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Bolsonaro veta concursos regionais para descoberta de novos escritores

Vetar, cortar, extinguir, reduzir, privatizar, retroceder, ou seja, paralisar o país. É nesse sentido que seguem as ações tresloucadas do governo Bolsonaro.

Mais um veto para a educação. Com o pretexto de contenção de despesa pública, governo justifica o veto integral a um projeto de lei que atribuía ao Poder Executivo a criação de concursos regionais de literatura para a descoberta e promoção de novos autores no Brasil. O veto foi publicado nesta quinta-feira no Diário Oficial da União.

A lei 10.753/03 concede ao Poder Executivo a responsabilidade de “criar e executar projetos de acesso ao livro e incentivo à leitura”.

O veto de Bolsonaro vai no sentido de que há “inconstitucionalidade e contrariedade ao interesse público”.

Bolsonaro contou com a concordância do Ministro da Economia, Paulo Guedes, bem como do Ministro da Educação, Abraham Weintraub que, assim como Bolsonaro, pensam a educação como gasto, não investimento.

E assim seguem as ações do atual governo, elas vão ao encontro da destruição ao invés da construção.

 

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União deve indenizar professores e alunos por agressões do Ministro da Educação

O Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte quer que a União pague indenização de R$ 5 milhões por causa das declarações do ministro da Educação, Abraham Weintraub, sobre estudantes e professores. Em ação civil pública, o MPF afirma que o ministro comete danos morais coletivos e ofende a honra dos alunos e professores de instituições federais de ensino.

A indenização é pedida diante da “gravidade que é um ministro de Estado da Educação atuar para denegrir a imagem das próprias instituições de ensino superior e, no contexto dessa ação, a dos próprios alunos e professores, quando postura oposta era a esperada”, diz a ação.

Segundo informa o Portal Conjur, o pedido se refere às justificativas do ministro Weintraub para os cortes no orçamento das universidades federais. Oficialmente, o Ministério da Educação disse que era preciso contingenciar gastos. Em entrevista coletiva, no entanto, o ministro acusou os estudantes e professores de fazer “balbúrdia com dinheiro público”. Depois ele foi questionado pela bancada parlamentar do Rio Grande do Norte na Câmara sobre como as universidades fariam com os serviços de limpeza, já que o dinheiro estava contingenciado. Resposta: “Chama o CA e o DCE”.

Além de anunciar os cortes, o ministro está empenhado em promover uma perseguição ideológica nas universidades. Ele, que é de extrema direita, foi às redes sociais na quarta-feira (29), pedir que os pais denunciem professores que estariam “coagindo” alunos da rede pública a participar dos atos.

“Este governo acredita que as manifestações, se democráticas e pacíficas, são um direito de todo brasileiro. O que não pode acontecer são as coações de pessoas em ambiente escolar público”, diz em vídeo o ministro da Educação.

 

 

 

 

*Com informações do A Postagem