.

tabela

A redução está ligada às baixas perspectivas para o próximo ano, quando o FMI prevê que o Brasil cresça somente 1,5% contra 1,9% da estimativa anterior. Para este exercício,a instituição cortou sua projeção em 0,1 ponto percentual, para 5,2%. Para a economista-chefe do FMI,Gita Gopinath, o corte nas projeções brasileiras está atrelada principalmente ao aumento da taxa básica de juros para tentar conter a alta inflacionária.

Ainda conforme a reportagem, “na comparação entre 30 das principais economias do planeta, o corte de 0,4 ponto percentual sofrido para as previsões brasileiras para o ano que vem, de julho ante outubro, só não foi maior que os ocorridos por Tailândia (1,6 ponto) e Filipinas (0,7 ponto)”.

*Com informações do 247

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