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Homem em foto viral segurando filha presa em escombros na Turquia diz que ela não teve chance de escapar

Mesut Hancer perdeu outros membros da família no terremoto, incluindo sua mãe, dois irmãos mais velhos e uma cunhada.

Um pai que foi fotografado segurando a mão de sua filha de 15 anos sob os escombros do terremoto em Kahramanmaras nesta semana disse que ela morreu no momento do terremoto sem chance de escapar.

Falando à CNN no sábado, Mesut Hancer disse que perdeu outros membros da família no terremoto, incluindo sua mãe, dois irmãos mais velhos e uma cunhada.

Hancer disse que conseguiu chegar até sua filha três dias após o terremoto. Ela estava visitando sua avó paterna em Kahramanmaras.

“Foi muito ruim. Fui lá assim que soube. Tentei sozinho, com minhas mãos, puxar minha filha, mas infelizmente não consegui resgatá-la”, disse Hancer à CNN.

Ele disse que o corpo de sua filha acima da cintura estava fora dos escombros, mas o resto estava sob os escombros.

As autoridades não conseguiram trazer um elevador de construção para ajudar a retirar o corpo e um homem o ajudou a desenterrar o corpo de sua filha.

Hancer também disse à CNN que está atualmente sem casa devido aos danos que ocorreram em sua casa.

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O discurso emocionado de Bernie Sanders sobre Lula: “precisamos de solidariedade internacional”

Em artigo em que retrata a emoção de encontrar o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, o senador Bernie Sanders, um dos nomes mais progressistas do partido Democrata nos EUA, pregou “solidariedade internacional” na defesa da democracia e dos trabalhadores.

“Lula e eu conversamos em nosso encontro sobre a necessidade de trabalhar para defender a democracia no mundo. Isso significa não apenas se posicionar contra aqueles que tentariam anular os resultados das eleições, mas também contra os oligarcas que se preocupam apenas com sua capacidade de explorar os trabalhadores para obter lucro. Os progressistas de todo o mundo precisam trabalhar juntos e é exatamente isso que Lula e eu continuaremos fazendo. Agora, mais do que nunca, precisamos de solidariedade internacional’, diz Sanders no texto.

Dizendo-se honrado por conhecer “um dos maiores defensores do povo trabalhador do mundo”, Sanders afirma que “Lula arriscou a vida liderando greves e protestos contra o regime antidemocrático” e que “foi eleito para um terceiro mandato em outubro, derrotando o atual presidente Jair Bolsonaro, que era chamado de ‘Trump dos trópicos'”.

O senador diz ainda que conversou com Lula sobre “a importância de defender a democracia, promover os direitos dos trabalhadores e aumentar a cooperação ambiental e climática em todo o mundo”.

Leia o texto na íntegra

Ontem tive a honra de conhecer um dos maiores defensores do povo trabalhador do mundo, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, mais conhecido como Lula.

Durante nosso encontro, Lula e eu discutimos a importância de defender a democracia, promover os direitos dos trabalhadores e aumentar a cooperação ambiental e climática em todo o mundo.

Lula veio a Washington para se encontrar com o presidente Biden, mas o que fez no restante da visita fala bem de quem ele é e sempre representou. Ele passou um tempo, não apenas comigo, mas também com membros do Congressional Progressive Caucus e com líderes trabalhistas da AFL-CIO.

Quando os líderes mundiais visitam a capital de nossa nação, quase todos eles concentram sua atenção em figuras do establishment: indivíduos ricos e poderosos, CEOs corporativos ou políticos tradicionais. Lula fez diferente. Encontrou-se com dirigentes progressistas e trabalhistas, porque é de lá que vem e que representou ao longo de toda a sua vida.

Lula, que abandonou a escola após a segunda série, era um metalúrgico que se tornou presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Brasil. Na época, uma ditadura militar apoiada pela CIA governava o Brasil. Aqueles que se opunham a eles eram presos e muitas vezes torturados. Lula arriscou a vida liderando greves e protestos contra o regime antidemocrático. Em 1980 fundou o Partido dos Trabalhadores. Notavelmente, ele foi eleito presidente do Brasil em 2002. Por causa das políticas que implementou como presidente, 20 milhões de brasileiros conseguiram sair da pobreza, enquanto a desigualdade, a mortalidade infantil e o analfabetismo diminuíram. Lula demonstrou ao mundo o poder e a popularidade de um governo que defende os trabalhadores. Quando ele deixou o cargo em 2010, seu índice de aprovação era superior a 80%.

Lula foi eleito para um terceiro mandato em outubro, derrotando o atual presidente Jair Bolsonaro, que era chamado de “Trump dos trópicos”.

Em julho, vários meses antes de sua eleição, um grupo de líderes da sociedade civil do Brasil visitou meu escritório e falou comigo sobre a ameaça à democracia brasileira vinda de Bolsonaro e seus apoiadores. Assim como Donald Trump, Bolsonaro estava mentindo sobre a eleição ser roubada meses antes de alguém votar. Eles me pediram para falar, não em apoio a Lula, mas em apoio à democracia.

É por isso que, juntamente com o senador Tim Kaine, apresentei uma Resolução em Apoio à Democracia Brasileira. Este projeto de lei foi aprovado por unanimidade no Senado, enviando uma mensagem clara de que os Estados Unidos ficariam com o povo brasileiro e não aceitariam nenhuma tentativa de anular de forma antidemocrática os resultados de sua eleição.

Essa ameaça acabou sendo muito real. Em 8 de janeiro, milhares de apoiadores de Bolsonaro invadiram os prédios que abrigam os três poderes do governo no Brasil, pedindo um golpe militar para trazer Bolsonaro de volta ao poder. Desde aquele dia, muitos questionamentos surgiram sobre o papel de integrantes do governo Bolsonaro e dos militares nessas manifestações.

Lula e eu conversamos em nosso encontro sobre a necessidade de trabalhar para defender a democracia no mundo. Isso significa não apenas se posicionar contra aqueles que tentariam anular os resultados das eleições, mas também contra os oligarcas que se preocupam apenas com sua capacidade de explorar os trabalhadores para obter lucro.

Os progressistas de todo o mundo precisam trabalhar juntos e é exatamente isso que Lula e eu continuaremos fazendo. Agora, mais do que nunca, precisamos de solidariedade internacional.

Obrigado,

Bernie Sanders

*Com Forum

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Objeto voador não identificado é avistado na costa leste da China: país se prepara para abatê-lo

Sputnik – Um objeto não identificado foi avistado neste domingo (12) sobrevoando as águas da província costeira de Shandong, no leste da China. As autoridades do país já se preparam para derrubá-lo, disse o departamento marítimo local.

O aviso acrescentava que as autoridades competentes estavam se preparando para derrubar o objeto. A esse respeito, o departamento marítimo instou os barcos de pesca a seguir as regras de segurança, informou a agência de notícias. A autoridade marítima também pediu aos pescadores que tirassem fotos do objeto caso ele caísse nas proximidades.

A agência não especificou o que era o objeto voador e se ele acabou mesmo sendo derrubado.

Os Estados Unidos e o Canadá derrubaram um total de três objetos aéreos de alta altitude em fevereiro, incluindo um que foi derrubado no sábado (11) sobre o território canadense de Yukon.

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Vídeos: Jato dos EUA abate novo OVNI que sobrevoava o norte do Canadá, diz Trudeau

Com o objeto derrubado no Canadá, os Estados Unidos contabilizam três objetos que sobrevoaram o espaço aéreo americano e canadense sem autorização em uma semana.

Um dia após os Estados Unidos derrubarem um objeto voador não identificado (OVNI) que sobrevoava o Alasca, os caças do exército estadunidense foram acionados mais uma vez, na noite deste sábado (11/2), para abater um novo OVNI, dessa vez no território do Canadá. O episódio foi anunciado pelo primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, que informou que a ordem de derrubada foi dada por ele, informa o Correio Braziliense.

“Ordenei a derrubada de um objeto não identificado que violou o espaço aéreo canadense”, disse o primeiro-ministro no Twitter. A operação foi feita em conjunto com os Estados Unidos, por meio do Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (Norad), liderado pelos dois países.

O objeto foi derrubado por um caça F-22 estadunidense no território Yukon, que faz fronteira com o Alasca, região na qual os EUA derrubaram um OVNI no dia anterior, sexta-feira (10/2). O governo canadense afirma que não sabe, ainda, o que era o objeto e a origem dele.

O Norad informou, em nota, que “identificou um objeto aéreo de alta altitude sobre o norte do Canadá” e decidiu agir rapidamente. A atuação do órgão foi elogiada por Trudeau, que agradeceu o Comando “por manter a vigilância sobre a América do Norte”.

O primeiro-ministro também informou que, em conversa com Biden, ficou acordado que as equipes militares canadenses irão “recuperar e analisar os destroços do objeto”. No momento em que o objeto foi identificado, militares dos Estados Unidos estavam no Alasca empenhados em recolher os restos do OVNI abatido na sexta-feira (10/2) enquanto sobrevoava a região sem autorização.

De acordo com informações obtidas pelo The New York Times, o trabalho de recuperação tem sido lento por enfrentar dificuldades climáticas: o local é composto de águas congeladas, temperaturas severamente baixas e há pouca luz, característica tradicional do Alasca.

Com o objeto derrubado no Canadá, os Estados Unidos contabilizam três objetos que sobrevoaram o espaço aéreo americano e canadense sem autorização em uma semana. O primeiro deles foi um balão apontado com origem chinesa, que foi abatido enquanto sobrevoava a Carolina do Sul, no último sábado (4/2).

https://twitter.com/ACatracaBR/status/1624630202021081092?s=20&t=4FMx2YuO5AlB3Nq2k08d9Q

*CB

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Terremoto na Turquia e Síria: especialista estima que 180 mil pessoas possam estar soterradas

A esperança de encontrar sobreviventes diminui conforme cresce número de corpos recuperados.

O especialista em terremotos Övgün Ahmet Ercan, da Universidade Técnica de Istambul, estima que possa haver cerca de 180 mil pessoas soterradas nos escombros de prédios que desabaram na Turquia e na Síria depois do forte terremoto que atingiu a região na segunda-feira. Seu cálculo foi feito com base no número de edifícios destruídos, que gira em torno de 6 mil, informou a revista The Economist na terça-feira. Conforme o passar do tempo, porém, a esperança de encontrar sobreviventes diminui. Passados três dias do desastre, foram confirmadas quase 20 mil mortes, mas, diante da estimativa do professor, a quantidade de vítimas não deve parar de crescer.

Em meio a temperaturas gélidas, equipes de emergência prosseguem com as buscas pelas milhares de pessoas desaparecidas. Na cidade turca Antakya, os sobreviventes procuravam os corpos dos parentes mortos em um estacionamento transformado em necrotério improvisado.

— Encontramos minha tia, mas não o meu tio — diz, emocionada, Rania Zaboubi, uma refugiada síria que perdeu oito familiares.

O terremoto de 7,8 graus de magnitude aconteceu durante a madrugada de segunda-feira, quando muitas pessoas dormiam. Antes mesmo da tragédia, milhares na região já sofriam com o deslocamento devido à guerra civil da Síria.

Nesta quinta-feira, o noroeste da Síria, controlado pelos rebeldes, recebeu o primeiro comboio de ajuda internacional através da passagem de fronteira de Bab al Hawa, a única autorizada para o envio de material a partir da Turquia.

Embora tenha sido um pacote de assistência planejado desde antes do terremoto, “pode ser considerada uma resposta inicial das Nações Unidas e deve continuar, como nos prometeram, com comboios maiores para ajudar nossa população”, disse Mazen Alloush, funcionário do posto de passagem da fronteira.

Frio agrava a situação

Do outro lado da fronteira, o descontentamento cresce com a resposta das autoridades ao terremoto que, como admitiu na quarta-feira o presidente turco Recep Tayyip Erdogan, apresentou “deficiências”.

— Claro, há deficiências. É impossível estar preparado para um desastre como este — afirmou durante uma visita a algumas das áreas mais afetadas.

Vários sobreviventes foram obrigados a procurar alimentos e refúgio por conta própria. Sem equipes de resgate em vários pontos, alguns observaram impotentes os pedidos de ajuda dos parentes bloqueados nos escombros até que suas vozes não fossem mais ouvidas.

O frio agrava a situação. Apesar da temperatura de -5ºC, milhares de famílias em Gaziantep passaram a noite em carros ou barracas, impossibilitadas de retornar para suas casas ou com medo de voltar para os imóveis.

2 de 2 Mapa da área atingida — Foto: Arte O Globo
Mapa da área atingida — Foto: Arte O Globo

Os pais caminhavam pelas ruas da cidade do sudeste da Turquia com os filhos no colo, enrolados em cobertores, para tentar reduzir os efeitos do frio.

— Quando sentamos, dói. Tenho medo por causa das pessoas presas nos escombros — disse Melek Halici, com a filha de dois anos coberta por uma manta.

Além disso, os países contabilizam perdas econômicas gigantescas: de acordo com a agência de classificação Fitch provavelmente devem “superar US$ 2 bilhões e podem alcançar US$ 4 bilhões”.

Ajuda internacional

A União Europeia prepara uma conferência de doadores em março para mobilizar ajuda internacional para Síria e Turquia.

— Ninguém deve ficar sozinho quando uma tragédia como esta atinge uma população — afirmou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

A questão da ajuda é delicada na Síria, país afetado pela guerra civil, com regiões sob controle dos rebeldes e um governo que tem a inimizade do Ocidente.

A União Europeia enviou rapidamente equipes de emergência para a Turquia, que também recebeu ajuda dos Estados Unidos, da China e dos países do Golfo, mas inicialmente ofereceu assistência mínima à Síria por causa das sanções contra o regime de Bashar al-Assad.

Na quarta-feira, no entanto, o governo Assad solicitou formalmente

ajuda a Bruxelas, e a Comissão Europeia incentivou os 27 países do bloco a responder de maneira favorável, mas com vigilância para impedir o desvio de material.

O enviado especial da ONU para a Síria pediu que a ajuda humanitária não seja politizada.

— Temos de fazer todo o possível para garantir que não exista nenhum obstáculo à ajuda vital que é necessária — disse Geir Pedersen.

Em uma região com atividade sísmica recorrente, o terremoto de segunda-feira equivaleu em potência a um que atingiu o país em 1939, deixando 33 mil mortes na província de Erzincan, no leste. Em 1999, um terremoto de 7,4 graus de magnitude matou mais de 17 mil pessoas no país.

*Com O Globo

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Vídeo: Multidão comemora resgate de família sob escombros na Síria após terremoto

Centenas de moradores se aglomeraram para ver resgate dos Capacetes Brancos em Idlib, nesta terça.

Uma multidão se aglomerou nesta terça (7) entre os destroços de uma rua da cidade de Idlib, na Síria, para assistir ao resgate de uma família que estava nas ruínas de um prédio colapsado após o terremoto.

Celulares em punho, centenas de moradores subiram nos escombros das construções atingidas e vibraram com a retirada das pessoas —que incluíam três crianças, de acordo com as imagens.

A equipe de resgate precisou usar um equipamento para romper a parede que prendia a família no local e abriu um corredor entre a multidão para passar com os sobreviventes. Os familiares, alguns em macas, foram encaminhados para uma ambulância, onde receberam os primeiros atendimentos.

No vídeo é possível ver cinco pessoas sendo salvas pelos socorristas, que comemoravam a cada resgate.

*Folha

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Bebê é resgatada de escombros com cordão umbilical ligado à mãe morta

A recém-nascida é a única sobrevivente de uma família em que todos os membros morreram quando seu prédio de quatro andares desabou.

Jindires, Síria – Entre as ruínas de um prédio em Jindires, uma cidade no noroeste da Síria duramente atingida pelo terremoto, equipes de resgate encontraram uma bebê, nascida sob os escombros e ainda ligado à mãe falecida pelo cordão umbilical.

Esta menina é a única sobrevivente de uma família em que todos os membros morreram quando seu prédio de quatro andares desabou.

Nesta cidade perto da fronteira com a Turquia, as equipes de emergência encontraram os corpos de seu pai, Abdalá Mleihan, sua mãe, Aafra, suas três irmãs, seu irmão e sua tia na segunda-feira (6).

“Estávamos procurando por Abu Rudayna (apelido de Abdalá) e sua família. Primeiro encontramos sua irmã, depois sua esposa, depois Abu Rudayna, eles estavam juntos uns contra os outros”, disse à AFP um parente da família, Khalil Sawadi, ainda em choque.

“Aí ouvimos um barulho e cavamos (…), limpamos o local e encontramos essa menininha, graças a Deus”, conta.

A recém-nascida ainda tinha o cordão umbilical preso à mãe. “Cortamos, e minha prima levou o bebê para o hospital”, continua.

Em um vídeo que circula nas redes sociais, um homem é visto carregando um bebê nu e coberto de poeira pelos escombros, com o cordão umbilical ainda pendurado.

No frio gelado, outro joga um cobertor sobre a menina.

– “O tempo se esgota” –

A bebê foi levada para um hospital na cidade vizinha de Afrin, onde foi colocada em uma incubadora e recebeu vitaminas.

“Ela chegou com os membros dormentes por causa do frio, sua pressão arterial estava baixa. Prestamos os primeiros socorros e a colocamos sob perfusão, porque ela ficou muito tempo sem ser alimentada”, explicou o doutor Hani Maaruf à AFP.

O terremoto deixou mais de 5.000 mortos na Turquia e na Síria, segundo os últimos números, que não param de aumentar.

De acordo com os Capacetes Brancos, serviço de emergência que atua nas áreas rebeldes sírias, mais de 200 prédios foram destruídos neste setor.

Nesta terça, este grupo implorou às organizações internacionais que ajudem essas regiões devastadas e esquecidas.

“O tempo urge. Centenas de pessoas estão presas entre os escombros”, alertou.

*Com Correio Braziliense

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Com mais de 5 mil mortos, Turquia e Síria sofrem com novo terremoto

Um novo terremoto, com 5,7 pontos de magnitude, teve como epicentro o sudeste da Turquia. O número de mortos nos dois países passa de 5 mil.

Outro terremoto teve como epicentro o sudeste da Turquia. De menor intensidade do que os abalos que atingiram a nação turca e a Síria na segunda-feira (6/2), o tremor de terra desta terça chegou a 5,7 de magnitude. Mas é assustador diante de um desastre que já fez mais de 5 mil vítimas.

O abalo foi registrado pelo Centro Sismológico Europeu do Mediterrâneo. Na segunda, houve registro de dois terremotos de grande porte, além de tremores secundários.

As autoridades turcas atualizaram o número de mortos para 3.419 ao meio-dia desta terça (horário local). Informaram ainda que 5.775 edifícios desabaram.

Na Síria, pelo menos 1.600 pessoas perderam a vida. São 812 mortes nas áreas controladas pelo governo, enquanto equipes de resgate na região noroeste, controlada por rebeldes, relataram 790 vítimas.

O tremor de magnitude 7,8 da manhã de segunda-feira atingiu área perto da cidade de Gaziantep e deixou enorme rastro de destruição na Turquia e na Síria. Horas mais tarde, outro tremor com 7,5 de magnitude foi sentido.

Desde então, muitas vítimas estão sob escombros. As equipes de resgate continuaram a trabalhar durante a noite, mesmo diante do frio que toma conta principalmente da Turquia, com nevascas e risco de congelamento.

De acordo com Orhan Tatar, da Agência de Gerenciamento de Desastres da Turquia, 24.400 estão envolvidas nas buscas no país.

*Com Metrópoles

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Quatro milhões de pessoas viviam crise humanitária em região antes de terremoto

Jamil Chade – As agências da ONU temem que os sobreviventes de um dos piores terremotos em décadas na fronteira entre a Turquia e Síria mergulhem em uma crise humanitária ainda mais profunda, com um impacto que poderá ser sentido por anos.

De acordo com avaliações internas das Nações Unidas, o terremoto afetou de forma importante o noroeste da Síria, onde 4,1 milhões de pessoas já dependiam diariamente de ajuda humanitária para sobreviver. São refugiados e deslocados da guerra no país que já dura mais de uma década.

“Neste momento, as comunidades sírias são atingidas simultaneamente por um surto de cólera em andamento e por um rigoroso inverno, incluindo chuvas fortes e neve durante o fim de semana”, destaca a ONU.

Desde agosto, a região registrou mais de 83 mil casos de cólera e cerca de cem mortes.

Um dos maiores problemas é que, mesmo antes do terremoto, a operação humanitária internacional já vivia um buraco significativo. No último trimestre de 2022, o esforço internacional havia coletado apenas 48% do volume de recursos que precisava para sair ao resgate dos refugiados. Antes do terremoto, a ONU vivia um déficit de US$ 371,1 de milhões.

“A ONU e seus parceiros estão monitorando a situação no terreno em meio a restrições de fluxo de informações devido a interrupções crônicas nas telecomunicações e falta de energia”, indicou a entidade.

Após o terremoto que foi o mais forte desde 1939, a região já foi algo de 78 tremores de terra menores na região de Ekinozu, Gaziantep e nas províncias vizinhas.

Carsten Hansen, diretor regional do Oriente Médio para o Conselho Norueguês para Refugiados (NRC), também alertou para a crise que deve ser instalada na região.

“Milhões já foram forçados a fugir pela guerra em toda a região e agora muitos mais serão deslocados pelo desastre. Em meio a uma tempestade de inverno e a uma crise sem precedentes no custo de vida, é vital que os sírios não fiquem sozinhos para enfrentar as conseqüências”, pediu.

“Apelamos à comunidade internacional para a mobilização imediata de recursos financeiros para apoiar os esforços de ajuda coletiva na Síria e no sul da Turquia.

Com cada minuto de atraso, haverá vidas perdidas”, completou. Jamil Chade

*Uol

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Terremoto na Turquia: atleta diz que até 40 lutadores desapareceram

Segundo o lutador, cerca de 40 lutadores estavam em um clube de luta livre que desabou após o terremoto no sul da Turquia.

O lutador Taha Akgul, que foi campeão olímpico de wrestling nas Olímpiadas do Rio, usou suas redes sociais para falar sobre o terremoto que aconteceu no sul da Turquia, na manhã desta segunda-feira (6/2), e pedir ajuda dos seguidores locais para encontrar alguns lutadores que estão desaparecidos por conta da tragédia.

De acordo com ele, um prédio que abrigava um clube de luta livre, onde estavam entre 30 e 40 lutadores no momento, desabou após os tremores, que chegaram a uma escala de 7.8 graus, no município de Kahramanmaras, um dos locais mais atingidos do país.

“Nossos atletas estão sob os escombros. Aguardamos ajuda urgente”, suplicou Akgul.

O turco ainda fez outras postagens sobre o desaparecimento dos atletas. Ainda não há informações se eles foram encontrados ou não.
Atletas brasileiros dão notícia

Alguns atletas que moram no país usaram suas redes para falar sobre o terremoto, tranquilizar os fãs e pedir orações pela Turquia.

No Instagram, as ponteiras Gabi Guimarães e Ana Cristina e a central Ana Beatriz deram notícias, afirmando que todos estavam bem até o momento. A levantadora Macris e o zagueiro Gustavo Henrique pediram orações pelo país.

Print sobre terremoto da Turquia de atletas - Metrópoles

Ana Beatriz, que defende o Kuzeyboru nesta temporada, contou que acordou com os tremores e teve de evacuar o prédio.

*Com Metrópoles

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