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Lula consulta população sobre horário de verão: mais de 1 milhão de votos e resultado surpreendente

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda não assumiu oficialmente a presidência, mas a transição de governo vem avançando e o petista já vem trabalhando em algumas mudanças. Uma delas é com relação ao horário de verão.

Nesta segunda-feira (7), Lula foi às redes sociais para fazer uma consulta junto à população: “O que vocês acham da volta do horário de verão?”, questionou o presidente eleito em uma enquete publicada no Twitter.

Às 21h24, mais de três horas após a publicação da enquete, mais de 1 milhão de pessoas já tinham respondido e a maioria esmagadora, até o momento, é a favor da volta do horário de verão.

O horário de verão parou de ser adotado em 2019 após decreto do ainda presidente Jair Bolsonaro (PL), que interrompeu uma sequência que começou em 1985 e não havia sido interrompida anteriormente. A justificativa do mandatário, à época, era de que a medida ajudaria a economizar energia elétrica. Estudos apontam, porém, que é justamente o horário de verão que culmina em mais economia.

A primeira vez em o horário de verão apareceu nos calendários e relógios brasileiros foi em 1931, durante o primeiro governo de Getúlio Vargas. Em 2008, o então presidente Lula regulamentou o horário de verão, determinando que começasse sempre à meia noite do terceiro domingo de outubro, quando se adianta uma hora no relógio. Seu final ficou marcado para o terceiro domingo do mês de fevereiro seguinte, quando os relógios atrasariam uma hora.

*Com Forum

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Imagem do Brasil renasce no exterior com a eleição de Lula

Assim que Lula saiu vitorioso das urnas, o país ganhou um novo status internacional. A começar pelas manifestações imediatas de chefes de Estado, como Biden, e o convite para o presidente eleito participar da COP27.

A vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desagradou aos mais radicais que pedem até um golpe militar. Mas a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) — que tem uma péssima imagem no exterior — reverberou positivamente no cenário internacional e recolocou o Brasil em uma posição de protagonista global em vez de pária, devido ao desmatamento recorde na Amazônia, ao aumento da pobreza e ao grande número de mortos pela covid-19: quase 700 mil, que colocaram o país na vice-liderança global, atrás apenas dos Estados Unidos.

O reconhecimento do presidente eleito por grandes líderes globais ocorreu antes mesmo de Bolsonaro, um marco na diplomacia global na defesa da democracia. A percepção do Brasil no exterior mudou da água para o vinho, até mesmo o tratamento entre diplomatas de representações do Brasil em território estrangeiro. Com isso, um novo Brasil está emergindo com Lula, que disse em seu discurso da vitória que vai recuperar o protagonismo do país na política externa e combater o desmatamento das florestas.

A confirmação de Lula e da ex-ministra do Meio Ambiente e deputada eleita Marina Silva (Rede-SP), na Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), em Sharm el-Sheikh, no Egito, a COP 27, a partir deste domingo e vai até o dia 18 (leia mais na página 6), será o palco para o presidente brilhar como estadista e para ambos confirmarem o compromisso do país em zerar o desmatamento no país a partir de 2023, de acordo com especialistas ouvidos pelo Correio.

Fontes da chancelaria brasileira contaram que o clima já mudou lá fora e há maior receptividade em relação ao país antes mesmo da troca de governo. A expectativa entre eles é de aumento do interesse de vários países em reatar os laços com a maior economia da América Latina, que estava escanteada nos encontros multilaterais, a partir de 2023. No Itamaraty, técnicos já consideram que a posse de Lula deverá ser bastante concorrida, com a presença de vários líderes, sobretudo (mas não apenas) de países latinos-americanos. Em 1º de janeiro de 2019, 10 chefes de Estado e de governo participaram da posse de Bolsonaro, incluindo os primeiros-ministros de Israel, Benjamin Netanyahu, que acabou de ser eleito para retornar ao poder, e da Hungria, Viktor Orbán, ambos de extrema direita.

Na avaliação do economista Otaviano Canuto, ex-vice-presidente do Banco Mundial, o Brasil vai deixar de ser pária internacional à medida em que a política ambiental de Bolsonaro for revertida. “Haverá o trabalho de reconstrução do que o governo atual destruiu, algo não imediato. Um indicador importante estará, entre outros, no ritmo de desmatamento conforme capturado por satélites. Nessa correção de rumo ambiental repousa a manifestação imediata de chefes de Estado após as eleições, assim como em seu desejo de ver encerrada a deterioração institucional do período Bolsonaro”, explica.

*Com Correio Braziliense

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Eleito há uma semana, Lula já fez mais pela Amazônia do que Bolsonaro em 4 anos

Semana foi marcada por volta do Fundo Amazônia, convite para Lula ir à Cúpula do Clima e otimismo dentro e fora do país.

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nem começou, mas os reflexos de sua eleição na área ambiental já começaram a aparecer. Durante a campanha, o petista já havia se comprometido em desfazer o desmonte da política ambiental promovido pelo governo de Jair Bolsonaro (PL).

A semana seguinte ao resultado eleitoral foi marcada por sinalizações positivas de países parceiros na preservação ambiental. Houve ainda manifestações de organizações dos povos indígenas e de ONGs que atuam na preservação da Amazônia. As entidades preveem uma virada positiva no combate ao desmatamento, mas prometem cobrar ações efetivas do novo governo.

Fundo Amazônia reativado

Do ponto de vista prático, o principal efeito do resultado das urnas é a reativação do Fundo Amazônia, a maior política financeira de preservação ambiental do mundo. Há R$ 3,2 bilhões parados à espera de um governo que queira investir na preservação do bioma. Os projetos incluem regularização de imóveis rurais, aperfeiçoamento de monitoramento por satélite, combate a incêndios e estímulo à economia sustentável. O dinheiro financia projetos conduzidos ONGs, governos municipais e estaduais, além de órgãos federais, como Funai e Ibama.

Agora, tudo indica que o Fundo Amazônia voltará a receber recursos. Um dia após a vitória de Lula, a Noruega, maior doador do Fundo, afirmou que vai reativar os repasses. No dia seguinte, foi a vez da Alemanha sinalizar que deve desbloquear as verbas a partir de 2023. Os países, únicos financiadores da iniciativa, estão preocupados com o papel das queimadas no agravamento da crise climática.

O Fundo Amazônia foi sabotado em 2019 pelo então ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, que extinguiu os comitês gestores responsáveis por definir a destinação dos recursos. O governo Bolsonaro queria passe livre para usar o dinheiro para indenizar proprietários de terras englobadas por unidades de conservação, mas os países financiadores não concordaram.

“Tivemos uma colaboração muito boa e próxima com o governo antes de Bolsonaro, e o desmatamento no Brasil caiu muito sob a presidência de Lula. Depois tivemos a colisão frontal com Bolsonaro, cuja abordagem era diametralmente oposta em termos de desmatamento”, explicou o ministro norueguês do Meio Ambiente, Espen Barth Eide.

Os mais de R$ 3 bilhões que já estão parados no Fundo Amazônia poderão ser destravados ainda em 2022, caso o governo Bolsonaro cumpra a determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) expedida na quinta-feira (3). Por 10 votos a 1, os ministros acataram uma ação proposta por partidos do campo democrático e ordenaram que o governo federal reative o Fundo em 60 dias. Apenas o ministro Kássio Nunes Marques, indicado por Bolsonaro, divergiu do teor da ação, que considera a administração Bolsonaro omissa por engavetar os recursos.

“É muito bom que a Justiça tenha determinado a recomposição dos comitês, mas esse é apenas um dos pilares. Não é suficiente, porque é preciso reduzir o desmatamento. Mas este governo está acabando, espero que o próximo retome os princípios originais”, disse Carlos Minc, então ministro do Meio Ambiente em 2008, quando o Fundo foi lançado.

Indígenas celebram

O entusiasmo com a vitória de Lula apareceu também nas manifestações de organizações indígenas. “Vamos reconstruir o Brasil!”, publicou no Twitter a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), que apoiou formalmente a candidatura do petista. Na linha de frente da preservação ambiental, os povos originários pagaram com as vidas pelo desmonte das políticas ambientais do governo Bolsonaro.

A Apib tem em sua base centenas de organizações indígenas regionais e locais espalhadas pelo território brasileiro. O apoio deu legitimidade a Lula para representar os anseios dos mais de 1 milhão de indígenas de todo o Brasil. O petista prometeu durante a campanha criar um ministério dos povos originários, e uma das cotadas seria a primeira deputada estadual indígena eleita por São Paulo, Sônia Guajajara (Psol), coordenadora executiva da Apib.

No exterior, Lula já é presidente

O histórico e as intenções de Lula o levaram a ser convidado, mesmo antes de assumir a presidência, a participar da tradicional Cúpula do Clima, cuja 27ª edição será realizada em novembro, no Egito. O convite para a COP27 foi feito pelo país anfitrião e pelo Consórcio de Governadores da Amazônia Legal.

Com isso, Lula poderá começar desde já a articular acordos internacionais de combate ao desmatamento e redução na emissão de gases que causam as mudanças climáticas, isolando ainda mais Bolsonaro. Durante o evento, o petista será, na prática, o presidente do Brasil.

As passagens de Bolsonaro pelo evento, que ocorre anualmente, foram desastrosas, marcadas por mentiras sobre os índices de desmatamento e promessas não cumpridas.

Brasil voltará ao protagonismo na agenda climática

A reaproximação entre Lula e a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (Rede), símbolo da luta socioambiental no país, serviu para consolidar o apoio de especialistas, pesquisadores e ONGs. Marina comandou o Ministério do Meio Ambiente no período do governo petista em que o desmatamento caiu 70% na Amazônia. Não foi apenas a maior queda já registrada na devastação ambiental, mas também uma das maiores reduções de emissões de gases do efeito estufa já operadas na história recente, o que levou o Brasil a se transformar em um protagonista na agenda climática. No governo Lula, o Brasil foi o primeiro país em desenvolvimento a assumir voluntariamente uma meta de redução de emissões.

“E essa atitude do governo Lula acabou mobilizando a China para essa posição. Ela também apresentou uma meta de redução. E a postura desses países, com o peso que eles têm, elevou o patamar de consenso internacional sobre o enfrentamento às mudanças climáticas para o acordo de Paris, que foi uma mudança muito importante”, explica o sócio-fundador do Instituto Socioambiental (ISA), Márcio Santilli.

Otimismo das principais ONGs ambientais

O Greenpeace, uma das organizações pioneiras na questão socioambiental, afirmou que o governo Lula terá que promover uma profunda reconstrução de todas as políticas ambientais sabotadas por Bolsonaro. “Também sabemos que a composição do Congresso Nacional continua representando ameaças à pauta social e ambiental, e, para mudarmos os rumos do país, será preciso que os compromissos assumidos por Lula saiam do campo das promessas e sejam concretizados”, publicou a ONG.

Outra ONG de relevância mundial, a WWF declarou que o resultado das urnas prova que os brasileiros querem a proteção da natureza. A entidade reconheceu que os esforços do futuro governo devem se concentrar no combate à fome, mas frisou que a questão socioambiental é tão urgente quanto a insegurança alimentar.

“O duplo desafio de combater a fome de hoje e a fome de amanhã exigem a convergência do desenvolvimento econômico com a sustentabilidade e a preservação ambiental, motivo pelo qual acreditamos que Lula liderará essa agenda, podendo deixar um valioso legado para o país”, escreveu a WWF.

Desmatamento zero é possível, diz Marina

Uma das propostas mais ambiciosas de Lula é atingir o “desmatamento zero” na Amazônia. O ex-metalúrgico falou em retomar o monitoramento e a vigilância no bioma, além de combater toda e qualquer atividade ilegal. “Seja garimpo, mineração, extração de madeira ou ocupação agropecuária indevida”, disse. A proposta é ousada, mas factível, segundo Marina Silva. “Nós sabemos como fazer [diminuir o desmatamento]”, garantiu a ex-ministra de Lula ao programa BdF Entrevista exibido no começo de outubro.

*Com Brasil de Fato

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Claudia Leitte é vaiada em show na Bahia e público grita ‘Lula’

Após homenagem ao presidente eleito, cantora interrompeu performance e tentou conversar com os foliões: ‘Vivemos em uma democracia’.

A cantora Claudia Leitte foi vaiada em sua apresentação na Micareta Salvador, na última sexta-feira. A cantora, que nunca declarou apoio abertamente a Jair Bolsonaro (PL), foi interrompida com gritos de apoio ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Leitte cantava a música “Chame Gente” quando os gritos começaram. Ela interrompeu o show e tentou conversar com os foliões, que responderam com vaias. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram a manifestação do público e a cantora reagindo com serenidade.

– Vocês estão na Micareta Salvador 2022, estamos na Bahia e vivemos em uma democracia”, respondeu Leitte ao público. – Eu estou aqui para servi-los com todo amor. Que Deus guie nosso trio do início ao fim, com tudo que vocês merecem.

Ao longo de toda a campanha eleitoral, Claudia Leitte não declarou voto. Mas ela passou a ser associada ao bolsonarismo por causa de diversos posts polêmicos, como a imagem de uma Bíblia ao lado de uma escultura de arma. Ela mais tarde se defendeu dizendo que a peça não tinha nenhuma referência política.

Confira

*Com O Globo

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Lula pode anunciar Sônia Guajajara como ministra dos Povos Originários na COP27

Liderança indígena pode ser primeiro nome do ministério do novo governo do petista.

No Egito, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27), o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode anunciar a deputada federal eleita Sônia Guajajara (PSOL-SP) como chefe do novo Ministério dos Povos Originários. Seria o primeiro nome divulgado do terceiro governo do petista.

A informação foi confirmada ao Brasil de Fato por dois petistas próximos da equipe de transição do governo. Guajajara foi sondada ainda durante a campanha e recebeu o convite formal na última segunda-feira (31). A deputada teria aceitado o convite.

Anunciar Guajajara, líder indígena inconteste no Brasil e ambientalista, dentro da programação da COP27, seria uma sinalização de Lula para o mundo de que o seu governo colocará a pauta ambiental na primeira prateleira.

Nesta quinta-feira (3), no Rio de Janeiro, Guajajara participa como convidada especial do Novo Acordo Verde (Nave), evento internacional sobre o clima que antecede a COP27, com apoio do Instituto Lula.

A equipe de Lula entende que um primeiro anúncio deve acalmar a opinião pública, ansiosa pela divulgação dos nomes. Além disso, o Ministério dos Povos Originários não entra em disputas políticas, que marcam o período de transição de governos, e Guajajara só traria avaliações positivas, mesmo entre os indígenas, que reconhecem a parlamentar eleita como uma liderança nacional importante.

Em suas redes sociais, Guajajara se manifestou. “Sobre a notícia dada pelo Brasil de Fato, dizendo que já aceitei ser Ministra dos Povos Originários no governo do @lulaoficial. A informação não procede, não recebi nenhum convite para o cargo e se o mesmo for feito será amplamente debatido com o Movimento Indígena.”

A COP 27, a Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), que acontecerá em Sharm el-Sheikh, no Egito, entre os dias 6 e 18 de novembro, será o primeiro compromisso de Lula como presidente eleito.

Na comitiva do petista também estarão a senadora Simone Tebet (MDB) e a deputada federal eleita Marina Silva (Rede-SP), ambas cotadas para chefiar ministérios no futuro governo.

*Com Brasil de Fato

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Luciano Bivar diz que União Brasil está disposto a integrar base de Lula no Congresso: ‘temos dívida com a esquerda’

O presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar, declarou que o partido está “sempre disposto” a integrar a base do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Congresso e garantiu que não será oposição. O União terá uma das maiores bancadas na Câmara em 2023, com 59 deputados eleitos.

“O que eu posso te dizer é o seguinte. Nós não seremos oposição ao governo. Mas somos independentes. Podemos integrar a base, sim. Estamos sempre dispostos. Se tivermos uma representação significativa como a que temos na Câmara dos Deputados, queremos conversar com o governo diariamente. É o maior partido independente do Brasil. Fizemos 60 federais sem caneta de nenhum governador nem do presidente”, disse Bivar em entrevista ao jornal O Globo nesta quinta-feira (3).

Perguntado se o partido integraria uma frente parlamentar governista oficialmente, o presidente do União disse não ter nenhuma objeção: “Isso é uma discussão que vai além da presidência (do partido). Tenho que discutir com a bancada, mas eu não faço nenhuma objeção. Tudo é uma questão de conversar com o governo. Mas não existe, por conta disso, uma aliança dogmática. Nós temos os princípios do União Brasil.”

O político, que quer disputar a presidência da Câmara no ano que vem contra Arthur Lira (PP-AL), hoje diz ser um “radical do Estado de Direito” e afirmou que o país tem uma dívida com a esquerda por ter resistido ao golpismo de Jair Bolsonaro (PL): “Todos os partidos que brigavam pelas instituições, pela democracia, enxergam o governo (eleito) com um sinal de grande simpatia. A esquerda foi quem mais resistiu às fustigações antidemocráticas desse país, isso a gente não pode negar. Temos uma dívida com a esquerda em relação a isso.”

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Bispo Edir Macedo agora fala em perdoar Lula, eleito por ‘vontade de Deus’

Quem te viu e quem te vê. Os interesses falam bem mais alto.

Líder da Universal defendeu Bolsonaro e fez ataques contra o petista durante a campanha.

Segundo a Folha, o bispo Edir Macedo, líder de uma das igrejas evangélicas que fizeram oposição ferrenha a Luiz Inácio Lula da Silva (PT), defende agora que a posição mais cristã é perdoar o presidente eleito e “bola pra frente”.

“Não podemos ficar com mágoa, porque é isso que o diabo quer”, afirmou o fundador da Igreja Universal do Reino de Deus.

“O diabo quer acabar com sua fé, com seu relacionamento com Deus por causa de Lula ou dos políticos. Não dá, não dá, minha filha, bola pra frente, vamos olhar pra frente.”

A modulação no discurso foi feita numa live que o bispo postou em suas redes sociais. No vídeo, Macedo disse que orou por Jair Bolsonaro (PL), mas que a vitória de Lula foi uma escolha divina.

“Eu orei, ‘ó, Deus, quero que Bolsonaro ganhe’. Mas seja feita Vossa vontade, sobretudo, porque o Senhor é quem manda.”

O ex-presidente que voltará para um terceiro mandato “supostamente ganhou segundo a vontade de Deus, mas quem ganhou fomos nós, os que cremos”, afirmou o líder neopentecostal.

Macedo iniciou sua fala contando de um culto na véspera, em Genebra, em que a mensagem central foi o perdão. “Falamos que as pessoas devem perdoar para que possam ser perdoadas. É o que Jesus ensina, o que nós cremos.”

Segundo o bispo, por carregarem muita mágoa e ressentimento, muitos têm dificuldade de perdoar, “e quanto mais tempo passa, mais difícil vai ficando”.

https://www.instagram.com/tv/CkfR0Uroo9b/?utm_source=ig_web_copy_link

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Vídeo: Segue o baile que festa é nossa, a de quem venceu

Bolsonarista vai para a chuva chorar pitangas, petistas e afins, comemoram. Normal, é a lógica de, quem ganha, comemora, como mostra o vídeo. Quem perde, justifica com as teses exdrúchulas, muitas vezes cometendo crimes, como é o caso dos perdedores bolsonaristas que, mesmo Bolsonaro usando a máquina do Estado na eleição com as formas mais espúrias, perdeu e não tem outra saída que não seja chorar no vestiário.

Segue o baile que a festa é nossa.

Confira

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Áudios: Ex-funcionário fantasma de Roberto Jefferson, Eduardo Bolsonaro, grava áudio para convocar o gado para baderna

Como já falamos aqui, Bolsonaro está por trás desses bloqueios de estrada, que busca um peso político para negociar uma anistia para seus incontáveis crimes.

Em última análise, foi para isso que Bolsonaro correu ao SRF para encontrar com ministros que estão com a corda da guilhotina pronta para soltá-la e degolar o presidente, a meu ver, mais corrupto da história desse país.

Ouvimos alguns áudios em que, desesperado, Eduardo Bolsonaro, cumprindo mais uma vez as ordens do pai, para fazer o que é especialidade de Bolsonaro desde que foi parte das Forças Armadas, baderna terrorismo.

Ou seja, não tem protestos de caminhoneiros, como alertaram alguns líderes da classe que querem distância das arruaças bolsonaristas, até porque já declararam apoio à posse e ao governo Lula.

Os protestos “caminhoneiros” é tão fake quanto a batina de Kelmon, o falso padre.

No áudio, o que se pode observar no áudio de Eduardo Bolsonaro é um pedido desesperado de quem sabe que ele, o pai e os irmãos terão que enfrentar a justiça e, consequentemente, uma condenação amarga que os encarcerará.

Não é sem motivos que Bolsonaro foi incansável em citar Jeanine Áñez, fazendo um paralelo com a criminosa, que cumpre 10 anos de cadeia, ao seu próprio destino.

Na verdade, Eduardo Bolsonaro faz um apelo aos débeis bolsonaristas para não deixar que o clã vá para a cadeia por uma série de crimes comuns e, lógico, de corrupção em nome dessa balela ridícula que ele, desesperadamente, clama no áudio.

Ouça

https://twitter.com/PintouumClima/status/1587407961617563650?s=20&t=DFjn1SC3R0-N6sU7WNp_Uw

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Lula vai participar da COP27 no Egito, onde deve indicar ministro do Meio Ambiente

Convites para participação na conferência do clima da ONU vieram do governador do Pará, Hélder Barbalho, e da Presidência do Egito.

Segundo O Globo, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu participar da conferência sobre mudanças climáticas da ONU, a COP27, que acontece entre os dias 6 e 18 de novembro no Egito. A expectativa é que o petista já chegue à conferência, na cidade de Sharm el-Sheik, com o nome do indicado para comandar o Ministério do Meio Ambiente em seu governo.

O convite para a participação de Lula foi feito pelo governador do Pará, Hélder Barbalho (MDB). Houve também contato do governador do Amapá, Waldez Góes (PDT), que preside o Consórcio de Governadores da Amazônia Legal — grupo que reúne os nove líderes da região e terá pela primeira vez um estande no evento. Organizações da sociedade civil que terão um espaço próprio foram outro grupo que estendeu convites para o governo de transição.

Lula também foi convidado na própria segunda-feira pela Presidência do Egito. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também irá à conferência, assim como Giorgia Meloni, nova premier italiana, e o presidente da França, Emmanuel Macron. Não está claro, contudo, se todos estarão simultaneamente no evento.

Há uma cúpula para os líderes nos dois primeiros dias da COP27, mas Biden só irá ao Egito no dia 11, por exemplo. Segundo fontes ouvidas pelo GLOBO, o mais provável é que o petista faça a viagem na segunda semana da conferência devido às questões logísticas, orquestrando sua agenda com as dos governadores amazônicos — os cinco que confirmaram sua ida estarão lá simultaneamente entre os dias 14 e 15.

Aliados consideram natural que o petista já chegue à COP27 com o nome de seu ministro para apresentar ao mundo. Uma das citadas para assumir a pasta é a deputada federal eleita Marina Silva (Rede-SP), que foi ministra do Meio Ambiente nos dois primeiros governos de Lula. Ela também irá a conferência na segunda semana.

Lideranças petistas, porém, afirmam que seria mais provável que Marina fosse indicada para comandar a Autoridade Climática, instituição que irá coordenar a ação de vários ministérios na questão ambiental. A criação da autoridade foi uma das propostas apresentadas pela líder da Rede a Lula como condicionante para que ela declarasse apoio ao petista.

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