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Separatistas pró-Rússia declaram mobilização militar total; Ucrânia anuncia morte de dois soldados

Duas autoridades militares da Ucrânia são alvo de ataque no Leste ucraniano, mas escapam ilesas; Rússia diz que projéteis alcançaram seu território, contudo Kiev chama declaração de falsa.

Líderes separatistas apoiados pela Rússia no Leste da Ucrânia convocaram uma mobilização militar total um dia depois de ordenar a retirada de mulheres e crianças para a Rússia, citando a suposta ameaça de um ataque iminente de forças ucranianas — acusação que Kiev nega, informa O Globo.

Denis Pushilin, chefe da autoproclamada República Popular de Donetsk (RPD), disse que assinou o decreto da mobilização, convocando homens “capazes de empunhar uma arma” a se dirigir a quartéis militares. Leonid Pasechnik, chefe da República Popular de Luhansk (RPL), assinou um decreto similar posteriormente.

Paralelamente, o Exército de Kiev anunciou que dois soldados morreram e quatro ficaram feridos em ataques dos separatistas neste sábado, afirmando que as forças rebeldes estavam posicionando artilharia em áreas residenciais para tentar provocar uma resposta. Também relatou 70 incidentes armados na manhã deste sábado, depois de 66 nas 24 horas anteriores.

Os separatistas abriram fogo em mais de 30 assentamentos ao longo do front usando artilharia pesada, que foram proibidas por acordos que têm o objetivo de distender o conflito de oito anos na região, disse o Exército ucraniano. No Telegram, oficiais separatistas acusaram a Ucrânia de atacar áreas sob o controle deles, afirmando que têm de responder à altura.

Também neste sábado, duas autoridades militares da Ucrânia foram alvo de um ataque enquanto vasculhavam o Leste ucraniano. As autoridades se esconderam em um abrigo antibombas antes de escapar da área, de acordo com um jornalista da Associated Press que acompanhava a visita.

Além disso, a Rússia disse neste sábado que dois projéteis lançados da área no Leste da Ucrânia controlada por Kiev chegaram a seu território, sem deixar feridos. O ministro de Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, descreveu a declaração como “falsa”.

Várias explosões foram ouvidas neste sábado no Norte da cidade de Donetsk, controlada pelos separatistas, enquanto mais pessoas embarcavam em ônibus para partir, disseram testemunhas à Reuters. As autoridades separatistas dizem ter planos de retirar cerca de 700 mil pessoas — neste sábado, agências russas relataram que 10 mil já chegaram à Rússia.

— É muito assustador. Peguei tudo que consegui carregar — disse Tatyana, de 30 anos, que entrava em um ônibus com a filha de quatro anos.

O conflito começou quando os separatistas pró-Moscou tomaram controle de parte do território na região em 2014, mesmo ano em Moscou anexou a Península da Crimeia depois que protestos causaram a queda de um presidente pró-Rússia. Segundo Kiev, mais de 14 mil pessoas morreram no conflito no Leste do país desde então.

Observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), que monitoram o conflito desde 2014, anunciaram um “aumento drástico” nas violações do cessar-fogo. Os Acordos de Minsk, alcançados em 2014 para tentar reduzir o conflito no Leste da Ucrânia, não são cumpridos nem por Kiev nem Moscou.

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Vídeo: Bombardeios no leste da Ucrânia ameaçam uma escalada do conflito entre EUA e seus aliados e a Rússia

RT – Bombardeio pesado foi relatado na zona de conflito da região leste da Ucrânia de Donbass nesta quinta-feira (17), enquanto as forças do governo e as forças de autodefesa das duas autoproclamadas repúblicas se acusam mutuamente de agressão.

Os líderes das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk denunciaram que tropas do governo atacaram os arredores de seu território. Segundo relatos, os militares sob comando de Kiev [capital ucraniana] dispararam contra várias cidades e vilarejos com morteiros, lançadores de granadas e rifles.

“O cessar-fogo na linha de contato foi quebrado”, disse um porta-voz da República Popular de Lugansk, Rodion Miróshnik.

Posteriormente, as Forças Armadas da Ucrânia informaram que uma vila perto da República Popular de Lugansk havia sido atacada, e fotos que circulam na Internet mostram um jardim de infância atingido por um projétil do lado controlado pelas forças do governo. As autoridades afirmaram que dois civis ficaram feridos, que uma escola foi afetada e que metade da área ficou sem eletricidade. Os moradores foram evacuados, de acordo com seus relatórios.

Kiev está atolada em conflito com os dois territórios desde 2014, quando as regiões se declararam independentes após o golpe do país.

Após a violência desencadeada pela ofensiva lançada por Kiev para recuperar o controle do Donbass, o conflito estava em uma fase passiva graças aos esforços internacionais, que, no entanto, não facilitaram uma resolução.

Autoridades ucranianas e países ocidentais acusaram a Rússia de apoiar os rebeldes e fomentar o conflito.

Moscou nega fazer parte da guerra civil e não reconhece oficialmente as repúblicas separatistas de língua russa vizinhas, mas condena os esforços de Kiev para resolver o conflito com força.

Nas semanas anteriores à última escalada do conflito, vários países ocidentais forneceram armas e instrutores às Forças Armadas Ucranianas, que eles posicionaram como se estivessem em guarda contra a “iminente” invasão russa, como a propaganda da mídia ocidental vem assegurando.

*Com informações do 247

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Rússia expulsa vice-embaixador dos EUA; Washington diz que responderá à ação

Moscou expulsou Bart Gorman, vice-embaixador norte-americano na Rússia, anunciou nesta quinta-feira (17) a Embaixada dos EUA na capital russa.

“Podemos confirmar que a Rússia expulsou Bart Gorman, vice-chefe de Missão dos EUA [DCM, na sigla em inglês] à Rússia. DCM Gorman era o segundo funcionário sênior da Embaixada dos EUA em Moscou depois do embaixador e um membro-chave da equipe de liderança sênior da equipe”, disse a embaixada.

“A ação russa contra o nosso DCM não foi provocada, consideramos este um passo de escalada e estamos elaborando nossa resposta. A turnê do DCM Gorman não tinha terminado; ele tinha um visto válido e estava na Rússia por menos de três anos”, indicou.

“Agora, mais que nunca, é fundamental que nossos países tenham o pessoal diplomático necessário pronto para facilitar a comunicação entre nossos governos. Notamos que as ações russas têm levado à missão dos EUA na Rússia a ficar com níveis significativamente abaixo da missão russa nos Estados Unidos. Nosso objetivo é trazer maior paridade e reciprocidade às nossas missões”, exortou a entidade diplomática.

Segundo Jason Rebholz, secretário de Imprensa da Embaixada dos EUA, Washington informou a Moscou há mais de um ano sobre a regra de que não haverá uma estadia individual maior que três anos, e que avisaram de sua saída há seis meses.

“Em resposta, a Rússia exige aos diplomatas norte-americanos que partam muito antes de suas estadias de três anos expirarem, e lhes dá duas semanas para partir, o que chama de medidas similares [às dos EUA]. Mas isso não é a mesma coisa”, afirmou Rebholz.

*Do Sputnik

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Submarino nuclear dos EUA foi detectado nas águas territoriais da Rússia, diz Moscou

Submarino dos EUA ignorou o aviso para deixar as águas territoriais da Rússia, anunciou neste sábado (12) o Ministério da Defesa russo.

No sábado (12) foi detectado um submarino nuclear dos EUA da classe Virginia perto da ilha Urup, nas ilhas Curilas, disse o Ministério da Defesa da Rússia, informa o Sputnik.

“[…] Às 10h40 [horário de Moscou, ou 02h40, no horário de Brasília], foi detectado um submarino de classe Virginia da Marinha dos EUA na área das manobras programadas da Frota do Pacífico, nas águas territoriais da Federação da Rússia, perto da ilha de Urup, nas ilhas Curilas”, indicou o órgão do governo russo.

O ministério relatou que foi transmitida à tripulação americana uma mensagem no idioma inglês e russo: “Vocês estão em águas territoriais da Rússia. Emerjam imediatamente!”. No entanto, a exigência russa foi ignorada.

Destróier norte-americano USS Chafee - Sputnik Brasil, 1920, 16.10.2021

Pentágono nega que destróier americano tenha ameaçado violar fronteira da Rússia no mar do Japão.

“Em conformidade com os documentos orientadores sobre a defesa das fronteiras marítimas da Federação da Rússia, a tripulação da fragata Marshal Shaposhnikov da FP [Frota do Pacífico] aplicou os meios apropriados”, indica a informação do Ministério da Defesa russo, acrescentando que o submarino dos EUA usou um simulador autopropulsado para duplicar o alvo nos radares, antes de abandonar as águas territoriais russas a grande velocidade.

Como referiu o comunicado, a Frota do Pacífico da Rússia está conduzindo manobras navais, e segue controlando o ambiente marítimo para impedir a violação das fronteiras territoriais do país.

Resposta diplomática da Rússia

Em resposta ao evento, o Ministério da Defesa da Rússia revelou ter convocado o adido militar dos EUA.

“Tendo em conta a violação, por um submarino da Marinha dos EUA, da fronteira da Federação da Rússia, o adido militar da embaixada dos EUA em Moscou foi convocado ao Ministério da Defesa da Rússia”, informou o órgão, adicionando que entregou uma nota ao adido militar.

A nota qualifica de violação grosseira do direito internacional as ações do submarino norte-americano.

“As ações provocativas do navio da Marinha dos EUA criaram uma ameaça à segurança nacional da Federação da Rússia. O Ministério da Defesa da Rússia insiste na necessidade de os EUA tomarem medidas para evitar tais situações no futuro”, escreveu o ministério russo, e acrescentou que não excluir tomar quaisquer medidas que garantam a segurança da Rússia.

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Rússia acusa EUA de tentarem provocar conflito na Ucrânia

Chanceleres russo e americano conversam antes de provável telefonema entre Biden e Putin sobre a crise.

O ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, acusou os EUA de quererem provocar um conflito na Ucrânia com suas acusações de uma iminente invasão russa, informa a Folha.

Em conversa por telefone neste sábado (12) com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, Lavrov ressaltou que a “campanha de propaganda lançada pelos Estados Unidos e por seus aliados sobre uma ‘agressão russa’ tem como fim provocar e encorajar as autoridades de Kiev” a um eventual conflito no Donbass, região no leste do país onde as forças ucranianas enfrentam há oito anos os separatistas pró-Rússia apoiados por Moscou.

A embaixada dos EUA na Ucrânia anunciou que decidiu retirar seu pessoal não essencial da sede em Kiev, e Moscou também informou que reduziu seu corpo diplomático no país vizinho. Alemanha, Reino Unido, Bélgica, Holanda, Canadá, Noruega, Austrália, Japão e Israel recomendaram a seus concidadãos que deixem a Ucrânia.

Na sexta-feira (11), o conselheiro de Segurança Nacional de Joe Biden, Jake Sullivan, voltou a falar, sem citar evidências específicas, que a Rússia já reuniu forças suficientes para lançar uma ofensiva militar contra a Ucrânia “a qualquer momento”. Segundo ele, o ataque poderia ocorrer antes mesmo do fim das Olimpíadas de Inverno, em Pequim, que terminam no próximo dia 20.

Blinken disse a Lavrov, por sua vez, que os canais diplomáticos permaneceram “abertos” para evitar um conflito na Ucrânia, mas que é necessário que Moscou inicie uma “desescalada”, informou o Departamento de Estado.

Moscou nega intenções de invadir o país vizinho, embora tenha posicionado mais de 100 mil soldados e equipamentos militares em diferentes pontos próximos à fronteira. Por outro lado, o Kremlin diz que pode tomar “ações militares”, sem especificar quais, se o Ocidente não aceitar garantias de segurança, dentre as quais a promessa de que a Ucrânia jamais vai ingressar na Otan, aliança militar ocidental liderada pelos Estados Unidos —proposta que os EUA consideram inaceitável.

Neste sábado (12), o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski , disse que as advertências de um ataque russo a seu país “provocam pânico e não são úteis” e pediu provas concretas de uma invasão.

“Todas essas informações estão causando pânico e não estão nos ajudando”, disse o líder ucraniano à imprensa, acrescentando que, se alguém tiver dados adicionais sobre uma invasão, deve mostrá-los.

Uma invasão russa da Ucrânia “resultaria em uma resposta transatlântica determinada, massiva e unida”, garantiu o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, em um comunicado.

O presidente russo, Vladimir Putin, também deve falar por telefone com Joe Biden e com o presidente francês, Emmanuel Macron, ainda neste sábado.

Os países ocidentais querem obter da Rússia algum sinal de que favorecerá uma desescalada, mas Moscou quer que a Otan abandone qualquer eventual expansão para o leste europeu. Nenhum dos lados está disposto a ceder, acusando-se mutuamente de agravar as tensões.

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Putin decidiu invadir Ucrânia e já comunicou às Forças Armadas russas

A informação foi confirmada na tarde desta sexta-feira (11/2) pela rede pública americana PBS News. Otan vê momento perigoso.

O presidente russo, Vladimir Putin, decidiu invadir Ucrânia. A decisão já teria sido comunicada às Forças Armadas. A informação foi divulgada pela rede pública americana PBS News, segundo o Metrópoles.

Esse é o momento mais tenso da disputa entre os dois países. O imbróglio começou pela exigência do governo russo de que o Ocidente garanta que a Ucrânia não vai aderir à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), uma aliança de 30 países liderada pelos Estados Unidos.

Na prática, Moscou vê essa possível adesão como uma ameaça à sua segurança. Os laços entre Rússia, Belarus e Ucrânia existiam desde antes da criação da União Soviética (1922-1991).

A Casa Branca afirmou que tem informação de que Putin invadirá a Ucrânia antes do fim da Olimpíada de Inverno de Pequim, prevista para terminar em 20 de fevereiro.

“Continuamos a ver sinais de escalada russa, incluindo novas forças chegando à fronteira ucraniana”, afirmou, em comunicado, o conselheiro nacional de segurança dos EUA, Jake Sullivan.

Ao longo das últimas semanas, Putin se reuniu com lideranças de vários países, como França e Reino Unido, na tentativa de arranjar uma solução para o dilema. As tentativas foram frustradas.

Nesta sexta-feira (11/2), a Otan alertou que a Europa enfrenta um “momento perigoso” enquanto a Rússia inicia um segundo dia de grandes exercícios militares perto das fronteiras da Ucrânia.

Antes, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez uma apelo para que os cidadãos americanos deixem a Ucrânia imediatamente. Além disso, emitiu alguns alertas para a tensão entre o país e a Rússia.

O temor do líder da maior potência mundial é de que as coisas “saiam do controle rapidamente” devido à ameaça de uma invasão russa.

“Os cidadãos americanos deveriam sair agora. As coisas podem acelerar rapidamente”, declarou Biden durante uma entrevista para a NBC News, gravada na quinta-feira (10/2).

Além dos Estados Unidos, Japão, Holanda e Coreia do Sul pediram que seus cidadãos deixassem a Ucrânia rapidamente.

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Rússia pode atacar Ucrânia ‘a qualquer momento’ ou optar por diplomacia, diz conselheiro de Segurança da Casa Branca

Autoridades ucranianas enquanto isso sugerem para público ‘não confiar em previsões apocalípticas’ e dizem que chance de solução diplomática é mais alta que de guerra.

O assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, afirmou neste domingo que a Rússia pode invadir a Ucrânia dentro de dias ou semanas, ou então não efetuar nenhum ataque e optar por um caminho diplomático, informa O Globo.

A qualquer momento, a Rússia pode tomar uma ação militar contra a Ucrânia, ou pode ser daqui a algumas semanas. Ou a Rússia pode optar por seguir o caminho diplomático — disse Sullivan ao programa “Fox News Sunday”.

Sullivan repetiu esses comentários em diferentes entrevistas na televisão depois que autoridades americanas informaram no sábado que a Rússia, que tomou a Crimeia da Ucrânia em 2014, tem cerca de 70% do poder de combate que seria necessário para uma invasão em larga escala da Ucrânia em prontidão.

Enquanto isso, o chanceler da Ucrânia demonstrou neste domingo desconfiar de “previsões apocalípticas”, considerando que as possibilidades de uma “solução diplomática” com a Rússia são “muito superiores” às de um “acirramento” militar.

“Não confie em previsões apocalípticas”, disse o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmitro Kuleba, em uma rede social. “A Ucrânia tem um Exército poderoso, apoio internacional sem precedentes e está pronta para qualquer cenário”

O conselheiro chefe do governo ucraniano, Myhailo Podoliak, foi na mesma linha, e disse que “as chances de se encontrar uma solução diplomática para uma atenuação das tensões são consideravelmente maiores que a ameaça de um novo acirramento”.

De acordo com funcionários do governo dos EUA, em informes ao Congresso e a seus aliados europeus, os serviços de inteligência americanos ainda não conseguiram estabelecer se o presidente russo Vladimir Putin tomou a decisão de agir ou não.

Para a Inteligência americana, se a Rússia optar por um ataque em grande escala, a ofensiva poderia tomar a capital Kiev e derrubar o presidente Volodymyr Zelensky em 48 horas. Há analistas militares que discordam dessa previsão.

Enquanto a Rússia concentra mais de 100 mil soldados perto da fronteira, Moscou disse que não está planejando uma invasão, mas pode tomar alguma ação militar não especificada se suas exigências de segurança não forem atendidas.

A exigência inclui a promessa de que a Otan nunca admitirá a Ucrânia entre seus membros, uma demanda que os Estados Unidos e a aliança de segurança de 30 países ocidentais consideraram inaceitável.

Segundo Sullivan, possíveis ações russas incluem a anexação da região de Donbass, onde separatistas apoiados pela Rússia romperam com o controle do governo ucraniano em 2014, ataques cibernéticos ou uma invasão em larga escala da Ucrânia.

Acreditamos que há uma possibilidade muito clara de que Vladimir Putin ordene um ataque à Ucrânia — disse Sullivan ao programa “This Week” da ABC. — [A ação] Pode assumir várias formas diferentes. Pode acontecer já amanhã, ou pode levar algumas semanas ainda. Ele se colocou em uma posição com destacamentos militares para poder agir agressivamente contra a Ucrânia a qualquer momento;

Washington deixou claro que não enviaria soldados para defender a Ucrânia. No entanto, forneceu armas a Kiev e na semana passada disse que enviaria quase 3 mil soldados para a Polônia e a Romênia para proteger a Europa Oriental de possíveis repercussões da crise. Neste domingo, aviões com militares americanos chegaram à Polônia.

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Recorde: Facebook, perde mais de US$ 200 bilhões em valor de mercado e leva maior tombo da história dos EUA

Empresa superou quedas históricas de Apple, Microsoft e Tesla, segundo a imprensa americana. Ações da Meta caíram 26% após resultados negativos.

A Meta, dona do Facebook, perdeu US$ 239,4 bilhões em valor de mercado nesta quinta-feira (3), depois de as ações da empresa despencarem 26% com a divulgação dos resultados do último trimestre de 2021, informa o G1.

Esse é o maior tombo em um dia para empresas dos Estados Unidos, de acordo com a imprensa americana.

Entre outras desvalorizações bruscas aparecem os US$ 180 bilhões perdidos pela Apple em setembro de 2020; US$ 178 bilhões pela Microsoft em março de 2020 e US$ 140 bilhões pela Tesla, em novembro de 2021.

Os investidores reagiram mal após o Facebook informar que perdeu cerca de 500 mil usuários ativos diários ao redor do mundo nos últimos três meses. Foi a primeira queda nesse número na história da empresa, lançada em 2004.

Além disso, a companhia disse esperar um crescimento lento da receita no próximo trimestre.

A companhia já experimentou algo parecido, em julho de 2018, quando perdeu US$ 120 bilhões em valor de mercado.

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Partido Socialista vence eleição legislativa de Portugal

Liderado pelo primeiro-ministro António Costa, Partido Socialista conquista a maioria absoluta no parlamento português.

O primeiro-ministro socialista de Portugal, António Costa, venceu as eleições legislativas antecipadas realizadas neste domingo (30) e conquistou a maioria no parlamento, informa o G1.

Às 22h (horário de Brasília), com 99,1% das urnas apuradas, o Partido Socialista, de Costa, tinha 41,68% dos votos, o que rendia para a legenda 117 cadeiras, uma a mais do que o necessário para garantir a maioria absoluta no parlamento de 230 assentos.

Na sequência, aparecia o Partido Social Democrata (PSD), liderado por Rui Rio, com 27,8% dos votos, levando 71 cadeiras.

As pesquisas de opinião chegaram a apontar um empate técnico entre os dois partidos.

O Chega, de extrema-direita, despontava como a terceira força, com pouco mais de 7% dos votos e 12 assentos no parlamento.

Eleições antecipadas

O primeiro-ministro socialista expressa orgulho por ter “virado a página da austeridade orçamentária” aplicada pela direita após a crise financeira mundial com a aliança histórica – batizada de geringonça – formada em 2015 com os partidos da esquerda radical, Bloco de Esquerdas e os comunistas.

Mas, quando o governo minoritário também almejava “virar a página da pandemia” com uma taxa de vacinação recorde e a liberação dos fundos de estímulo econômico europeus, seus aliados rejeitaram o projeto de orçamento para 2022, o que provocou a convocação de eleições antecipadas.

Quando a data da votação foi anunciada há três meses, o PS tinha 13 pontos de vantagem nas pesquisas sobre a principal formação de oposição, o PSD.

‘Desencanto’

“Espero que todos sintam-se seguros para votar”, declarou Costa, que votou no fim de semana passado, como também fizeram 300 mil eleitores, em uma votação antecipada organizada por causa da crise de saúde.

Com um a cada 10 portugueses em quarentenas, o nível de participação nas eleições, as terceiras organizadas em Portugal durante a pandemia, foi outro fator de incerteza.

“Votei nos socialistas, pois precisamos deles neste momento difícil”, disse à AFP Manuel Pinto, um ex-marceneiro de 68 anos em Lisboa.

“O balanço do governo não é muito bom, mas com a Covid não se pode esperar muito mais”, afirmou Isabel Rodrigues, moradora de Lisboa, de 50 anos.

“Apesar de um certo desencanto com o Partido Socialista, a maioria dos eleitores considera que Costa tem mais competência e experiência para governar que Rio, um economista de 64 anos elogiado por sua sinceridade e autenticidade”, explica a cientista política Marina Costa Lobo.

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Fotógrafo René Robert desmaia na rua, não recebe ajuda e morre de frio em Paris

De acordo com o jornalista e amigo do fotógrafo Michel Mompontet, Robert morreu por causa da “indiferença” das pessoas.

O fotógrafo René Robert morreu de hipotermia, no último dia 19, em Paris, após desmaiar na rua e ficar cerca de nove horas sem receber qualquer ajuda. Ele tinha 85 anos. As informações são do jornal El País.

O fotógrafo suíço tinha saído de casa em direção à Praça da República, no centro da capital Francesa, mas acabou se sentindo mal no caminho, por volta das 21h do dia 19. Ele acabou desmaiando e ficou no chão até às 6h da manhã do dia 20, quando alguém o viu e decidiu chamar pelos bombeiros, que chegaram ao local mas já o encontraram sem vida.

De acordo com o jornalista e amigo do fotógrafo Michel Mompontet, Robert morreu por causa da “indiferença” das pessoas.

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